
The Power and Limits of Cultural Myths
Jan 14, 2018 | Artigos, Publicações

The Power and Limits of Cultural Myths in Portugal’s Search for a Post-Imperial Role
- Bruno Cardoso Reis & Pedro Aires Oliveira
- 2018
- The International History Review
- Volume 40, Número 3
- 631-653
- Idioma: Inglês
- DOI: 10.1080/07075332.2016.1253599
- ISSN: 0707-5332 / 1949-6540 (online)
Artigo integrado na secção especial “The Cultural Turn and Beyond in International History” [A viragem cultural e mais na História Internacional], coordenada por Pedro Aires Oliveira, Bruno Cardoso Reis & Patrick Finney.
Resumo:
The central role in Portuguese political culture of the identification of Portugal as a colonizing power legitimized a massive mobilization and violent response to the perceived existential threat of decolonization in the shape of prolonged wars in its main African colonies (1961–1974). If, however, this cultural myth of a Greater Portugal overseas was so powerful, how was decolonization eventually possible? The accumulated human and economic cost of facing three simultaneous, protracted anti-colonial insurgencies eroded this overseas creed and made Catholic and Marxist strands of anti-colonialism increasingly attractive to younger, more internationally connected, Portuguese elites. What also happened, however, this article will argue, was a refashioning of the powerful cultural myth of a special connection between Portugal and tropical Africa. A colonial myth was turned into a post-colonial myth legitimizing decolonization as a mutual and fraternal liberation from the same oppressive regime without a loss of strong ‘natural’ cultural bonds. More widely, the article aims to show that we cannot ignore the importance of cultural factors in international history. Our approach in this article is pluralist and this means that while arguing strongly for taking culture seriously and focusing on it, it does consider other, including more material, dimensions of power.
Palavras-chave:
Decolonization, Portugal, Southern Africa, foreign policy, culture
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A representação de jardins de prazer é relativamente abundante em algumas culturas. No entanto, a representação de hortas e pomares é muito rara transversalmente. No entanto, há um grupo de desenhos de hortas, pomares e vinhas da Idade Moderna em Espanha, que nunca foram estudados e que nos propusemos a investigar. Assim, nesta conferência pretendemos confrontar o conhecimento já consagrado pela historiografia com este grupo de representações visuais de hortas, pomares, vinhas, e casas rurais de diferentes regiões de Espanha, mas também com as representações da mesma tipologia do norte da Europa. Com vista a este objetivo, iremos dirigir o seguinte inquérito aos desenhos hispânicos de hortas, pomares e vinhas: O que é que podem acrescentar às fontes textuais?
O que nos podem dizer sobre a organização espacial das granjas, fincas, huertas/huertos? Podemos transpor este conhecimento para as quintas portuguesas? O que nos dizem sobre as variedades cultivadas? E, por outro lado, o que é que representações com uma preocupação mais utilitária que estética podem significar para a arte?
Esperamos demonstrar que as representações visuais são essenciais não só para complementar o que já se sabe sobre as mais comuns tipologias de jardim, entendido num sentido lato, no Mediterrâneo, mas também para suscitar uma análise crítica das diferentes culturas que as produziram, tornando-se peças chave para a história dos jardins, especialmente quando esta é abordada sob o ponto de vista da ciência e da tecnologia. Mas, não só, a beleza das representações obriga a rever os critérios clássicos com que a historiografia da arte tem entendido a Idade Moderna.
Sobre o orador:
Ana Duarte Rodrigues é professora de História da Ciência. Desde de 2020, é coordenadora do CIUHCT. Nos últimos anos coordenou dois projectos financiados pela FCT: Sustainable Beauty for Algarve and Gardens (2015-2019) e AQUA: Water Wise Management in Early Modern Gardens (2018-2022). Tem publicado intensamente sobre jardins e paisagem sob a perspectiva da história das ciências e da tecnologia. No âmbito de Lisboa Capital Verde 2020, publicou o livro O Triunfo dos Jardins. O pelouro dos Passeios e Arvoredos (1840-1900) e colaborou nas exposições Jardins Históricos de Portugal: Memória e Futuro, na BNP, e Hortas de Lisboa: Da Idade Média ao Século XXI, no Museu de Lisboa. Para além destes, entre as suas publicações destacam-se os livros que co-coordenou: Gardens and Human Agency in the Anthropocene (Routledge, 2019) e The History of Water Management in the Iberian Peninsula Between the 16th and 19th centuries (Springer, 2020). Recebeu o prémio Scientific Merit Awards 2021, atribuído pela Faculdade de Ciências.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évra, Universidad Nacional del Sur e Universidad Nacional de Quilmes
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