Rui Lopes estreia filme-ensaio “Aventuras no Império”
Jul 25, 2024 | Notícias

O filme-ensaio Aventuras no Império: uma história mal contada, escrito e realizado por Rui Lopes, estreou hoje no espaço Fidelidade Arte Lisboa, no âmbito do ciclo de cinema que acompanha a exposição O Chão é Lava!.
O investigador do IHC desenvolveu o filme-ensaio a partir da investigação que está a realizar “sobre a história das representações de Portugal e do império projectadas na ficção cinematográfica e televisiva estrangeira durante o Estado Novo”, um tema que, conta-nos, “tem revelado uma visão mais ambígua do país no exterior”. Tomando Macau como caso de estudo, “essa ficção combinava um imaginário turístico (romance, casinos) com sensacionalismo orientalista (vício, violência), misturando uma retórica colonial (e racista) com um olhar crítico sobre o colonialismo português (corrupto e incapaz de controlar o contrabando e crime organizado)”.
Rui Lopes quis “desmontar e remontar essas obras, pegando em vários tipos de fontes (em documentos escritos e nos próprios filmes) e abordando-as através de um outro objecto académico, usando a própria linguagem audiovisual para analisar as diferentes vozes e ideias que contribuíram para esta imaginação de Macau”. Desafiado por Catarina Laranjeiro, co-curadora da exposição (com Daniel Barroca), o historiador escreveu, então, o guião do filme-ensaio e trabalhou com o montador Rui Ribeiro, cruzando “excertos de mais de trinta filmes de ficção e séries televisivas sobre Macau produzidos em diferentes países nos anos 1930-70, intercalados com peças de imprensa, guiões, publicidade e relatórios da censura, permitindo vislumbrar diversos paradoxos e artifícios que materializaram um certo imaginário colonial e o espalharam pelo mundo”.
O filme vai estar em exibição até 30 de Agosto, data em que a obra será complementada por uma palestra do autor, às 17 horas, “sobre o contexto que moldou essa vaga de produções, desde a Guerra Fria às tensões e contradições geradas pelo estatuto semi-periférico do colonialismo português”. Nessa sessão, participará também Nuno Sena, programador da Cinemateca Portuguesa, e o montador Rui Ribeiro.
A entrada é livre!
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