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fevereiro, 2025
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Conferência onde se propõe uma revisitação dos trabalhos realizados em torno da trasladação do complexo de Abu Simbel. Com José das Candeias Sales. Evocando a
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Conferência onde se propõe uma revisitação dos trabalhos realizados em torno da trasladação do complexo de Abu Simbel. Com José das Candeias Sales.
Evocando a recuperação do património arqueológico egípcio — o caso de Abu Simbel
Considerada como indispensável nos planos económico e energético do Egipto, a Grande Barragem construída em Assuão, entre 1960 e 1970, trouxe consigo uma série de ameaças ao património construído do antigo Egipto e da antiga Núbia que, não fora a intervenção empenhada e especializada da UNESCO, teria desaparecido para sempre, submerso pela impiedosa subida das águas do Nilo. A bem-sucedida e sem precedentes campanha de salvaguarda e recuperação do património arquitectónico então realizada, grandiosa epopeia da boa vontade dos homens, tornou-se um exemplo paradigmático da associação entre, por um lado, a arte antiga do tempo dos faraós e, por outro, a tecnologia moderna. Entrementes, a política, a ideologia, a solidariedade e a cooperação internacionais deixaram também, de forma indelével, o cunho da sua actuação.
Na presente conferência integrada no Ciclo ‘O Oriente no Ocidente‘, propomos uma revisitação dos trabalhos então realizados em torno da trasladação do complexo de Abu Simbel: o Templo Grande dedicado a Ramsés II e a Ré-Horakhti e o Templo Pequeno dedicado a Nefertari e a Hathor.
Sobre o orador:
José das Candeias Sales é Professor Catedrático da Universidade Aberta. Exerce a sua actividade de investigação e docência na área da História Antiga – Egiptologia, tendo publicado diversos livros e artigos em Portugal e no estrangeiro. Investigador do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta, onde é co-coordenador do Grupo de Investigação “História Global. Temas e Abordagens”. Actualmente, dedica-se aos estudos de recepção do antigo Egipto em Portugal nas suas diversas manifestações. Foi neste âmbito que coordenou, com Susana Mota, o projeto de investigação “Tutankhamon em Portugal. Relatos na imprensa portuguesa (1922-1939)”. Outros dos seus domínios de interesse em termos de investigação histórica são: mitologia, religião e religiosidade dos antigos egípcios; Ideologia, propaganda e legitimação do poder no Egipto faraónico; urbanismo, arquitectura e recuperação patrimonial no Egipto faraónico. Realiza regularmente cursos livres e cursos de formação sobre temáticas de Egiptologia e orienta cientificamente visitas de estudo ao Egipto.
Tempo
(Quarta-feira) 3:00 pm - 4:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Sociedade de Geografia de Lisboa

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Quarta sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Claudia Stern na livraria Tigre de Papel. Conversa em
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Quarta sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Claudia Stern na livraria Tigre de Papel.
Conversa em torno de Cartas para Pepo:
intimidad, género y clase (Chile, XX). Emociones y espacio en la vida del dibujante René Ríos Boettiger
Resumo:
No encontro da história social, da história cultural e da história urbana, Cartas para Pepo examina a vida quotidiana em relação à genealogia do cartoonista chileno René Ríos Boettiger (1911-2000) — célebre autor de Condorito —, os seus afectos, sensibilidades e emoções através da sua colecção epistolar, que estabelece uma ligação com o carácter auto-biográfico da sua obra, a sua intersubjectividade e a sua agência. As epístolas dialogam com fotografias de família, originais de Pepo e das suas personagens, bandas desenhadas, documentos, testemunhos e imprensa, através dos quais se constrói uma história da intimidade, centrada nas relações de género, em intersecção com as raízes de classe e o espaço urbano que percorre a história do Chile pela mão e pela pena do cartoonista ao longo do século XX.
Convidada:
Claudia Stern (Ca’ Foscari University of Venice)
Claudia Stern tiene un MA en estudios culturales y un PhD en historia por la Universidad de Tel Aviv. Claudia es investigadora asociada del CEIHVAL y profesora permanente del MEUVAL en FADU, Universidad de Buenos Aires. Actualmente, es investigadora Marie Skłodowska-Curie en la Universidad Ca’ Foscari Venecia. De carácter transdisciplinario, su investigación examina la formación y metamorfosis de las identidades de clases medias y género chilena en el siglo XX desde la perspectiva de la historia social, urbana y cultural. Su investigación actual se enfoca en humor gráfico desde interseccionalidad, memoria y trauma en Chile a través de Condorito. Es autora y co-editora de The Middle Classes in Latin America: Subjectivities, Practices, and Genealogies (Routledge 2022), publicado en español bajo la colección Tierra Firme (Editorial Universidad del Rosario–UAM Cuajimalpa, 2023). Su libro Entre el cielo y el suelo: las identidades elásticas de las clases medias (Santiago de Chile 1932-1962) (RiL editores, 2021) recibió el premio AILASA a la Mejor Monografía 2022; recientemente publicó Cartas para Pepo: intimidad, género y clase (Chile, siglo XX). Emociones y espacio en la vida del dibujante René Ríos Boettiger (Bogotá-Guadalajara: Editorial Universidad del Rosario; Editorial Universidad de Guadalajara, 2024).
A moderação será realizada por Rui Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST).
Para mais informações: oficinahistoriaeimagem@gmail.com
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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Ponto de encontro para quem se dedica ao estudo do comunismo nas suas múltiplas dimensões, desde a história política dos movimentos e partidos até à análise das dimensões intelectuais e
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Ponto de encontro para quem se dedica ao estudo do comunismo nas suas múltiplas dimensões, desde a história política dos movimentos e partidos até à análise das dimensões intelectuais e culturais.
Montanhas, Baldios e Comunismo em Portugal
Communisms — Lisbon Research Seminars on History and Politics
Esta sessão permitirá ficar a conhecer melhor as lutas e organização de populações do centro e norte do país — em particular dos agricultores — na sua relação com a história do anti-fascismo, da revolução e da democracia, temas a que Paiva já havia dedicado o seu “O Despertar das Montanhas” (2020).
Sobre o orador:
Vasco Paiva acompanhou as lutas dos povos dos baldios e dos agricultores a partir de 1973 e iremos revisitar os livros de que a esse respeito é autor. Conversaremos também sobre a trajetória biográfica do militante Vasco, ele que é membro do PCP desde 1969, tendo passado à clandestinidade como funcionário em 1972 e tendo sido membro do Comité Central do PCP de 1976 a 2000. Enquanto Engenheiro Florestal, Vasco Paiva trabalhou como técnico de análise de projetos e, a partir de 2000, tornou-se especialista na produção de plantas em viveiro em Portugal e em Moçambique. Vasco Paiva recebeu recentemente o prémio Prémio Júlio Fogaça 2023, conferido pela Academia das Ciências de Lisboa, em razão do livro “O Desbravar dos Caminhos” (2023).
About the seminar:
Communisms — Lisbon Research Seminars on History and Politics
The seminar is a meeting point for researchers dedicated to the study of communism in its many dimensions, from the political history of communist movements and parties to the analysis of the intellectual and cultural dimensions associated with it. The seminar also welcomes research on communism by political scientists, sociologists, anthropologists, and other social scientists. Organised by researchers from the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon, the seminar is open to researchers from universities and independent researchers from anywhere in the world. Researchers wishing to present their work at the seminar should send proposals to the following e-mails: jneves@fcsh.unl.pt, azoffmann@fcsh.unl.pt, giuliastrippoli@fcsh.unl.pt. The sessions will take place in different locations around Lisbon.
Coordination: Arturo Zoffman Rodriguez, Giulia Strippoli, and José Neves.
Imagem: © João Vasco Paiva
Tempo
(Quinta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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O livro de Fernando Rosas vai ser apresentado em Setúbal, na Casa da Cultura, por Albérico Afonso. Direitas Velhas, Direitas Novas Este
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O livro de Fernando Rosas vai ser apresentado em Setúbal, na Casa da Cultura, por Albérico Afonso.
Direitas Velhas, Direitas Novas
Este é um livro sobre a história das ideias políticas. Mais concretamente, sobre a história das ideias da extrema‑direita na Europa ocidental do pós‑Segunda Guerra Mundial. Como sobreviveram, se adaptaram ou se transformaram após a derrota dos fascismos — o seu cânone ideológico — em 1945.
Em Direitas Velhas, Direitas Novas, o historiador Fernando Rosas analisa a evolução das organizações da extrema‑direita herdeiras do fascismo paradigmático das décadas de 1930 e 1940, nos seus contextos históricos, económico‑sociais, políticos e culturais. Assim podemos compreender as permanências e as mudanças, as divisões e as reunificações, os anos de marginalidade e recuo, e os períodos — sempre inesperados — de reemergência. E podemos, finalmente, responder à questão controversa e por demais actual sobre a natureza, as origens e os perigos da extrema‑direita emergente.
Nos momentos cruciais de crise, de regressão e de decadência das instituições e das referências ideológicas, as direitas velhas e as novas extremas‑direitas reencontram‑se ciclicamente para salvaguardar privilégios e impor pela força as soluções a que a resistência política e social faz frente.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sexta-feira) 7:00 pm - 8:00 pm
Organizador
Edições Tinta da China e Casa da Cultura, Setúbal

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O mais recente livro de Fernando Pereira Marques vai ser apresentado em Lisboa, na Livraria Buchholz, por Maria Inácia Rezola e
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O mais recente livro de Fernando Pereira Marques vai ser apresentado em Lisboa, na Livraria Buchholz, por Maria Inácia Rezola e Luís Farinha.
Uma Sociedade Fechada e os Seus Inimigos — O Portugal de Salazar
Uma Sociedade Fechada e os Seus Inimigos, do sociólogo Fernando Pereira Marques, encerra o estudo que dedicou ao período do Estado Novo aprofundando os principais pilares em que o ditador assentou o regime político com que governou o país durante mais de 40 anos. Neste seu novo trabalho, que se sucede aos dois volumes reunidos sob o título comum «Quem Manda?…», o autor analisa o modo como a concentração e a personalização do poder de Oliveira Salazar se reflectiram na sociedade durante a sua governação. Com consequências para além desse período.
Auto-suficiente e egocêntrico, o ditador conduziu os destinos do país enfrentando os problemas da nação através de uma liderança que procurava manter o país ordeiro, doesse a quem doesse. Percorrendo a componente repressivo-policial, a gestão das duas grandes situações de guerra e as esferas económica, educativa e cultural-propagandística da doutrina nacional-salazarista, este novo livro de Fernando Pereira Marques compõe o mosaico de um trabalho de fundo que permite perceber melhor uma época complexa e uma figura controversa que deixou marcas profundas na realidade histórico-sociológica do país.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Terça-feira) 6:30 pm - 8:00 pm
Organizador
Gradiva e Livraria Buchholz

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A transdisciplinaridade como ferramenta e enquadramento vitais para reimaginar os museus e as suas colecções coloniais a partir de uma perspetiva inclusiva e descolonial. Decolonizing Museums and Colonial Collections
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A transdisciplinaridade como ferramenta e enquadramento vitais para reimaginar os museus e as suas colecções coloniais a partir de uma perspetiva inclusiva e descolonial.
Decolonizing Museums and Colonial Collections
Towards a Transdisciplinary Agenda and Methods
Set to take place from March 12 to 14, 2025, in Figueira da Foz (Portugal), this international conference is a collaborative effort between colleagues from Institute of Contemporary History, NOVA University, and Évora University (Portugal), Queens College, City University of New York (USA), University of São Paulo (Brazil), and Pitt Rivers Museum, University of Oxford (UK), supported by TheMuseumsLab.
The conference will delve into the theme of transdisciplinarity as a vital tool and framework for reimagining museums and their colonial collections from an inclusive and decolonial perspective. Globally, there is a growing movement fueled by public demand to decolonize museum institutions. However, practical strategies for decolonizing museums and addressing their colonial collections are often lacking in discussions.
Transdisciplinarity has emerged as a response to the growing complexity of contemporary issues in society and must also be invoked to deal with the complexity of decolonization and the processes of collection documentation and rethinking of the ‘captive’ objects held in museums. To undiscipline museums and adopt a novel approach to documenting, curating, and presenting colonial collections, there is a need for future museums to be receptive to diverse ways of knowing, both within and beyond academia. Consequently, through case studies from around the world, this conference aims to disseminate transdisciplinary experiences and methodologies related to museums and colonial collections, fostering a more inclusive and informed approach to preserving and presenting historical knowledge.
Keynote speakers:
Meryem Korun (Head of TheMuseumsLab at Museum für Naturkunde, Berlin)
Mark Thurner (FLACSO–Ecuador/University of London/University of Florida)
David William Aparecido Ribeiro (Paulista Museum, University of São Paulo, Brazil)
Marta Lourenço (Director of the National Museum of Natural History and Science of the University of Lisbon)
>> 📎 Other useful informations (PDF)
Call for papers
We welcome submissions on topics such as:
- Colonialism and power dynamics
- Provenance research
- Object, material culture biographies
- Restitution, repatriation, and reparation
- Collections development and care
- Decolonization and reinterpretation
- Exhibitions, and representing hidden and untold stories
- Representation and identity memory and healing
- Cultural appropriation and ownership
- Education and awareness
SELECTION PROCESS
Expressions of interest should be emailed to the conveners in English for consideration for oral presentation. Selected contributors will be invited to participate in a pre-conference workshop, scheduled to be held online in September 2024, aimed at further developing their contributions for potential inclusion in an edited volume focusing on “Museums and Colonial Collections: Advancing a Transdisciplinary Agenda, and Methods”. We strongly encourage early career researchers and individuals from underrepresented regions of the world to submit their contributions. We are prepared to offer technical support as needed. Please don’t hesitate to reach out to us for guidance or additional information. All submissions must be original and not previously published.
Expressions of interest should include the following details:
- Title of the proposed paper
- Last and first name of the author/s
- Affiliation of the author/s (acronyms must be avoided)
- Contact details: e-mail, telephone number, postal address
- Abstract of the paper (300 to 400 words)
- Keywords (maximum 5)
- Short biography of the author/s (max. 50 words)
The abstract must be sent to this email address 2025conferencetransmat@gmail.com
IMPORTANT DATES
18 March 2024: Call for abstracts
30 April 2024: Deadline for submission of abstracts
30 May 2024: Abstract acceptance
15 November 2024: Full paper submission
12 – 14 March 2025: International Conference
Organisers:
Elisabete Pereira, IHC — University of Ébvora / IN2PAST (Portugal)
Robert T Nyamushosho, Queens College, City University of New York (USA)
Marília Xavier Cury, Museu de Arqueologia e Etnologia, University of São Paulo (Brazil)
Lennon Mhishi, Pitt Rivers Museum, University of Oxford (UK)
Concept Note
Globally, there is a widespread and ongoing movement driven by public demand to decolonize museums and their collections. Nonetheless, the practical application of decolonizing museums and their collections is often conspicuously absent from many discussions. As always, the precise interpretation of decolonization in the context of museums remains a subject of ambiguity, both conceptually and in practice. Does it entail the restitution of stolen artworks or objects? Does it involve the recruitment of individuals from diverse racial backgrounds and the inclusion of indigenous voices merely as a symbolic gesture in exhibition design? Whilst the notion of decolonization lacks a clear definition, it is undeniable that a shift in museum institutions towards diversified perspectives on the cultures they represent is critical. Crucially, most decolonial thinkers concur that this diversification must transcend the confines of so-called ‘experts’ and the prevailing colonial narratives. It should aspire to reconstruct the museum as a platform for inclusive dialogue and engagement at all levels of decision-making.
A novel and critical approach to dismantling Eurocentrism in museums and collections research involves the development of a strategic transdisciplinary agenda. This agenda empowers museums to reimagine their collections and transition from being possessors of objects to becoming custodians of those collections. By integrating various forms of knowledge into the museum’s practices, encompassing natural, ethnographic, historical, and archaeological artefacts, museums can avoid perpetuating colonial attitudes and behaviours. This approach also facilitates a comprehensive process of repatriation and restitution in meaningful ways where they are most needed.
Transdisciplinarity, unlike interdisciplinarity and multidisciplinarity, recognizes multiple levels of reality and encourages collaborative problem-solving across different segments of society. It is a practice-oriented approach that promotes the participation of various stakeholders, particularly those possessing local knowledge or external to academic institutions, fostering mutual learning and enriching the collective knowledge base (Häberli et al., 2001; Nilsson Stutz 2018; Rigolot 2020; Zierhofer and Burger 2007). Transdisciplinarity has emerged in response to the growing complexity of contemporary issues in society and must be invoked to deal with the intricacy of decolonization and the processes of documenting collections and the restitutions of ‘imprisoned’ objects. Historically, academic disciplines and departments were established to specialize in distinct domains of knowledge, providing scientific solutions to concrete economic and societal issues.
However, for understanding and solving some of the most important, complex, and difficult issues we face, whether in environmental protection, formulating inclusive public policies, accommodating religious and cultural pluralism, or dealing humanely and respectfully with objects from former empires held in European museums, transdisciplinarity methodologies must be required. Drawing upon validated expertise from various disciplines and other specialized knowledge domains, transdisciplinarity amalgamates diverse viewpoints and contributions toward a shared objective (Klein, 2015; Augsburg, 2014; Levy, 2011; Jants, 1970; Rigolot 2020; Scholz and Steiner, 2015). This approach necessitates collaborative action and entails “border work,” fostering intercommunication both within and outside academia (Horlick-Jones, Sime, 2004; Mignolo, 2000; Nilsson Stutz, 2018).
Within the context of museums stemming from former colonial powers and their intricate transnational collections, this book/conference underscores the significance of organizing and providing access to these collections through a transdisciplinary approach. It is argued here that museums, as trusted societal institutions, must depart from conventional curatorial practices, embracing transparency and the public dissemination of their collections, whether they are archaeological, archival, ethnographic, or natural history collections. This process necessitates the acknowledgment that some objects were acquired through violent means or from affluent donors who amassed their wealth from colonial empires. Decolonization is a subject of intense debate and complexity, entailing discussions of cultural issues and taking into account the various layers of knowledge tied to museum objects, their historical contexts, and the stakeholders engaged in their collection and
exhibition.
Cameron and Mengler (2009) underscore that the traditional museum knowledge system is rooted in an 18th-century classification and objectivity paradigm, which shapes how collections are documented, interpreted, and portrayed. This system, entrenched in disciplinary hierarchies, often presents colonial collections as exotic curiosities and novelties. Many of these objects either find themselves on display or languish in museum storerooms, embodying cultural traditions that colonial governments and Western-style museums actively discouraged and misrepresented. This has led to a neglect of the cultural traditions and knowledge systems from which these collections originated.
Accessing this knowledge and engaging with the communities from which it emanates is crucial for a more profound understanding of global history and its complex cultural legacies. The process of collecting and studying these artifacts requires the amalgamation of diverse disciplinary perspectives and the fusion of information, data, theories, and methodologies to create a synthesis that transcends individual disciplines. This process also involves capturing diverse narratives surrounding collections and their circulation.
In colonial territories, the systems of local knowledge production were disrupted, resulting in generational memory loss and knowledge imbalances. Separating objects from their original communities and distorting their meanings led to enduring memory losses and knowledge asymmetries that persist unaddressed to this day. These imprecise interpretations persist in museums, which often overlook the significance and contexts of these objects, disregarding the potential contributions of the communities of origin in reshaping Eurocentric museums and knowledge institutions (Scholz and Steiner, 2015).
Museums, traditionally employed as colonial tools, have played a pivotal role in shaping identity formation and legitimizing a Eurocentric and hierarchical worldview as universally applicable. However, they must transition from being passive repositories, merely housing vast collections of objects and treasures from diverse cultures around the world. The responsibilities of museums extend to the collections they curate, the voices they represent, and the knowledge systems they embody. This necessitates a transformation in consciousness and the adoption of a new paradigm that acknowledges historical biases in museum practices and narratives, striving for a more inclusive future.
This new paradigm involves adopting a transdisciplinary approach that transcends the confines of individual disciplines in pursuit of a unified understanding of knowledge and the proposition of solutions for contemporary issues such as racism and discrimination.
In order to undiscipline museums and adopt a novel approach to documenting, curating, and presenting collections, this book/conference advocates for future museums to be receptive to diverse ways of knowing, both within and outside the academic sphere. It aims to represent hidden and untold stories, advocating for transdisciplinary research that allows researchers and research subjects to collaborate on an equitable footing. This approach enriches knowledge and understanding without favoring any single investigator or actor over another. As museums navigate these changes, various projects, such as “Looking both ways,” (Crowell et al., 2001), exemplify the transdisciplinary approach by offering an inclusive opportunity for all interested individuals to participate and contribute to the research process, yielding valuable results in combating the coloniality of knowledge. This book/Conference contributes to the dissemination of transdisciplinary experiences and methodologies related to museums and colonial collections, fostering a more inclusive and informed approach to recording, preserving, and presenting knowledge about the past. Globally, there is a widespread and ongoing movement driven by public demand to decolonize museums and their collections. Nonetheless, the practical application of decolonizing museums and their collections is often conspicuously absent from many discussions. As always, the precise interpretation of decolonization in the context of museums remains a subject of ambiguity, both conceptually and in practice. Does it entail the restitution of stolen artworks or objects? Does it involve the recruitment of individuals from diverse racial backgrounds and the inclusion of indigenous voices merely as a symbolic gesture in exhibition design? Whilst the notion of decolonization lacks a clear definition, it is undeniable that a shift in museum institutions towards diversified perspectives on the cultures they represent is critical. Crucially, most decolonial thinkers concur that this diversification must transcend the confines of so-called ‘experts’ and the prevailing colonial narratives. It should aspire to reconstruct the museum as a platform for inclusive dialogue and engagement at all levels of decision-making.
A novel and critical approach to dismantling Eurocentrism in museums and collections research involves the development of strategic transdisciplinary working methods. This agenda empowers museums to reimagine their collections and transition from being possessors of objects to becoming custodians of those collections. By integrating various forms of knowledge into the museum’s practices, encompassing natural, ethnographic, historical, and archaeological artifacts, museums can avoid perpetuating colonial attitudes and behaviours. This approach also facilitates a comprehensive process of repatriation and restitution in meaningful ways where they are most needed.
REFERENCES
Augsburg, T. (2014) – “Becoming transdisciplinary: The emergence of the transdisciplinary individual”. World Futures, 70(3-4), 233-247.
Cameron, F.R., Mengler, S. (2009). “Complexity, Transdisciplinarity and Museum Collections Documentation”. Journal of Material Culture, 14, 189 – 218.
Crowell, A. L., Steffian, A. F., & Pullar, G. L. (Eds.). (2001). Looking both ways: Heritage and identity of the Alutiiq people. Fairbanks, AK: University of Alaska Press.
Dieleman, H., Nicolescu, B., Ertas, A. (ed.) (2017) – Transdisciplinary & Interdisciplinary Education and Research. Atlas Publishing.
Häberli, R., Bill, A., Grossenbacher-Mansuy, W., Klein, J. T ., Scholz, R.,& Welt i, M. (2001). Synthesis. In J. T . Klein, W. Grossenbacher-Mansuy, R. Häberli, A. Bill, R. Scholz, & M. Welt i (Eds.), Transdisciplinarity: Joint problem solving among science, technology, and society: An effective way of managing complexity. Berlin: Birkhäuser Verlag.
Horlick-Jones, T., Sime, J. (2004) – “Living on the border: knowledge, risk and transdisciplinarity”. Futures 36 (2004);
Jantsch, E. (1970) – “Inter-Disciplinary and Transdisciplinary University – Systems Approach to Education and Innovation”. Policy Sciences, 1970. 1(4): p. 403-428.
Klein, J. T. (2015). “Reprint of ‘Discourses of transdisciplinarity: Looking back to the future”. Futures, 65, 10-16.
Leavy, P. (2011) – Essentials of transdisciplinary research: Using problem-centered methodologies. Walnut Creek, CA: Left Coast.
MacClancey, J. (Ed.). (2002). Exotic no more: Anthropology on the front lines. Chicago, IL: University of Chicago Press.
Mignolo, W. D. (2000) – Local Histories/Global Designs: Coloniality, Subaltern Knowledges, and Border Thinking. Princeton University Press.
Nilsson Stutz, L. (2018). “A future for archaeology: in defense of an intellectually engaged, collaborative and confident archaeology”. Norwegian Archaeological Review, 51(1-2): 48- 56https://doi.org 10.1080/00293652.2018.1544168
Nicolescu, B. (1985). Nous, la particule et le monde. Paris, France: Le Mail.
Nicolescu, B. (2008). “Transdisciplinarity: History, methodology, hermeneutics. Economy, Transdisciplinarity” Cognition, 11(2), 13-23.
Rigolot, C. (2020). “Transdisciplinarity as a discipline and a way of being: complementarities and creative tensions.” Humanit Soc Sci Commun 7, 100. https://doi.org/10.1057/s41599-020-00598-5
Scholz RW, Steiner G (2015). “The real type and ideal type of transdisciplinary processes: part II—what constraints and obstacles do we meet in practice?” Sustain Sci, 10(4): 653–671.
Zierhofer, W., and Burger, P., (2007). “Disentangling transdisciplinarity: an analysis of knowledge integration in problem oriented research”. Science Studies, 20 (1), 51–74.
Tempo
12 (Quarta-feira) 9:00 am - 14 (Sexta-feira) 6:30 pm
Organizador
Várias instituições

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Congresso sobre o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde a guerra colonial ao período de transição para as independências. Prazo: 15 31 Janeiro 2025 Das
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Congresso sobre o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde a guerra colonial ao período de transição para as independências. Prazo: 15 31 Janeiro 2025
Das Guerras ao Pós-25 de Abril:
Os Militares em Territórios em Convulsão
Hoje, cinco décadas após o 25 de Abril, impõe-se uma reflexão mais profunda sobre a actuação dos militares portugueses nas então colónias. Os condicionamentos decorrentes da nova situação política levaram os militares mobilizados a actuar de forma díspar, em rendições, combates ou negociações. Também os movimentos de libertação foram agindo de forma igualmente díspar num turbilhão de acontecimentos que se sucediam vertiginosamente. Entretanto, novas forças surgiam nos teatros de operações.
O colóquio internacional Das Guerras ao Pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão – 2 a 4 de Abril de 2025 – procurará analisar o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor). Propõe-se também explorar a entrada em cena de novos actores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interacção mantido com os militares portugueses.
Chamada para comunicações
O tempo decorrido sobre a guerra colonial, ou as guerras de libertação, e a consequente sedimentação da inevitabilidade das independências – que se vão tornando distantes – vão relativizando sentimentos e expurgando o carácter panfletário de muitas das opiniões e dos juízos emitidos, por vezes sem fundamento, acerca da situação e das possibilidades de actuação dos militares portugueses, nos territórios ainda colonizados, antes e após o 25 de Abril de 1974.
Entre ensaios, monografias e memórias, já muito se escreveu sobre a guerra colonial ou sobre as guerras de libertação, assim como sobre a descolonização. Decerto, muitas questões ainda podem e devem ser discutidas – parafraseando Valentim Alexandre, não podia haver descolonização exemplar porque tal teria como premissa uma colonização exemplar –, mas importa uma reflexão mais profunda e justa sobre a actuação dos militares ao longo dessas várias guerras. Os militares estavam obviamente condicionados nas suas noções de autoridade e de missão, bem como na sua operacionalidade, tanto pela conjuntura internacional quanto pela repercussão de novos paradigmas políticos, que alastravam entre oficiais, sargentos e praças. Atente-se, por exemplo, na intermitência dos combates, na diversidade dos terrenos, nas reacções das populações, na multiplicidade de adversários e suas tácticas e armamentos. Independentemente do sentimento do imperioso cumprimento de um dever, inevitavelmente emergiria a percepção de que a beligerância se arrastava para um fim sem sentido.
Como já sucedia antes, a cada dia decorrido sobre o 25 de Abril, tal pesaria sobremaneira na decantação do juízo do nulo sentido político de acções militares. De permeio com mudanças na cadeia de comando e na operacionalidade, militares de diferentes condições e responsabilidade moveram-se em várias (e, nalguns casos, inusitadas) direcções, guiando-se por díspares motivações, decisões e estratégias, também na medida em que isso era política e militarmente possível. Se alguns ensaiaram como desígnio militar ganhar tempo até à definição política de Lisboa relativamente à independência das colónias, outros julgaram-se obrigados a agir quase disruptivamente para acelerar tal definição, forçando a mão dos decisores metropolitanos. Previsivelmente, as acções armadas coexistiram com encontros e acordos informais de tréguas com forças guerrilheiras dos movimentos.
Não obstante, os militares tiveram de lidar, nalguns casos, com o recrudescimento das acções armadas dos movimentos de libertação nos meses seguintes ao 25 de Abril. Com efeito, os militares portugueses foram sujeitos a acções armadas que, visando-os enquanto força do colonizador – com a justificação de circunstância de que se pretenderia democratizar em Portugal e prosseguir a colonização –, buscavam a conquista da melhor posição para garantir o acesso ao poder após a independência, em prejuízo de outros movimentos ou de meros concidadãos.
Se a guerra já se revelara um fardo pesado, após o 25 de Abril, a situação não foi menos desafiante: a actuação dos militares tornou-se variada, desde o desinteresse por acções armadas até à mobilização para conter tentativas restauracionistas ou para, sem sucesso, impor a paz, o que, por exemplo, não foi conseguido no turbilhão de Angola.
Sob pressão da eclosão e propagação de conflitos raciais e, depois, de violentíssimos confrontos, em que condições foi possível manter, ou não, uma coesão mínima? Como é que o comando e a capacidade operacional se mantiveram, ou se corroeram, no confronto entre o desejo de regressar “são e salvo” e a adesão aos projectos de construção nacional nos novos territórios, entre outras motivações?
Os militares desdobraram-se em actuações díspares: além de rendições inesperadas, ações ofensivas, negociações para o estabelecimento de acordos de cessar-fogo e de paz, actuação conjunta com forças dos movimentos, ou de uma das facções, suporte aos movimentos, sem esquecer ações de retaliação pela prisão de soldados portugueses.
Este Colóquio Internacional Das Guerras ao pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão acolherá análises do papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor).
Atenta a evolução nalguns territórios no sentido de uma acrescida internacionalização de seus diferentes conflitos, o Colóquio acolherá também contribuições que se proponham explorar a entrada em cena de novos atores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interação mantido com militares portugueses.
Línguas de trabalho
Português, castelhano, francês e inglês
Eixos temáticos
- Os cursos das guerras e a gestação de perceções políticas entre os militares
- Actuações na governação dos territórios ultramarinos
- Percepções políticas nas forças militares e coesão no terreno
- Filiações político-ideológicas e actuação junto de civis
- As especificidades dos processos de descolonização dos vários territórios
- A condição das tropas lealistas
- Elementos incorporados localmente: trajectórias do pré ao pós-25 de Abril
- Interacções entre militares portugueses e corpos militares estrangeiros
As propostas de comunicação, em *docx, entre 180 a 200 palavras, deverão ser enviadas para o endereço guerra25abril@letras.ulisboa.pt até 15 31 de Janeiro de 2025. As propostas devem ser acompanhadas de uma nota biográfica com 100 palavras.
Comissão Organizadora
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
André Morgado (secretariado) (CH-ULisboa)
Comissão Científica
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Edalina Sanches (ICS — ULisboa)
João Fusco Ribeiro (CICP)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Luís Barroso (IUM)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sílvia Correia (FLUP)
Sílvia Roque (CES; UÉ)
Vasco Martins (CES)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Instituições organizadoras
Instituto de História Contemporânea — Universidade Nova de Lisboa
Centro de História da Universidade de Lisboa
Comissão Portuguesa de História Militar
Centro de Estudos Internacionais do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa
Tempo
abril 2 (Quarta-feira) - 4 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Colóquio que tem como objectivo impulsionar os estudos sobre a história da imprensa angolana e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Prazo: 20 Fevereiro 2025 50 Anos de
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Detalhes do Evento
Colóquio que tem como objectivo impulsionar os estudos sobre a história da imprensa angolana e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Prazo: 20 Fevereiro 2025
50 Anos de Dipanda. A imprensa africana e a democracia
Em 2025, Angola assinala 50 anos de Dipanda (independência) e 180 anos da existência da sua imprensa, pelo que essas duas efemérides devem ser significativamente celebradas nas mais diversas formas. A ideia de liberdade e a luta para o seu alcance e preservação sempre estiveram presentes na trajectória da imprensa angolana, por isso, é compreensível que no quadro do cinquentenário da Independência Nacional, ela (a imprensa) seja reconhecida com um protagonista relevante no processo da sua materialização.
Ao lado de outros protagonistas, jornalistas e jornais participaram no processo de construção da ideia de Nação, inicialmente corporizada na expressão angolense, e que assumiu outras formas de manifestação ao longo da História, na luta de libertação nacional, nas contradições e conflitos internos, e não estão alheios ao processo de democratização do país.
Por outro lado, com a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975 terminou o império português em África, fechando o ciclo de processos de independência dos países africanos que o integravam, sequente à revolução de Abril de 1974 em Portugal, o qual se iniciara em Setembro de 1974 com o reconhecimento da independência da Guiné.
A Biblioteca Nacional de Angola, em parceria com o GIEIPC-IP – Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português, organizam o Colóquio Internacional “50 Anos de Dipanda. A imprensa africana e a democracia”, com o objectivo de impulsionar os estudos sobre a história da imprensa angolana e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, explorando a sua vertente cultural e política, e o seu papel intelectual na história dos países envolvidos, das suas conexões e inscrição em redes intelectuais mais vastas.
O evento dirige-se a estudantes, investigadores/as das ciências sociais e humanas (História, Linguística, Literatura, Jornalismo, Sociologia e áreas afins) e à sociedade em geral, incentivando, deste modo, um diálogo multidisciplinar entre os diversos intervenientes e será em formato presencial e online, e será estruturado em painéis, nos quais serão apresentadas comunicações de investigadores/as nacionais e estrangeiros. Os oradores/as poderão apresentar as suas comunicações apoiados por um Power Point. As apresentações terão a duração máxima de 15 minutos e serão seguidas de debate.
Língua de trabalho: Português
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações <<
Eixos temáticos:
– Ideias de independência e autonomia na imprensa;
– A imprensa de resistência e de libertação;
– Processos de transição pós-colonial;
– Imprensa, sociedade civil e esfera pública;
– Liberdade de expressão, censura e repressão;
– Políticas de preservação e acesso aos arquivos de imprensa;
– Escrita feminina e as mulheres na imprensa;
– Intelectuais, movimentos e circulações;
– Literatura, criação e divulgação cultural na imprensa quotidiana;
– Estudos sobre a história da imprensa;
– Imprensa entre o monopartidarismo e o multipartidarismo: 50 anos de trajectória.
Submissão de propostas de comunicação:
Enquadradas por estas temáticas, as propostas de comunicação com os respectivos resumos deverão ser submetidos para o mail coloquiodipanda@gmail.com em formato Word (até 300 palavras, Times New Roman, 12). As propostas devem ser acompanhadas por uma nota biográfica dos/as proponentes (máximo 100 palavras). Deverão indicar se pretendem participar presencialmente ou online.
Prazo: 20 de Fevereiro de 2025.
Avaliação e Resposta:
As propostas serão avaliadas pela Comissão Científica em colaboração com a Comissão Organizadora. Os proponentes serão informados sobre a aceitação ou rejeição até 28 de Fevereiro de 2025.
Organização
Biblioteca Nacional de Angola
GIEIPC-IP – Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português
Parceiros
ANM – Arquivo Nacional de Moçambique, Universidade Eduardo Mondlane
BLX – Hemeroteca Municipal de Lisboa
BNP – Biblioteca Nacional de Portugal
CD25A – Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra
CEComp-Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras – Universidade de Lisboa
CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, ISEG – Lisbon School of Economics and Management, Universidade de Lisboa
CHAM – Centro de Humanidades, Universidade NOVA – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
CITEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Universidade do Porto
FCSF – Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia, Universidade Pedagógica de Maputo
FMS – Fundação Mário Soares e Maria Barroso
IHC – Instituto de História Contemporânea, Universidade NOVA – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
IRNPPC – The International Research Network on Postcolonial Print Cultures
LER – Laboratoire d’Études Romanes, Université Paris 8
UNI-CV – Cátedra Unesco de História e Património, Universidade de Cabo Verde
UNILAB – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Comissão Organizadora
Adelaide Vieira Machado (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH)
Alexandra Aparício (Investigadora independente, Faculdade de Ciências Sociais, Universidade Agostinho Neto)
Alice Santiago Faria (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH)
Bruno Júlio Kambundu (ISCED/Luanda – Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda)
Diana Afonso Luhuma (Biblioteca Nacional de Angola)
João Pedro Lourenço (ISCED/Luanda – Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda)
José Miguel Ferreira (IHC – Instituto de História Contemporânea, NOVA FCSH / IN2PAST)
Sandra Ataíde Lobo (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH)
Comissão Científica
Andrea Marzano (UniRio – Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Dinis Kibanguilako (ISCED-Luanda – Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda)
Eduardo Antonio Estevam Santos (UNILAB – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)
Everton V. Machado (CEComp-Centro de Estudos Comparatistas, FLUL)
Francisco Soares (CITEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Universidade do Porto)
Isabel Castro Henriques (FLUL – Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
Isabel Lustosa (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA-FCSH)
Isadora de Ataíde Fonseca (CECC – Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica de Lisboa)
Jelmer Vos (Universidade de Glasgow)
Joel Tembe (Universidade Eduardo Mondlane)
José Filipe Pinto (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias)
Luís Kandjimbo (Universidade Agostinho Neto, IELT- Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, NOVA FCSH)
Marcelo Bittencourt (UFF – Universidade Federal Fluminense)
Noemi Alfieri (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA-FCSH)
Victor Barros (IHC – Instituto de História Contemporânea, NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
maio 28 (Quarta-feira) - 29 (Quinta-feira)
Localização
Luanda
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
O objectivo deste workshop internacional é alargar o estudo do planeamento económico, centrando-se nas trajectórias específicas dos países do Sul da Europa. Prazo: 31 Março 2025 Connected histories of
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Detalhes do Evento
O objectivo deste workshop internacional é alargar o estudo do planeamento económico, centrando-se nas trajectórias específicas dos países do Sul da Europa. Prazo: 31 Março 2025
Connected histories of economic planning in Southern Europe 1945-1989
The impact of the 2007-2008 financial crisis, along with the remarkable economic growth of countries from East Asia, have sparked a renewed interest in the role of state intervention, bringing back into the contemporary debate numerous subjects that had become marginal in both mainstream academia and the public sphere. Industrial policy, in particular, has become a topic of inquiry across various disciplines, encouraging scholars to revisit the period that followed the Second World War, when economic planning seemed to hold the keys to unlock the future. Driven by a strong belief in the possibilities opened up by scientific knowledge and technical expertise, social scientists and engineers dedicated themselves to the collection of data, designing models to ensure the optimal allocation of resources and devising ambitious schemes for agricultural and industrial development. Across the dividing lines of the Cold War, political regimes of different kinds employed a broad range of instruments to transform the social landscape and accelerate the pace of capital accumulation. Transnational epistemic communities were formed, allowing for the worldwide circulation of knowledge, as a new category of ‘experts’ met at international conferences, creating networks, sharing their experiences and identifying challenges and possibilities across distinct fields, ranging from credit and industrial productivity to agriculture and education.
The purpose of this international workshop is to address all such aspects and expand the study of economic planning, focusing on the specific trajectories of Southern European countries (Portugal, Spain, France, Italy, Greece, Albania, Yugoslavia, Bulgaria, Romania, Cyprus, and Turkey) during the 20th Century. By adopting a broad notion of ‘Southern Europe’, the aim is to bring into light contrasting national experiences, but also to explore unexpected and hitherto unconsidered forms of circulation, influence, and cooperation. For that purpose, we welcome paper proposals with an historical perspective, centred in Southern Europe, which address, among others, the following topics:
— Planning agencies.
— Planning expertise, theory and technology.
— Development projects and infrastructure.
— Industry, agriculture and services.
— Central banks, credit and monetary policy.
— Gender and kinship.
— Labour, class and social inequality.
— Race, migration and colonialism/post-colonialism.
— Nature and environment.
— International organizations.
— Foreign trade and investment.
Proposals should include a brief biographical note, paper title and an abstract of no more than 300 words emailed to ricardonoronha@fcsh.unl.pt. The deadline for submission is 31 March 2025. Notification of acceptance will be given by 11 April March 2025. Presenters will be asked to submit their paper (4000 to 6000 words) by 31 May, with the prospect of contributing to a special journal issue. Travel and accommodation costs may be supported by the organizing institution (IHC — NOVA FCSH /IN2PAST) if no other funding is available.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
junho 17 (Terça-feira) - 18 (Quarta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
Sobre as múltiplas dimensões – histórias, processos, legados e memórias – desses eventos independentistas que mudaram a configuração da política global do mundo da segunda metade do século XX. Prazo:
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Detalhes do Evento
Sobre as múltiplas dimensões – histórias, processos, legados e memórias – desses eventos independentistas que mudaram a configuração da política global do mundo da segunda metade do século XX. Prazo: 15 Dezembro 2024
50 Anos das Independências das Colónias Portuguesas em África:
Histórias, Processos, Legados e Memórias
Em 2025, quatro antigas colónias portuguesas de África (Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) celebram o cinquentenário das suas independências, vindo juntar-se à Guiné-Bissau, que dois anos antes (em Setembro de 1973), proclamara unilateralmente a existência do Estado da Guiné-Bissau, acedendo à independência formalmente a 10 de Setembro de 1974. Os processos negociais complexos que abririam as portas às independências destes territórios que estiveram durante séculos sob o domínio português não foram lineares. Assim, desde a Declaração Unilateral da Independência da Guiné (um importante precedente a nível internacional) às negociações nos casos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, envolveram complexas e importantes teias geopolíticos e transnacionais, num contexto africano e mundial de Guerra-Fria e de rescaldo da cisão sino-soviética, que valerá a pena dissecar.
Pretende-se com esta conferência internacional assinalar os 50 anos decorridos desde esses acontecimentos transcendentais para a vida de territórios outrora colonizados por Portugal em África, nalguns dos quais (Guiné, Angola e Moçambique) foi necessário passar por devastadoras guerras de libertação/guerras coloniais. Essas lutas pela emancipação inscrevem-se como eventos conexos de uma longa história de resistência dos povos submetidos à exploração imperial, ao trabalho forçado, ao racismo e ao colonialismo. Como é sabido, os processos que levaram às independências geraram múltiplas dinâmicas e ramificações que, por um lado, ultrapassaram as simples fronteiras dos respetivos territórios concernidos; por outro, tais processos produziram interações interna e externamente com vários elementos e condicionalismos, combinando o contexto internacional da época com as demandas internas dos povos colonizados pela soberania política.
Neste sentido, as independências não devem ser interpretadas como acontecimentos históricos isolados, nem como eventos lineares e homogéneos. Há uma historicidade própria que carateriza os processos de independência referente a cada um dos territórios, processos esses marcados por complexidades de diversa ordem. Tanto assim é que não podemos separar as independências das lutas dos movimentos de libertação, do anti-colonialismo, das revoluções terceiro-mundistas, do anti-imperialismo, das lutas contra a ditadura Portuguesa, etc. Em suma, as independências resultaram das várias lutas levadas a cabo pelos movimentos de libertação em diferentes frentes. E as ações destes contribuíram para a revolução de 25 de Abril de 1974 e, por conseguinte, para a queda da ditadura em Portugal.
Chamada para comunicações
50 anos após esses processos históricos que levaram à emergência de novos estados-nação, esta conferência internacional pretende reflectir sobre as múltiplas dimensões – histórias, processos, legados e memórias – desses eventos independentistas que mudaram a configuração da política global do mundo da segunda metade do século XX. Neste sentido, apela-se a propostas de comunicações sobre tópicos como:
- Lutas pelas independências (conceitos, contextos políticos, culturais e sociais);
- Lutas pelas independências, anticolonialismo, anti-imperialismo e revoluções terceiro-mundistas;
- Solidariedade internacional com as colónias portuguesas e cruzamentos com outras lutas anticoloniais no contexto da Guerra Fria;
- Atores, militantes e organizações independentistas;
- Género, educação e mobilização popular nas lutas pelas independências;
- Artes, artivismo e manifestações culturais nas lutas pelas independências;
- Contributo das lutas pelas independências para o fim da ditadura portuguesa;
- Descolonização pós-25 de Abril de 1974;
- Construção dos novos estados-nação africanos e neocolonialismo;
- Heranças coloniais nos países africanos independentes e em Portugal;
- Guerras civis e transição democrática nos países africanos independentes;
- Construção da memória nos países africanos independentes e em Portugal.
Os resumos das apresentações (200 palavras), acompanhados por notas biográficas (250 palavras), devem ser enviados para: independencias50anos@gmail.com
Prazo para submissão: 15 de dezembro de 2024
Notificação de aceitação: 30 de janeiro de 2025
Línguas de trabalho: Português, Inglês e Francês.
>> Descarregar a Chamada para Comunicações (PT / FR / EN, PDF) <<
Palestrantes convidados/as:
Maria da Conceição Neto (Universidade Agostinho Neto)
Severino Elias Ngoenha (Universidade Eduardo Mondlane)
Comissão Organizadora:
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Julião Soares Sousa (CEIS 20 — Universidade de Coimbra)
Raquel Ribeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Comissão Científica:
Gabriel Fernandes (Universidade de Santiago)
Jean Martial Arséne Mbah (Investigador, Doutorado em História Contemporânea)
Jean-Michel Mabeko-Tali (Howard University)
Marçal de Menezes Paredes (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Maria Nazaré de Ceita (Universidade de São Tomé)
Michel Cahen (Sciences Po Bordeaux)
Miguel Cardina (Universidade de Coimbra)
Odete Semedo (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Guiné-Bissau)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Teresa Cruz e Silva (Universidade Eduardo Mondlane)
Tempo
julho 17 (Quinta-feira) - 19 (Sábado)
Localização
NOVA FCSH
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade NOVA de Lisboa e CEIS20 - Centro de Estudos Interdisciplinares — Universidade de Coimbra
Eventos com chamadas abertas

Detalhes do Evento
Congresso sobre o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde a guerra colonial ao período de transição para as independências. Prazo: 15 31 Janeiro 2025 Das
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Detalhes do Evento
Congresso sobre o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde a guerra colonial ao período de transição para as independências. Prazo: 15 31 Janeiro 2025
Das Guerras ao Pós-25 de Abril:
Os Militares em Territórios em Convulsão
Hoje, cinco décadas após o 25 de Abril, impõe-se uma reflexão mais profunda sobre a actuação dos militares portugueses nas então colónias. Os condicionamentos decorrentes da nova situação política levaram os militares mobilizados a actuar de forma díspar, em rendições, combates ou negociações. Também os movimentos de libertação foram agindo de forma igualmente díspar num turbilhão de acontecimentos que se sucediam vertiginosamente. Entretanto, novas forças surgiam nos teatros de operações.
O colóquio internacional Das Guerras ao Pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão – 2 a 4 de Abril de 2025 – procurará analisar o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor). Propõe-se também explorar a entrada em cena de novos actores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interacção mantido com os militares portugueses.
Chamada para comunicações
O tempo decorrido sobre a guerra colonial, ou as guerras de libertação, e a consequente sedimentação da inevitabilidade das independências – que se vão tornando distantes – vão relativizando sentimentos e expurgando o carácter panfletário de muitas das opiniões e dos juízos emitidos, por vezes sem fundamento, acerca da situação e das possibilidades de actuação dos militares portugueses, nos territórios ainda colonizados, antes e após o 25 de Abril de 1974.
Entre ensaios, monografias e memórias, já muito se escreveu sobre a guerra colonial ou sobre as guerras de libertação, assim como sobre a descolonização. Decerto, muitas questões ainda podem e devem ser discutidas – parafraseando Valentim Alexandre, não podia haver descolonização exemplar porque tal teria como premissa uma colonização exemplar –, mas importa uma reflexão mais profunda e justa sobre a actuação dos militares ao longo dessas várias guerras. Os militares estavam obviamente condicionados nas suas noções de autoridade e de missão, bem como na sua operacionalidade, tanto pela conjuntura internacional quanto pela repercussão de novos paradigmas políticos, que alastravam entre oficiais, sargentos e praças. Atente-se, por exemplo, na intermitência dos combates, na diversidade dos terrenos, nas reacções das populações, na multiplicidade de adversários e suas tácticas e armamentos. Independentemente do sentimento do imperioso cumprimento de um dever, inevitavelmente emergiria a percepção de que a beligerância se arrastava para um fim sem sentido.
Como já sucedia antes, a cada dia decorrido sobre o 25 de Abril, tal pesaria sobremaneira na decantação do juízo do nulo sentido político de acções militares. De permeio com mudanças na cadeia de comando e na operacionalidade, militares de diferentes condições e responsabilidade moveram-se em várias (e, nalguns casos, inusitadas) direcções, guiando-se por díspares motivações, decisões e estratégias, também na medida em que isso era política e militarmente possível. Se alguns ensaiaram como desígnio militar ganhar tempo até à definição política de Lisboa relativamente à independência das colónias, outros julgaram-se obrigados a agir quase disruptivamente para acelerar tal definição, forçando a mão dos decisores metropolitanos. Previsivelmente, as acções armadas coexistiram com encontros e acordos informais de tréguas com forças guerrilheiras dos movimentos.
Não obstante, os militares tiveram de lidar, nalguns casos, com o recrudescimento das acções armadas dos movimentos de libertação nos meses seguintes ao 25 de Abril. Com efeito, os militares portugueses foram sujeitos a acções armadas que, visando-os enquanto força do colonizador – com a justificação de circunstância de que se pretenderia democratizar em Portugal e prosseguir a colonização –, buscavam a conquista da melhor posição para garantir o acesso ao poder após a independência, em prejuízo de outros movimentos ou de meros concidadãos.
Se a guerra já se revelara um fardo pesado, após o 25 de Abril, a situação não foi menos desafiante: a actuação dos militares tornou-se variada, desde o desinteresse por acções armadas até à mobilização para conter tentativas restauracionistas ou para, sem sucesso, impor a paz, o que, por exemplo, não foi conseguido no turbilhão de Angola.
Sob pressão da eclosão e propagação de conflitos raciais e, depois, de violentíssimos confrontos, em que condições foi possível manter, ou não, uma coesão mínima? Como é que o comando e a capacidade operacional se mantiveram, ou se corroeram, no confronto entre o desejo de regressar “são e salvo” e a adesão aos projectos de construção nacional nos novos territórios, entre outras motivações?
Os militares desdobraram-se em actuações díspares: além de rendições inesperadas, ações ofensivas, negociações para o estabelecimento de acordos de cessar-fogo e de paz, actuação conjunta com forças dos movimentos, ou de uma das facções, suporte aos movimentos, sem esquecer ações de retaliação pela prisão de soldados portugueses.
Este Colóquio Internacional Das Guerras ao pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão acolherá análises do papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor).
Atenta a evolução nalguns territórios no sentido de uma acrescida internacionalização de seus diferentes conflitos, o Colóquio acolherá também contribuições que se proponham explorar a entrada em cena de novos atores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interação mantido com militares portugueses.
Línguas de trabalho
Português, castelhano, francês e inglês
Eixos temáticos
- Os cursos das guerras e a gestação de perceções políticas entre os militares
- Actuações na governação dos territórios ultramarinos
- Percepções políticas nas forças militares e coesão no terreno
- Filiações político-ideológicas e actuação junto de civis
- As especificidades dos processos de descolonização dos vários territórios
- A condição das tropas lealistas
- Elementos incorporados localmente: trajectórias do pré ao pós-25 de Abril
- Interacções entre militares portugueses e corpos militares estrangeiros
As propostas de comunicação, em *docx, entre 180 a 200 palavras, deverão ser enviadas para o endereço guerra25abril@letras.ulisboa.pt até 15 31 de Janeiro de 2025. As propostas devem ser acompanhadas de uma nota biográfica com 100 palavras.
Comissão Organizadora
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
André Morgado (secretariado) (CH-ULisboa)
Comissão Científica
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Edalina Sanches (ICS — ULisboa)
João Fusco Ribeiro (CICP)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Luís Barroso (IUM)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sílvia Correia (FLUP)
Sílvia Roque (CES; UÉ)
Vasco Martins (CES)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Instituições organizadoras
Instituto de História Contemporânea — Universidade Nova de Lisboa
Centro de História da Universidade de Lisboa
Comissão Portuguesa de História Militar
Centro de Estudos Internacionais do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa
Tempo
abril 2 (Quarta-feira) - 4 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Colóquio que tem como objectivo impulsionar os estudos sobre a história da imprensa angolana e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Prazo: 20 Fevereiro 2025 50 Anos de
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Colóquio que tem como objectivo impulsionar os estudos sobre a história da imprensa angolana e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Prazo: 20 Fevereiro 2025
50 Anos de Dipanda. A imprensa africana e a democracia
Em 2025, Angola assinala 50 anos de Dipanda (independência) e 180 anos da existência da sua imprensa, pelo que essas duas efemérides devem ser significativamente celebradas nas mais diversas formas. A ideia de liberdade e a luta para o seu alcance e preservação sempre estiveram presentes na trajectória da imprensa angolana, por isso, é compreensível que no quadro do cinquentenário da Independência Nacional, ela (a imprensa) seja reconhecida com um protagonista relevante no processo da sua materialização.
Ao lado de outros protagonistas, jornalistas e jornais participaram no processo de construção da ideia de Nação, inicialmente corporizada na expressão angolense, e que assumiu outras formas de manifestação ao longo da História, na luta de libertação nacional, nas contradições e conflitos internos, e não estão alheios ao processo de democratização do país.
Por outro lado, com a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975 terminou o império português em África, fechando o ciclo de processos de independência dos países africanos que o integravam, sequente à revolução de Abril de 1974 em Portugal, o qual se iniciara em Setembro de 1974 com o reconhecimento da independência da Guiné.
A Biblioteca Nacional de Angola, em parceria com o GIEIPC-IP – Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português, organizam o Colóquio Internacional “50 Anos de Dipanda. A imprensa africana e a democracia”, com o objectivo de impulsionar os estudos sobre a história da imprensa angolana e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, explorando a sua vertente cultural e política, e o seu papel intelectual na história dos países envolvidos, das suas conexões e inscrição em redes intelectuais mais vastas.
O evento dirige-se a estudantes, investigadores/as das ciências sociais e humanas (História, Linguística, Literatura, Jornalismo, Sociologia e áreas afins) e à sociedade em geral, incentivando, deste modo, um diálogo multidisciplinar entre os diversos intervenientes e será em formato presencial e online, e será estruturado em painéis, nos quais serão apresentadas comunicações de investigadores/as nacionais e estrangeiros. Os oradores/as poderão apresentar as suas comunicações apoiados por um Power Point. As apresentações terão a duração máxima de 15 minutos e serão seguidas de debate.
Língua de trabalho: Português
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Eixos temáticos:
– Ideias de independência e autonomia na imprensa;
– A imprensa de resistência e de libertação;
– Processos de transição pós-colonial;
– Imprensa, sociedade civil e esfera pública;
– Liberdade de expressão, censura e repressão;
– Políticas de preservação e acesso aos arquivos de imprensa;
– Escrita feminina e as mulheres na imprensa;
– Intelectuais, movimentos e circulações;
– Literatura, criação e divulgação cultural na imprensa quotidiana;
– Estudos sobre a história da imprensa;
– Imprensa entre o monopartidarismo e o multipartidarismo: 50 anos de trajectória.
Submissão de propostas de comunicação:
Enquadradas por estas temáticas, as propostas de comunicação com os respectivos resumos deverão ser submetidos para o mail coloquiodipanda@gmail.com em formato Word (até 300 palavras, Times New Roman, 12). As propostas devem ser acompanhadas por uma nota biográfica dos/as proponentes (máximo 100 palavras). Deverão indicar se pretendem participar presencialmente ou online.
Prazo: 20 de Fevereiro de 2025.
Avaliação e Resposta:
As propostas serão avaliadas pela Comissão Científica em colaboração com a Comissão Organizadora. Os proponentes serão informados sobre a aceitação ou rejeição até 28 de Fevereiro de 2025.
Organização
Biblioteca Nacional de Angola
GIEIPC-IP – Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português
Parceiros
ANM – Arquivo Nacional de Moçambique, Universidade Eduardo Mondlane
BLX – Hemeroteca Municipal de Lisboa
BNP – Biblioteca Nacional de Portugal
CD25A – Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra
CEComp-Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras – Universidade de Lisboa
CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento, ISEG – Lisbon School of Economics and Management, Universidade de Lisboa
CHAM – Centro de Humanidades, Universidade NOVA – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
CITEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Universidade do Porto
FCSF – Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia, Universidade Pedagógica de Maputo
FMS – Fundação Mário Soares e Maria Barroso
IHC – Instituto de História Contemporânea, Universidade NOVA – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
IRNPPC – The International Research Network on Postcolonial Print Cultures
LER – Laboratoire d’Études Romanes, Université Paris 8
UNI-CV – Cátedra Unesco de História e Património, Universidade de Cabo Verde
UNILAB – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Comissão Organizadora
Adelaide Vieira Machado (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH)
Alexandra Aparício (Investigadora independente, Faculdade de Ciências Sociais, Universidade Agostinho Neto)
Alice Santiago Faria (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH)
Bruno Júlio Kambundu (ISCED/Luanda – Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda)
Diana Afonso Luhuma (Biblioteca Nacional de Angola)
João Pedro Lourenço (ISCED/Luanda – Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda)
José Miguel Ferreira (IHC – Instituto de História Contemporânea, NOVA FCSH / IN2PAST)
Sandra Ataíde Lobo (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH)
Comissão Científica
Andrea Marzano (UniRio – Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Dinis Kibanguilako (ISCED-Luanda – Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda)
Eduardo Antonio Estevam Santos (UNILAB – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)
Everton V. Machado (CEComp-Centro de Estudos Comparatistas, FLUL)
Francisco Soares (CITEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Universidade do Porto)
Isabel Castro Henriques (FLUL – Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
Isabel Lustosa (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA-FCSH)
Isadora de Ataíde Fonseca (CECC – Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica de Lisboa)
Jelmer Vos (Universidade de Glasgow)
Joel Tembe (Universidade Eduardo Mondlane)
José Filipe Pinto (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias)
Luís Kandjimbo (Universidade Agostinho Neto, IELT- Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, NOVA FCSH)
Marcelo Bittencourt (UFF – Universidade Federal Fluminense)
Noemi Alfieri (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA-FCSH)
Victor Barros (IHC – Instituto de História Contemporânea, NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
maio 28 (Quarta-feira) - 29 (Quinta-feira)
Localização
Luanda
Organizador
Várias instituições

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O objectivo deste workshop internacional é alargar o estudo do planeamento económico, centrando-se nas trajectórias específicas dos países do Sul da Europa. Prazo: 31 Março 2025 Connected histories of
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O objectivo deste workshop internacional é alargar o estudo do planeamento económico, centrando-se nas trajectórias específicas dos países do Sul da Europa. Prazo: 31 Março 2025
Connected histories of economic planning in Southern Europe 1945-1989
The impact of the 2007-2008 financial crisis, along with the remarkable economic growth of countries from East Asia, have sparked a renewed interest in the role of state intervention, bringing back into the contemporary debate numerous subjects that had become marginal in both mainstream academia and the public sphere. Industrial policy, in particular, has become a topic of inquiry across various disciplines, encouraging scholars to revisit the period that followed the Second World War, when economic planning seemed to hold the keys to unlock the future. Driven by a strong belief in the possibilities opened up by scientific knowledge and technical expertise, social scientists and engineers dedicated themselves to the collection of data, designing models to ensure the optimal allocation of resources and devising ambitious schemes for agricultural and industrial development. Across the dividing lines of the Cold War, political regimes of different kinds employed a broad range of instruments to transform the social landscape and accelerate the pace of capital accumulation. Transnational epistemic communities were formed, allowing for the worldwide circulation of knowledge, as a new category of ‘experts’ met at international conferences, creating networks, sharing their experiences and identifying challenges and possibilities across distinct fields, ranging from credit and industrial productivity to agriculture and education.
The purpose of this international workshop is to address all such aspects and expand the study of economic planning, focusing on the specific trajectories of Southern European countries (Portugal, Spain, France, Italy, Greece, Albania, Yugoslavia, Bulgaria, Romania, Cyprus, and Turkey) during the 20th Century. By adopting a broad notion of ‘Southern Europe’, the aim is to bring into light contrasting national experiences, but also to explore unexpected and hitherto unconsidered forms of circulation, influence, and cooperation. For that purpose, we welcome paper proposals with an historical perspective, centred in Southern Europe, which address, among others, the following topics:
— Planning agencies.
— Planning expertise, theory and technology.
— Development projects and infrastructure.
— Industry, agriculture and services.
— Central banks, credit and monetary policy.
— Gender and kinship.
— Labour, class and social inequality.
— Race, migration and colonialism/post-colonialism.
— Nature and environment.
— International organizations.
— Foreign trade and investment.
Proposals should include a brief biographical note, paper title and an abstract of no more than 300 words emailed to ricardonoronha@fcsh.unl.pt. The deadline for submission is 31 March 2025. Notification of acceptance will be given by 11 April March 2025. Presenters will be asked to submit their paper (4000 to 6000 words) by 31 May, with the prospect of contributing to a special journal issue. Travel and accommodation costs may be supported by the organizing institution (IHC — NOVA FCSH /IN2PAST) if no other funding is available.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
junho 17 (Terça-feira) - 18 (Quarta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
fevereiro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop

Detalhes do Evento
Conferência de encerramento do projecto ARTHE — Arquivar o Teatro, um convite a prosseguir o trabalho sobre arquivos de artes performativas e o seu estudo. Cuidar e transmitir:
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Detalhes do Evento
Conferência de encerramento do projecto ARTHE — Arquivar o Teatro, um convite a prosseguir o trabalho sobre arquivos de artes performativas e o seu estudo.
Cuidar e transmitir:
desafios colocados pelos arquivos de artes performativas
Esta conferência marca o encerramento do Projecto ARTHE – Arquivar o Teatro (PTDC/ART-PER/1651/2021), que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia financiou nos últimos três anos. Poderá ser também um convite a prosseguir o trabalho sobre arquivos de artes performativas e o seu estudo. Foi possível constituir uma equipa, pesquisar e produzir alguns resultados de que fomos dando conta, mas que agora serão apresentados formalmente. Reuniu um conjunto de companhias espalhadas pelo território nacional cujos arquivos ajudaram a pensar gestos de cuidado e de transmissão e abriram caminho a reencontros, reinterpretações e actualizações a partir de perspectivas artísticas, histórico-culturais, sociológicas, patrimoniais e políticas.
Nesta conferência pretende-se discutir, por um lado, a relação entre o cuidar de arquivos contendo objectos de diferentes materialidades e medialidades, com específicas exigências de meios, pessoas e conhecimentos técnicos (caso de guarda-roupa, registos audiovisuais, fotografias, adereços, materiais cenográficos, documentos manuscritos, dactiloescritos em suporte de papel variado) e os diversos modos da sua utilização e transmissão no âmbito da prática artística; e, por outro lado, o recente apelo ao estudo e à transmissão da informação contida nos arquivos de artes performativas enquanto memória de vivências de fruição do teatro que contribui para repensar a história como espaço epistemológico conturbado implicando múltiplos sujeitos, narrativas, geografias. Através dos arquivos das companhias parceiras do projecto foi possível descortinar o poder e a relevância que detêm para uma história da cultura do período pós-revolução de Abril, assim como tecer argumentos para defender acções de cuidado que tornem esses arquivos sujeitos activos do fazer da história e do presente da criação artística. Trata-se, pois, de partilhar pensamento/experiência sobre como cuidar de arquivos do teatro, i.e. como preparar formas de salvaguarda e transmissão a longo prazo (e apesar dos desaparecimentos): com que acções, com que formas de relação e organização, com que cúmplices, com que meios, etc.
Convidámos a intervir três dos consultores/as que nos falarão a partir dos seus particulares saberes e experiências: Hélia Marçal, investigadora em ética e património e práticas de cuidado em museologia (University College London, IHC da Universidade NOVA de Lisboa / IN2PAST); Luís Trindade, investigador em história cultural (IHC, IHC da Universidade NOVA de Lisboa / IN2PAST); e Luís Castro, performer, (codirector da KARNART-C.P.O.A.A).
Duas mesas-redondas irão trazer a perspetiva dos cuidadores/as institucionais de arquivos e bibliotecas – Silvestre Lacerda (director-geral do Arquivo Nacional da Torre do Tombo), Pedro Estácio (chefe da Divisão da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Sofia Patrão (bibliotecária do Museu Nacional do Teatro e da Dança) – e a perspectiva da equipa do ARTHE, que desde o início do projeto incluiu representantes das companhias no processo de trabalho e fará um balanço dos resultados da pesquisa.
Haverá duas visitas: uma à exposição que o Arquivo Nacional da Torre do Tombo está a preparar para esta ocasião, e que ficará patente até ao final de Março, e ao espaço da KARNART e ao seu arquivo e museu.
Programa resumido
5 de fevereiro
09:00 | Recepção
09:30 | Abertura da conferência por Maria João Brilhante (IR Projeto ARTHE) e Silvestre Lacerda (diretor do ANTT)
10:00 | Resgatar aquela coisa: entre o arquivo, o afecto, e o futuro — Hélia Marçal
11:15 | A importância dos arquivos de pessoas — Moderação de Laura Rozas
14:30 | Mesa Redonda: O papel dos arquivos e das bibliotecas no estudo do teatro e das artes performativas: questões de guarda, acesso e transmissão — com Silvestre Lacerda (ANTT), Pedro Estácio (FLUL), Sofia Patrão (MNTD); Moderação de Maria João Brilhante e Ana Bigotte Vieira
17:00 | Visita à exposição Teatro, censura e democracia no ANTT
6 de fevereiro
10:00 | Visibilidades e afectos no arquivo da história contemporânea — Luís Trindade
11:15 | Investigar arquivos de artes performativas — Moderação de Pedro Cerejo
14:00 | Balanço do projeto ARTHE – Arquivar o Teatro
7 de fevereiro
09:30 | Gestos, sujeitos e objectos do arquivo — Moderação de Maria João Brilhante
15:00 | Visita a Gabinete Curiosidades e Arquivo da Karnart por Luís Castro
17:00 | Encerramento da conferência
Tempo
5 (Quarta-feira) 9:00 am - 7 (Sexta-feira) 6:00 pm
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Seminário que pretende apresentar e debater a densidade e complexidade da vivência colonial do poeta e artista Artur Manuel Cruzeiro de Seixas (1920-2020). Cruzeiro Seixas: Experiências d’Áfricas. Liberdade,
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Detalhes do Evento
Seminário que pretende apresentar e debater a densidade e complexidade da vivência colonial do poeta e artista Artur Manuel Cruzeiro de Seixas (1920-2020).
Cruzeiro Seixas: Experiências d’Áfricas.
Liberdade, Colonialismo e Poesia
O seminário “Cruzeiro Seixas: Experiências d’Áfricas. Liberdade, Colonialismo e Poesia” pretende apresentar e debater a densidade e complexidade da vivência colonial do poeta e artista Artur Manuel Cruzeiro de Seixas (1920-2020), figura maior do Surrealismo em Portugal, a partir de pesquisa nos principais núcleos em que se encontra actualmente o acervo de Cruzeiro Seixas na Biblioteca Nacional de Portugal, na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão e no Arquivo Histórico da Universidade de Évora.
Considerando os resultados da pesquisa em diversas perspectivas, as sessões do seminário atenderão ao período inicial em Lisboa, até 1950, de formação e de participação do jovem artista no grupo dos “Surrealistas”; ao tempo em que o esteve na Marinha Mercante, entre 1950 e 51, fazendo o périplo pelas colónias portuguesas a bordo do “Rovuma”; mas, sobretudo, ao período em que viveu em Angola, entre 1952 e 1964.
Vivendo em Luanda, onde participava activamente na vida social, intelectual e artística, ele pode realizar extensas viagens pelo país, enquanto vendedor de rádios e de apólices e pintor de publicidade, o que lhe permitiu recolher peças de uso quotidiano e ritual, mas também conhecer directamente e documentar o exercício do poder colonial.
Essa intensa vivência, como explicou posteriormente em textos auto-biográficos e entrevistas, constituiu para o artista o momento decisivo da sua formação, reflectindo-se na sua obra gráfica e escultórica e fazendo emergir nele uma vocação poética até então inassumida.
A experiência, sobretudo no demorado período em Angola, desdobrou-se em vários registos, permitindo-lhe apreender, tanto a dimensão antropológica das culturas indígenas, como os mecanismos e aspetos da administração colonial. Nas suas viagens, Cruzeiro Seixas pode conhecer as cidades e o território de Angola, de Norte a Sul, mantendo contacto, quer com as populações, quer com os colonos, os poderes administrativos e figuras intelectuais locais; essas deslocações possibilitaram-lhe recolher imagens das pessoas e dos rituais, das edificações e dos monumentos; constituir um pequeno arquivo de documentos que ilustravam a situação colonial; e adquirir objectos de uso quotidiano ou ritualizado que lhe permitiram constituir uma extensa e rica coleção etnográfica.
Continuando a desenhar, a pintar e a conceber esculturas, em condições precárias e com recurso a materiais fortuitos, é neste período que Cruzeiro Seixas descobre a expressão poética, redigindo poemas, assinados como escritos em “Áfricas”, em que se patenteia a dureza e a beleza da sua vivência. “África” tornou-se assim instância multíplice; por um lado, lugar de opressão e alienação, por outro, espaço de liberdade e civilização. Esta tensão expressou-se em duas exposições que organizou em Luanda, a primeira, em 1953, sob a égide de Aimé Cesaire, de desenhos e aguarelas, no átrio do cinema “Restauração”, a segunda, em 1957, no “Palácio dos Fantasmas”, um edifício oitocentista abandonado no centro da cidade, uma instalação de desenhos, aguarelas, esculturas e peças etnográficas, evocativa da situação colonial. Ambas as exposições provocaram acesa controvérsia entre figuras intelectuais locais, e levaram, no caso da de 1957, à expulsão de Angola de Alfredo Margarido, seu colaborador e cúmplice da exposição no “Palácio dos Fantasmas”.
Integrado, a partir de 1960, nos quadros do Museu de Angola, Cruzeiro Seixas desenvolveu ali intensa atividade de museologia, renovando primeiro o espaço expositivo dedicado à arte moderna (por ter exposto numa mostra um quadro de Malangatana foi questionado pela polícia política), organizando depois, em 1964, uma exposição exemplar de máscaras e instrumentos musicais.
Não suportando o ambiente crescentemente belicista da resposta colonial às insurreições nacionalistas, Cruzeiro Seixas vendeu ao empresário Manuel Vinhas a sua colecção de arte etnográfica e regressou a Portugal em 1964. Todavia, “África” não desapareceu no seu pensamento, permaneceu como o lugar de referência da experiência da liberdade, tornando-se o lugar imaginário de grande parte dos poemas que irá redigir posteriormente. Posteriormente, exercendo a função de director artístico de galerias e de crítico, Cruzeiro Seixas procurou promover a recepção na Europa de obras de jovens artistas africanos, como a exposição de Inácio Matsinhe, na SNBA, em 1973.
Programa
6 de Fevereiro
14:30 | Apresentação do Seminário
Experiências d´África: Antes, Além, Aquém, Depois d´África | Jorge Croce Rivera (CHAIA — Universidade de Évora)
15:30 | Liberdade, Surrealismo e Erotismo
Coordenação de Vítor Gomes (CHAIA — Universidade de Évora). Participação de Vítor Gomes, Jorge Croce Rivera e Antonio Fernando Cascais (ICNOVA — NOVA FCSH)
16:30 | Surrealismo e Antropologia
Coordenação de José Rodrigues dos Santos (CIDEHUS — Universidade de Évora). Participação de José Rodrigues dos Santos e Jorge Croce Rivera
18:00 | Fotografia e Experiência Colonial
Coordenação Afonso Dias Ramos (IHA — NOVA FCSH). Participação de Afonso Dias Ramos e Marta Lança (BUALA, NOVA FCSH)
7 de Fevereiro
10:00 | Artes Visuais, Literatura e Colonialismo
Coordenação de Teresa Matos Pereira (CIEBA — ESEL) e Francisco Soares (CITCEM — UP). Participação de Teresa Matos Pereira, Francisco Soares, Rita Gomes (IHA — NOVA FCSH) e Jonuel Gonçalves (Escritor)
14:30 | Recolhas, Coleções e Museus
Coordenação Jorge Croce Rivera (CHAIA — Universidade de Évora)
15:30 | Cruzeiro Seixas e a Arte Africana Contemporânea
Coordenação Ana Nolasco da Silva (UNIDCOM — IADE). Participação de Ana Nolasco da Silva, Paula Nascimento (Curadora) e Ana Balona de Oliveira (IHA — NOVA FCSH)
17:30 | Para uma Leitura Extímica de Cruzeiro Seixas
Coordenação de Rui Sousa (CLEPUL). Participação de Paulo Pires do Vale (DGArtes), Jorge Croce Rivera (CHAIA — Universidade de Évora e Victor Correia (Escritor)
18:30 | Conferência de encerramento
Raquel Henriques da Silva (IHA — NOVA FCSH)
Comissão Organizadora: Jorge Croce Rivera (CHAIA — Universidade de Évora); Vitor Gomes (CHAIA — Universidade de Évora); Ana Nolasco da Silva (UNIDCOM — IADE).
Seminário organizado no âmbito do projecto TRANSMAT, coordenado por Elisabete Pereira (IHC — Universidade de Évora).
Tempo
6 (Quinta-feira) 2:30 pm - 7 (Sexta-feira) 7:30 pm
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Conferência onde se propõe uma revisitação dos trabalhos realizados em torno da trasladação do complexo de Abu Simbel. Com José das Candeias Sales. Evocando a
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Detalhes do Evento
Conferência onde se propõe uma revisitação dos trabalhos realizados em torno da trasladação do complexo de Abu Simbel. Com José das Candeias Sales.
Evocando a recuperação do património arqueológico egípcio — o caso de Abu Simbel
Considerada como indispensável nos planos económico e energético do Egipto, a Grande Barragem construída em Assuão, entre 1960 e 1970, trouxe consigo uma série de ameaças ao património construído do antigo Egipto e da antiga Núbia que, não fora a intervenção empenhada e especializada da UNESCO, teria desaparecido para sempre, submerso pela impiedosa subida das águas do Nilo. A bem-sucedida e sem precedentes campanha de salvaguarda e recuperação do património arquitectónico então realizada, grandiosa epopeia da boa vontade dos homens, tornou-se um exemplo paradigmático da associação entre, por um lado, a arte antiga do tempo dos faraós e, por outro, a tecnologia moderna. Entrementes, a política, a ideologia, a solidariedade e a cooperação internacionais deixaram também, de forma indelével, o cunho da sua actuação.
Na presente conferência integrada no Ciclo ‘O Oriente no Ocidente‘, propomos uma revisitação dos trabalhos então realizados em torno da trasladação do complexo de Abu Simbel: o Templo Grande dedicado a Ramsés II e a Ré-Horakhti e o Templo Pequeno dedicado a Nefertari e a Hathor.
Sobre o orador:
José das Candeias Sales é Professor Catedrático da Universidade Aberta. Exerce a sua actividade de investigação e docência na área da História Antiga – Egiptologia, tendo publicado diversos livros e artigos em Portugal e no estrangeiro. Investigador do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta, onde é co-coordenador do Grupo de Investigação “História Global. Temas e Abordagens”. Actualmente, dedica-se aos estudos de recepção do antigo Egipto em Portugal nas suas diversas manifestações. Foi neste âmbito que coordenou, com Susana Mota, o projeto de investigação “Tutankhamon em Portugal. Relatos na imprensa portuguesa (1922-1939)”. Outros dos seus domínios de interesse em termos de investigação histórica são: mitologia, religião e religiosidade dos antigos egípcios; Ideologia, propaganda e legitimação do poder no Egipto faraónico; urbanismo, arquitectura e recuperação patrimonial no Egipto faraónico. Realiza regularmente cursos livres e cursos de formação sobre temáticas de Egiptologia e orienta cientificamente visitas de estudo ao Egipto.
Tempo
(Quarta-feira) 3:00 pm - 4:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Sociedade de Geografia de Lisboa

Detalhes do Evento
Quarta sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Claudia Stern na livraria Tigre de Papel. Conversa em
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Detalhes do Evento
Quarta sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Claudia Stern na livraria Tigre de Papel.
Conversa em torno de Cartas para Pepo:
intimidad, género y clase (Chile, XX). Emociones y espacio en la vida del dibujante René Ríos Boettiger
Resumo:
No encontro da história social, da história cultural e da história urbana, Cartas para Pepo examina a vida quotidiana em relação à genealogia do cartoonista chileno René Ríos Boettiger (1911-2000) — célebre autor de Condorito —, os seus afectos, sensibilidades e emoções através da sua colecção epistolar, que estabelece uma ligação com o carácter auto-biográfico da sua obra, a sua intersubjectividade e a sua agência. As epístolas dialogam com fotografias de família, originais de Pepo e das suas personagens, bandas desenhadas, documentos, testemunhos e imprensa, através dos quais se constrói uma história da intimidade, centrada nas relações de género, em intersecção com as raízes de classe e o espaço urbano que percorre a história do Chile pela mão e pela pena do cartoonista ao longo do século XX.
Convidada:
Claudia Stern (Ca’ Foscari University of Venice)
Claudia Stern tiene un MA en estudios culturales y un PhD en historia por la Universidad de Tel Aviv. Claudia es investigadora asociada del CEIHVAL y profesora permanente del MEUVAL en FADU, Universidad de Buenos Aires. Actualmente, es investigadora Marie Skłodowska-Curie en la Universidad Ca’ Foscari Venecia. De carácter transdisciplinario, su investigación examina la formación y metamorfosis de las identidades de clases medias y género chilena en el siglo XX desde la perspectiva de la historia social, urbana y cultural. Su investigación actual se enfoca en humor gráfico desde interseccionalidad, memoria y trauma en Chile a través de Condorito. Es autora y co-editora de The Middle Classes in Latin America: Subjectivities, Practices, and Genealogies (Routledge 2022), publicado en español bajo la colección Tierra Firme (Editorial Universidad del Rosario–UAM Cuajimalpa, 2023). Su libro Entre el cielo y el suelo: las identidades elásticas de las clases medias (Santiago de Chile 1932-1962) (RiL editores, 2021) recibió el premio AILASA a la Mejor Monografía 2022; recientemente publicó Cartas para Pepo: intimidad, género y clase (Chile, siglo XX). Emociones y espacio en la vida del dibujante René Ríos Boettiger (Bogotá-Guadalajara: Editorial Universidad del Rosario; Editorial Universidad de Guadalajara, 2024).
A moderação será realizada por Rui Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST).
Para mais informações: oficinahistoriaeimagem@gmail.com
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
Ponto de encontro para quem se dedica ao estudo do comunismo nas suas múltiplas dimensões, desde a história política dos movimentos e partidos até à análise das dimensões intelectuais e
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Detalhes do Evento
Ponto de encontro para quem se dedica ao estudo do comunismo nas suas múltiplas dimensões, desde a história política dos movimentos e partidos até à análise das dimensões intelectuais e culturais.
Montanhas, Baldios e Comunismo em Portugal
Communisms — Lisbon Research Seminars on History and Politics
Esta sessão permitirá ficar a conhecer melhor as lutas e organização de populações do centro e norte do país — em particular dos agricultores — na sua relação com a história do anti-fascismo, da revolução e da democracia, temas a que Paiva já havia dedicado o seu “O Despertar das Montanhas” (2020).
Sobre o orador:
Vasco Paiva acompanhou as lutas dos povos dos baldios e dos agricultores a partir de 1973 e iremos revisitar os livros de que a esse respeito é autor. Conversaremos também sobre a trajetória biográfica do militante Vasco, ele que é membro do PCP desde 1969, tendo passado à clandestinidade como funcionário em 1972 e tendo sido membro do Comité Central do PCP de 1976 a 2000. Enquanto Engenheiro Florestal, Vasco Paiva trabalhou como técnico de análise de projetos e, a partir de 2000, tornou-se especialista na produção de plantas em viveiro em Portugal e em Moçambique. Vasco Paiva recebeu recentemente o prémio Prémio Júlio Fogaça 2023, conferido pela Academia das Ciências de Lisboa, em razão do livro “O Desbravar dos Caminhos” (2023).
About the seminar:
Communisms — Lisbon Research Seminars on History and Politics
The seminar is a meeting point for researchers dedicated to the study of communism in its many dimensions, from the political history of communist movements and parties to the analysis of the intellectual and cultural dimensions associated with it. The seminar also welcomes research on communism by political scientists, sociologists, anthropologists, and other social scientists. Organised by researchers from the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon, the seminar is open to researchers from universities and independent researchers from anywhere in the world. Researchers wishing to present their work at the seminar should send proposals to the following e-mails: jneves@fcsh.unl.pt, azoffmann@fcsh.unl.pt, giuliastrippoli@fcsh.unl.pt. The sessions will take place in different locations around Lisbon.
Coordination: Arturo Zoffman Rodriguez, Giulia Strippoli, and José Neves.
Imagem: © João Vasco Paiva
Tempo
(Quinta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
O livro de Fernando Rosas vai ser apresentado em Setúbal, na Casa da Cultura, por Albérico Afonso. Direitas Velhas, Direitas Novas Este
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Detalhes do Evento
O livro de Fernando Rosas vai ser apresentado em Setúbal, na Casa da Cultura, por Albérico Afonso.
Direitas Velhas, Direitas Novas
Este é um livro sobre a história das ideias políticas. Mais concretamente, sobre a história das ideias da extrema‑direita na Europa ocidental do pós‑Segunda Guerra Mundial. Como sobreviveram, se adaptaram ou se transformaram após a derrota dos fascismos — o seu cânone ideológico — em 1945.
Em Direitas Velhas, Direitas Novas, o historiador Fernando Rosas analisa a evolução das organizações da extrema‑direita herdeiras do fascismo paradigmático das décadas de 1930 e 1940, nos seus contextos históricos, económico‑sociais, políticos e culturais. Assim podemos compreender as permanências e as mudanças, as divisões e as reunificações, os anos de marginalidade e recuo, e os períodos — sempre inesperados — de reemergência. E podemos, finalmente, responder à questão controversa e por demais actual sobre a natureza, as origens e os perigos da extrema‑direita emergente.
Nos momentos cruciais de crise, de regressão e de decadência das instituições e das referências ideológicas, as direitas velhas e as novas extremas‑direitas reencontram‑se ciclicamente para salvaguardar privilégios e impor pela força as soluções a que a resistência política e social faz frente.
Mais informações sobre o livro
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Edições Tinta da China e Casa da Cultura, Setúbal

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O mais recente livro de Fernando Pereira Marques vai ser apresentado em Lisboa, na Livraria Buchholz, por Maria Inácia Rezola e
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Detalhes do Evento
O mais recente livro de Fernando Pereira Marques vai ser apresentado em Lisboa, na Livraria Buchholz, por Maria Inácia Rezola e Luís Farinha.
Uma Sociedade Fechada e os Seus Inimigos — O Portugal de Salazar
Uma Sociedade Fechada e os Seus Inimigos, do sociólogo Fernando Pereira Marques, encerra o estudo que dedicou ao período do Estado Novo aprofundando os principais pilares em que o ditador assentou o regime político com que governou o país durante mais de 40 anos. Neste seu novo trabalho, que se sucede aos dois volumes reunidos sob o título comum «Quem Manda?…», o autor analisa o modo como a concentração e a personalização do poder de Oliveira Salazar se reflectiram na sociedade durante a sua governação. Com consequências para além desse período.
Auto-suficiente e egocêntrico, o ditador conduziu os destinos do país enfrentando os problemas da nação através de uma liderança que procurava manter o país ordeiro, doesse a quem doesse. Percorrendo a componente repressivo-policial, a gestão das duas grandes situações de guerra e as esferas económica, educativa e cultural-propagandística da doutrina nacional-salazarista, este novo livro de Fernando Pereira Marques compõe o mosaico de um trabalho de fundo que permite perceber melhor uma época complexa e uma figura controversa que deixou marcas profundas na realidade histórico-sociológica do país.
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Tempo
(Terça-feira) 6:30 pm - 8:00 pm
Organizador
Gradiva e Livraria Buchholz
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