
Florestas de encanto
Jan 29, 2021 | Capítulos, Publicações

Florestas de encanto
- Cristina Joanaz de Melo, Catarina Madureira Villamariz, Tânia Manuel Casimiro & Pedro Urbano
- Como a Fénix renascida. Matas, bosques e arvoredos (séculos XVI-XX): representações, gestão, fruição
- Cristina Joanaz de Melo (Coord.)
- 2020
- Lisboa: Edições Colibri
- Idioma: Português
- ISBN: 978-989-689-946-2
- Depósito legal n.º 465 468/19
- 7-17 p.
Excerto:
Cenário de bailados, óperas e inspiradora de poesias, a floresta é profundamente sensorial. No jogo do visual entre a luz e as trevas, do aromático atordoante ou balsâmico ou ainda do auditivo ao musical encantador, a floresta provoca um leque variado de sensações físicas e psíquicas: medo, beleza, pureza, purificação, liberdade, esconderijo, proteção, expiação, fonte de alimento, de frescura, de calor, exaustão, recuperação de forças espirituais. Palco de inúmeras perceções, é então um lugar passível de ser representado, explorado ad limite mas também recuperado e fruído.
Sobre o livro:
No decurso da história, a floresta gerou conceções e representações espirituais e artísticas, permitiu utilizações económicas e sociais e adquiriu funções utilitárias e lúdicas. Atravessando diferentes períodos e contextos, o presente livro pretende refletir sobre temas inovadores que vão da representação à gestão e fruição da floresta. A narrativa, intencionalmente poliédrica, explora as representações de florestas, matas e arvoredos no vitral de produção nacional da época medieval e moderna, bem como na faiança dos séculos XVI a XVIII. Paralelamente, analisa-se a exploração e regeneração de recursos florestais, considerando a gestão territorial, respetivo ordenamento e fruição de elemento naturais do final da Idade Média ao século XIX. E, por fim, aborda-se a relação que se estabelece entre caçadas e tapadas régias nos finais da monarquia constitucional.
Intencionalmente, procurou-se trabalhar períodos cronológicos anteriores aos grandes flagelos ecológicos despoletados por guerras mundiais e pelo boom demográfico mundial do século XX, a partir do qual a relação com a floresta mudou exponencialmente. Atualmente, num paradigma de reflexão ecológico-ambiental, considera-se que o património florestal mundial se encontra em risco e, em consequência dessa realidade insofismável, em risco também a vida do planeta, tal como a conhecemos. Com esta obra, para além de trazer para a luz questões até aqui deixadas na sombra, apostando numa abordagem inovadora em torno da temática da floresta, procurou-se também valorizar a mesma e relembrar o lugar de destaque que ocupou ao longo dos séculos e que se espera que o século XXI lhe venha a devolver.
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Detalhes do Evento
Conferência organizada no âmbito da terceira edição do Prémio Amílcar Cabral, atribuído ao historiador chileno Ricardo Pérez Haristoy. Solidaridad internacional desde el exilio: chilenos
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Detalhes do Evento
Conferência organizada no âmbito da terceira edição do Prémio Amílcar Cabral, atribuído ao historiador chileno Ricardo Pérez Haristoy.
Solidaridad internacional desde el exilio:
chilenos y argentinos en Mozambique (1975-1986)
No primeiro de dois eventos com o galardoado com o Prémio Amílcar Cabral, Ricardo Pérez Haristoy fará uma conferência pública acerca da sua investigação, em que explora as actividades dos exilados latino-americanos como cooperantes técnico-profissionais internacionais em Moçambique, rearticulando as suas experiências de militância transnacional no projecto socialista sob a coordenação da FRELIMO.
Ricardo Pérez Haristoy doutorou-se em História na Pontifícia Universidade Católica do Chile. Actualmente, é investigador independente a realizar o projecto “Relações entre o Paraguai e o Chile (1973-1977): Fontes Diplomáticas e Paradiplomáticas” no Museu da Justiça, Centro de Documentação e Arquivo para a Defesa dos Direitos Humanos do Paraguai (financiado pelo CONACYT).
ENTRADA LIVRE
O Prémio Amílcar Cabral é promovido pelo Instituto de História Contemporânea e pelo Padrão dos Descobrimentos / EGEAC.
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Universidade de Évora e Padrão dos Descobrimentos / EGEAC
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