Agenda
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novembro , 2023
Tipologia do Evento:
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Detalhes do Evento
Oficina promovida pelo Laboratório de Humanidaded Digitais do IHC, no âmbito da colaboração com o projecto WSD Roadmap — Western Sephardic Diaspora Roadmap. Introdução ao
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Oficina promovida pelo Laboratório de Humanidaded Digitais do IHC, no âmbito da colaboração com o projecto WSD Roadmap — Western Sephardic Diaspora Roadmap.
Introdução ao Omeka S
No dia 29 de Novembro, o Laboratório de Humanidades Digitais organizará, juntamente com o projeto WSD Roadmap, a Oficina Introdução ao Omeka S, conduzida por Joana Vieira Paulino. Esta iniciativa insere-se no workshop final do projeto, “Unlocking Diaspora Archives”.
A oficina decorrerá entre as 9h e as 13h00, na sala B201 da Torre B da NOVA FCSH, na Avenida de Berna.
A inscrição é gratuita mas sujeita ao limite de vagas.
Tempo
(Quarta-feira) 9:00 am - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e CHAM - Centro de Humanidades

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Segunda sessão do ciclo 2023-2024 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas, com Leonor Sá. Visita comentada ao Museu de
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Detalhes do Evento
Segunda sessão do ciclo 2023-2024 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas, com Leonor Sá.
Visita comentada ao Museu de Polícia Judiciária
A segunda Oficina História e Imagem do ano lectivo 2023-2024 será uma visita comentada pela Leonor Sá do Museu de Polícia Judiciária (salas de reserva e Arquivo Histórico Fotográfico do Museu).
A visita terá lugar na quarta-feira, 29 de Novembro, das 10h30 às 12h30. O Museu de Polícia Judiciária fica localizado em Loures, na Rua Francisco José Purificação Chaves, nº8.
A visita é limitada a 15 pessoas, pelo que é necessário que as pessoas interessadas façam a sua inscrição para o email oficinahistoriaeimagem@gmail.com até a sexta-feira, dia 24 de Novembro.
Existe a possibilidade de organizar um transporte (carro + motorista) para oito pessoas, com partida às 9h45 de Lisboa, por isso, no acto da inscrição, deverão indicar se necessitam de transporte. As restantes pessoas inscritas, se assim o desejarem, podem juntar-se ao grupo que se reunirá na estação do Campo Grande, às 09h30, para se deslocarem até ao Museu em transportes públicos.
Para mais informações: oficinahistoriaeimagem@gmail.com
Tempo
(Quarta-feira) 10:30 am - 12:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Museu de Polícia Judiciária
Próximos eventos

Detalhes do Evento
O segundo volume da obra de Albérico Afonso Costa dedicado à cidade de Setúbal durante o Estado Novo vai ser lançado na
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O segundo volume da obra de Albérico Afonso Costa dedicado à cidade de Setúbal durante o Estado Novo vai ser lançado na Biblioteca Pública Municipal, em Setúbal.
Setúbal Sob o Estado Novo (1950-1974)
A Resistência a Salazar e a Caetano, 2.º Vol
A sessão de apresentação contará com a participação do vereador da Cultura da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, e será conduzida por Carlos Vieira de Faria e João Madeira, com moderação por José Teófilo Duarte.
Em “Setúbal Sob o Estado Novo (1950-1974) – A Resistência a Salazar e a Caetano, 2.º Vol”, o autor apresenta um trabalho de pesquisa histórica sobre a oposição dos setubalenses nos últimos anos do regime fascista. A campanha eleitoral de Humberto Delgado às presidenciais de 1958 e as campanhas para as eleições à Assembleia Nacional, em 1969 e 1973, no distrito de Setúbal, bem como os confrontos entre a polícia e vários movimentos de oposição ao regime nos anos 1970 são temas abordados no livro.
Albérico Afonso Costa apresenta, igualmente, “uma matéria pouco conhecida sobre a contestação dos católicos sociais ao Estado Novo, que chegou a confrontar-se com a polícia política”, refere o autor.
O segundo volume da obra “Setúbal Sob o Estado Novo” dá ainda a conhecer, com pequenas biografias, “todos os presos políticos que viveram e desenvolveram a sua actividade em Setúbal” e aqueles que, mesmo não tendo sido presos, constavam nos relatórios da PIDE/DGS.
“Esta é uma forma de prestar homenagem aos resistentes, às pessoas que também fizeram história e que devem ser identificadas”, sublinha Albérico Afonso Costa.
Tempo
(Quinta-feira) 9:00 pm - 10:30 pm
Organizador
Câmara Municipal de Setúbalatendimento@mun-setubal.pt

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Décima edição da jornada dedicada à história da Mina de São Domingos, em Mértola, dando ênfase às interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Minas, tecnologias e educação: convergências
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Décima edição da jornada dedicada à história da Mina de São Domingos, em Mértola, dando ênfase às interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.
Minas, tecnologias e educação: convergências
10ª Jornada Interdisciplinar na Mina de São Domingos
O Instituto de História Contemporânea, através do grupo de investigação em História da Ciência, da Tecnologia e do Ambiente promove, no dia 4 de Dezembro de 2023, a 10.ª Jornada Interdisciplinar na Mina de São Domingos – Minas, tecnologias e educação: convergências. O evento decorrerá de forma presencial na Mina de São Domingos.
A Jornada Interdisciplinar é dedicada à história da Mina de São Domingos, dando ênfase às interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente, e a sua aplicação num contexto educativo/museológico.
O enquadramento do tema (e das comunicações) é o seguinte:
Durante cerca de um século, uma povoação originada pela exploração mineira vivenciou de forma diferenciada o encontro de culturas de dois países – Portugal e Inglaterra – e os avanços tecnológicos da época, que foram aplicados nas infraestruturas e na própria extração e processamento das pirites: a Mina de São Domingos. Com o fim da exploração mineira, ficaram a nu, um passivo ambiental, cuja resolução constitui um desafio atual, e um património diversificado, que importa preservar. É sobre a história desta povoação mineira em particular, entre outras situadas ao longo da Faixa Piritosa Ibérica, que se pretende cruzar as visões de especialistas em áreas como a antropologia, a arqueologia, a biologia, a geologia, a história, a história da ciência, a química, a sociologia e o urbanismo, com ênfase para um debate centrado nas questões científicas, tecnológicas e ambientais, um contributo disponível para todos os que se interessam pelo tema e que pensamos de especial utilidade para profissionais de ensino e dos serviços educativos, na sua atuação com as comunidades.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 30 de Novembro para o email fserraomartins@gmail.com ou via telefone 286 647 534.
>> Programa completo (📎 PDF) <<
Programa resumido:
09h30 – Sessão de abertura
10h00 – Sessão de comunicações: Património mineiro: investigações e mecanismos de valorização
12h30 – Interrupção para almoço
14h30 – Sessão de comunicações: Actividade mineira, geologia, ambiente e sociedade: convergências
16h00 – Encerramento das comunicações técnico-científicas
16h30 – Missa em honra de Santa Bárbara (Igreja da Mina de São Domingos)
21h30 – Concerto do Quintento de Cordas CRBA (Igreja da Mina de São Domingos)
Tempo
(Segunda-feira) 9:30 am - 10:30 pm
Localização
Edifício Musical da Mina de São Domingos
Mina de São Domingos — 7750-312 Mértola
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Câmara Municipal de Mértola, Fundação Serrão Martins e LNEG

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O mais recente livro de Adelino Cunha vai ser lançado no Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Lisboa, com apresentação de
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O mais recente livro de Adelino Cunha vai ser lançado no Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Lisboa, com apresentação de José Neves.
Para Que Serve o PCP? Os Anos da Fundação
O PCP nasceu em 1921 e sofreu sucessivas crises internas durante o complexo processo de fundação e de reconhecimento como destacamento nacional do movimento comunista. Ao longo destes mais de 100 anos, resistiu à ditadura do Estado Novo e à reversão do processo revolucionário de 1974, aguentou o impacto da queda do muro de Berlim e a vaga de dissensões internas, enfrentou a implosão da União Soviética e, desde 2022, interpreta a guerra da Rússia contra a Ucrânia no quadro emocional e geográfico da antiga pátria do socialismo. Como é que o PCP sobrevive a tudo isto?
Apesar de todos os abalos que continua a sofrer um pouco por todo o mundo, só o tempo dirá se o presente refluxo dos sistemas socialistas corresponde a uma dinâmica da extinção da própria ideia ou se as desigualdades e as crises do sistema capitalista continuarão como penhor de sobrevivência do marxismo-leninismo.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Terça-feira) 7:00 pm - 8:00 pm
Localização
El Corte Inglés, Sala de Âmbito Cultural
Av. António Augusto de Aguiar, 31 — 1069-413 Lisboa
Organizador
Editora Saída de Emergência e El Corte Inglés

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Workshop onde os participantes vão discutir o pensamento de intelectuais marginais sobre o Brasil e interpretações esquecidas ou apagadas da história. Visões Não-Canónicas do Brasil Joint Workshop –
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Workshop onde os participantes vão discutir o pensamento de intelectuais marginais sobre o Brasil e interpretações esquecidas ou apagadas da história.
Visões Não-Canónicas do Brasil
Joint Workshop – Interpretações do Brasil
O Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá, o Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Piauí e o Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa se reúnem para promover a segunda edição do Joint Workshop – Interpretações do Brasil – uma iniciativa que pretende debater a história da produção do conhecimento do e sobre o Brasil a partir de múltiplas perspectivas.
Nesta nova edição, participantes de diversas instituições brasileiras e portuguesas discutem o tema “Visões Não-Canónicas do Brasil“, destacando o pensamento de intelectuais “marginais” sobre o país e interpretações esquecidas ou apagadas da história. Como uma ideia ou teoria é superada e deixa de ter importância no pensamento social? Como intelectuais, periódicos ou instituições periféricas se relacionam com as instâncias dominantes de produção do conhecimento? Como circulam as interpretações produzidas nas margens do sistema universitário ou do campo cultural? Que nuances as trajectórias de intelectuais periféricos trazem para a história do pensamento social brasileiro?
Essas e outras questões serão abordadas neste workshop, a ser realizado nos dias 6 e 7 de Dezembro, online, via Zoom.
Programa:
6 de Dezembro, às 11h (Brasília) e 14h (Lisboa) >> 🔗 Acesso Zoom às sessões do dia
Mesa 1: Projetos Políticos e Intelectualidade
Alexandro Dantas Trindade (DECISO UFPR)
Arilda Arboleya (DCS UFPI)
Cássia Silveira (DEHIS UFRGS)
6 de Dezembro, às 15h (Brasília) e 18h (Lisboa)
Mesa 2: Pensamento Social e Raça
Marcus Vinicius de Freitas Rosa (DEHIS UFRGS)
Sarah Calvi Amaral Silva (FACED UFRGS)
Valéria Floriano-Machado (DTFE UFPR)
7 de Dezembro, às 11h (Brasília) e 14h (Lisboa) >> 🔗 Acesso Zoom às sessões do dia
Mesa 3: O Cânone Contemporâneo
Eide Sandra Azevedo Abreu (DCS UEM)
Hilton Costa (DCS UEM)
Meire Mathias (DCS UEM)
7 de Dezembro, às 15h (Brasília) e 18h (Lisboa)
Mesa 4: Intelectuais e Estado Novo
Erivan Cassiano Karvat (DEHIS UEPG)
Frederico Ágoas (CICS.NOVA FCSH)
Rui Pedro Jacinto (IHC — NOVA FCSH)
Tempo
6 (Quarta-feira) 2:00 pm - 7 (Quinta-feira) 8:00 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade NOVA de Lisboa, Universidade Estadual de Maringá e Universidade Federal do Piauí

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O livro de Adelino Cunha vai ser apresentado no Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Vila Nova de Gaia, por
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O livro de Adelino Cunha vai ser apresentado no Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Vila Nova de Gaia, por Manuel Loff.
Para Que Serve o PCP? Os Anos da Fundação
O PCP nasceu em 1921 e sofreu sucessivas crises internas durante o complexo processo de fundação e de reconhecimento como destacamento nacional do movimento comunista. Ao longo destes mais de 100 anos, resistiu à ditadura do Estado Novo e à reversão do processo revolucionário de 1974, aguentou o impacto da queda do muro de Berlim e a vaga de dissensões internas, enfrentou a implosão da União Soviética e, desde 2022, interpreta a guerra da Rússia contra a Ucrânia no quadro emocional e geográfico da antiga pátria do socialismo. Como é que o PCP sobrevive a tudo isto?
Apesar de todos os abalos que continua a sofrer um pouco por todo o mundo, só o tempo dirá se o presente refluxo dos sistemas socialistas corresponde a uma dinâmica da extinção da própria ideia ou se as desigualdades e as crises do sistema capitalista continuarão como penhor de sobrevivência do marxismo-leninismo.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sábado) 7:00 pm - 8:00 pm
Localização
Âmbito Cultural do El Corte Inglés Porto
Avenida da República, 1435 — 4430-999 Vila Nova de Gaia
Organizador
Editora Saída de Emergência e El Corte Inglés

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Conferência que pretende colocar em diálogo experiências diversas de mapeamento de arquivos de artes performativas de finais do século XX. Arquivos Cruzados A primeira Conferência Internacional do projecto
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Conferência que pretende colocar em diálogo experiências diversas de mapeamento de arquivos de artes performativas de finais do século XX.
Arquivos Cruzados
A primeira Conferência Internacional do projecto ARTHE – Arquivar o Teatro (PTDC/ART-PER/1651/2021), pretende colocar em diálogo experiências diversas de mapeamento – localização, identificação, tratamento, conservação e eventual mediação pública – de arquivos de artes performativas de finais do século XX e, em particular, dos seus últimos 30 anos. Trata-se de um momento de grandes transformações técnicas e estéticas na cena, na formação e no trabalho do intérprete, nas modalidades de trabalho “independente”, sem empresários teatrais, e da emergência de experiências performativas: da performance art aos teatro físico, teatro pobre, teatro intercultural, teatro visual, à dança teatro, à nova dança, dança contemporânea, entre outras. Este período corresponde simultaneamente a alterações de monta dos meios tecnológicos – das fotocópias à ford transit e à câmara de mão, do prêt-à-porter, aos voos charter – o que se repercute nos modos de produção e materiais associados, hoje presentes nos arquivos. Em Portugal coincide, num sentido lato, com o período que prepara o 25 de Abril de 1974 e lhe sucede.
O que se encontra nestes arquivos? A que tipo particular de conhecimento se acede através deles? Que desafios coloca a materialidade diversa dos seus documentos à própria tarefa de arquivar, e à ideia de arquivo? O que nos diz sobre um tempo que foi o seu e o modo como as artes performativas habitam e participam desse tempo?
Depois de uma jornada no Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Julho 2023, na qual foram apresentados e discutidos os resultados provisórios do mapeamento – ainda em curso – do estado dos arquivos de dezassete companhias de teatro português que aceitaram integrar o projecto, esta conferência, de âmbito internacional e comparatista, propõe uma abordagem cruzada de iniciativas análogas do Chile, ao Brasil, de Itália ao Reino Unido. Trata-se de partilhar, reflectir sobre e equacionar modos de aproximação aos (e eventual salvaguarda dos) arquivos das companhias, em particular relativos ao referido período e aos termos chave “Teatro Independente” e “Descentralização” presentes nos discursos de então, entendendo o arquivo simultaneamente enquanto sistema de organização e pensamento do passado visto a partir de um presente situado, por um lado, e conjunto de práticas, decisões e procedimentos materiais concretos, por outro.
Este encontro reunirá investigadores e artistas como as palestrantes convidadas Heike Roms, consultora do ARTHE – Arquivar o Teatro, organizadora do projecto ‘It was forty years ago today…’: Locating the Early History of Performance Art in Wales 1965-1979, e Elisabeth Azevedo, coordenadora e pesquisadora no projeto Traje em Cena, que organizou o acervo de figurinos do Theatro Municipal de São Paulo e a pesquisa Inventário da Cena Paulistana.
A conferência contará igualmente com a presença de experiências recentes em que o digital assume uma expressão central nos modos de imaginar, tratar, e dar a ver o arquivo. É o caso do projecto europeu (ERC) INCOMMON. In praise of community. Shared creativity in arts and politics in Italy (1959-1979) representado por Marco Baravalle que, para além de ter inventariado a relação tensa entre artes performativas e política na Itália dos “anni di piombo” propõe cartografias, unindo protagonistas a experiências existenciais e estéticas. Dois projetos vindos do Chile inscrevem-se nessa mesma linha de aproximação aos arquivos de artes performativas. Se o CATASTRO DE ARCHIVOS DE ARTES ESCÉNICAS, aqui representado por Pía Gutiérrez, docente da Escola de Teatro da PUC, no Chile e integrante do projecto ARDE, é a proposta internacional que mais se assemelha ao mapeamento em curso pelo ARTHE, já o projeto ARDE – Archivos de Arte, representado pela investigadora Katharina Eitner, desdobra, um pouco à semelhança de INCOMMON, a noção de arquivo para dentro de cada processo de trabalho, documentando práticas cénicas actuais em paralelo com a revisitação de arquivos específicos e o traçar de cartografias.
Através da apresentação cruzada e discussão crítica dos objectivos, metodologias e resultados de cada um destes projectos distintos e vindos de contextos diversos procura-se uma abordagem à situação dos arquivos de artes performativas no seu contributo para a compreensão do encontro das artes com as sociedades de que participam. Procura-se igualmente equacionar formas de melhor os salvaguardar.
Chamada para comunicações
A conferência propõe ainda uma chamada para comunicações que incidam sobre trabalho específico com arquivos de artes performativas criados nos últimos 30 anos do século passado, que ajudem a problematizar questões artísticas, filosóficas, técnicas, historiográficas, sociológicas e políticas, em torno quer das práticas de arquivar e do arquivo enquanto problema, quer da eventual produção e transmissão de conhecimento a partir dos arquivos e/ou da história cultural dos seus tempos de construção.
Assim, convida-se arquivistas, pesquisadores e artistas a propor comunicações de cerca de 15 minutos, que partam de trabalho concreto com arquivos em artes performativas, incidindo sobre, mas não se limitando a temas como:
– arquivos em risco: o que fazer?
– cuidar dos arquivos de artes performativas: inventariação, classificação, catalogação, indexação, digitalização e disponibilização
– mediações e remediações do arquivo
– abordagens específicas das materialidades do arquivo: variada documentação em papel, objectos/adereços, equipamento, audiovisual, maquetes de cenários, figurinos e trajes, etc.
– arquivos queer e a “queerização” do arquivo
– arquivos “menores”, “contra-arquivos”, “anarquivos” e “arquivos do comum”
– arquivos conexos: acervos pessoais, institucionais e outros acervos relacionados
– performatividades específicas ao arquivo: que arquivos produzir e que outras performances eles possibilitam
– o digital e os arquivos: digitalização e documentação nado-digital
– memórias que atravessam os arquivos
– modos de reativar o arquivo em artes performativas
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Organização: Projecto ARTHE – Arquivar o Teatro, Centro de Estudos de Teatro, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Teatro Nacional São João
Comissão científica: Maria João Brilhante, Ana Bigotte Vieira, Paula Caspão,Vera Borges, Pedro Estácio, Sofia Patrão, Daniel Tércio, Hélia Marçal, Heike Roms
Critérios para submissão: Os resumos das comunicações deverão conter entre 300 e 500 palavras, em português, inglês, francês ou espanhol e quatro palavras-chave. Virão acompanhados de um breve CV (200 palavras). Deverão ser enviados com o assunto “ARTHE-Conferência Internacional Arquivos Cruzados” para o endereço arthe@letras.ulisboa.pt
Data-limite para envio de propostas: 31 de Outubro
Data para envio do resultado da revisão por pares: 6 de Novembro
Data-limite para inscrição: 24 de novembro
Inscrição na Conferência: 25 euros
Tempo
dezembro 11 (Segunda-feira) - 12 (Terça-feira)
Organizador
Várias instituições

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Seminário de apresentação dos resultados do projecto exploratório do Laboratório Associado IN2PAST coordenado por António Azevedo, do Lab2PT. Paisagem, turismo e desenvolvimento local: Os impactes de passadiços, miradouros
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Seminário de apresentação dos resultados do projecto exploratório do Laboratório Associado IN2PAST coordenado por António Azevedo, do Lab2PT.
Paisagem, turismo e desenvolvimento local:
Os impactes de passadiços, miradouros e baloiços no interior de Portugal
Apresentação de António Azevedo (IR; Lab2PT — Universidade do Minho), Luís Silva (CRIA – NOVA FCSH), Francisco Freire (CRIA – NOVA FCSH) e Rute Matos (CHAIA – Universidade de Évora).
Nos últimos anos, temos assistido à instalação de passadiços, miradouros e baloiços um pouco por todo o território nacional, tendo em vista o aumento da atractividade turística dos seus locais de implantação e dos respectivos municípios. Os impactes locais, assim como o perfil dos utilizadores destes equipamentos, permanecem inexplorados na literatura académica. Este projecto exploratório visou colmatar esta lacuna de conhecimento, mediante o estudo das repercussões dessas construções em termos socio-económicos, ambientais, turísticos, culturais e paisagísticos a nível local, bem como do perfil socio-demográfico dos visitantes.
Tempo
(Terça-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Territóriocomunica@in2past.org

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Segundo colóquio sobre os efeitos epistemológicos na produção do conhecimento devido ao investigador/a ser estrangeiro em relação aos seus objectos de investigação. Olhar de Fora 2: Portugal por Olhares
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Segundo colóquio sobre os efeitos epistemológicos na produção do conhecimento devido ao investigador/a ser estrangeiro em relação aos seus objectos de investigação.
Olhar de Fora 2: Portugal por Olhares Estrangeiros
Colóquio Internacional
O Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa apresenta a segunda edição do colóquio Olhar de Fora. Partindo do princípio de que a vida e a obra de uma pessoa constituem um
todo articulado, a pergunta feita aos participantes foi: quais são os efeitos epistemológicos das suas próprias condições sociais sobre o conhecimento que vocês produzem? Ou seja, o que se pede é um exercício de auto-reflexão, focado nas relações entre elementos da vida pessoal de cada participante e os resultados das pesquisas realizadas. A unidade de saída, partilhada por todas as pessoas convidadas, é o facto de estudarem temas relacionados com Portugal e, ao mesmo tempo, não serem portuguesas.
A estrangeiridade em relação ao objecto de investigação, no entanto, é apenas o ponto de partida. Afinal, não necessariamente é este o factor social mais relevante nas trajectórias de cada pessoa quando elas pensam sobre a sua própria produção intelectual. Género, raça, religião, geração ou quaisquer outros elementos constitutivos das condições sociais específicas podem e devem ser mobilizados para responder à questão inicial.
O colóquio Olhar de Fora – Portugal por olhares estrangeiros, vai acontecer em duas mesas de debate, no dia 14 de Dezembro, via Zoom, às 14h e às 18h.
Sintam-se todas e todos convidados a participar.
>> 🔗 Acesso Zoom às mesas do dia
Programa:
14 de Dezembro | 14h (Lisboa) — Mesa 1: Mídia, Cozinha e Futebol
Lennita Ruggi – Universidade Federal do Paraná
Lina Moscoso – Universidade do Minho
Patrícia Malheiros – Universidade de Coimbra
14 de Dezembro | 18h (Lisboa) — Mesa 2: Império, Música e Raça
Lilla Gray – Dickinson College
Patrícia Martins – Instituto Federal do Paraná
Zoltán Biedermann – University College London
Organização:
Grupo de Investigação em Economia e Sociedade.
Tempo
(Quinta-feira) 2:00 pm - 8:00 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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O livro de Adelino Cunha vai ter uma terceira sessão de apresentação no Cineteatro Grandolense, em Grândola. Para Que Serve o
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O livro de Adelino Cunha vai ter uma terceira sessão de apresentação no Cineteatro Grandolense, em Grândola.
Para Que Serve o PCP? Os Anos da Fundação
O PCP nasceu em 1921 e sofreu sucessivas crises internas durante o complexo processo de fundação e de reconhecimento como destacamento nacional do movimento comunista. Ao longo destes mais de 100 anos, resistiu à ditadura do Estado Novo e à reversão do processo revolucionário de 1974, aguentou o impacto da queda do muro de Berlim e a vaga de dissensões internas, enfrentou a implosão da União Soviética e, desde 2022, interpreta a guerra da Rússia contra a Ucrânia no quadro emocional e geográfico da antiga pátria do socialismo. Como é que o PCP sobrevive a tudo isto?
Apesar de todos os abalos que continua a sofrer um pouco por todo o mundo, só o tempo dirá se o presente refluxo dos sistemas socialistas corresponde a uma dinâmica da extinção da própria ideia ou se as desigualdades e as crises do sistema capitalista continuarão como penhor de sobrevivência do marxismo-leninismo.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Organizador

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Congresso internacional que visa lembrar aqueles que levantaram a sua voz contra a desumanidade do colonialismo, bem como avaliar o peso político e social das heranças religiosas. [NOVO] Prazo: 21
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Congresso internacional que visa lembrar aqueles que levantaram a sua voz contra a desumanidade do colonialismo, bem como avaliar o peso político e social das heranças religiosas. [NOVO] Prazo: 21 Outubro 2023.
As Consciências Religiosas perante o Colonialismo:
Vivências e Legados
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, terá lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, entre 17 e 19 de Janeiro de 2024, o Congresso Internacional As Consciências Religiosas perante o Colonialismo: Vivências e Legados. Uma co-organização de Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, Centro de Estudos Internacionais do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, Centro de História da Universidade de Lisboa, Instituto de Estudos Sociais e Económicos, Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa e Queen’s University Belfast.
Este congresso internacional visa, entre outros objetivos, lembrar e dar conhecer aqueles que, por imperativo da sua consciência, levantaram a sua voz contra a desumanidade do colonialismo. Pretende, igualmente, avaliar o peso político e social das heranças religiosas no rumo das sociedades outrora colonizadas, mormente nas africanas.
Chamada para comunicações
As formas de consciência religiosa – desde as locais e ancestrais às chegadas a África pela mão de colonos – podem encerrar uma síntese da história humana. Em contexto colonial, as consciências religiosas tiveram de lidar consigo mesmas, isto é, com a sua utilidade na conformação da relação entre colonos e colonizados nas múltiplas situações coloniais. O colonialismo e as mudanças na era pós-colonial puseram em causa o universalismo da mensagem de algumas religiões, mormente das que foram veículo de valores ditos ocidentais, que, em todo o caso, tiveram um papel relevante na progressiva afirmação dos colonizados.
Em diferentes contextos e sob diversas formas, por indução de missionários europeus e africanos, a catequização e a conversão foram, inadvertidamente ou não, veículos de criação de consciência individualista e, subsequentemente, política, a maior parte das vezes no sentido anticolonial. Mesmo se não orientada para a luta nacionalista, a resistência anticolonial em nome de imperativos religiosos – pregados por religiosos africanos – não terá sido menos significativa na corrosão das certezas de colonos. Por força do manejo africano das mensagens religiosas, nem sempre a dominação colonialista (e, também, as formas de sujeição vigentes após as independências) correspondeu à subalternização espiritual dos africanos ou colonizados.
Todavia, nem por isso as consciências ou visões religiosas deixaram de ser instrumentalizadas, além de terem sido sobranceiramente depreciadas por líderes nacionalistas, que, imbuídos de uma fé profana nos seus próprios lemas políticos, as acusavam de serem veículo de alienação e de sujeição.
Depois de terem sido objeto de ataque cerrado de arautos dos novos credos libertadores – como as ideologias –, as consciências religiosas sobreviveram a vicissitudes e a provações políticas, enquanto as ideologias caíam fragorosamente. Não raro, dirigentes políticos alijaram a ideologia, trocando-a pelo pragmatismo ou pelo autoritarismo, amparados, quando possível e crível, pela invocação do divino.
Atualmente, feitas um trunfo político em várias partes do mundo, as crenças religiosas vêm condicionando, sob múltiplas formas, os desígnios políticos na África independente, mormente nas antigas colónias portuguesas. Se, nalguma medida, as crenças e as consciências religiosas dependem das contingências da deriva das sociedades, também não deixam de se ancorar na experiência histórica, por vezes, contra, o colonialismo.
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Para este Congresso Internacional – As Consciências Religiosas perante o Colonialismo: Vivências e Legados, aceitar-se-ão propostas que desvendem a multiplicidade das vivências religiosas no quadro colonial, dos seus usos políticos e sociais conducentes a diversas atitudes, desde a aceitação à recusa da situação colonial.
Aceitar-se-ão igualmente propostas que avaliem as heranças religiosas na evolução política do pós-independência, no qual, frequentemente, atores e instituições políticas tenderam, implicitamente, a replicar procedimentos similares aos religiosos, outrora criticados, para lograrem a imposição de suas verdades.
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As propostas de comunicação, em *docx, entre 180 a 200 palavras, deverão ser enviadas para o e-mail religcolon24@mail.com até ao dia 1 21de Outubro de 2023 [NOVO!].
Sem pagamento de inscrição, os custos de participação correm por conta dos participantes.
Línguas de trabalho: Português, castelhano, francês e inglês
Eixos temáticos
- Consciências religiosas e guerras
- Independências e ideologias versus crenças e práticas religiosas
- Igreja a favor do colonialismo – da civilização ao lusotropicalismo
- Críticas religiosas ao colonialismo português
- Consciências religiosas e guerras de libertação/descolonização
- Os bispos portugueses e o colonialismo
- O colonialismo português, a fé e as independências – o bispo D. Sebastião Soares de Resende, sua história e suas influências
- Movimentos de libertação, igrejas e religião
- A Igreja na transição para as independências
- Tipologias das consciências religiosas em situação colonial
- Memórias e heranças das práticas religiosas em contexto colonial e do colonialismo nas atuais igrejas
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão organizadora
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Eric Morier-Genoud (Queen’s University Belfast)
Magdalena Bialoborska Chambel (CH-ULisboa)
André Morgado (secretariado) (CH-ULisboa)
Comissão científica
Ana Mónica Fonseca (CEI — Iscte-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Carlos Almeida (CH-ULisboa)
Chapane Mutiua (UEM)
Conceição Neto (UAN)
Didier Péclard (Université de Genève)
Eric Morier-Genoud (Queen’s University Belfast)
Éva Sebéstyén (CEAUP)
Eugénia Rodrigues (CH-ULisboa)
Fernando Tavares Pimenta (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Iracema Dulley (PPGAS | UFSCar)
João Miguel Almeida (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
José da Silva Horta (CH-ULisboa)
Marçal Paredes (PUCRS)
Marcelo Bittencourt (NEAF, UFF)
Maria Inácia Rezola (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Miguel Bandeira Jerónimo (CES-UC)
Natalia Zawiejska (Institute of Religious Studies, Jagiellonian University in Krakow)
Paulo Fontes (CEHR-UCP)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Ruy Blanes (CRIA ISCTE)
Salvador Salvador Forquilha (IESE)
Teresa Cruz e Silva (UEM)
Victor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Imagem © José Chambel
Tempo
janeiro 17 (Quarta-feira) - 19 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Congresso sobre a prática de comunizar ao longo da história, que tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica. Prazo: 15 Dezembro 2023 Comunizar: Recursos Comuns,
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Detalhes do Evento
Congresso sobre a prática de comunizar ao longo da história, que tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica. Prazo: 15 Dezembro 2023
Comunizar:
Recursos Comuns, Associativismo e Redes de Reciprocidade ao Longo da História
A resistência à pobreza e às desigualdades traduz-se em múltiplas práticas sociais que, evitando a transferência acrítica de conceitos e representações, se podem enquadrar na noção abrangente de Comunizar. Os recursos comuns, o associativismo ou as redes informais de cooperação e reciprocidade destacam-se pela sua versatilidade e resiliência, adaptando-se a diferentes sociedades, culturas e conjunturas históricas. Embora valorizados como modelos de desenvolvimento contra-hegemónicos que promovem relações alternativas entre a economia, a sociedade e a natureza, é necessário mais conhecimento sobre a evolução histórica deste repertório de ação colectiva.
O congresso internacional sobre a prática de comunizar ao longo da história tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica, promovendo o diálogo de
conhecimentos Norte-Sul, valorizando a teoria e a experiência. Neste encontro, pretendemos focar diferentes contextos culturais e reunir investigadores e activistas, considerando as características
comuns e especificidades destas práticas sociais. Neste sentido, pretende-se reflectir sobre tópicos cruciais como a classe social, o género ou a etnia e, numa perspectiva diacrónica, avaliar os impactos da expansão do capitalismo e do Estado, bem como da colonialidade, da diáspora ou da agenda de desenvolvimento.
Chamada para comunicações
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
São bem-vindos estudos de caso sobre bens comuns, cooperativas, mútuas, associações e esquemas informais de cooperação e reciprocidade, bem como análises comparativas e conexas da história multifacetada da prática de comunizar. São aceites propostas em inglês, português, espanhol e francês.
As comunicações do congresso serão consideradas para publicação num livro electrónico de acesso aberto, com revisão por pares.
Pode submeter a sua proposta neste formulário.
Prazos
Data limite de submissão: 15 de Dezembro de 2023
Prazo de resposta da Comissão Científica: 15 de Fevereiro de 2024
Comissão Científica
Joana Dias Pereira (Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH / IN2PAST)
Isabel Macedo (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade — Universidade do Minho)
Sara Jona Laisse (Universidade Católica de Moçambique)
Mirta Lobato (Faculdade de Filosofia e Letras — Universidad de Buenos Aires)
Jordi Estivill (Rede Internacional e Interdisciplinar sobre as Desigualdades)
Montserrat Duch Plana (Ideologies i Societat a la Catalunya Contemporània — Universitat Rovira i Virgili)
Boris Marañon (Instituto de Investigaciones Económicas — Universidad Nacional Autónoma de México)
Jean-Louis Laville (Conservatoire National des Arts et Metiers-Paris)
Fernando Venegas Espinosa (Faculdad de Humanidades y Arte — Universidad de Concepción)
Denise de Sordi (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas — Universidade de São Paulo)
Jacob Cupata (Instituto Superior de Ciências da Educação do Sumbe)
Imagem: Mural de Taniperla, do Município Autónomo Zapatista “Ricardo Flores Magón”, 1998
(Crédito: Indígenas tzeltales de Chiapas, México e Sergio Valdez / Wikimedia Commons)
Tempo
março 14 (Quinta-feira) - 15 (Sexta-feira)
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Conferência internacional que procura analisar e avaliar a vida, a época e o legado de Isabel II num vasto leque de disciplinas, temas e tópicos. Prazo: 15 de Outubro
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Detalhes do Evento
Conferência internacional que procura analisar e avaliar a vida, a época e o legado de Isabel II num vasto leque de disciplinas, temas e tópicos. Prazo: 15 de Outubro
Queen Elizabeth II: Life, Times, Legacies
The reign of the late Queen Elizabeth II (1952-2022) was the longest so far in the history of the British monarchy. Partly due, without doubt, to its exceptional duration, her seventy-year reign witnessed momentous events with far-reaching consequences, such as the end of the Empire; the decline of Britain on the international political scene; the ‘troubles’ and unrest within the British Isles and the prospect of a DisUnited Kingdom; the emergence and consolidation of popular and youth cultures and the relationship between the Crown and the media, to name but a few. The period is also of particular interest for Anglo-Portuguese Studies, as it raises issues such as the political relations between the two oldest allies during the Salazar/Caetano regime, the official visits, the impact of World War II, decolonisation, and the Revolution of the 25th April 1974, amongst others.
Keynote speakers:
João Carlos Espada (IEP, Universidade Católica Portuguesa)
John Darwin (Nuffield College, University of Oxford)
Martin Dale (University of Minho)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Philip Murphy (University of London)
Steve Marsh (University of Cardiff)
Teresa Pinto Coelho (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Call for papers
This International Conference seeks to analyse and assess Elizabeth’s life, times, and legacies across a broad range of disciplines, themes and topics, such as:
- The British Monarchy
- The British and Other European Monarchies
- Monarchy and National Identity(ies)
- Monarchy and Republic
- British Institutions
- Britain and the Emergence of Popular and Youth Cultures
- Britain and the Welfare State
- Britain in/and Europe
- Britain and Brexit
- Britain and Portugal: The Alliance during Elizabeth II’s Reign
- Britain in/and the World
- Britain and the USA: A Special Relationship?
- The Queen and the European Monarchies
- The Queen: Biographies and Chronicles
- The Queen in Literature
- The Queen in/and the Visual Arts
- The Queen in/and the Media
- Screening the Queen: Cinema and Television
- Staging and Singing the Queen: Theatre and Music
- The Queen and the (Re)Invention of Tradition(s)
- The Queen, Memorabilia, and Merchandising
- The Queen in/and Fashion
- Royal Spaces and Geographies
- The Queen in and out of doors: Sport, Animals, and Pets
- The Queen and her Royal Residences
- The Royal Family: Past, Present (and Future?)
- Other
Languages: English and/or Portuguese
Submissions
The organisers will welcome proposals for 20-minute papers. Submissions should be sent by email to elizabeth2legacy@gmail.com including the title of the paper, an abstract (250-300 words), the author’s data (name, affiliation, contact address) and the author’s bio-note (150 words).
Deadline for proposals: 30 September 15 October 2023 [NEW!]
Notification of acceptance: 30 November 2023
Deadline for registration: 31 December 2023
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Registration
Fees:
Physical (On-site) Presentation: 130€
Online Presentation: 120€
On-site (Physical) Listener: 80€
Online Listener: 70€
Students: 30€
Members of the Department of Modern Languages, Literatures and Cultures, CETAPS, IHC, IN2PAST and external supervisors to NOVA FCSH Masters in Teacher Education: Free
All delegates are responsible for their own travel arrangements and accommodation.
Tempo
abril 17 (Quarta-feira) - 19 (Sexta-feira)
Localização
NOVA FCSH
Organizador
Instituto de História Contemporânea e Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies — NOVA FCSH

Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Prazo: 10
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Prazo: 10 de Setembro.
Congresso internacional 50 anos do 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objecto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades. Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anti-colonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
Chamada para comunicações
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril apela à participação de investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens inovadoras nos âmbitos temáticos acima referidos que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
Plano Temático:
Secção I | O derrube da ditadura: A secção I compreende os estudos sobre o Marcelismo e a crise final do regime nas suas dimensões nacional e internacional, incluindo as dinâmicas sociais e políticas geradas em torno Guerra Colonial.
Secção II | A revolução política: A secção II é dedicada à dissolução do aparelho de repressão política, judicial e censório e a responsabilização política, criminal e administrativa dos seus agentes (dissoluções, prisões, saneamentos, interdições, julgamentos), ao processo político revolucionário (as suas diferentes fases entre o 25 de Abril e a aprovação da Constituição de 1976), à Assembleia Constituinte, aos Pactos MFA/Partidos e à Constituição de Abril de 1976, aos partidos políticos e à conquista das liberdades públicas, do sufrágio universal e do direito à greve.
Secção III | A revolução económica e social: A secção III inclui investigação sobre as lutas dos trabalhadores e os órgãos de vontade popular, as lutas dos moradores e a questão da habitação, a reforma agrária e as novas políticas agrárias, as nacionalizações e as estratégias de desenvolvimento económico, as lutas feministas e as organizações das mulheres, as lutas pela diversidade sexual e de género e os seus movimentos, as lutas anti-racistas e os seus movimentos, a população racializada, o ensino e o movimento estudantil.
Secção IV | A revolução cultural: A secção IV versa sobre a cultura no PREC, incluindo a imprensa, o audiovisual (rádio e televisão), a música, o cinema, o teatro, a literatura, a pintura e os murais, o cartaz.
Secção V | A queda do império colonial: A secção V é dedicada à descolonização. Reúne apresentações sobre a situação da Guerra Colonial e as guerras de libertação em 1974, a questão colonial e o poder político e militar em Portugal no processo revolucionário, os movimentos de libertação nacional e o processo de descolonização, os efeitos da descolonização na sociedade portuguesa, a chegada a Portugal de populações das antigas colónias, a situação dos militares africanos integrados nas forças militares portuguesas, o racismo estrutural da sociedade portuguesa.
Secção VI | Processo revolucionário e relações internacionais (1974-1976): A secção VI trata da conjuntura internacional e da política externa dos governos provisórios, das ligações internacionais entre forças políticas e o poder militar, dos apoios internacionais e da intervenção externa no processo revolucionário.
Secção VII | A revolução portuguesa e os processos de transição para a democracia: A secção VII introduz a dimensão comparativa no estudo da Revolução portuguesa. Aborda a temática a partir de reflexões em torno das Revoluções, dos processos de democratização, das convergências e divergências das transições para a democracia.
Secção VIII | As representações da memória política do 25 de Abril: Nesta secção agrupam-se as pesquisas dedicadas aos processos de memorialização do passado e as suas mutações ao longo do tempo, às políticas publicas de memória e às políticas do esquecimento, aos debates das interpretações sobre história e memória em suas múltiplas dimensões e ao comemorativismo.
Submissão de propostas 🔗 neste link.
Datas: 2, 3 e 4 de Maio de 2024
Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
Os interessados/as devem submeter a sua proposta através do formulário até dia 10 de Setembro de 2023.
Comissão Organizadora
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rita Almeida de Carvalho, ICS – Universidade de Lisboa
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
Comissão Científica
Álvaro Garrido, CEIS20 – Universidade de Coimbra
António Costa Pinto, ICS – Universidade de Lisboa
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Luís Trindade, CEIS20 – Universidade de Coimbra
Luísa Tiago de Oliveira, CIES – ISCTE
Manuel Loff, Universidade do Porto, IHC – NOVA FCSH
Maria da Conceição Meireles Pereira, CITCEM
Maria Fernanda Rolo, Pólo do CEF na NOVA FCSH
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rui Bebiano, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra
Sérgio Campo Matos, CHUL – FLUL
Sílvia Roque, CES – Universidade de Coimbra e Universidade de Évora
Sónia Vespeira de Almeida, CRIA – NOVA FCSH
Rita Rato, Museu do Aljube
Luísa Teotónio Pereira, CIDAC • CULTRA, Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo
Tempo
maio 2 (Quinta-feira) - 4 (Sábado)
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Quinta conferência da International Network for Theory of History, que reúne teóricos da história e historiadores da historiografia vindos de todo o mundo. Prazo: 18 Setembro 2023 History &
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Detalhes do Evento
Quinta conferência da International Network for Theory of History, que reúne teóricos da história e historiadores da historiografia vindos de todo o mundo. Prazo: 18 Setembro 2023
History & Responsibility:
Doing History in Times of Conflicting Political Demands
5th network conference of the International Network for Theory of History
The International Network for Theory of History (INTH) is pleased to announce that its fifth network conference will take place on 22, 23 and 24 May 2024 and will be hosted by the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon. The goal of the conference is to gather theorists of history and historians of historiography from around the world, and foster the exchange of ideas, questions, and resources. This year’s overarching theme is historical responsibility.
The writing of history has always involved ethical concerns. But the past few decades have witnessed increasing and widespread public discussions about the responsibility of history and historians in society. Perhaps the most famous examples of this are the debates surrounding historical wrongs and their relation to contemporary injustices and inequalities. Think, for instance, of the initiatives that seek to address the role of historical slavery in contemporary racism or the continuing influence of colonial legacies on (global) power relations. The idea of historical wrongs has also been raised in relation to the impact of past pollution on climate change, or the influence of institutional child abuse on contemporary socio-economic problems faced by indigenous communities.
Historians and their work have often been under the spotlight in such discussions: while some wish to see (academic) historiography as an important resource to back-up and legitimate claims for historical redress, others see it as having been neglectful of, or even (in)directly involved in, historical wrongs. Historians themselves have expressed conflicting views about what the ethical commitments of the profession should be.
The current proliferation of debates about the link between history and contemporary injustices provide an opportune moment to reflect on the relationship between history and responsibility more generally. This relationship is undoubtedly complex, ambiguous, and contested. Many historians have warned that engagements with the past do not inherently serve justice or lead to morally responsible behavior (Minow 1999; Torpey 2001). Old critiques of the blind belief in historical progress or teleological conceptions of historical time have also unsettled the idea that historians and/or history itself can be the agents of “history’s judgment” (Scott 2020). In the field of memory studies as well, scholars have pointed out how the “moral remembrance” of dark pasts does not automatically lead to an enlightened “good citizenship” or increased respect for other cultures and noted that it sometimes even produces an entirely opposite attitude (David 2020; Gensburger and Lefranc 2020).
Despite these criticisms, many have refused to entirely give up on the idea that history connects to (moral) responsibility (Cotkin, 2008). If there is not even a weak moral motive involved in our engagements with the past, why bother studying history at all? In any case, many policymakers and professional historians appear to believe that engaging with history can lead people to become more ethically responsible.
Of course, many of the issues raised in these recent debates are not new. Historians have always reflected on what can be considered (ir)responsible ways of doing historical research or writing history. Recently, however, a genuine ‘ethical turn’ in our field appears to have gained a new momentum. We now hear calls for the rehabilitation of value judgment about the past (Bloxham 2020), explicit pleas for the creation of an ethical code for a ‘Responsible History’ (De Baets 2009), and an increasing focus on epistemic virtues (Paul 2022), epistemic justice (Domanska 2021), or the figure of the moral witness (Tozzi 2012).
Call for papers
For the 2024 edition of the INTH Network conference we invite contributors to reflect on the entangled issues of historical responsibility and responsible history. We propose the following guiding questions:
1. (How) are we responsible to history?
• How can we conceptualize ‘historical responsibility’ and how does it relate to historical ‘guilt’ or ‘debt’?
• (How) can responsibility be transmitted over generations? Is it typically a collective affair or does it primarily stick to particular individuals?
• Can we ‘owe’ something to the past or the dead?
• Are there temporal (or other) limits as to how far back one can go in history for the purpose of redeeming it or holding people responsible?
• Can grave historical injustices be ‘superseded’ by changed circumstances in the present (e.g. composition of populations, changed socio-economic relations or political systems)?
• Should priority be given to so-called ‘enduring injustices,’ (Spinner-Halev, 2012) whereby historical grievances have clear ties to contemporary injustices, or should historical wrongs be addressed independently of their legacy in the present?
2. (How) can we write responsible/responsibilizing histories?
• What kind of engagement with the past can help to foster a democratic political culture, address enduring injustices, or counter ultra nationalist, neo-fascist and other extremist political tendencies?
• What kind of historical narrations or other types of historical representation can be considered (ir)responsible in relation to particular contexts?
• Is the prime responsibility of professional historians a deontological one relating to academic procedures and source criticism, or can particular situations trump these and create other priorities and types of responsibility?
• Does a focus on historical responsibility always lead to forms of ‘presentism’ and is this a problem?
• Which political or socio-cultural circumstances are detrimental to the production of a responsible/responsibilizing history?
• How do the issues of historical responsibility and responsible history figure in post- and de-colonial approaches to history?
Other Topics
The main focus of this conference is on history and responsibility. Yet, as was the case for the previous meetings of the INTH, we also welcome papers on other relevant topics in the fields of Theory of History and History of Historiography, including (but not limited to):
• Conceptual history
• Epistemics of history
• Experience/presence
• Hermeneutics
• Historical time
• History and mourning/trauma
• History as science (causation, explanation, lawfulness…)
• Narrativism
• Politics of history and memory
• Public/popular history
• Substantive/speculative philosophy of history
• The history of historiography
• Theory of history didactics
• The relations between history and other academic fields
• History outside academia
Practical information
Those interested in taking part in the conference are invited to send in an abstract of 300-500 words either in docx or pdf format to inthlisbon@gmail.com by 18 September 2023. Please name your file following this structure: Surname_Title of the abstract.
We will consider both proposals for panel sessions and individual papers. Panel proposals should include a panel abstract, a commentator and a chair, and abstracts for the contributing papers (all following the 300-500 words limit per abstract).
Please visit the conference website for further information.
The organizing committee is led by Berber Bevernage (Ghent University), Felipe Brandi (NOVA University Lisbon), José Neves (NOVA University Lisbon), Luis Trindade (NOVA University Lisbon), Kenan Van De Mieroop-Al Bahrani (Leiden University) and Eva Willems (Ghent University). Please use the conference email address for all correspondence.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
References
Bloxham, Donald (2020). History and Morality (Oxford University Press).
Booth, W. James (2019). Memory, Historic Injustice, and Responsibility (Routledge).
Cotkin, George (2008). “History’s Moral Turn.” Journal of the History of Ideas 69, no. 2 (April 4, 2008): 293–315
David, Lea (2020). The Past Can’t Heal Us. (Cambridge University Press).
De Baets, Antoon. (2009) Responsible History (Berghahn Books).
Domańska, Ewa. “Prefigurative Humanities.” History and Theory 60, no. 4 (2021): 141–58.
Gensburger, Sarah, and Sandrine Lefranc (2020). Beyond Memory: Can We Really Learn From the Past? (Palgrave Macmillan).
Minow, Martha (1999). Between Vengeance and Forgiveness: Facing History after Genocide and Mass Violence. (Beacon Press).
Paul, Herman. Historians’ Virtues: From Antiquity to the Twenty-First Century. Cambridge: Cambridge University Press, 2022.
Scott, Joan Wallach (2020). On the Judgment of History. (Columbia University Press).
Spinner-Halev, Jeff (2012). Enduring Injustice (Cambridge University Press).
Waldron, Jeremy. (1992) ‘Superseding Historic Injustice,’ Ethics 103, no. 1: 4–28.
Torpey, John. (2001) ‘“Making Whole What Has Been Smashed”: Reflections on Reparations,’ Journal of Modern History 73, no. 2: 333–58.
Tozzi, Verónica. (2012), ‘The Epistemic and Moral Role of Testimony,’ History and Theory 51, no. 1: 1–17.
Tempo
maio 22 (Quarta-feira) - 24 (Sexta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade NOVA de Lisboa e International Network for Theory of History

Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15
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Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15 Dezembro 2023
“Era uma vez a revolução… portuguesa”:
nos 50 anos da revolução dos Cravos (25 de abril de 1974)
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, os “Capitães de Abril” desencadearam o seu golpe de estado em nome de um programa simples, o dos “três D”: descolonizar, democratizar e desenvolver. Acima de tudo, tratava-se pôr fim a quase catorze anos de guerra colonial, uma guerra que não podia ser ganha militarmente, que isolou Portugal na cena internacional, que absorvia quase metade do orçamento do Estado e que levava os jovens ao exílio para fugir à guerra. O antigo regime caiu no dia seguinte, com júbilo popular. Enquanto os militares exigiam calma e, se possível, que as pessoas ficassem em casa, as enormes manifestações de 1 de Maio de 1974 mostraram que o golpe de Estado se tinha transformado numa revolução, inicialmente sobre temas democráticos mas rapidamente sobre temas sociais, e até socialistas.
A universidade de Rennes 2, com o apoio do Instituto Camões e da Cátedra Mário Soares, seu antigo professor e seu primeiro doutor honoris causa, não poderiam deixar de comemorar este grande acontecimento. Associando-se à revista Lusotopie e a outros parceiros institucionais, ela acolherá um colóquio internacional sobre o 25 de abril, a decorrer entre 30 de Maio e 1 de Junho de 2024.
Chamada para comunicações
O “25 de abril” é um acontecimento histórico com múltiplos sentidos, susceptível de uma pluralidade de abordagens. O colóquio procurará reflectir essa pluralidade. Ele aceitará comunicações que permitam enriquecer a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas (políticas, sociais, culturais, económicas), escalas e até cronologias. Quatro enfoques específicos serão no entanto privilegiados:
1 – A DIMENSÃO INTERNACIONAL DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Ela foi-o na sua própria génese, pois resultou do produto combinado da revolução anticolonial africana e do crescente cansaço dos portugueses relativamente a um regime que cada vez tinha menos sentido para as gerações mais jovens. Mas para além do facto de ter tido um enorme impacto em muitos países e de jovens ocidentais terem ido para Lisboa em “turismo revolucionário” para “ver a revolução”, o 25 de Abril também teve impacto nas comunidades e nos estados que de uma forma ou de outra estavam ligados à historia portuguesa. Entre muitas outras, as seguintes questões podem ser colocadas: quais foram as repercussões e os efeitos da Revolução dos Cravos nas comunidades portuguesas que emigraram para a Europa Ocidental (França, Inglaterra, Alemanha Ocidental, Suíça, etc.), Canadá, Estados Unidos, Brasil, Venezuela, etc.? Como reagiram os “países de Leste” no inicio do processo? Como é que os países que tinham entrado em conflito com Portugal (como a Índia em 1961 durante a captura de Goa), ou que apoiaram a resistência portuguesa anti-fascista e anti-colonialista (como Marrocos e a Argélia) viveram o surto e o desenvolvimento desta revolução? Como é que os países que apoiaram o esforço colonial português reagiram ao golpe (África do Sul do Apartheid, Rodésia do Sul, ou, de uma forma mais complexa, o Brasil dos militares, ou a Espanha do franquismo tardio)? E como é que reagiram aqueles que insistiram nas negociações (como o Senegal de Senghor)?
2 – A DIMENSÃO PORTUGUESA DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Pensar no 25 de Abril como um facto nacional, como uma nação que fala a si própria, é tão central que, na maioria das vezes, acaba por ser omitido. A nação, em grande parte identificada com o discurso salazarista sobre “uma nação, do Minho a Timor” e a exaltação da “portugalidade”, teve má imprensa na primavera de 1974, desacreditada por quase meio século de ditadura e pelas guerras coloniais. A Europa apareceu então rapidamente como um substituto conveniente, em torno do slogan “O império está morto, viva a Europa!” Cinquenta anos depois, é possível questionar as interações entre o 25 de Abril e a nação portuguesa, e fazê-lo em particular a partir de um ângulo político e ideológico, como sinónimo do fim de “uma certa ideia de Portugal” e como “momento histórico em que o povo se tornou o Povo”, para retomar a definição de nação proposta por Pascal Ory (Qu’est-ce qu’une nation?, Paris, Gallimard, 2020). Será que o “25 de abril” mudou profundamente a imagem que os portugueses – pelo menos as novas gerações – têm da sua própria nação? Será que a Europa apagou uma certa nostalgia do Império? Que desafios é que esta, com a sua vasta dimensão e população, trouxe a um país que voltou a ser o “pequeno retângulo metropolitano”? Será que a extraordinária modernização do país enfraqueceu o apego à pátria?
3 – UM PROCESSO COM MÚLTIPLOS AGENTES. Cerca de dez anos depois do 25 de Abril começaram a surgir novas perspectivas que contribuíram para modificar o prisma tradicional de um derrube da ditadura exclusivamente feito “de cima para baixo”, pelas elites, fossem elas militares ou políticas. Vários autores começaram a olhar para a revolução portuguesa do ponto de vista das forças sociais envolvidas, sobretudo nos conflitos agrários e urbanos. Tal contribuiu para colocar o caso português no centro do debate internacional sobre os processos de democratização. Começaram a multiplicar-se os estudos sobre o papel das diversas oposições em corroer a solidez do Estado Novo na sua fase final. Começou a olhar-se para o “Processo revolucionário em curso” (PREC) como parte de um ciclo de protesto mais amplo, que atravessou a universidade, as fábricas, os campos, as artes, contribuindo para criar o ambiente social, cultural e político na
base do qual o MFA e o seu programa surgiram. De que forma estas dinâmicas influenciaram a memória, identidade, organização e o repertório de acção dos movimentos sociais portugueses nos anos a seguir, assim como a sua relação com outros actores políticos e sociais (institucionais e não)? Qual foi o impacto dos movimentos sociais do PREC na construção da memória colectiva em Portugal (sobre o passado colonial, a ditadura e a própria revolução)? Que legado deixaram estes movimentos na organização e percepção do espaço em Portugal, por exemplo nas dimensões do direito à cidade e à habitação, do planeamento, dos direitos ambientais e à terra?
4 – O “25 DE ABRIL”, ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA. O carácter politicamente marcado da memória do “25 de Abril” é um dos aspectos da dimensão nacional da revolução referida no ponto 2. Com efeito, um olhar exterior, menos atento à história portuguesa recente, não se dá conta das clivagens políticas e ideológicas que a memória dos acontecimentos de 1974 e 1975 alimentou em Portugal até aos dias de hoje, prolongando no tempo as clivagens de então. O facto de a maioria dos cidadãos portugueses de hoje terem nascido depois de 1974 não as apaga necessariamente, pois a memória da revolução, seja ela de que sinal for, é objeto de transmissão entre gerações. A forma como a data foi comemorada de há 50 anos para cá, acompanhando as cores políticas dos governos e as aspirações sociais de cada período, também permite ilustrar o fenómeno. Por outro lado, a questão, metodológica e ética, das relações entre história e memória coloca-se aqui de forma clara. Haverá sinais de que, cinquenta anos depois, o “25 de Abril” começa enfim a entrar na história? Ou, pelo contrário, será que a questão está mal colocada, e que os historiadores começaram, neste como noutros temas, a estar mais atentos às solicitações sociais legítimas de outras formas de lidar com o passado? E, se sim, qual é o impacto do questionamento pós-colonial actual sobre a memória do evento e sobre a maneira de escrever a sua história?
As propostas, que podem ser apresentadas individualmente ou sob a forma de um atelier (máximo de cinco intervenientes), devem ter entre 3 000 e 3 500 caracteres (incluindo espaços) e ser redigidas numa das três línguas da conferência (francês, português ou inglês). Devem ser enviadas antes de 15 de Dezembro de 2023 para o endereço electrónico da conferência: colloque25avrilrennes@gmail.com.
As respostas às propostas serão dadas até 31 de Janeiro de 2024. Os candidatos cujas propostas forem aceites serão convidados a procurar financiamento junto das suas instituições de origem para as despesas de viagem e alojamento em Rennes. Os organizadores do Colóquio poderão cobrir uma parte destas despesas, dentro dos limites do orçamento disponível.
>> 📎 Descarregar chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
André Belo, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Paris, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Comissão Científica
Guya Accornero, ISCTE – IUL, Lisboa, Portugal
André Belo, Université de Rennes 2, França
Marc Bergère, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Partis, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Maria José Lobo Antunes, ICS – Universidade de Lisboa, Portugal
Rita Luís, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Paulo de Medeiros, English and Comparative Literary Studies, Warwick University, Reino Unido
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Victor Pereira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva para as Comemorações do 25 de Abril, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Philip Rothwell, European Humanities Research Centre, Oxford University, Reino Unido
Luís Trindade, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Tempo
Maio 30 (Quinta-feira) - Junho 1 (Sábado)
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15
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Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15 Dezembro 2023
“Era uma vez a revolução… portuguesa”:
nos 50 anos da revolução dos Cravos (25 de abril de 1974)
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, os “Capitães de Abril” desencadearam o seu golpe de estado em nome de um programa simples, o dos “três D”: descolonizar, democratizar e desenvolver. Acima de tudo, tratava-se pôr fim a quase catorze anos de guerra colonial, uma guerra que não podia ser ganha militarmente, que isolou Portugal na cena internacional, que absorvia quase metade do orçamento do Estado e que levava os jovens ao exílio para fugir à guerra. O antigo regime caiu no dia seguinte, com júbilo popular. Enquanto os militares exigiam calma e, se possível, que as pessoas ficassem em casa, as enormes manifestações de 1 de Maio de 1974 mostraram que o golpe de Estado se tinha transformado numa revolução, inicialmente sobre temas democráticos mas rapidamente sobre temas sociais, e até socialistas.
A universidade de Rennes 2, com o apoio do Instituto Camões e da Cátedra Mário Soares, seu antigo professor e seu primeiro doutor honoris causa, não poderiam deixar de comemorar este grande acontecimento. Associando-se à revista Lusotopie e a outros parceiros institucionais, ela acolherá um colóquio internacional sobre o 25 de abril, a decorrer entre 30 de Maio e 1 de Junho de 2024.
Chamada para comunicações
O “25 de abril” é um acontecimento histórico com múltiplos sentidos, susceptível de uma pluralidade de abordagens. O colóquio procurará reflectir essa pluralidade. Ele aceitará comunicações que permitam enriquecer a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas (políticas, sociais, culturais, económicas), escalas e até cronologias. Quatro enfoques específicos serão no entanto privilegiados:
1 – A DIMENSÃO INTERNACIONAL DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Ela foi-o na sua própria génese, pois resultou do produto combinado da revolução anticolonial africana e do crescente cansaço dos portugueses relativamente a um regime que cada vez tinha menos sentido para as gerações mais jovens. Mas para além do facto de ter tido um enorme impacto em muitos países e de jovens ocidentais terem ido para Lisboa em “turismo revolucionário” para “ver a revolução”, o 25 de Abril também teve impacto nas comunidades e nos estados que de uma forma ou de outra estavam ligados à historia portuguesa. Entre muitas outras, as seguintes questões podem ser colocadas: quais foram as repercussões e os efeitos da Revolução dos Cravos nas comunidades portuguesas que emigraram para a Europa Ocidental (França, Inglaterra, Alemanha Ocidental, Suíça, etc.), Canadá, Estados Unidos, Brasil, Venezuela, etc.? Como reagiram os “países de Leste” no inicio do processo? Como é que os países que tinham entrado em conflito com Portugal (como a Índia em 1961 durante a captura de Goa), ou que apoiaram a resistência portuguesa anti-fascista e anti-colonialista (como Marrocos e a Argélia) viveram o surto e o desenvolvimento desta revolução? Como é que os países que apoiaram o esforço colonial português reagiram ao golpe (África do Sul do Apartheid, Rodésia do Sul, ou, de uma forma mais complexa, o Brasil dos militares, ou a Espanha do franquismo tardio)? E como é que reagiram aqueles que insistiram nas negociações (como o Senegal de Senghor)?
2 – A DIMENSÃO PORTUGUESA DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Pensar no 25 de Abril como um facto nacional, como uma nação que fala a si própria, é tão central que, na maioria das vezes, acaba por ser omitido. A nação, em grande parte identificada com o discurso salazarista sobre “uma nação, do Minho a Timor” e a exaltação da “portugalidade”, teve má imprensa na primavera de 1974, desacreditada por quase meio século de ditadura e pelas guerras coloniais. A Europa apareceu então rapidamente como um substituto conveniente, em torno do slogan “O império está morto, viva a Europa!” Cinquenta anos depois, é possível questionar as interações entre o 25 de Abril e a nação portuguesa, e fazê-lo em particular a partir de um ângulo político e ideológico, como sinónimo do fim de “uma certa ideia de Portugal” e como “momento histórico em que o povo se tornou o Povo”, para retomar a definição de nação proposta por Pascal Ory (Qu’est-ce qu’une nation?, Paris, Gallimard, 2020). Será que o “25 de abril” mudou profundamente a imagem que os portugueses – pelo menos as novas gerações – têm da sua própria nação? Será que a Europa apagou uma certa nostalgia do Império? Que desafios é que esta, com a sua vasta dimensão e população, trouxe a um país que voltou a ser o “pequeno retângulo metropolitano”? Será que a extraordinária modernização do país enfraqueceu o apego à pátria?
3 – UM PROCESSO COM MÚLTIPLOS AGENTES. Cerca de dez anos depois do 25 de Abril começaram a surgir novas perspectivas que contribuíram para modificar o prisma tradicional de um derrube da ditadura exclusivamente feito “de cima para baixo”, pelas elites, fossem elas militares ou políticas. Vários autores começaram a olhar para a revolução portuguesa do ponto de vista das forças sociais envolvidas, sobretudo nos conflitos agrários e urbanos. Tal contribuiu para colocar o caso português no centro do debate internacional sobre os processos de democratização. Começaram a multiplicar-se os estudos sobre o papel das diversas oposições em corroer a solidez do Estado Novo na sua fase final. Começou a olhar-se para o “Processo revolucionário em curso” (PREC) como parte de um ciclo de protesto mais amplo, que atravessou a universidade, as fábricas, os campos, as artes, contribuindo para criar o ambiente social, cultural e político na
base do qual o MFA e o seu programa surgiram. De que forma estas dinâmicas influenciaram a memória, identidade, organização e o repertório de acção dos movimentos sociais portugueses nos anos a seguir, assim como a sua relação com outros actores políticos e sociais (institucionais e não)? Qual foi o impacto dos movimentos sociais do PREC na construção da memória colectiva em Portugal (sobre o passado colonial, a ditadura e a própria revolução)? Que legado deixaram estes movimentos na organização e percepção do espaço em Portugal, por exemplo nas dimensões do direito à cidade e à habitação, do planeamento, dos direitos ambientais e à terra?
4 – O “25 DE ABRIL”, ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA. O carácter politicamente marcado da memória do “25 de Abril” é um dos aspectos da dimensão nacional da revolução referida no ponto 2. Com efeito, um olhar exterior, menos atento à história portuguesa recente, não se dá conta das clivagens políticas e ideológicas que a memória dos acontecimentos de 1974 e 1975 alimentou em Portugal até aos dias de hoje, prolongando no tempo as clivagens de então. O facto de a maioria dos cidadãos portugueses de hoje terem nascido depois de 1974 não as apaga necessariamente, pois a memória da revolução, seja ela de que sinal for, é objeto de transmissão entre gerações. A forma como a data foi comemorada de há 50 anos para cá, acompanhando as cores políticas dos governos e as aspirações sociais de cada período, também permite ilustrar o fenómeno. Por outro lado, a questão, metodológica e ética, das relações entre história e memória coloca-se aqui de forma clara. Haverá sinais de que, cinquenta anos depois, o “25 de Abril” começa enfim a entrar na história? Ou, pelo contrário, será que a questão está mal colocada, e que os historiadores começaram, neste como noutros temas, a estar mais atentos às solicitações sociais legítimas de outras formas de lidar com o passado? E, se sim, qual é o impacto do questionamento pós-colonial actual sobre a memória do evento e sobre a maneira de escrever a sua história?
As propostas, que podem ser apresentadas individualmente ou sob a forma de um atelier (máximo de cinco intervenientes), devem ter entre 3 000 e 3 500 caracteres (incluindo espaços) e ser redigidas numa das três línguas da conferência (francês, português ou inglês). Devem ser enviadas antes de 15 de Dezembro de 2023 para o endereço electrónico da conferência: colloque25avrilrennes@gmail.com.
As respostas às propostas serão dadas até 31 de Janeiro de 2024. Os candidatos cujas propostas forem aceites serão convidados a procurar financiamento junto das suas instituições de origem para as despesas de viagem e alojamento em Rennes. Os organizadores do Colóquio poderão cobrir uma parte destas despesas, dentro dos limites do orçamento disponível.
>> 📎 Descarregar chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
André Belo, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Paris, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Comissão Científica
Guya Accornero, ISCTE – IUL, Lisboa, Portugal
André Belo, Université de Rennes 2, França
Marc Bergère, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Partis, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Maria José Lobo Antunes, ICS – Universidade de Lisboa, Portugal
Rita Luís, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Paulo de Medeiros, English and Comparative Literary Studies, Warwick University, Reino Unido
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Victor Pereira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva para as Comemorações do 25 de Abril, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Philip Rothwell, European Humanities Research Centre, Oxford University, Reino Unido
Luís Trindade, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Tempo
Maio 30 (Quinta-feira) - Junho 1 (Sábado)
Organizador
Várias instituições

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Workshop que pretende abrir um debate sobre as pontes que ligam a investigação centrada na Passagem Atlântica e a investigação centrada nas minas, plantações, empregos urbanos, etc. Prazo: 31 Janeiro
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Detalhes do Evento
Workshop que pretende abrir um debate sobre as pontes que ligam a investigação centrada na Passagem Atlântica e a investigação centrada nas minas, plantações, empregos urbanos, etc. Prazo: 31 Janeiro 2024
The gains of their sorrow:
Slavery, the slave trade, and the rise of capitalism in the other South
The slave trade and slavery have regained considerable attention in the last decades. Thanks to a booming and remarkable research agenda, plenty of knowledge is now available on how the Atlantic slave trade was organized and profits obtained from the use of enslaved people across the Americas. No matter the impressive advances recently made, a gulf still separates those scholars who focus on the Middle Passage and those who instead place their attention on mines, plantations, urban jobs, and other economic sectors in which enslaved people were compelled to work.
This disconnection makes it hard to determine how to accurately appraise and measure the gains that were obtained throughout the whole business cycle: from the very moment in which Africans were put into captivity, the Atlantic and inter-colonial circulation of humans in shackles, and ultimately, the extraction of labor in the American lands, not to mention the reproduction of humans in captivity.
This workshop seeks to open a debate on prospective bridges that might help us to connect both fields of research. The workshop further delves into this issue from an Iberian perspective that might serve to further reread Anglo- and American-centric approaches to slavery and the slave trade. It also aims at contrasting the Luso-Brazilian and Spanish imperial participation with the experiences conducted by other imperial powers in an attempt to find resemblances and differences. Papers are therefore welcomed on the British, Dutch, and French cases.
Invited speakers:
David Wheat (Michigan State University)
Nicholas Radburn (Landcaster University)
Pepjin Brandon (Vrije Universiteit Amsterdam)
Organization: Jesus Bohorquez (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Call for papers
Proposals are invited for papers that address the following issues:
- The organization of the slave trade, and in particular, microhistories of agents who invested their capital in the different stages of the traffic (Peninsular-, African-, or American-based). Studies are particularly welcomed on those women who participated in the traffic and profited from enslaved labor. How can we compare these microhistories in order to offer a larger perspective?
- The global and local circulation of textiles, metals, luxury goods or any other commodities purchased with the goal to barter humans.
- Accounting history: how companies, firms, and traders kept ledgers.
- Credit advanced in Europe, Africa and the colonies, as well as oceanic and intracolonial circuits of credit along with the mercantile institutions that supported those chains of debt.
- The participation of foreign actors and foreign capital invested in Spanish and Portuguese trading circuits.
- The numbers of enslaved humans held in captivity in different economic sectors.
- Stories of reinvestments: how money received from the slave trade and the use of captives was put back into the same investment or another investment.
- The slave trade, slavery, and bankruptcies.
Please, send a short CV along with a one-page abstract to jesusbarrera@fcsh.unl.pt with CC to jesus.bohorquez@eui.eu by 31 January 2024. We prefer papers that expand on new unearthed sources or data or which explore new ways to read old datasets.
Accommodation will be provided for early career scholars or PhD researchers.
Papers in English are expected to circulate by 15 May 2024.
Language arrangements can be made for those who prefer to present in Portuguese or Spanish.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
Todo o dia (Quarta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
Colóquio multidisciplinar que tem como objectivo debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania depois do movimento de 18 de Janeiro de 1934. Prazo: 15 Dezembro 2023.
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Detalhes do Evento
Colóquio multidisciplinar que tem como objectivo debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania depois do movimento de 18 de Janeiro de 1934. Prazo: 15 Dezembro 2023.
Sindicalismo, Trabalho e Cidadania:
90 Anos Depois do 18 de Janeiro de 1934
Com evocação do movimento do 18 de Janeiro de 1934, a tentativa de greve geral revolucionária que procurou travar o Estado Novo, e no ano em que se celebram 50 anos depois da Revolução de Abril, sociólogos e historiadores de diversas instituições académicas portuguesas organizam um colóquio multidisciplinar para debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania ao longo de todo este período.
Um passo decisivo para a edificação do Estado Novo, como prosseguimento da situação que vinha a ser imposta pelo Exército e outras forças conservadoras desde o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, foi a corporativização obrigatória dos sindicatos. Nestas circunstâncias, apesar das suas notórias divergências políticas e ideológicas, o movimento operário envolveu-se num combate frontal e decisivo contra o regime.
Em Os Sindicatos contra Salazar – A revolta do 18 de janeiro de 1934, publicado pela Imprensa de Ciências Sociais em 2000, Fátima Patriarca descreveu e analisou as circunstâncias, os factos e as consequências desta greve geral revolucionária, desencadeada por uma frente sindical envolvendo a Confederação Geral do Trabalho-CGT (de orientação sindicalista-revolucionária), a Comissão Intersindical (CIS, controlada pelos comunistas), a Federação das Associações Operárias (FAO, animada por socialistas), a Federação dos Transportes (unitária) e a Comissão das Organizações Sindicais Autónomas. Nesta acção, a coligação sindical propunha-se, não apenas preservar a liberdade de criação, organização e acção das associações sindicais dos trabalhadores assalariados, mas igualmente contestar as restrições à liberdade que a Ditadura, e concretamente o Estado Novo, queriam impor aos cidadãos portugueses. Aquele entendimento foi estendido também às formações político-partidárias existentes para, em caso de sucesso, colaborarem no objectivo de retorno às liberdades que haviam sido proclamadas pelo regime Republicano.
Chamada para comunicações
A greve geral revolucionária foi objecto de algumas mitificações e controvérsias historiográficas. Tendo em memória esta acção conjunta, também de natureza política, do movimento sindical, apesar do contexto adverso e da sua heterogeneidade, considera-se pertinente e oportuno a realização de um debate alargado sobre o sindicalismo e o mundo do trabalho. Esta será, pois, uma oportunidade, não apenas para revisitar as oposições dos movimentos operários ao capitalismo e aos regimes autoritários de entre-guerras, como para reflectir sobre a conjuntura e formas históricas de transição do sindicalismo revolucionário para um sindicalismo reformista ou de progresso, até à sua plena institucionalização no quadro do regime democrático, em que assume o papel de parceiro social, e às dificuldades agora observadas.
RACIONAL
Os sindicatos não foram e não são o único modelo, a única forma de representação dos interesses dos trabalhadores. É por isso pertinente reflectir sobre o lugar do sindicalismo nas manifestações históricas do associativismo e da intervenção cidadã; sobre o processo de institucionalização do sindicalismo, os discursos, os repertórios de acção concorrentes e/ou complementares entre os vários tipos/modelos de associativismo; as relações com o Estado dos diferentes tipos de associações, sindicais incluídas, e do Estado com os diferentes tipos de associações (favorecendo umas em detrimento de outras) na longa duração – bem como os modelos de cidadania que em cada caso estão subjacentes.
Aceita-se a apresentação de propostas de comunicações de ordem teórica e/ou empírica nas seguintes quatro áreas temáticas:
1. Desabrochar do sindicalismo operário
Seu crescimento nos países em vias de industrialização, num contexto de exclusões sociais e com um universo eleitoral muito restrito, liberalismo económico, exploração colonial e confrontos entre as potências europeias. Resistência das comunidades de ofício à moderna racionalização do trabalho e dificuldades de penetração do sindicalismo nos territórios colonizados. A greve geral e o sindicalismo revolucionário, negando o papel dos partidos e das estratégias eleitorais; a sua impotência perante a tragédia da guerra em 1914; as divisões geradas pela Revolução Russa (até anos 1920).
2. Movimento Operário
O movimento operário face à primeira grande crise geral da economia capitalista. Os diversos modos como os sindicatos de trabalhadores enfrentaram as novas soluções políticas autoritárias e os regimes nazi-fascistas: a greve geral do 18 de Janeiro de 1934 em Portugal; a tomada das armas e a guerra civil em Espanha; a reunificação sindical em França; um novo sindicalismo industrial nos Estados Unidos; e as resistências políticas frentistas (com sindicatos e partidos juntos) em diversos outros países (anos 1930/40).
3. Pactos Sociais para a Prosperidade
Os pactos sociais para a prosperidade no pós-guerra: crescimento económico com base no consumo interno e num quase pleno-emprego; organização industrial “fordista”, contratação colectiva de trabalho, os sindicatos como “parceiros sociais” e o relançamento da OIT; o Estado Social e uma nova dimensão da cidadania. Os trabalhadores e os sindicatos nas “democratizações tardias”, em Portugal, Espanha ou Brasil; e o seu afastamento dos processos de descolonização, num quadro de “guerra fria” (anos 1950/70).
4. Desregulamentação dos mercados laborais
A economia globalizada, com empresas multinacionais, liberalização financeira e inovadoras tecnologias de informação, automação e robotização. Tomada de consciência da depredação ambiental. A desregulamentação dos mercados laborais perante fenómenos como a qualificação/desqualificação do trabalho, a sua “precarização”, a entrada crescente das mulheres na actividade económica e das jovens no ensino superior, as migrações, qualificadas e não-qualificadas, etc. A crise do sindicalismo e as novas atitudes e movimentos sociais (nas últimas décadas).
ORGANIZAÇÃO
O Colóquio terá lugar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e é também patrocinado pelo CIES-Iscte, CHUL/FL-UL, CICL-UÉvora, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa e IHC — NOVA FCSH.
O Colóquio terá o Português como idioma de trabalho. Poderão ser aceites comunicações escritas em língua Castelhana, desde que os comunicantes entendam a língua portuguesa falada.
O resumo da proposta de comunicação deve ter uma dimensão entre 150 e 300 palavras e ser enviada para coloquio.sindicalismo.2024@gmail.com
A data-limite para receção das propostas é 15 de Dezembro de 2023.
• A sua aceitação será comunicada aos candidatos até 15 de Março de 2024.
• Em caso de excesso de candidaturas, poderá ter de recorrer-se a avaliação por mérito relativo.
• A inscrição no Colóquio é gratuita.
• Os debates nas secções serão geridos e moderados por um membro da CC ou da CO, podendo existir também um discussant.
• Prevê-se a publicação posterior das comunicações apresentadas, em livro de atas online.
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
João Freire, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, coordenador
Cristina Rodrigues, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
João Loureiro, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
José Maria Carvalho Ferreira, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa
Luísa Veloso, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
Maria Alexandre Lousada, CH/FL/ULisboa
Paulo Eduardo Guimarães, CICP-Universidade de Évora
Raquel Rego, ICS-ULisboa
Renato Pistola, ICS-ULisboa
Tempo
junho 20 (Quinta-feira) - 21 (Sexta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Várias instituições
Eventos com chamadas abertas

Detalhes do Evento
Congresso sobre a prática de comunizar ao longo da história, que tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica. Prazo: 15 Dezembro 2023 Comunizar: Recursos Comuns,
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Congresso sobre a prática de comunizar ao longo da história, que tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica. Prazo: 15 Dezembro 2023
Comunizar:
Recursos Comuns, Associativismo e Redes de Reciprocidade ao Longo da História
A resistência à pobreza e às desigualdades traduz-se em múltiplas práticas sociais que, evitando a transferência acrítica de conceitos e representações, se podem enquadrar na noção abrangente de Comunizar. Os recursos comuns, o associativismo ou as redes informais de cooperação e reciprocidade destacam-se pela sua versatilidade e resiliência, adaptando-se a diferentes sociedades, culturas e conjunturas históricas. Embora valorizados como modelos de desenvolvimento contra-hegemónicos que promovem relações alternativas entre a economia, a sociedade e a natureza, é necessário mais conhecimento sobre a evolução histórica deste repertório de ação colectiva.
O congresso internacional sobre a prática de comunizar ao longo da história tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica, promovendo o diálogo de
conhecimentos Norte-Sul, valorizando a teoria e a experiência. Neste encontro, pretendemos focar diferentes contextos culturais e reunir investigadores e activistas, considerando as características
comuns e especificidades destas práticas sociais. Neste sentido, pretende-se reflectir sobre tópicos cruciais como a classe social, o género ou a etnia e, numa perspectiva diacrónica, avaliar os impactos da expansão do capitalismo e do Estado, bem como da colonialidade, da diáspora ou da agenda de desenvolvimento.
Chamada para comunicações
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
São bem-vindos estudos de caso sobre bens comuns, cooperativas, mútuas, associações e esquemas informais de cooperação e reciprocidade, bem como análises comparativas e conexas da história multifacetada da prática de comunizar. São aceites propostas em inglês, português, espanhol e francês.
As comunicações do congresso serão consideradas para publicação num livro electrónico de acesso aberto, com revisão por pares.
Pode submeter a sua proposta neste formulário.
Prazos
Data limite de submissão: 15 de Dezembro de 2023
Prazo de resposta da Comissão Científica: 15 de Fevereiro de 2024
Comissão Científica
Joana Dias Pereira (Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH / IN2PAST)
Isabel Macedo (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade — Universidade do Minho)
Sara Jona Laisse (Universidade Católica de Moçambique)
Mirta Lobato (Faculdade de Filosofia e Letras — Universidad de Buenos Aires)
Jordi Estivill (Rede Internacional e Interdisciplinar sobre as Desigualdades)
Montserrat Duch Plana (Ideologies i Societat a la Catalunya Contemporània — Universitat Rovira i Virgili)
Boris Marañon (Instituto de Investigaciones Económicas — Universidad Nacional Autónoma de México)
Jean-Louis Laville (Conservatoire National des Arts et Metiers-Paris)
Fernando Venegas Espinosa (Faculdad de Humanidades y Arte — Universidad de Concepción)
Denise de Sordi (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas — Universidade de São Paulo)
Jacob Cupata (Instituto Superior de Ciências da Educação do Sumbe)
Imagem: Mural de Taniperla, do Município Autónomo Zapatista “Ricardo Flores Magón”, 1998
(Crédito: Indígenas tzeltales de Chiapas, México e Sergio Valdez / Wikimedia Commons)
Tempo
março 14 (Quinta-feira) - 15 (Sexta-feira)
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
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Várias instituições

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Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15
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Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15 Dezembro 2023
“Era uma vez a revolução… portuguesa”:
nos 50 anos da revolução dos Cravos (25 de abril de 1974)
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, os “Capitães de Abril” desencadearam o seu golpe de estado em nome de um programa simples, o dos “três D”: descolonizar, democratizar e desenvolver. Acima de tudo, tratava-se pôr fim a quase catorze anos de guerra colonial, uma guerra que não podia ser ganha militarmente, que isolou Portugal na cena internacional, que absorvia quase metade do orçamento do Estado e que levava os jovens ao exílio para fugir à guerra. O antigo regime caiu no dia seguinte, com júbilo popular. Enquanto os militares exigiam calma e, se possível, que as pessoas ficassem em casa, as enormes manifestações de 1 de Maio de 1974 mostraram que o golpe de Estado se tinha transformado numa revolução, inicialmente sobre temas democráticos mas rapidamente sobre temas sociais, e até socialistas.
A universidade de Rennes 2, com o apoio do Instituto Camões e da Cátedra Mário Soares, seu antigo professor e seu primeiro doutor honoris causa, não poderiam deixar de comemorar este grande acontecimento. Associando-se à revista Lusotopie e a outros parceiros institucionais, ela acolherá um colóquio internacional sobre o 25 de abril, a decorrer entre 30 de Maio e 1 de Junho de 2024.
Chamada para comunicações
O “25 de abril” é um acontecimento histórico com múltiplos sentidos, susceptível de uma pluralidade de abordagens. O colóquio procurará reflectir essa pluralidade. Ele aceitará comunicações que permitam enriquecer a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas (políticas, sociais, culturais, económicas), escalas e até cronologias. Quatro enfoques específicos serão no entanto privilegiados:
1 – A DIMENSÃO INTERNACIONAL DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Ela foi-o na sua própria génese, pois resultou do produto combinado da revolução anticolonial africana e do crescente cansaço dos portugueses relativamente a um regime que cada vez tinha menos sentido para as gerações mais jovens. Mas para além do facto de ter tido um enorme impacto em muitos países e de jovens ocidentais terem ido para Lisboa em “turismo revolucionário” para “ver a revolução”, o 25 de Abril também teve impacto nas comunidades e nos estados que de uma forma ou de outra estavam ligados à historia portuguesa. Entre muitas outras, as seguintes questões podem ser colocadas: quais foram as repercussões e os efeitos da Revolução dos Cravos nas comunidades portuguesas que emigraram para a Europa Ocidental (França, Inglaterra, Alemanha Ocidental, Suíça, etc.), Canadá, Estados Unidos, Brasil, Venezuela, etc.? Como reagiram os “países de Leste” no inicio do processo? Como é que os países que tinham entrado em conflito com Portugal (como a Índia em 1961 durante a captura de Goa), ou que apoiaram a resistência portuguesa anti-fascista e anti-colonialista (como Marrocos e a Argélia) viveram o surto e o desenvolvimento desta revolução? Como é que os países que apoiaram o esforço colonial português reagiram ao golpe (África do Sul do Apartheid, Rodésia do Sul, ou, de uma forma mais complexa, o Brasil dos militares, ou a Espanha do franquismo tardio)? E como é que reagiram aqueles que insistiram nas negociações (como o Senegal de Senghor)?
2 – A DIMENSÃO PORTUGUESA DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Pensar no 25 de Abril como um facto nacional, como uma nação que fala a si própria, é tão central que, na maioria das vezes, acaba por ser omitido. A nação, em grande parte identificada com o discurso salazarista sobre “uma nação, do Minho a Timor” e a exaltação da “portugalidade”, teve má imprensa na primavera de 1974, desacreditada por quase meio século de ditadura e pelas guerras coloniais. A Europa apareceu então rapidamente como um substituto conveniente, em torno do slogan “O império está morto, viva a Europa!” Cinquenta anos depois, é possível questionar as interações entre o 25 de Abril e a nação portuguesa, e fazê-lo em particular a partir de um ângulo político e ideológico, como sinónimo do fim de “uma certa ideia de Portugal” e como “momento histórico em que o povo se tornou o Povo”, para retomar a definição de nação proposta por Pascal Ory (Qu’est-ce qu’une nation?, Paris, Gallimard, 2020). Será que o “25 de abril” mudou profundamente a imagem que os portugueses – pelo menos as novas gerações – têm da sua própria nação? Será que a Europa apagou uma certa nostalgia do Império? Que desafios é que esta, com a sua vasta dimensão e população, trouxe a um país que voltou a ser o “pequeno retângulo metropolitano”? Será que a extraordinária modernização do país enfraqueceu o apego à pátria?
3 – UM PROCESSO COM MÚLTIPLOS AGENTES. Cerca de dez anos depois do 25 de Abril começaram a surgir novas perspectivas que contribuíram para modificar o prisma tradicional de um derrube da ditadura exclusivamente feito “de cima para baixo”, pelas elites, fossem elas militares ou políticas. Vários autores começaram a olhar para a revolução portuguesa do ponto de vista das forças sociais envolvidas, sobretudo nos conflitos agrários e urbanos. Tal contribuiu para colocar o caso português no centro do debate internacional sobre os processos de democratização. Começaram a multiplicar-se os estudos sobre o papel das diversas oposições em corroer a solidez do Estado Novo na sua fase final. Começou a olhar-se para o “Processo revolucionário em curso” (PREC) como parte de um ciclo de protesto mais amplo, que atravessou a universidade, as fábricas, os campos, as artes, contribuindo para criar o ambiente social, cultural e político na
base do qual o MFA e o seu programa surgiram. De que forma estas dinâmicas influenciaram a memória, identidade, organização e o repertório de acção dos movimentos sociais portugueses nos anos a seguir, assim como a sua relação com outros actores políticos e sociais (institucionais e não)? Qual foi o impacto dos movimentos sociais do PREC na construção da memória colectiva em Portugal (sobre o passado colonial, a ditadura e a própria revolução)? Que legado deixaram estes movimentos na organização e percepção do espaço em Portugal, por exemplo nas dimensões do direito à cidade e à habitação, do planeamento, dos direitos ambientais e à terra?
4 – O “25 DE ABRIL”, ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA. O carácter politicamente marcado da memória do “25 de Abril” é um dos aspectos da dimensão nacional da revolução referida no ponto 2. Com efeito, um olhar exterior, menos atento à história portuguesa recente, não se dá conta das clivagens políticas e ideológicas que a memória dos acontecimentos de 1974 e 1975 alimentou em Portugal até aos dias de hoje, prolongando no tempo as clivagens de então. O facto de a maioria dos cidadãos portugueses de hoje terem nascido depois de 1974 não as apaga necessariamente, pois a memória da revolução, seja ela de que sinal for, é objeto de transmissão entre gerações. A forma como a data foi comemorada de há 50 anos para cá, acompanhando as cores políticas dos governos e as aspirações sociais de cada período, também permite ilustrar o fenómeno. Por outro lado, a questão, metodológica e ética, das relações entre história e memória coloca-se aqui de forma clara. Haverá sinais de que, cinquenta anos depois, o “25 de Abril” começa enfim a entrar na história? Ou, pelo contrário, será que a questão está mal colocada, e que os historiadores começaram, neste como noutros temas, a estar mais atentos às solicitações sociais legítimas de outras formas de lidar com o passado? E, se sim, qual é o impacto do questionamento pós-colonial actual sobre a memória do evento e sobre a maneira de escrever a sua história?
As propostas, que podem ser apresentadas individualmente ou sob a forma de um atelier (máximo de cinco intervenientes), devem ter entre 3 000 e 3 500 caracteres (incluindo espaços) e ser redigidas numa das três línguas da conferência (francês, português ou inglês). Devem ser enviadas antes de 15 de Dezembro de 2023 para o endereço electrónico da conferência: colloque25avrilrennes@gmail.com.
As respostas às propostas serão dadas até 31 de Janeiro de 2024. Os candidatos cujas propostas forem aceites serão convidados a procurar financiamento junto das suas instituições de origem para as despesas de viagem e alojamento em Rennes. Os organizadores do Colóquio poderão cobrir uma parte destas despesas, dentro dos limites do orçamento disponível.
>> 📎 Descarregar chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
André Belo, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Paris, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Comissão Científica
Guya Accornero, ISCTE – IUL, Lisboa, Portugal
André Belo, Université de Rennes 2, França
Marc Bergère, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Partis, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Maria José Lobo Antunes, ICS – Universidade de Lisboa, Portugal
Rita Luís, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Paulo de Medeiros, English and Comparative Literary Studies, Warwick University, Reino Unido
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Victor Pereira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva para as Comemorações do 25 de Abril, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Philip Rothwell, European Humanities Research Centre, Oxford University, Reino Unido
Luís Trindade, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Tempo
Maio 30 (Quinta-feira) - Junho 1 (Sábado)
Organizador
Várias instituições

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Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15
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Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15 Dezembro 2023
“Era uma vez a revolução… portuguesa”:
nos 50 anos da revolução dos Cravos (25 de abril de 1974)
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, os “Capitães de Abril” desencadearam o seu golpe de estado em nome de um programa simples, o dos “três D”: descolonizar, democratizar e desenvolver. Acima de tudo, tratava-se pôr fim a quase catorze anos de guerra colonial, uma guerra que não podia ser ganha militarmente, que isolou Portugal na cena internacional, que absorvia quase metade do orçamento do Estado e que levava os jovens ao exílio para fugir à guerra. O antigo regime caiu no dia seguinte, com júbilo popular. Enquanto os militares exigiam calma e, se possível, que as pessoas ficassem em casa, as enormes manifestações de 1 de Maio de 1974 mostraram que o golpe de Estado se tinha transformado numa revolução, inicialmente sobre temas democráticos mas rapidamente sobre temas sociais, e até socialistas.
A universidade de Rennes 2, com o apoio do Instituto Camões e da Cátedra Mário Soares, seu antigo professor e seu primeiro doutor honoris causa, não poderiam deixar de comemorar este grande acontecimento. Associando-se à revista Lusotopie e a outros parceiros institucionais, ela acolherá um colóquio internacional sobre o 25 de abril, a decorrer entre 30 de Maio e 1 de Junho de 2024.
Chamada para comunicações
O “25 de abril” é um acontecimento histórico com múltiplos sentidos, susceptível de uma pluralidade de abordagens. O colóquio procurará reflectir essa pluralidade. Ele aceitará comunicações que permitam enriquecer a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas (políticas, sociais, culturais, económicas), escalas e até cronologias. Quatro enfoques específicos serão no entanto privilegiados:
1 – A DIMENSÃO INTERNACIONAL DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Ela foi-o na sua própria génese, pois resultou do produto combinado da revolução anticolonial africana e do crescente cansaço dos portugueses relativamente a um regime que cada vez tinha menos sentido para as gerações mais jovens. Mas para além do facto de ter tido um enorme impacto em muitos países e de jovens ocidentais terem ido para Lisboa em “turismo revolucionário” para “ver a revolução”, o 25 de Abril também teve impacto nas comunidades e nos estados que de uma forma ou de outra estavam ligados à historia portuguesa. Entre muitas outras, as seguintes questões podem ser colocadas: quais foram as repercussões e os efeitos da Revolução dos Cravos nas comunidades portuguesas que emigraram para a Europa Ocidental (França, Inglaterra, Alemanha Ocidental, Suíça, etc.), Canadá, Estados Unidos, Brasil, Venezuela, etc.? Como reagiram os “países de Leste” no inicio do processo? Como é que os países que tinham entrado em conflito com Portugal (como a Índia em 1961 durante a captura de Goa), ou que apoiaram a resistência portuguesa anti-fascista e anti-colonialista (como Marrocos e a Argélia) viveram o surto e o desenvolvimento desta revolução? Como é que os países que apoiaram o esforço colonial português reagiram ao golpe (África do Sul do Apartheid, Rodésia do Sul, ou, de uma forma mais complexa, o Brasil dos militares, ou a Espanha do franquismo tardio)? E como é que reagiram aqueles que insistiram nas negociações (como o Senegal de Senghor)?
2 – A DIMENSÃO PORTUGUESA DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Pensar no 25 de Abril como um facto nacional, como uma nação que fala a si própria, é tão central que, na maioria das vezes, acaba por ser omitido. A nação, em grande parte identificada com o discurso salazarista sobre “uma nação, do Minho a Timor” e a exaltação da “portugalidade”, teve má imprensa na primavera de 1974, desacreditada por quase meio século de ditadura e pelas guerras coloniais. A Europa apareceu então rapidamente como um substituto conveniente, em torno do slogan “O império está morto, viva a Europa!” Cinquenta anos depois, é possível questionar as interações entre o 25 de Abril e a nação portuguesa, e fazê-lo em particular a partir de um ângulo político e ideológico, como sinónimo do fim de “uma certa ideia de Portugal” e como “momento histórico em que o povo se tornou o Povo”, para retomar a definição de nação proposta por Pascal Ory (Qu’est-ce qu’une nation?, Paris, Gallimard, 2020). Será que o “25 de abril” mudou profundamente a imagem que os portugueses – pelo menos as novas gerações – têm da sua própria nação? Será que a Europa apagou uma certa nostalgia do Império? Que desafios é que esta, com a sua vasta dimensão e população, trouxe a um país que voltou a ser o “pequeno retângulo metropolitano”? Será que a extraordinária modernização do país enfraqueceu o apego à pátria?
3 – UM PROCESSO COM MÚLTIPLOS AGENTES. Cerca de dez anos depois do 25 de Abril começaram a surgir novas perspectivas que contribuíram para modificar o prisma tradicional de um derrube da ditadura exclusivamente feito “de cima para baixo”, pelas elites, fossem elas militares ou políticas. Vários autores começaram a olhar para a revolução portuguesa do ponto de vista das forças sociais envolvidas, sobretudo nos conflitos agrários e urbanos. Tal contribuiu para colocar o caso português no centro do debate internacional sobre os processos de democratização. Começaram a multiplicar-se os estudos sobre o papel das diversas oposições em corroer a solidez do Estado Novo na sua fase final. Começou a olhar-se para o “Processo revolucionário em curso” (PREC) como parte de um ciclo de protesto mais amplo, que atravessou a universidade, as fábricas, os campos, as artes, contribuindo para criar o ambiente social, cultural e político na
base do qual o MFA e o seu programa surgiram. De que forma estas dinâmicas influenciaram a memória, identidade, organização e o repertório de acção dos movimentos sociais portugueses nos anos a seguir, assim como a sua relação com outros actores políticos e sociais (institucionais e não)? Qual foi o impacto dos movimentos sociais do PREC na construção da memória colectiva em Portugal (sobre o passado colonial, a ditadura e a própria revolução)? Que legado deixaram estes movimentos na organização e percepção do espaço em Portugal, por exemplo nas dimensões do direito à cidade e à habitação, do planeamento, dos direitos ambientais e à terra?
4 – O “25 DE ABRIL”, ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA. O carácter politicamente marcado da memória do “25 de Abril” é um dos aspectos da dimensão nacional da revolução referida no ponto 2. Com efeito, um olhar exterior, menos atento à história portuguesa recente, não se dá conta das clivagens políticas e ideológicas que a memória dos acontecimentos de 1974 e 1975 alimentou em Portugal até aos dias de hoje, prolongando no tempo as clivagens de então. O facto de a maioria dos cidadãos portugueses de hoje terem nascido depois de 1974 não as apaga necessariamente, pois a memória da revolução, seja ela de que sinal for, é objeto de transmissão entre gerações. A forma como a data foi comemorada de há 50 anos para cá, acompanhando as cores políticas dos governos e as aspirações sociais de cada período, também permite ilustrar o fenómeno. Por outro lado, a questão, metodológica e ética, das relações entre história e memória coloca-se aqui de forma clara. Haverá sinais de que, cinquenta anos depois, o “25 de Abril” começa enfim a entrar na história? Ou, pelo contrário, será que a questão está mal colocada, e que os historiadores começaram, neste como noutros temas, a estar mais atentos às solicitações sociais legítimas de outras formas de lidar com o passado? E, se sim, qual é o impacto do questionamento pós-colonial actual sobre a memória do evento e sobre a maneira de escrever a sua história?
As propostas, que podem ser apresentadas individualmente ou sob a forma de um atelier (máximo de cinco intervenientes), devem ter entre 3 000 e 3 500 caracteres (incluindo espaços) e ser redigidas numa das três línguas da conferência (francês, português ou inglês). Devem ser enviadas antes de 15 de Dezembro de 2023 para o endereço electrónico da conferência: colloque25avrilrennes@gmail.com.
As respostas às propostas serão dadas até 31 de Janeiro de 2024. Os candidatos cujas propostas forem aceites serão convidados a procurar financiamento junto das suas instituições de origem para as despesas de viagem e alojamento em Rennes. Os organizadores do Colóquio poderão cobrir uma parte destas despesas, dentro dos limites do orçamento disponível.
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Comissão Organizadora
André Belo, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Paris, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Comissão Científica
Guya Accornero, ISCTE – IUL, Lisboa, Portugal
André Belo, Université de Rennes 2, França
Marc Bergère, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Partis, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Maria José Lobo Antunes, ICS – Universidade de Lisboa, Portugal
Rita Luís, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Paulo de Medeiros, English and Comparative Literary Studies, Warwick University, Reino Unido
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Victor Pereira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva para as Comemorações do 25 de Abril, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Philip Rothwell, European Humanities Research Centre, Oxford University, Reino Unido
Luís Trindade, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Tempo
Maio 30 (Quinta-feira) - Junho 1 (Sábado)
Organizador
Várias instituições

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Workshop que pretende abrir um debate sobre as pontes que ligam a investigação centrada na Passagem Atlântica e a investigação centrada nas minas, plantações, empregos urbanos, etc. Prazo: 31 Janeiro
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Workshop que pretende abrir um debate sobre as pontes que ligam a investigação centrada na Passagem Atlântica e a investigação centrada nas minas, plantações, empregos urbanos, etc. Prazo: 31 Janeiro 2024
The gains of their sorrow:
Slavery, the slave trade, and the rise of capitalism in the other South
The slave trade and slavery have regained considerable attention in the last decades. Thanks to a booming and remarkable research agenda, plenty of knowledge is now available on how the Atlantic slave trade was organized and profits obtained from the use of enslaved people across the Americas. No matter the impressive advances recently made, a gulf still separates those scholars who focus on the Middle Passage and those who instead place their attention on mines, plantations, urban jobs, and other economic sectors in which enslaved people were compelled to work.
This disconnection makes it hard to determine how to accurately appraise and measure the gains that were obtained throughout the whole business cycle: from the very moment in which Africans were put into captivity, the Atlantic and inter-colonial circulation of humans in shackles, and ultimately, the extraction of labor in the American lands, not to mention the reproduction of humans in captivity.
This workshop seeks to open a debate on prospective bridges that might help us to connect both fields of research. The workshop further delves into this issue from an Iberian perspective that might serve to further reread Anglo- and American-centric approaches to slavery and the slave trade. It also aims at contrasting the Luso-Brazilian and Spanish imperial participation with the experiences conducted by other imperial powers in an attempt to find resemblances and differences. Papers are therefore welcomed on the British, Dutch, and French cases.
Invited speakers:
David Wheat (Michigan State University)
Nicholas Radburn (Landcaster University)
Pepjin Brandon (Vrije Universiteit Amsterdam)
Organization: Jesus Bohorquez (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Call for papers
Proposals are invited for papers that address the following issues:
- The organization of the slave trade, and in particular, microhistories of agents who invested their capital in the different stages of the traffic (Peninsular-, African-, or American-based). Studies are particularly welcomed on those women who participated in the traffic and profited from enslaved labor. How can we compare these microhistories in order to offer a larger perspective?
- The global and local circulation of textiles, metals, luxury goods or any other commodities purchased with the goal to barter humans.
- Accounting history: how companies, firms, and traders kept ledgers.
- Credit advanced in Europe, Africa and the colonies, as well as oceanic and intracolonial circuits of credit along with the mercantile institutions that supported those chains of debt.
- The participation of foreign actors and foreign capital invested in Spanish and Portuguese trading circuits.
- The numbers of enslaved humans held in captivity in different economic sectors.
- Stories of reinvestments: how money received from the slave trade and the use of captives was put back into the same investment or another investment.
- The slave trade, slavery, and bankruptcies.
Please, send a short CV along with a one-page abstract to jesusbarrera@fcsh.unl.pt with CC to jesus.bohorquez@eui.eu by 31 January 2024. We prefer papers that expand on new unearthed sources or data or which explore new ways to read old datasets.
Accommodation will be provided for early career scholars or PhD researchers.
Papers in English are expected to circulate by 15 May 2024.
Language arrangements can be made for those who prefer to present in Portuguese or Spanish.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
Todo o dia (Quarta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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Colóquio multidisciplinar que tem como objectivo debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania depois do movimento de 18 de Janeiro de 1934. Prazo: 15 Dezembro 2023.
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Colóquio multidisciplinar que tem como objectivo debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania depois do movimento de 18 de Janeiro de 1934. Prazo: 15 Dezembro 2023.
Sindicalismo, Trabalho e Cidadania:
90 Anos Depois do 18 de Janeiro de 1934
Com evocação do movimento do 18 de Janeiro de 1934, a tentativa de greve geral revolucionária que procurou travar o Estado Novo, e no ano em que se celebram 50 anos depois da Revolução de Abril, sociólogos e historiadores de diversas instituições académicas portuguesas organizam um colóquio multidisciplinar para debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania ao longo de todo este período.
Um passo decisivo para a edificação do Estado Novo, como prosseguimento da situação que vinha a ser imposta pelo Exército e outras forças conservadoras desde o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, foi a corporativização obrigatória dos sindicatos. Nestas circunstâncias, apesar das suas notórias divergências políticas e ideológicas, o movimento operário envolveu-se num combate frontal e decisivo contra o regime.
Em Os Sindicatos contra Salazar – A revolta do 18 de janeiro de 1934, publicado pela Imprensa de Ciências Sociais em 2000, Fátima Patriarca descreveu e analisou as circunstâncias, os factos e as consequências desta greve geral revolucionária, desencadeada por uma frente sindical envolvendo a Confederação Geral do Trabalho-CGT (de orientação sindicalista-revolucionária), a Comissão Intersindical (CIS, controlada pelos comunistas), a Federação das Associações Operárias (FAO, animada por socialistas), a Federação dos Transportes (unitária) e a Comissão das Organizações Sindicais Autónomas. Nesta acção, a coligação sindical propunha-se, não apenas preservar a liberdade de criação, organização e acção das associações sindicais dos trabalhadores assalariados, mas igualmente contestar as restrições à liberdade que a Ditadura, e concretamente o Estado Novo, queriam impor aos cidadãos portugueses. Aquele entendimento foi estendido também às formações político-partidárias existentes para, em caso de sucesso, colaborarem no objectivo de retorno às liberdades que haviam sido proclamadas pelo regime Republicano.
Chamada para comunicações
A greve geral revolucionária foi objecto de algumas mitificações e controvérsias historiográficas. Tendo em memória esta acção conjunta, também de natureza política, do movimento sindical, apesar do contexto adverso e da sua heterogeneidade, considera-se pertinente e oportuno a realização de um debate alargado sobre o sindicalismo e o mundo do trabalho. Esta será, pois, uma oportunidade, não apenas para revisitar as oposições dos movimentos operários ao capitalismo e aos regimes autoritários de entre-guerras, como para reflectir sobre a conjuntura e formas históricas de transição do sindicalismo revolucionário para um sindicalismo reformista ou de progresso, até à sua plena institucionalização no quadro do regime democrático, em que assume o papel de parceiro social, e às dificuldades agora observadas.
RACIONAL
Os sindicatos não foram e não são o único modelo, a única forma de representação dos interesses dos trabalhadores. É por isso pertinente reflectir sobre o lugar do sindicalismo nas manifestações históricas do associativismo e da intervenção cidadã; sobre o processo de institucionalização do sindicalismo, os discursos, os repertórios de acção concorrentes e/ou complementares entre os vários tipos/modelos de associativismo; as relações com o Estado dos diferentes tipos de associações, sindicais incluídas, e do Estado com os diferentes tipos de associações (favorecendo umas em detrimento de outras) na longa duração – bem como os modelos de cidadania que em cada caso estão subjacentes.
Aceita-se a apresentação de propostas de comunicações de ordem teórica e/ou empírica nas seguintes quatro áreas temáticas:
1. Desabrochar do sindicalismo operário
Seu crescimento nos países em vias de industrialização, num contexto de exclusões sociais e com um universo eleitoral muito restrito, liberalismo económico, exploração colonial e confrontos entre as potências europeias. Resistência das comunidades de ofício à moderna racionalização do trabalho e dificuldades de penetração do sindicalismo nos territórios colonizados. A greve geral e o sindicalismo revolucionário, negando o papel dos partidos e das estratégias eleitorais; a sua impotência perante a tragédia da guerra em 1914; as divisões geradas pela Revolução Russa (até anos 1920).
2. Movimento Operário
O movimento operário face à primeira grande crise geral da economia capitalista. Os diversos modos como os sindicatos de trabalhadores enfrentaram as novas soluções políticas autoritárias e os regimes nazi-fascistas: a greve geral do 18 de Janeiro de 1934 em Portugal; a tomada das armas e a guerra civil em Espanha; a reunificação sindical em França; um novo sindicalismo industrial nos Estados Unidos; e as resistências políticas frentistas (com sindicatos e partidos juntos) em diversos outros países (anos 1930/40).
3. Pactos Sociais para a Prosperidade
Os pactos sociais para a prosperidade no pós-guerra: crescimento económico com base no consumo interno e num quase pleno-emprego; organização industrial “fordista”, contratação colectiva de trabalho, os sindicatos como “parceiros sociais” e o relançamento da OIT; o Estado Social e uma nova dimensão da cidadania. Os trabalhadores e os sindicatos nas “democratizações tardias”, em Portugal, Espanha ou Brasil; e o seu afastamento dos processos de descolonização, num quadro de “guerra fria” (anos 1950/70).
4. Desregulamentação dos mercados laborais
A economia globalizada, com empresas multinacionais, liberalização financeira e inovadoras tecnologias de informação, automação e robotização. Tomada de consciência da depredação ambiental. A desregulamentação dos mercados laborais perante fenómenos como a qualificação/desqualificação do trabalho, a sua “precarização”, a entrada crescente das mulheres na actividade económica e das jovens no ensino superior, as migrações, qualificadas e não-qualificadas, etc. A crise do sindicalismo e as novas atitudes e movimentos sociais (nas últimas décadas).
ORGANIZAÇÃO
O Colóquio terá lugar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e é também patrocinado pelo CIES-Iscte, CHUL/FL-UL, CICL-UÉvora, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa e IHC — NOVA FCSH.
O Colóquio terá o Português como idioma de trabalho. Poderão ser aceites comunicações escritas em língua Castelhana, desde que os comunicantes entendam a língua portuguesa falada.
O resumo da proposta de comunicação deve ter uma dimensão entre 150 e 300 palavras e ser enviada para coloquio.sindicalismo.2024@gmail.com
A data-limite para receção das propostas é 15 de Dezembro de 2023.
• A sua aceitação será comunicada aos candidatos até 15 de Março de 2024.
• Em caso de excesso de candidaturas, poderá ter de recorrer-se a avaliação por mérito relativo.
• A inscrição no Colóquio é gratuita.
• Os debates nas secções serão geridos e moderados por um membro da CC ou da CO, podendo existir também um discussant.
• Prevê-se a publicação posterior das comunicações apresentadas, em livro de atas online.
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
João Freire, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, coordenador
Cristina Rodrigues, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
João Loureiro, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
José Maria Carvalho Ferreira, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa
Luísa Veloso, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
Maria Alexandre Lousada, CH/FL/ULisboa
Paulo Eduardo Guimarães, CICP-Universidade de Évora
Raquel Rego, ICS-ULisboa
Renato Pistola, ICS-ULisboa
Tempo
junho 20 (Quinta-feira) - 21 (Sexta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Várias instituições
novembro , 2023
Tipologia do Evento:
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Outros
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Roteiro
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Simpósio
Workshop

Detalhes do Evento
Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre o desenvolvimento de métodos que permitem passar do papel a textos codificados recorrendo à TEI, bem como a
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Detalhes do Evento
Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre o desenvolvimento de métodos que permitem passar do papel a textos codificados recorrendo à TEI, bem como a sua análise.
Towards the computational analysis of a peripheral literary tradition:
The case of Alsatian theater
Pablo Ruiz Fabo (Université de Strasbourg)
Dialect theatre in Alsatian (a set of Germanic varieties spoken in Alsace, Eastern France) is a rich tradition that, unlike the major European dramatic traditions, has not been explored so far using computational means. Our project, called MeThaL — Towards a Macroanalysis of Theater in Alsatian is creating the first large publicly available corpus of Alsatian theater encoded in TEI (Text Encoding Initiative). In this workshop, we first present our corpus development method to go from paper or digitized sources to TEI-encoded plays. Then we present our work on character analysis and emotion analysis on the material.
About the speaker:
Pablo Ruiz Fabo is an Assistant Professor in Computational Linguistics at the University of Strasbourg. He works on applying automatic linguistic annotation in Digital Humanities scenarios. Recent projects include work on resource creation for the analysis of theatre in Alsatian (MeThaL and Thealtres projects). He has also worked with literature in Romance languages (DISCO project). He is part of the steering committee of the Plotting Poetry network and the Digital Literary Stylistics SIG of ADHO.
🔗 Registration (Free)
Tempo
(Sexta-feira) 2:00 pm - 4:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 221
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
O livro de Fernando Rosas vai ser apresentada por Miguel Cardina na Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra.
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Detalhes do Evento
O livro de Fernando Rosas vai ser apresentada por Miguel Cardina na Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra.
Ensaios de Abril
Diz Fernando Rosas:
Reúno neste livro alguns textos que fui escrevendo para seminários, obras colectivas, conferências e outros actos públicos a propósito do 25 de Abril, da Revolução Portuguesa de 1974/1975, designadamente para o seu cinquentenário, que se assinala em 2024. É uma forma de me associar à celebração dessa efeméride que mudou o curso da história portuguesa a partir do último quartel do século XX.
A anteceder esses ensaios, deixo um texto testemunhal, autobiográfico, que pretende tornar presente, contra um certo tipo de desmemória organizada, o modo como uma jovem geração militante nos anos 60 e 70 do século passado resistiu à ditadura, denunciou o absurdo e a injustiça da guerra colonial e desembocou na tempestade revolucionária abrilista com a alegria e o entusiasmo que lhe conferia a convicção profunda de que estava a ajudar a moldar com as próprias mãos um futuro emancipatório para o povo português e a responder aos desafios de uma revolução mundial que, desde 1968, parecia aproximar‑se da Europa. Dessa esperança sagrada, dos seus sucessos e insucessos, vos falam este meu depoimento e o conjunto de ensaios que lhe sucedem.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Organizador
Edições Tinta da China e Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra

Detalhes do Evento
O livro de Fernando Rosas vai ser apresentada por Manuel Sarmento na livraria Centésima Página, em Braga.
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Detalhes do Evento
O livro de Fernando Rosas vai ser apresentada por Manuel Sarmento na livraria Centésima Página, em Braga.
Ensaios de Abril
Diz Fernando Rosas:
Reúno neste livro alguns textos que fui escrevendo para seminários, obras colectivas, conferências e outros actos públicos a propósito do 25 de Abril, da Revolução Portuguesa de 1974/1975, designadamente para o seu cinquentenário, que se assinala em 2024. É uma forma de me associar à celebração dessa efeméride que mudou o curso da história portuguesa a partir do último quartel do século XX.
A anteceder esses ensaios, deixo um texto testemunhal, autobiográfico, que pretende tornar presente, contra um certo tipo de desmemória organizada, o modo como uma jovem geração militante nos anos 60 e 70 do século passado resistiu à ditadura, denunciou o absurdo e a injustiça da guerra colonial e desembocou na tempestade revolucionária abrilista com a alegria e o entusiasmo que lhe conferia a convicção profunda de que estava a ajudar a moldar com as próprias mãos um futuro emancipatório para o povo português e a responder aos desafios de uma revolução mundial que, desde 1968, parecia aproximar‑se da Europa. Dessa esperança sagrada, dos seus sucessos e insucessos, vos falam este meu depoimento e o conjunto de ensaios que lhe sucedem.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Edições Tinta da China e Livraria Centésima Página

Detalhes do Evento
Colóquio sobre tecnologia, trabalho e civilização. Crítica da Civilização Tecnológica e Trabalho Humano A filosofia do trabalho de Marx e Proudhon interrogou a significação da maquinaria de um modo que
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Detalhes do Evento
Colóquio sobre tecnologia, trabalho e civilização.
Crítica da Civilização Tecnológica e Trabalho Humano
A filosofia do trabalho de Marx e Proudhon interrogou a significação da maquinaria de um modo que mostrou a sub-determinação da tecnologia. No quadro do discurso tecnocrítico essa questão foi sendo retomada e renovada até aos nossos dias, face às metamorfoses da tecnologia, cada vez mais tecno-ciência, e do trabalho, cada vez mais heterogéneo, mas sempre evidenciando alienação e dominação pelos modos da sua organização.
Continuando o já longo percurso de investigação e de discussão deste grupo, realiza-se em Évora este colóquio internacional sobre o tópico da crítica da civilização tecnológica e o trabalho humano.
Presencial, gratuito e sem necessidade de inscrição.
Organização: João Príncipe (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST), José Luís Garcia (ICS — ULisboa) e Diogo Silva da Cunha (ICS — ULisboa / COLABOR)
Tempo
(Sexta-feira) 9:15 am - 6:00 pm
Localização
Universidade de Évora, Palácio Vimioso
Largo de Dom Miguel de Portugal, 2 — 7000-654 Évora
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Instituto de Ciências Sociais — Universidade de Lisboa e COLABOR

Detalhes do Evento
Terceira sessão do quarto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Michel Kobelinski. Historia, Artes y
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Terceira sessão do quarto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Michel Kobelinski.
Historia, Artes y Público: Oportunidades y Retos
4º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
El arte público implica formas sensibles y creativas de comunicación e interacción con el público. Romper con la visión del público como mera audiencia de su propia historia y expresión artística es una necesidad emergente.
La historia pública y las artes públicas pueden ayudarnos a reflexionar sobre estos procesos creativos, asociados al arte tradicional y a los nuevos formatos digitales, valorando los sujetos del hacer, del comunicar y del interactuar. Y si las artes pueden asombrar a las personas, también pueden dar la impresión de inclusión y pertenencia, despertar el deseo de justicia y reparación, o incluso llevarlas a interactuar con públicos cada vez más amplios.
Las mediaciones y acciones de los historiadores públicos, los artistas públicos y los profesionales de diversos campos del conocimiento requieren la implicación social y el fomento de prácticas artísticas e históricas comprometidas en los espacios públicos.
Sobre o orador:
Michel Kobelinski es doctor en Historia por la Universidade Estadual Paulista (UNESP, 2008) y posdoctor en Historia por la Universidade Federal do Paraná (UFPR, 2014-15). Ha realizado investigación participante (Antropología) y formado una colección de objetos antropológicos (Museología) para el Museo Regional de Iguazú (Companhia Paranaense de Energia Elétrica-COPEL, Reserva do Iguaçu-PR). Profesor titular de la Maestría en Historia Pública (UNESPAR) y de la Maestría Profesional y Doctorado en Enseñanza de la Historia (UNESPAR/UFRJ), campus Campo Mourão. Es editor de la revista Public History Weekly (Brasil). Sus investigaciones se centran en el patrimonio, los museos, los monumentos y las comunidades.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Instituto de Humanidades — Universidad Nacional del Sur

Detalhes do Evento
Encontro que propõe uma reflexão colectiva sobre o tema da crise, a partir da história das ciências e da tecnologia. Ciência, Tecnologia e Ambiente na História: Um Mundo em
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Encontro que propõe uma reflexão colectiva sobre o tema da crise, a partir da história das ciências e da tecnologia.
Ciência, Tecnologia e Ambiente na História: Um Mundo em Crise
7.º Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia
O 7º Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia (ENHCT) é organizado pelo Instituto de História Contemporânea (NOVA FCSH e Universidade de Évora) e decorrerá entre os dias 15 e 17 de Novembro de 2023, no Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora.
Procurando retomar um calendário regular destes encontros bianuais iniciados em 2009, a presente edição propõe uma reflexão colectiva sobre o tema da crise. A partir da história das ciências e da tecnologia, queremos olhar para o modo como conflitos ambientais, económicos, políticos, sociais e de saúde pública se sucederam e sobrepuseram ao longo do tempo. Sob o tema “Ciência, Tecnologia e Ambiente na história: um mundo em crise”, convidamos investigadoras e investigadores nacionais e internacionais a enviar propostas que explorem a variação espacial e cronológica de momentos de crise e normalidade e que abordem o papel do conhecimento e da tecnologia na emergência e/ou na resolução de crises.
Palestrantes convidados:
Lorelai Kury (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz e UERJ)
André Tavares (CEAU-FAUP)
>> 📎 Programa do encontro (PDF) <<
>> 📎 Livro de Resumos do encontro (PDF) <<
>> 🔗 Inscrições (incluindo no jantar do congresso)
Chamada para comunicações
O IHC tem o enorme prazer de laçar a chamada de submissões para o 7º ENHCT. Privilegiando trabalhos que abordem a temática do 7º ENHCT, aguardamos propostas sob forma de comunicações individuais ou sessões temáticas (com um mínimo de 3 comunicações). Todos os trabalhos serão avaliados por uma comissão científica e os resumos dos trabalhos aceites para comunicação serão compilados e disponibilizados em formato digital.
Prazo limite para o envio dos resumos é 30 de Abril 15 de Maio de 2023.
A submissão de resumos é feita 🔗neste link.
Email de contacto: 7enhct@gmail.com
>> Website oficial do 7º ENHCT <<
Comissão Organizadora (IHC — NOVA FCSH e Universidade de Évora / IN2PAST)
Sara Albuquerque, Quintino Lopes, Elisabete Pereira, Ana Cristina Martins, Ana Carvalho, Marta Macedo, Cristina Marques, José Caetano, Inês Gomes, José Pedro Sousa Dias
Comissão Científica
Ana Carvalho – CIDEHUS — Universidade de Évora
Ana Catarina Garcia – CHAM
Ana Cristina Martins – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Ana Cristina Roque – FLUL
Ana Isabel Queiroz – IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
António Carmo Gouveia – Universidade de Coimbra
Augusto Fitas – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Cristina Joanaz de Melo – IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
Célia Cabral – Universidade de Coimbra
Célia Cabral – Universidade de Coimbra
Elisabete Pereira – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Filipa Lowndes Vicente – Instituto de Ciências Sociais — Universidade de Lisboa
Frederico Ágoas – CICS NOVA
Ignacio Suay-Matallana – Universitat de València
Inês Gomes – IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
Isabel Malaquias – Universidade de Aveiro
Jaume Sastre – Universitat de Barcelona
Jaume Valentines-Álvarez – Universitat de Barcelona
Joana Freitas – FLUL
José Pedro Sousa Dias – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Luana Giurgevich – CIUHCT
Luís Carvalho – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Luís Tirapicos – CIUHCT
Luísa Sousa – CIUHCT
Maria de Fátima Nunes – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Maria do Mar Gago – IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
Mariana Valente – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Marta Macedo – IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
Nina Vieira – CHAM
Quintino Lopes – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Ricardo Roque – Instituto de Ciências Sociais — Universidade de Lisboa
Rui Pita – CEIS20 — Universidade de Coimbra
Samuel Gessner – CIUHCT
Sara Albuquerque – IHC — Universidade de Évora / IN2PAST
Vitor Bonifácio – Universidade de Aveiro
Comissão Executiva
Diana Barbosa – IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
Paula Gentil Santos – Universidade de Évora
A imagem usada no cartaz representa as Grandes Inundações do Natal de 1717 e é proveniente de: Adelsheim, Philomon, Neuer und Verbesserter Kriegs-(,) Mord- und Tod-(,) Jammer- und Noth-Calender. Nürnberg, 1719.
Tempo
15 (Quarta-feira) 8:30 am - 17 (Sexta-feira) 8:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa e Universidade de Évora

Detalhes do Evento
O livro da autoria de Mário Machaqueiro vai ser apresentada por Susana Trovão e Pedro Aires Oliveira no
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Detalhes do Evento
O livro da autoria de Mário Machaqueiro vai ser apresentada por Susana Trovão e Pedro Aires Oliveira no Colégio Almada Negreiros, em Lisboa.
Portuguese Colonialism and Islam
Mozambique and Guinea, 1930 –1974: From Repression to Religious Seduction
A apresentação vai acontecer no âmbito do seminário AZIMUTE — Ciclo de Seminários de Cultura e Política em Contextos Muçulmanos 2023-2024, organizado pelo CRIA.
Sobre o livro:
In Mozambique and Guinea, the Portuguese colonial administration had to deal with Muslim communities of significant population expression and whose internal cultural differentiations presented a complexity to which the administrative power was often unprepared. The exercise of this governance, with all the variations that characterized it, extended throughout the period that the colonial project lasted, from the phase of effective military occupation, in the transition from the nineteenth to the twentieth century, until the end of the colonial wars in 1974. In this chronological segment, Portuguese Colonialism and Islam seeks to address the circumstances of the colonial governance and regulation of those populations, focusing on: (1) The representations and images of Islam and Muslims that the agents of Portuguese colonialism produced at significant stages of the period, the recurrence of this imagery, its evolution, and the way it interacted with the concrete policies of control and governance of the populations. (2) The changes that such policies underwent, oscillating between a posture of ambivalent hostility, more visible in the 1930s to 1950s and more present in Mozambique than in Guinea, and a strategy of rapprochement with the Islamic leadership and their religious enticement, a strategy developed in the final phase of the Colonial War as part of the fight against nationalist movements. (3) The critical eye with which representatives of former colonial powers followed the Portuguese policies of governance of Islam, expressed in the testimonies of consuls-general of France and the United Kingdom, and documents conveying how diplomatic bodies perceived the Portuguese colonial system.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 6:30 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala de Esgrima
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e CRIA

Detalhes do Evento
Exposição organizada pela equipa do projecto PHONLAB no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia 2023, que celebra a ciência, a comunidade científica e o trabalho esta que desenvolve para
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Detalhes do Evento
Exposição organizada pela equipa do projecto PHONLAB no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia 2023, que celebra a ciência, a comunidade científica e o trabalho esta que desenvolve para a sociedade.
PHONLAB: repensar centros e periferias científicas no século XX
O Laboratório de Fonética Experimental da Universidade de Coimbra (1936-1979) era considerado internacionalmente, em meados do século XX, o mais avançado da Europa. Nas suas salas investigaram e especializaram-se nos inovadores instrumentos e métodos de investigação criados pelo seu fundador e director, Armando de Lacerda (1902-1984), cientistas das universidades de Harvard, Paris, Cambridge, Bona, Texas, Toulouse, Milão, Salvador da Bahia, Madrid, Acra, Uppsala, Oslo, Rio de Janeiro, Barcelona, São Paulo e Edimburgo.
Como se explica que num país considerado periférico e cientificamente atrasado existisse esta infra-estrutura de investigação? Quem foram os cientistas que se especializaram nas suas salas? Qual o impacto dos trabalhos deste laboratório na ciência e na sociedade? Em que consistiram e qual foi o percurso das técnicas e instrumentos criados por Armando de Lacerda desde 1931?
A exposição PHONLAB, inserida no projecto de I&D “Phonetics Laboratory: Coimbra – Harvard. Rethinking 20th-century scientific centres and peripheries”, financiado pela FCT, responde a estas e outras questões, evidenciando o percurso de resgate do esquecimento deste laboratório português de projecção global. O recente reconhecimento do pioneirismo de Armando de Lacerda pela Real Academia das Ciências da Suécia é uma dessas manifestações que a exposição projecta.
No dia 24 de Novembro, está agendada uma visita guiada aberta ao público, entre as 11h e as 12h.
Número máximo de inscrições aceites: 20 pessoas.
Patrocínio: Ferraz de Lacerda, Lda.
Tempo
20 (Segunda-feira) 9:00 am - 24 (Sexta-feira) 6:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

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Iniciativa organizada em colaboração com a Sociedade de Geografia de Lisboa, no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia 2023, que celebra a ciência, a comunidade
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Detalhes do Evento
Iniciativa organizada em colaboração com a Sociedade de Geografia de Lisboa, no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia 2023, que celebra a ciência, a comunidade científica e o trabalho esta que desenvolve para a sociedade.
Diálogos entre ciência, tecnologia e emblemática
Edição 2023 – Arqueologia
O seminário vai ser dividido em três sessões:
- «Arqueologia e ex-librística: encontros e reencontros», com Ana Cristina Martins (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST | Academia Portuguesa de Ex-Líbris | Associação dos Arqueólogos Portugueses | Sociedade de Geografia de Lisboa)
- «Emblemática de algumas instituições dedicadas à arqueologia», com Segismundo Ramires Pinto (Instituto Português de Heráldica | Academia de Heráldica do Algarve | Academia Portuguesa de Ex-Líbris | Associação dos Arqueólogos Portugueses | Sociedade de Geografia de Lisboa )
- «Arqueólogos e Falerística resgatados do baú das memórias», com Vítor Escudero (Academia Nacional de Belas Artes | Real Academia de Bellas Artes de Santa Isabel de Hungria – Sevilha | Delegado, em Portugal, do Real Circolo Francesco II di Borbone)
Estará ainda patente ao público uma mostra bibliográfica relacionada com o tema do seminário, seleccionada e montada por Heleno Grego (biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa).
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Terça-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Sociedade de Geografia de Lisboa

Detalhes do Evento
Iniciativa organizada pela equipa do projecto Abrir Abril no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia 2023, que celebra a ciência, a comunidade científica e o
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Detalhes do Evento
Iniciativa organizada pela equipa do projecto Abrir Abril no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia 2023, que celebra a ciência, a comunidade científica e o trabalho esta que desenvolve para a sociedade.
II Encontro Associativo
Os Encontros Associativos são uma das actividades do projeto Abrir Abril, financiado pelo programa BipZip. Reúnem investigadores e activistas do movimento associativo e dos processos de desenvolvimento comunitário.
Esta edição apresenta o testemunho de activistas de duas gerações, aqueles que viveram o processo revolucionário e os chamados Filhos da Madrugada, actuantes nos bairros 2 de Maio, Bela-Flor e Loios. O debate centrar-se-á nos impactos da acção coletiva à escala do lugar no passado, presente e futuro.
O Encontro terá lugar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na Avenida de Berna, no dia 23 de Novembro, pelas 18 horas, e transmissão online 🔗via Zoom.
Convidados/as:
Constança Vaz (Associação Tempo de Mudar Bairro dos Loios)
José Martins (Associação Tempo de Mudar Bairro dos Loios)
Bruno Batista (Associação Eco-estilistas Bairro dos Loios)
Juliano do Nascimento Ramos (Santana Futebol Clube Campolide)
Maria José Nascimento Arnaldo (Cooperativa de Habitação Económica Bela Flor)
Ausenda Rebelo Moreira (Comissão de Moradores 2 de Maio)
Fernando Alberto Tomé (Grupo Desportivo 2 de Maio)
Miguel Tomé (Grupo informal Divulgar e Partilhar)
Sara Vaz (Associação Tempo de Mudar Bairro dos Loios)
Maria Nolasco (Boa Colaborativa)
Moderação de Jéssica Pereira (Iscte-IUL)
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 8:00 pm
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Iniciativa organizada pela equipa do projecto PHONLAB no âmbito do Dia Nacional da Cultura Científica, integrado na Semana da Ciência e Tecnologia 2023. PHONLAB: repensar centros
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Detalhes do Evento
Iniciativa organizada pela equipa do projecto PHONLAB no âmbito do Dia Nacional da Cultura Científica, integrado na Semana da Ciência e Tecnologia 2023.
PHONLAB: repensar centros e periferias científicas no século XX
O Laboratório de Fonética Experimental da Universidade de Coimbra (1936-1979) era considerado internacionalmente, em meados do século XX, o mais avançado da Europa. Nas suas salas investigaram e especializaram-se nos inovadores instrumentos e métodos de investigação criados pelo seu fundador e director, Armando de Lacerda (1902-1984), cientistas das universidades de Harvard, Paris, Cambridge, Bona, Texas, Toulouse, Milão, Salvador da Bahia, Madrid, Acra, Uppsala, Oslo, Rio de Janeiro, Barcelona, São Paulo e Edimburgo.
Como se explica que num país considerado periférico e cientificamente atrasado existisse esta infra-estrutura de investigação? Quem foram os cientistas que se especializaram nas suas salas? Qual o impacto dos trabalhos deste laboratório na ciência e na sociedade? Em que consistiram e qual foi o percurso das técnicas e instrumentos criados por Armando de Lacerda desde 1931?
A exposição PHONLAB, inserida no projecto de I&D “Phonetics Laboratory: Coimbra – Harvard. Rethinking 20th-century scientific centres and peripheries”, financiado pela FCT, responde a estas e outras questões, evidenciando o percurso de resgate do esquecimento deste laboratório português de projecção global. O recente reconhecimento do pioneirismo de Armando de Lacerda pela Real Academia das Ciências da Suécia é uma dessas manifestações que a exposição projecta.
>> 🔗 Inscrição na visita guiada (grátis; limitada a 20 pessoas)
Patrocínio: Ferraz de Lacerda, Lda.
Tempo
(Sexta-feira) 11:00 am - 12:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

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Iniciativa organizada pela equipa do projecto TRANSMAT no âmbito do Dia Nacional da Cultura Científica, integrado na Semana da Ciência e Tecnologia
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Detalhes do Evento
Iniciativa organizada pela equipa do projecto TRANSMAT no âmbito do Dia Nacional da Cultura Científica, integrado na Semana da Ciência e Tecnologia 2023.
Visita guiada às colecções etnográficas do Museu Municipal Santos Rocha
O Instituto de História Contemporânea promove uma visita guiada às colecções etnográficas do Museu Municipal Santos Rocha, na Figueira da Foz, um dos museus associados ao projecto de investigação TRANSMAT — Materialidades transnacionais, financiado pela FCT.
Fundado em 1894 por António dos Santos Rocha, o Museu Municipal Santos Rocha atravessou vários períodos, atendendo à acção desenvolvida e aos critérios museológicos que presidiram às suas sucessivas reinstalações em diferentes espaços físicos. Em 1975, abriu no edifício onde se encontra actualmente, construído com o apoio técnico e financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e projectado pelo arquitecto figueirense Isaías Cardoso. Este museu municipal seguiu modelos internacionais de organização e disseminação científica colocando-se a par das melhores instituições científicas nacionais. Por esse motivo formou e preservou uma colecção etnográfica notável.
Nesta visita divulgaremos os resultados da investigação do projecto TRANSMAT dando destaque à biografia de objectos provenientes do Brasil, de Timor, Angola ou Moçambique. Como chegaram a Portugal e quando? Quem os recolheu e porquê? Em que contextos foram deslocados dos seus lugares de origem? De que forma foram inseridos nas várias etapas de existência do museu? Que valores e significados assumiram ao longo do tempo? Que metodologia usamos para conhecer o seu percurso e identificar os seus contextos de recolha e de proveniência?
Estas serão as questões a que responderemos nesta visita guiada a um dos mais interessantes museus portugueses!
>> 🔗 Inscrição na visita (grátis; limitada a 25 pessoas)
Tempo
(Sexta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Museu Municipal Santos Rocha e Museu Nacional de Arqueologia

Detalhes do Evento
Conjunto de três eventos do IN2PAST que incluem a primeira sessão do Ciclo Doutoral de Conversas, o lançamento do website oficial e um debate. 1ª Sessão do Ciclo Doutoral de Conversas
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Detalhes do Evento
Conjunto de três eventos do IN2PAST que incluem a primeira sessão do Ciclo Doutoral de Conversas, o lançamento do website oficial e um debate.
1ª Sessão do Ciclo Doutoral de Conversas do Laboratório Associado IN2PAST
“A Química Aplicada ao Património e as Parcerias com as Humanidades e as Artes” é o título da primeira sessão do Ciclo Doutoral de Conversas do Laboratório Associado IN2PAST, que acontece no dia 28 de Novembro, às 16h, no Auditório B1 (Torre B) da NOVA FCSH, em Lisboa.
Esta primeira conversa conta com apresentação de António Candeias (HERCULES — Universidade de Évora), e comentários de Susana Varela Flor (IHA – NOVA FCSH / IN2PAST) e Paulo Simões Rodrigues (CHAIA — Universidade de Évora).
O Ciclo Doutoral de Conversas, que agora lançamos, a decorrer em Évora, Lisboa e no Minho, entre Novembro de 2023 e Junho de 2024, promove o cruzamento de saberes científicos cuja diversidade define a vocação transdisciplinar do IN2PAST, da química e da música à história da arte e à arquitectura, da antropologia à história contemporânea ou à arqueologia. Ao mesmo tempo, as conversas favorecem o diálogo entre práticas científicas de conhecimento do passado e outras formas culturais de o usar e compreender, de intervenções patrimoniais à elaboração de políticas públicas de memória, passando pela criação artística.
As conversas decorrerão nos diferentes pólos do IN2PAST, do Sul ao Norte do país. São abertas à participação dos/as estudantes de doutoramento e investigadores/as doutorados, mas também de colegas de outros centros de investigação e de profissionais do sector da cultura que trabalham em arquivos, museus, monumentos, sítios arqueológicos ou parques naturais.
Lançamento do website do IN2PAST
Entre a conversa e o debate, será apresentado o website oficial do IN2PAST, por Rita Hasse Ferreira, que passará a estar acessível através do endereço www.in2past.org
Debate “A Tentação do Digital, o Património Cultural e os Usos do Passado”
Debate dinamizado por Alba Comino (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST), Paula Lobo (IHA – NOVA FCSH / IN2PAST), João Pedro Cachopo (CESEM – NOVA FCSH / IN2PAST) e Pedro Antunes (CRIA – NOVA FCSH / IN2PAST).
ENTRADA LIVRE
Todo o encontro decorrerá em formato híbrido, para garantir o acesso de quem não possa deslocar-se a Lisboa:
Organização:
António Candeias, Fátima Ferreira, Joana Cunha Leal, José Mirão, José Neves, Manuel Pedro Ferreira, Nélia Dias, Paulo Simões Rodrigues, Ricardo Castro, Rita Hasse Ferreira e Sónia Almeida.
Imagem do cartaz: © António Luís Campos / National Geographic Portugal
Tempo
(Terça-feira) 4:00 pm - 7:00 pm
Organizador
IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Territóriocomunica@in2past.org

Detalhes do Evento
Quarta sessão do quarto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Berta Gilabert Hidalgo. La Ilustración
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Detalhes do Evento
Quarta sessão do quarto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Berta Gilabert Hidalgo.
La Ilustración Botánica: Constructora de Conocimientos e Imaginarios
4º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
En esta conferencia se abordará cómo la ilustración generada por los naturalistas, especialmente los del virreinato novohispano no solamente generó conocimiento botánico específico sino las formas en que estas imágenes traslucen una manera concreta de concebir el mundo y la realidad natural; asimismo, se detectarán y analizarán los imaginarios instituidos e instituyentes que esta producción gráfica sustentó, difundió o ayudó a construir. Finalmente se hablará de los cambios producidos en estas imágenes a partir del sistema taxonómico creado por Carl von Linnaeus y que implicaron la implementación de nuevos paradigmas en la comprensión de la realidad observada en la naturaleza vegetal.
Sobre a oradora:
Desde hace varios años, Berta Gilabert Hidalgo se ha dedicado al estudio de los imaginarios en la ciencia, específicamente en la botánica y la medicina; parte sustancial de estos estudios se concentra en la producción de estampas en esos campos de conocimiento. Como resultado de estos trabajos ha publicado “La estampa científica en las expediciones botánicas a Nueva España”, “Miradas al mundo natural: estampa científica”, “De piel adentro: un acercamiento al uso de la ilustración anatómica en los libros de medicina empleados en Nueva España”, “La ilustración científica y la taxonomía de Linneo”, “La estampa científica como fuente para la Historia”; participó en la curaduría de la exposición Miradas al ser: tiempo, espacio y naturaleza en Oaxaca y en la Ciudad de México. Actualmente es Profesor de Tiempo Completo en la Facultad de Filosofía y Letras, de la UNAM, división SUAYED, y Profesor de Asignatura en la Universidad Iberoamericana.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Instituto de Humanidades — Universidad Nacional del Sur

Detalhes do Evento
Oficina promovida pelo Laboratório de Humanidaded Digitais do IHC, no âmbito da colaboração com o projecto WSD Roadmap — Western Sephardic Diaspora Roadmap. Introdução ao
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Detalhes do Evento
Oficina promovida pelo Laboratório de Humanidaded Digitais do IHC, no âmbito da colaboração com o projecto WSD Roadmap — Western Sephardic Diaspora Roadmap.
Introdução ao Omeka S
No dia 29 de Novembro, o Laboratório de Humanidades Digitais organizará, juntamente com o projeto WSD Roadmap, a Oficina Introdução ao Omeka S, conduzida por Joana Vieira Paulino. Esta iniciativa insere-se no workshop final do projeto, “Unlocking Diaspora Archives”.
A oficina decorrerá entre as 9h e as 13h00, na sala B201 da Torre B da NOVA FCSH, na Avenida de Berna.
A inscrição é gratuita mas sujeita ao limite de vagas.
Tempo
(Quarta-feira) 9:00 am - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e CHAM - Centro de Humanidades

Detalhes do Evento
Segunda sessão do ciclo 2023-2024 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas, com Leonor Sá. Visita comentada ao Museu de
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Detalhes do Evento
Segunda sessão do ciclo 2023-2024 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas, com Leonor Sá.
Visita comentada ao Museu de Polícia Judiciária
A segunda Oficina História e Imagem do ano lectivo 2023-2024 será uma visita comentada pela Leonor Sá do Museu de Polícia Judiciária (salas de reserva e Arquivo Histórico Fotográfico do Museu).
A visita terá lugar na quarta-feira, 29 de Novembro, das 10h30 às 12h30. O Museu de Polícia Judiciária fica localizado em Loures, na Rua Francisco José Purificação Chaves, nº8.
A visita é limitada a 15 pessoas, pelo que é necessário que as pessoas interessadas façam a sua inscrição para o email oficinahistoriaeimagem@gmail.com até a sexta-feira, dia 24 de Novembro.
Existe a possibilidade de organizar um transporte (carro + motorista) para oito pessoas, com partida às 9h45 de Lisboa, por isso, no acto da inscrição, deverão indicar se necessitam de transporte. As restantes pessoas inscritas, se assim o desejarem, podem juntar-se ao grupo que se reunirá na estação do Campo Grande, às 09h30, para se deslocarem até ao Museu em transportes públicos.
Para mais informações: oficinahistoriaeimagem@gmail.com
Tempo
(Quarta-feira) 10:30 am - 12:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Museu de Polícia Judiciária

Detalhes do Evento
O segundo volume da obra de Albérico Afonso Costa dedicado à cidade de Setúbal durante o Estado Novo vai ser lançado na
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Detalhes do Evento
O segundo volume da obra de Albérico Afonso Costa dedicado à cidade de Setúbal durante o Estado Novo vai ser lançado na Biblioteca Pública Municipal, em Setúbal.
Setúbal Sob o Estado Novo (1950-1974)
A Resistência a Salazar e a Caetano, 2.º Vol
A sessão de apresentação contará com a participação do vereador da Cultura da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, e será conduzida por Carlos Vieira de Faria e João Madeira, com moderação por José Teófilo Duarte.
Em “Setúbal Sob o Estado Novo (1950-1974) – A Resistência a Salazar e a Caetano, 2.º Vol”, o autor apresenta um trabalho de pesquisa histórica sobre a oposição dos setubalenses nos últimos anos do regime fascista. A campanha eleitoral de Humberto Delgado às presidenciais de 1958 e as campanhas para as eleições à Assembleia Nacional, em 1969 e 1973, no distrito de Setúbal, bem como os confrontos entre a polícia e vários movimentos de oposição ao regime nos anos 1970 são temas abordados no livro.
Albérico Afonso Costa apresenta, igualmente, “uma matéria pouco conhecida sobre a contestação dos católicos sociais ao Estado Novo, que chegou a confrontar-se com a polícia política”, refere o autor.
O segundo volume da obra “Setúbal Sob o Estado Novo” dá ainda a conhecer, com pequenas biografias, “todos os presos políticos que viveram e desenvolveram a sua actividade em Setúbal” e aqueles que, mesmo não tendo sido presos, constavam nos relatórios da PIDE/DGS.
“Esta é uma forma de prestar homenagem aos resistentes, às pessoas que também fizeram história e que devem ser identificadas”, sublinha Albérico Afonso Costa.
Tempo
(Quinta-feira) 9:00 pm - 10:30 pm
Organizador
Câmara Municipal de Setúbalatendimento@mun-setubal.pt
Pesquisa
Notícias
Universidade do Minho atribui Menção Honrosa a José Miguel Ferreira
Nov 24, 2023
A tese de José Miguel Ferreira recebeu uma Menção Honrosa no Prémio Victor Sá de História Contemporânea.
“Onde está o Pessoa?” recebe Menção Honrosa em Coimbra
Nov 22, 2023
O filme-ensaio de Leonor Areal foi agraciado com uma menção honrosa no festival Caminhos do Cinema Português.
Exposição sobre Amílcar Cabral chega à Guiné-Bissau
Nov 17, 2023
A exposição dedicada à história e legados de Amílcar Cabral inaugurou em Bissau.
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