Pedro Aires Oliveira

História Política Comparada – Regimes, Transições, Colonialismo e Memória
Contacto:
opa@fcsh.unl.pt
Biografia
Pedro Aires Oliveira é Professor Associado no Departamento de História da NOVA FCSH e investigador integrado do Instituto de História Contemporânea.
Os seus principais interesses de investigação são história internacional, o colonialismo português e a descolonização, acerca dos quais tem publicado em revistas académicas (Portuguese Studies, Cold War History, International History Review, European Contemporary History, entre outras),bem como em livros, incluindo a monografia adaptada a partir da sua Tese de Doutoramento sobre o período tardo-colonial britânico e português e a descolonização (Prémio da Fundação Mário Soares, 2007).
Tem uma extensa experiência na orientação de estudantes de mestrado e doutoramento; e foi comissário científico de exposições de cariz histórico sobre o impacto cultural da Grande Guerra (2017) e o centenário da Sociedade das Nações (2020). É membro da Comissão Directiva do programa de mestrado Erasmus+ History in the Public Sphere.
Áreas de Investigação
- História internacional
- Colonialismo e descolonização
- Relações internacionais de Portugal
- Relações Portugal-Angola
Publicações destacadas
- Oliveira, Pedro Aires & Bruno Cardoso Reis. “The Power and Limits of Culture Myths in Portugal’s search for a post-imperial role,” The International History Review 40 (2018): 631-653. [link]
- Costa, João Paulo Oliveira e, José Damião Rodrigues & Pedro Aires Oliveira. História da expansão e do império Português. Lisboa: Esfera dos Livros, 2014. [link]
- Oliveira, Pedro Aires. “Live and Let Live: Britain and Portugal’s imperial endgame (1945-1975),” Portuguese Studies 29 (2013): 209-226. [link]
- Oliveira, Pedro Aires. Os Despojos da Aliança. A Grã-Bretanha e a questão colonial portuguesa, 1945-1975. Lisboa: Tinta da China, 2007. [link]
Projectos principais
- Investigador no projecto “Conta-me Como Foi: Políticas Públicas e Trabalho Infantil em Portugal e nas Colónias Portuguesas” — Coordenado por Pedro Goulart (ISCSP-ULisboa) e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/IIM-ECO/5303/2014). 2014-2017 [link]
- Coordenador no projecto “Memória Oral da Diplomacia Portuguesa” — Desenvolvido pela Associação dos Amigos do Arquivo Histórico-Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Instituto Diplomático e Instituto de História Contemporânea e financiado pelo Fundo para as Relações Internacionais do MNE. 2012- [link]
Pesquisa
Agenda
junho, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
O primeiro livro de Elisa Lopes da Silva vai ser lançado na Feira do Livro de Lisboa, com apresentação de Fernando Rosas
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Detalhes do Evento
O primeiro livro de Elisa Lopes da Silva vai ser lançado na Feira do Livro de Lisboa, com apresentação de Fernando Rosas e Cláudia Castelo.
Colonizar a Metrópole.
Estado, Ciência e Técnicas de Colonização Interna Durante o Estado Novo
A colonização interna foi uma imaginação recorrente no Portugal moderno. Colonizar os baldios de Trás-os-Montes ou os «incultos» dos latifúndios alentejanos foi uma preocupação de diversos intelectuais, políticos e engenheiros desde Oliveira Martins até aos anos 1960. Durante o Estado Novo, a expropriação dos latifúndios do Sul esteve no centro de intensos debates políticos, que equacionavam as vantagens de dividir por pequenos proprietários um Alentejo regado por novas barragens. Entretanto, a Junta de Colonização Interna (1936-1975) foi promovendo uma ordem rural através da multiplicação de explorações agrícolas familiares. Um dos resultados maiores destas iniciativas de ocupação agrícola do solo e povoamento rural foi a construção de sete colónias agrícolas, utopias rurais criadas através de saberes e técnicas científicas.
Este livro observa de forma caleidoscópica o fenómeno colonizador, nas suas articulações entre o reformismo agrário, o nacionalismo económico, a política hidráulica, o desemprego rural e o desenvolvimentismo do pós-Segunda Guerra Mundial. A partir de um conjunto alargado de fontes legislativas, administrativas, científicas e historiográficas, analisadas através de uma abordagem foucaultiana das relações de poder, a autora problematiza de que forma a colonização interna foi uma tecnologia de governo da população e de fabricação do território produtivo.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sexta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Imprensa de Ciências Sociais e Feira do Livro de Lisboa
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