
A Saúde do Corpo
Ago 7, 2019 | Capítulos, Publicações

A saúde do corpo
- Helena da Silva
- Sob o Manto da Misericórdia. Contributos para a História da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Volume IV (1910 aos Nossos Dias)
- Inês Amorim (Coord.), Virgílio Borges Pereira e Pedro Nuno Teixeira (Coords. Vol.)
- 2018
- Coimbra: Almedina
- Idioma: Português
- ISBN: 978-972-40-7268-5
- Páginas: 219-267
Sobre o livro:
«Não quero nem desejo atrasar o leitor no encontro com estas páginas de História, onde os dias e as noites se foram sucedendo, umas vezes com sucesso, outras com dificuldades, mas sempre com o empenho no cumprimento de uma missão que se traduz nas Obras de Misericórdia.
Este trabalho vai permitir ter uma visão integrada do que foi e é a vida da Misericórdia do Porto ou da Santa Casa. Vai permitir, ainda, afirmar uma identidade e um trajeto de ideias e valores.
Em resumo, vai também poder dizer ao Porto e a Portugal que os homens bons do burgo sempre souberam servir o próximo.»
António Tavares,
Provedor da SCMP
«Na verdade, pouco adianta proclamar que a Santa Casa da Misericórdia do Porto é uma das instituições mais antigas da cidade do Porto se se ignorar o que ela foi, o que fez, como o fez, com quem e com que meios. Numa palavra, conhecer a identidade da instituição é a pedagogia indispensável para se programar e corresponder à conjuntura do presente e projetar o futuro. Não é o passado pelo passado que mais interessa, mas conhecendo-se o passado, as mudanças grandes e pequenas que o presente e o futuro sempre exigem, serão mais objetivas e, porventura mais exequíveis.»
Francisco Ribeiro da Silva,
Mesário do Culto e da Cultura da SCMP
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Ciclo onde se vão debater questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX. Duos Arqueológicos: Memórias, Conflitos, Resistências Há
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Ciclo onde se vão debater questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX.
Duos Arqueológicos:
Memórias, Conflitos, Resistências
Há umas décadas, começou a falar-se da viragem linguística na História. Agora, também se começa a falar numa certa viragem material na prática historiográfica. Após anos de uma certa incompreensão académica entre a História e a Arqueologia, este recente interesse pelas materialidades do passado abre novas linhas de investigação. O IHC foi pioneiro neste sentido e contribuiu para o desenvolvimento da Arqueologia Contemporânea na Península Ibérica. Sim, há arqueólogos e arqueólogas que trabalham sobre o nosso passado mais recente entre as paredes do antigo quartel de Campolide.
Numa iniciativa da Linha Temática Usos do Passado: Memória e Património Cultural e do Grupo de Investigação Economia e Sociedade, queremos fazer chegar à comunidade académica e ao público os resultados de projectos internacionais em curso, desenvolvidos no âmbito da Arqueologia Contemporânea.
Uma vez por mês, vamos reunir dois arqueólogos/as para apresentarem as suas investigações e debaterem questões centradas nas materialidades dos conflitos, nas memórias traumáticas e nos processos de resistência do século XX.
Queremos deixar de ser zoombies e estes duos arqueológicos, salvo que a situação pandémica o impeça, vão-se realizar em formato presencial. Estão confirmados os seguintes duos:
23 e 24 de Março:
Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Luis Antonio Ruiz Casero (Universidad Complutense de Madrid) apresentam os resultados do projecto arqueológico do Vale dos Caídos (Cuelgamuros, Madrid, Espanha), o maior monumento fascista que resta na Europa.
27 e 28 de Abril:
Rebeca Blanco (Lab2PT — Universidade do Minho / IN2PAST) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) vão analisar os processos de construção material da fronteira luso-espanhola nas épocas moderna e contemporânea.
Márcia Hattóri (INCIPIT — CSIC) e Carlos Marín (Universidad de la República de Uruguay) vão-nos falar das práticas repressivas das ditaduras latino-americanas através do registo arqueológico e da antropologia forense.
25 e 26 de Maio:
Juan Pablo López García (TERRA LEVIS) e Carlos Tejerizo García (Università degli studi di Genova) vão apresentar a arqueologia comunitária e do passado recente como ferramenta contra o despovoamento no mundo rural.
Xabier Herrero Acosta (Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Univertsitatea) e Xurxo Ayán (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) falarão da intervenção portuguesa no Exército Popular da República e dos restos materiais ligados aos combatentes portugueses.
Junho (a confirmar)
Tempo
(Quarta-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
[Adiada para data a anunciar] Oitava sessão do ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cármen Almeida. Quando a
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Detalhes do Evento
[Adiada para data a anunciar] Oitava sessão do ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cármen Almeida.
Quando a arte e a fotografia se encontram…
Ciclo internacional de conferências “Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Desde o momento da sua aparição, em 1839 (daguerreotipia e calotipia), a fotografia e a arte entabularam uma relação simbiótica que foi muito para além de uma mútua influência, que nem sempre foi tranquila e fluida. Durante os primeiros decénios após ao seu registo, discutiu-se o papel e o alcance do novo modo de expressão, ocultando-se, por outra parte, a sua influência como fonte de inspiração para a obra pictórica e tiveram que surgir bastante polémicas antes que a fotografia adquirisse o reconhecimento que no campo das artes gozou a partir do séc. XX.
Encarada, inicialmente, como um instrumento registador e anotador, como auxiliar da investigação científica, a fotografia demorou longos anos até se libertar da sua empobrecedora imagem de fidelidade à reprodução exacta da natureza. Num manifesto datado de 1862, assinado por artistas como Ingres, Troyon, Flandrin, Puvis de Chavannes, foi contestada a extensão da lei sobre a propriedade artística aos produtos fotográficos, uma vez que consideravam que a fotografia se resumia a uma série de operações totalmente manuais […], pelo que as provas resultantes não podiam em circunstância alguma ser assimiladas às obras, fruto da inteligência e do estudo da arte. Faltava à fotografia, o sopro da inspiração e o fogo do pensamento, segundo estes críticos. Todavia, a par deste discurso realista imputado à fotografia, havia fotógrafos que exploravam as possibilidades plásticas do meio e nas décadas seguintes os chamados fotógrafos pictóricos utilizaram um estilo quase uniforme, alterando de tal forma a imagem fotográfica a ponto de torná-la semelhante a um quadro.
Se a fotografia chegou a perder de vista o léxico que lhe era próprio na tentativa de ser aceita como arte, as suas relações com esta podem ser investigadas numa outra direcção, proporcionalmente inversa. Trata-se, nessa outra vertente, de determinar como a arte se serviu da fotografia para além de sua função documentária, como refletiu a respeito dela.
Neste campo, mais do que qualquer outro artista do século XIX, Degas compreendeu a nova visão proporcionada pela fotografia e dela se aproximou, dando vida a composições descentralizadas, introduzindo uma nova perspectiva. No início do sec. XX, a fotografia pictórica deu lugar à fotografia moderna, através da obra de Alfred Stieglitz, fundador da Photo Secession, voltada para o progresso da imagem técnica enquanto expressão artística dotada de especificidade e de autenticidade próprias.
Sobre a oradora:
Cármen Almeida é doutorada em História e Filosofia da Ciência e Mestre em Museologia pela Universidade de Évora. Investigadora associada do CHEFCi / Universidade de Évora – Instituto de História Contemporânea. Foi Coordenadora do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora. Trabalhos Publicados:
Aparição – Vergílio Ferreira – A Obra e o Autor em Évora (1999);
José Pedro Braga Passaporte e António Passaporte, dois fotógrafos de Évora (1999);
Riscos de um Século, Memórias da Evolução Urbana de Évora (2000);
Objectos Melancólicos, Évora, Fotografia, Património e Memória (2005)
“Évora e a História da Fotografia” em Évora Desaparecida, Fotografia e Património (2006);
“António Passaporte (Loty), Um fotógrafo ibérico”, em Num dia…, Muitos dias… 2011, IPT/CMT, Tomar.
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Centro de História de Arte e Investigação Artística — Universidade de Évora
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