Porquê o IHC

Porquê investigar no IHC

 

O Instituto de História Contemporânea (IHC) é um centro de investigação de excelência no seu campo com pólos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH) e na Universidade de Évora.

É membro do recém-criado IN2PAST, o Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território, e acolhe o Laboratório de Humanidades Digitais, um espaço interdisciplinar onde o conhecimento nas Artes e Humanidades converge com metodologias das Ciências da Computação. O IHC fomenta, assim, abordagens interdisciplinares e abrange um vasto leque de temas relativos à conceptualização, contextualização e interpretação da realidade histórica para o período compreendido entre o final do século XVIII e a actualidade.

Integrar o IHC significa fazer parte de um ambiente multicultural, criativo, colaborativo e publicamente engajado que reúne mais de 200 investigadores oriundos das áreas de História, Antropologia, Arqueologia, Sociologia, Artes, entre outras. Como um centro de investigação em história contemporânea que trabalha uma ampla gama de temas, colaboramos regularmente com os meios de comunicação social, museus, arquivos, autarquias e escolas do Ensino Secundário.

 

O IHC ontem e hoje

 

Constituir um centro dedicado à História Contemporânea no início dos anos 1990 foi uma iniciativa ousada e visionária, impulsionada por dois docentes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa: Fernando Rosas e Luís Espinha da Silveira. Até pouco tempo antes, o estudo da contemporaneidade (e em especial do século XX) era visto ainda com alguma desconfiança – algo a que os mais cépticos se referiam como “jornalismo com notas de rodapé”.

No entanto, no panorama internacional, essas suspeições estavam há muito ultrapassadas. Os procedimentos e ferramentas de análise do método histórico foram sistematicamente usados para esclarecer, de forma tão rigorosa quanto possível, as mudanças e continuidades do período contemporâneo. E a apetência dos públicos por uma leitura do passado recente que transcendesse o registo meramente memorialístico era notória.

No contexto português, as quase cinco décadas de ditadura aumentaram ainda mais essa curiosidade. Os projectos de investigação e as teses de mestrado e doutoramento desenvolvidas no âmbito da NOVA FCSH e do IHC deram um contributo decisivo para a construção do “Estado Novo” como um campo de pesquisa inédito na historiografia portuguesa.

Uma das marcas distintivas do IHC foi, desde sempre, o de ter funcionado como um espaço de colaboração intergeracional. Originalmente constituído por um núcleo de docentes do Departamento de História da NOVA FCSH (nos quais se incluíam, para além de Fernando Rosas e Luís Espinha da Silveira, nomes como A. H. de Oliveira Marques, António Pedro Vicente, António Reis, José Medeiros Ferreira e Maria de Cândida Proença), o IHC rapidamente começou a agregar um conjunto significativo de jovens investigadores cujo trabalho pioneiro foi sendo reconhecido por vários prémios e outras distinções. Muitos deles tornaram-se depois historiadores com créditos firmados e autores de obras de referência no plano nacional e internacional.

Para além do seu compromisso com a investigação e a formação avançada, o IHC nunca descurou também a sua ligação ao mundo exterior à academia. Tem tido, ao longo dos anos, um papel activo na intervenção em debates cívicos e culturais e na preservação da memória colectiva. Maria Fernanda Rollo, presidente do IHC entre 2012 e 2015, assumiu um papel de grande relevância no programa científico do Centenário da Primeira República e foi, antes de assumir funções governativas, em Dezembro de 2015, uma das dinamizadoras de várias iniciativas em torno do centenário da Grande Guerra, para além de outros projectos marcantes na nossa relação com a sociedade civil, instituições públicas e empresas. O primeiro equipamento cultural em Lisboa dedicado à memória da repressão política sob o Estado Novo – o Museu do Aljube – contou com a consultoria científica de vários membros do IHC e foi dirigido por Luís Farinha, também ele investigador de longa data do IHC.

De um pequeno centro dinamizado por docentes da NOVA FCSH, o IHC conheceu uma expansão muito assinalável na última década, incorporando também investigadores e docentes provenientes de outras universidades, sendo de destacar a parceria que possibilitou a integração, em 2013-14, do Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência da Universidade de Évora na nossa estrutura de investigação.

A configuração actual do IHC – assente em grupos de investigação e linhas temáticas – resulta da adaptação aos requisitos da Fundação para a Ciência e Tecnologia (a principal, mas não exclusiva, entidade financiadora) e da expressão entretanto adquirida por novas agendas de pesquisa. Para além de um corpo mais dedicado de investigadores integrados, o IHC conta hoje com uma vasta rede de colaboradores e associados, e com uma qualificada equipa de gestão.

Na última década, o IHC passou por importantes transformações, em grande medida resultantes do facto de ter aumentado muito significativamente o seu número de investigadores exclusivamente dedicados à investigação, ao mesmo tempo que as oportunidades de ingresso na carreira docente se viram diminuídas. Neste contexto, o IHC decidiu candidatar-se ao título de Laboratório Associado no concurso promovido pela FCT em 2021. Com o sucesso da candidatura por nós dinamizada, foi criado o Laboratório Associado IN2PAST, o primeiro e único laboratório associado na área das Humanidades e também o único que integra uma unidade da área da História.

A equipa de investigadores doutorados integrados na equipa do IHC junto da FCT e do IN2PAST é, actualmente, composta por cerca de cem investigadores, cerca de metade sendo investigadores doutorados contratados e metade sendo docentes doutorados que leccionam no Ensino Superior. O IHC reúne ainda cerca de 30 investigadores doutorados que trabalham fora do meio académico e que, além da investigação que desenvolvem à margem do seu tempo laboral, tornam possível o Programa de História na Esfera Pública que potencia também, a acção do IN2PAST no domínio das políticas públicas.

 

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Instituto de História Contemporânea
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Tel.: +351 21 7908300 ext. 1545
Email: ihc@fcsh.unl.pt

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