Manuel Borges Grainha

Mar 28, 2019 | Capítulos, Publicações

Manuel Borges Grainha

  • António Carrilho
  • Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa
  • Emília Ferreira, Joana d’Oliva Monteiro & Raquel Henriques da Silva (Coords.)
  • 2019
  • Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA
  • Idioma: Português
  • ISBN: 978‑989‑54405‑0‑4
  • 143-145 p.

Excerto:
Covilhã, 1862 – Lisboa, 1925
Borges Grainha nasceu na Covilhã, a 14 de janeiro de 1862. Tendo-se mudado para Lisboa depois de romper com os estudos sacerdotais jesuíticos que o ocuparam até 1886, frequentou o Curso Superior de Letras, que concluiu em 1899. Dedicou -se então ao ensino, mas também à escrita pedagógica, jornalística e política. Simpatizante dos ideais republicanos, revelou-se um aceso anticlericalista e antijesuíta, publicando artigos desse teor na imprensa, caracteres que deixam perceber o porquê de ter sido o diretor e organizador do efémero Museu da Revolução (do 5 de outubro), criado em 1910, aberto ao público em 1 de janeiro de 1911 (Fig. 1) e destruído no âmbito da tentativa monárquica frustrada de derrubar a República, liderada por João de Azevedo Coutinho, na noite de 20 para 21 de outubro de 1913 (Portugal, 1993).

Sobre o livro:
O Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, acessível no site do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IHA—FCSH/NOVA), é um projeto em curso da linha de investigação Estudos de Museus. Como objetivo fundamental, propõe-se facultar uma visão abrangente, um conhecimento preciso e uma valorização atualizada das personalidades ligadas à museologia portuguesa, atuantes em diferentes tipologias científicas. Visa contribuir, também, para uma mais ampla compreensão da história dos museus e da museologia. Inscrita na tipologia de iha-seed-projects (micro-projetos), uma das linhas estruturais estratégicas do IHA—FCSH/NOVA, aposta nas virtualidades da publicação online em acesso aberto, potenciadora de uma proveitosa interação entre utilizadores e recursos, em permanente atualização. O primeiro volume do Dicionário é dedicado a personalidades da museologia portuguesa que desenvolveram a sua atividade entre o século XVIII e os anos 1960. Esta delimitação temporal é meramente operativa e conjuntural: entendeu-se que é necessária maior distância cronológica para se estudar o impacto das ações e das contribuições teóricas e profissionais dos biografados que estão ainda em atividade ou deixaram de estar em tempos muito recentes. No entanto, considera-se que a continuação do projeto permitirá agendar a sua indispensável atualização

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