
Fascismo e Populismo
Ago 9, 2018 | Capítulos, Publicações

Fascismo e Populismo: Elementos para uma Revisitação Histórica
- Fernando Rosas
- O Espectro dos Populismos. Ensaios políticos e historiográficos
- Cecília Honório (Coord.)
- 2018
- Lisboa: Tinta da China
- Idioma: Português
- ISBN: 978-989-671-448-2
- Páginas: 43-66
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Sobre o livro:
Os termos «populismo» e «populista» são diariamente convocados no debate público e mediático para classificar adversários políticos e as suas propostas.
Foi a explosão de forças populistas pelo mundo, e a imprecisão e leviandade com que o termo tem sido usado, que motivaram os autores a escrever este livro e a partir em busca de uma clarificação do conceito: a sua história, a sua relação com a ideologia e o seu valor instrumental para os diferentes quadrantes político-partidários.
Trata-se de um debate essencial para salvaguardar as democracias e para nelas aprofundar a participação dos cidadãos. Pensar o populismo para o compreender e combater — eis o desafio que aqui se propõe.
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julho, 2025
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Detalhes do Evento
Sobre as múltiplas dimensões – histórias, processos, legados e memórias – desses eventos independentistas que mudaram a configuração da política global do mundo da segunda metade do século XX.
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Detalhes do Evento
Sobre as múltiplas dimensões – histórias, processos, legados e memórias – desses eventos independentistas que mudaram a configuração da política global do mundo da segunda metade do século XX.
50 Anos das Independências das Colónias Portuguesas em África:
Histórias, Processos, Legados e Memórias
Em 2025, quatro antigas colónias portuguesas de África (Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) celebram o cinquentenário das suas independências, vindo juntar-se à Guiné-Bissau, que dois anos antes (em Setembro de 1973), proclamara unilateralmente a existência do Estado da Guiné-Bissau, acedendo à independência formalmente a 10 de Setembro de 1974. Os processos negociais complexos que abririam as portas às independências destes territórios que estiveram durante séculos sob o domínio português não foram lineares. Assim, desde a Declaração Unilateral da Independência da Guiné (um importante precedente a nível internacional) às negociações nos casos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, envolveram complexas e importantes teias geopolíticos e transnacionais, num contexto africano e mundial de Guerra-Fria e de rescaldo da cisão sino-soviética, que valerá a pena dissecar.
Pretende-se com esta conferência internacional assinalar os 50 anos decorridos desde esses acontecimentos transcendentais para a vida de territórios outrora colonizados por Portugal em África, nalguns dos quais (Guiné, Angola e Moçambique) foi necessário passar por devastadoras guerras de libertação/guerras coloniais. Essas lutas pela emancipação inscrevem-se como eventos conexos de uma longa história de resistência dos povos submetidos à exploração imperial, ao trabalho forçado, ao racismo e ao colonialismo. Como é sabido, os processos que levaram às independências geraram múltiplas dinâmicas e ramificações que, por um lado, ultrapassaram as simples fronteiras dos respetivos territórios concernidos; por outro, tais processos produziram interações interna e externamente com vários elementos e condicionalismos, combinando o contexto internacional da época com as demandas internas dos povos colonizados pela soberania política.
Neste sentido, as independências não devem ser interpretadas como acontecimentos históricos isolados, nem como eventos lineares e homogéneos. Há uma historicidade própria que carateriza os processos de independência referente a cada um dos territórios, processos esses marcados por complexidades de diversa ordem. Tanto assim é que não podemos separar as independências das lutas dos movimentos de libertação, do anti-colonialismo, das revoluções terceiro-mundistas, do anti-imperialismo, das lutas contra a ditadura Portuguesa, etc. Em suma, as independências resultaram das várias lutas levadas a cabo pelos movimentos de libertação em diferentes frentes. E as ações destes contribuíram para a revolução de 25 de Abril de 1974 e, por conseguinte, para a queda da ditadura em Portugal.
Chamada para comunicações
50 anos após esses processos históricos que levaram à emergência de novos estados-nação, esta conferência internacional pretende reflectir sobre as múltiplas dimensões – histórias, processos, legados e memórias – desses eventos independentistas que mudaram a configuração da política global do mundo da segunda metade do século XX. Neste sentido, apela-se a propostas de comunicações sobre tópicos como:
- Lutas pelas independências (conceitos, contextos políticos, culturais e sociais);
- Lutas pelas independências, anticolonialismo, anti-imperialismo e revoluções terceiro-mundistas;
- Solidariedade internacional com as colónias portuguesas e cruzamentos com outras lutas anticoloniais no contexto da Guerra Fria;
- Atores, militantes e organizações independentistas;
- Género, educação e mobilização popular nas lutas pelas independências;
- Artes, artivismo e manifestações culturais nas lutas pelas independências;
- Contributo das lutas pelas independências para o fim da ditadura portuguesa;
- Descolonização pós-25 de Abril de 1974;
- Construção dos novos estados-nação africanos e neocolonialismo;
- Heranças coloniais nos países africanos independentes e em Portugal;
- Guerras civis e transição democrática nos países africanos independentes;
- Construção da memória nos países africanos independentes e em Portugal.
Os resumos das apresentações (200 palavras), acompanhados por notas biográficas (250 palavras), devem ser enviados para: independencias50anos@gmail.com
Prazo para submissão: 15 de dezembro de 2024
Notificação de aceitação: 30 de janeiro de 2025
Línguas de trabalho: Português, Inglês e Francês.
>> Descarregar a Chamada para Comunicações (PT / FR / EN, PDF) <<
Palestrantes convidados/as:
Maria da Conceição Neto (Universidade Agostinho Neto)
Severino Elias Ngoenha (Universidade Eduardo Mondlane)
Comissão Organizadora:
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Julião Soares Sousa (CEIS 20 — Universidade de Coimbra)
Raquel Ribeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Comissão Científica:
Gabriel Fernandes (Universidade de Santiago)
Jean Martial Arséne Mbah (Investigador, Doutorado em História Contemporânea)
Jean-Michel Mabeko-Tali (Howard University)
Marçal de Menezes Paredes (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Maria Nazaré de Ceita (Universidade de São Tomé)
Michel Cahen (Sciences Po Bordeaux)
Miguel Cardina (Universidade de Coimbra)
Odete Semedo (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Guiné-Bissau)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Teresa Cruz e Silva (Universidade Eduardo Mondlane)
Tempo
julho 17 (Quinta-feira) - 19 (Sábado)
Localização
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade — Cidade Universitária — 1649-014 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade NOVA de Lisboa e CEIS20 - Centro de Estudos Interdisciplinares — Universidade de Coimbra

Detalhes do Evento
Lançamento da quinta obra da colecção Trânsitos da Imprensa de História Contemporânea, da autoria de Natalia Telpneva, na livraria
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Detalhes do Evento
Lançamento da quinta obra da colecção Trânsitos da Imprensa de História Contemporânea, da autoria de Natalia Telpneva, na livraria Tigre de Papel.
Libertação e Guerra Fria
A União Soviética e o Colapso do Império Português em África (1961-1975)
O livro será lançado, com a presença da autora, Natalia Telpneva, e apresentação por Giulia Strippoli e Rui Lopes.
Sobre o livro:
Este livro estuda os revolucionários africanos que lideraram lutas armadas em três colónias portuguesas — Angola, Moçambique e Guiné-Bissau — e as suas ligações a Moscovo, Praga, Berlim Oriental e Sófia. Ao reconstruir uma história multidimensional que se concentra tanto no impacto da União Soviética no fim do Império Português em África como no efeito das lutas anti-coloniais na União Soviética, Natalia Telepneva preenche uma importante lacuna na história dos movimentos anti-coloniais e das rivalidades da Guerra Fria na África Subsariana. Com base em fontes arquivísticas recentemente disponibilizadas na Rússia e na Europa Oriental e num conjunto de entrevistas, a autora enfatiza a agência dos líderes da libertação africana através das suas relações com membros de nível médio da burocracia soviética. Reinterpretação inovadora das relações forjadas entre os revolucionários africanos e os países do Pacto de Varsóvia, Libertação e Guerra Fria: A União Soviética e o colapso do império português em África (1961-1975) é uma contribuição fundamental para os debates sobre as políticas em jogo no Sul Global durante a Guerra Fria.
Sobre a autora:
Natalia Telpneva é professora de História Internacional na Universidade de Strathclyde (Glasgow). Os seus interesses de investigação incluem a história da União Soviética e da Guerra Fria e a história do socialismo, especialmente em África. Presentemente trabalha sobre as relações militares soviéticas com o continente africano.
Tempo
(Quinta-feira) 6:30 pm - 8:00 pm
Organizador
Imprensa de História Contemporânea e Livraria Tigre de Papel
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