Maria de Fátima Nunes

Ciência: Estudos de História, Filosofia e Cultura Científica
Contacto:
mfn@uevora.pt
Página pessoal – UÉvora
Biografia
Professora Catedrática de História da Universidade de Évora; Investigadora integrada IHC – coordenador científico do G.I. Ciência- CEHFCi-UÉ. A formação de Mestrado em História das Ideias (Escola Silva Dias da Universidade de Coimbra / NOVA FCSH) teve um papel epistemológico determinante no gizar do percurso científico e académico que se assume como historiadora da cultura, tendo sido reforçado esse papel no doutoramento e na agregação. De 2015 em diante é coordenadora científica do GRUPO CIÊNCIA DO IHC, GRUPO CEHFCi da Universidade de Évora; tem assegurado a direcção científica do Programa de Doutoramento em História e Filosofia da Ciência / Museologia, e a rede História & Ciência – HETSCI na NOVA FCSH. Já no século XXI, destaco as novas formas de trabalho, redes, parcerias científicas IHC: História & Ciência, Rede de História Contemporânea; Rede de História, Indústria e Património e com a rede Journal HOST.
Palavras-chave de de investigação: História da Produção, Transmissão, Difusão, Popularização da Ciência e da Cultura Científica em Portugal, circulação científica no Novo Mundo: América/África. Comunidades científicas, Opinião pública, Sociedade e Instituições Científicas e Congressos Científicos; Climatologia Histórica/Observações Meteorológicas Instrumentais.
Áreas de Investigação
- História da cultura científica
- História das instituições científicas
- Cultura científica material
- Invisibilidades culturais e cientificas
Publicações destacadas
- Nunes, Maria de Fátima. “Doze ideias sobre temas e estratégias de Medicina e Saúde Pública. A Medicina Contemporânea e o Jornal da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa,” Revista CEPIHS 3 (2013). [PDF]
- Nunes, Maria de Fátima. “Memória (e) História da Matemática em Portugal (1900–1940): A construção de uma identidade científica europeia,” Boletim da SPM 65 (2011): 39-53. [PDF]
- Lopes, Quintino, Fátima Nunes & Augusto J. N. Fitas, “A Junta de Educação Nacional/ (Instituto para a Alta Cultura) – 1929/38 – e os Congressos Científicos: Trocas e Circulação de Saberes,” in Congresso Luso-Brasileiro de História das Ciências, coordenado por Carlos Fiolhais, Carlota Simões e Décio Martins, 1399-1411. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011. [PDF1; PDF2]
- Nunes, Maria de Fátima. “Arqueologia de uma prática científica em Portugal – uma história da fotografia,” História, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto 6 (2005): 169-183. [PDF]
Projectos principais
- Investigadora no projecto “Museum Networks: People, Itineraries, and Collections (1770-1920)” — Coordenado por Irina Podgorny (CONICET – Museo de La Plata, Universidad Nacional de La Plata) e financiado pela Fundação Humboldt (Alemanha). 2016- [link]
- Investigadora no projecto “Reconstrução e simulação do clima de Portugal a partir de fontes documentais e instrumentais do sec. XVII ao sec. XIX (Klimhist)” — Coordenado por Maria João Alcoforado (IGOT – ULisboa) e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/AAC-CLI/119078/2010). [link]
- Investigadora no projecto “Dinámicas de renovación educativa y científica en las aulas de bachillerato (1900-1936): una perspectiva ibérica” — Coordenado por Leoncio López-Ocón (Centro de Ciencias Humanas y Sociales del CSIC) e financiado pelo Ministerio de Economía, Industria y Competitividad (Espanha). [HAR2014-54073-P]
Pesquisa
Agenda
maio, 2022
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Ciclo onde se vão debater questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX. Duos Arqueológicos: Memórias, Conflitos, Resistências Há
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Detalhes do Evento
Ciclo onde se vão debater questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX.
Duos Arqueológicos:
Memórias, Conflitos, Resistências
Há umas décadas, começou a falar-se da viragem linguística na História. Agora, também se começa a falar numa certa viragem material na prática historiográfica. Após anos de uma certa incompreensão académica entre a História e a Arqueologia, este recente interesse pelas materialidades do passado abre novas linhas de investigação. O IHC foi pioneiro neste sentido e contribuiu para o desenvolvimento da Arqueologia Contemporânea na Península Ibérica. Sim, há arqueólogos e arqueólogas que trabalham sobre o nosso passado mais recente entre as paredes do antigo quartel de Campolide.
Numa iniciativa da Linha Temática Usos do Passado: Memória e Património Cultural e do Grupo de Investigação Economia e Sociedade, queremos fazer chegar à comunidade académica e ao público os resultados de projectos internacionais em curso, desenvolvidos no âmbito da Arqueologia Contemporânea.
Uma vez por mês, vamos reunir dois arqueólogos/as para apresentarem as suas investigações e debaterem questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX.
Queremos deixar de ser zoombies e estes duos arqueológicos, salvo que a situação pandémica o impeça, vão-se realizar em formato presencial. Estão confirmados os seguintes duos:
23 e 24 de Março:
Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Luis Antonio Ruiz Casero (Universidad Complutense de Madrid) apresentam os resultados do projecto arqueológico do Vale dos Caídos (Cuelgamuros, Madrid, Espanha), o maior monumento fascista que resta na Europa.
27 e 28 de Abril:
Rebeca Blanco (Lab2PT — Universidade do Minho / IN2PAST) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) vão analisar os processos de construção material da fronteira luso-espanhola nas épocas moderna e contemporânea.
Márcia Hattóri (INCIPIT — CSIC) e Carlos Marín (Universidad de la República de Uruguay) vão-nos falar das práticas repressivas das ditaduras latino-americanas através do registo arqueológico e da antropologia forense.
25 e 26 de Maio:
Juan Pablo López García (TERRA LEVIS) e Carlos Tejerizo García (Università degli studi di Genova) vão apresentar a arqueologia comunitária e do passado recente como ferramenta contra o despovoamento no mundo rural.
Xabier Herrero Acosta (Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Univertsitatea) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) falarão da intervenção portuguesa no Exército Popular da República e dos restos materiais ligados aos combatentes portugueses.
Junho (a confirmar)
Tempo
(Quarta-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
[Adiada para data a anunciar] Oitava sessão do ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cármen Almeida. Quando a
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Detalhes do Evento
[Adiada para data a anunciar] Oitava sessão do ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cármen Almeida.
Quando a arte e a fotografia se encontram…
Ciclo internacional de conferências “Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Desde o momento da sua aparição, em 1839 (daguerreotipia e calotipia), a fotografia e a arte entabularam uma relação simbiótica que foi muito para além de uma mútua influência, que nem sempre foi tranquila e fluida. Durante os primeiros decénios após ao seu registo, discutiu-se o papel e o alcance do novo modo de expressão, ocultando-se, por outra parte, a sua influência como fonte de inspiração para a obra pictórica e tiveram que surgir bastante polémicas antes que a fotografia adquirisse o reconhecimento que no campo das artes gozou a partir do séc. XX.
Encarada, inicialmente, como um instrumento registador e anotador, como auxiliar da investigação científica, a fotografia demorou longos anos até se libertar da sua empobrecedora imagem de fidelidade à reprodução exacta da natureza. Num manifesto datado de 1862, assinado por artistas como Ingres, Troyon, Flandrin, Puvis de Chavannes, foi contestada a extensão da lei sobre a propriedade artística aos produtos fotográficos, uma vez que consideravam que a fotografia se resumia a uma série de operações totalmente manuais […], pelo que as provas resultantes não podiam em circunstância alguma ser assimiladas às obras, fruto da inteligência e do estudo da arte. Faltava à fotografia, o sopro da inspiração e o fogo do pensamento, segundo estes críticos. Todavia, a par deste discurso realista imputado à fotografia, havia fotógrafos que exploravam as possibilidades plásticas do meio e nas décadas seguintes os chamados fotógrafos pictóricos utilizaram um estilo quase uniforme, alterando de tal forma a imagem fotográfica a ponto de torná-la semelhante a um quadro.
Se a fotografia chegou a perder de vista o léxico que lhe era próprio na tentativa de ser aceita como arte, as suas relações com esta podem ser investigadas numa outra direcção, proporcionalmente inversa. Trata-se, nessa outra vertente, de determinar como a arte se serviu da fotografia para além de sua função documentária, como refletiu a respeito dela.
Neste campo, mais do que qualquer outro artista do século XIX, Degas compreendeu a nova visão proporcionada pela fotografia e dela se aproximou, dando vida a composições descentralizadas, introduzindo uma nova perspectiva. No início do sec. XX, a fotografia pictórica deu lugar à fotografia moderna, através da obra de Alfred Stieglitz, fundador da Photo Secession, voltada para o progresso da imagem técnica enquanto expressão artística dotada de especificidade e de autenticidade próprias.
Sobre a oradora:
Cármen Almeida é doutorada em História e Filosofia da Ciência e Mestre em Museologia pela Universidade de Évora. Investigadora associada do CHEFCi / Universidade de Évora – Instituto de História Contemporânea. Foi Coordenadora do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora. Trabalhos Publicados:
Aparição – Vergílio Ferreira – A Obra e o Autor em Évora (1999);
José Pedro Braga Passaporte e António Passaporte, dois fotógrafos de Évora (1999);
Riscos de um Século, Memórias da Evolução Urbana de Évora (2000);
Objectos Melancólicos, Évora, Fotografia, Património e Memória (2005)
“Évora e a História da Fotografia” em Évora Desaparecida, Fotografia e Património (2006);
“António Passaporte (Loty), Um fotógrafo ibérico”, em Num dia…, Muitos dias… 2011, IPT/CMT, Tomar.
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Centro de História de Arte e Investigação Artística — Universidade de Évora
Notícias
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