
Birds in Portuguese Literature
Mai 1, 2016 | Artigos, Publicações

Birds in Portuguese Literature
- Ana Isabel Queiroz & Filipa Soares
- 2016
- Environment and History
- Volume 22, Número 2
- 228-254
- Idioma: Inglês
- DOI: 10.3197/096734016X14574329314362
- ISSN: 0967-3407 / 1752-7023 (online)
Birds are emblematic natural elements of landscapes. Readily noticeable and appreciated due to their songs and flight, they have been thoroughly used as components of literary scenarios. This paper analyses their representations in a broad corpus (144 writings by 67 writers) since the nineteenth century, divided in three time-periods. It aims to understand which wild birds are represented in Portuguese literature, how those representations prevail over time, and what literary texts reveal about distribution and abundance of the birds mentioned, linked to major environmental and landscape changes. Based on common names, 112 taxonomic units are identified, corresponding to either one species, species of the same genera or family or a higher taxon. In addition, historical distribution and abundance are extracted from literary texts and compared with data from biological sources, such as ornithological reports, guides, atlas and red data books. We conclude that bird representations are frequent and diversified in terms of taxonomic units, and this richness tends to prevail over time. The most prolific wild bird representations are linked to the writers’ own experiences of the Portuguese countryside during their childhood and youth. It is particularly significant in the writers from the nineteenth century and the first half of the twentieth century, with a rural origin, like most of the population. Despite landscape and social changes through time, contemporary literature still reveals a sound knowledge of birds and a proximity and appreciation of nature, which can be explained by the rural ancestry of some current writers, as a kind of countryside nostalgia, and/or the embodiment of an environmental discourse of wildlife preservation.
Palavras-chave:
Ecological history; Portuguese literature; birds
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A representação de jardins de prazer é relativamente abundante em algumas culturas. No entanto, a representação de hortas e pomares é muito rara transversalmente. No entanto, há um grupo de desenhos de hortas, pomares e vinhas da Idade Moderna em Espanha, que nunca foram estudados e que nos propusemos a investigar. Assim, nesta conferência pretendemos confrontar o conhecimento já consagrado pela historiografia com este grupo de representações visuais de hortas, pomares, vinhas, e casas rurais de diferentes regiões de Espanha, mas também com as representações da mesma tipologia do norte da Europa. Com vista a este objetivo, iremos dirigir o seguinte inquérito aos desenhos hispânicos de hortas, pomares e vinhas: O que é que podem acrescentar às fontes textuais?
O que nos podem dizer sobre a organização espacial das granjas, fincas, huertas/huertos? Podemos transpor este conhecimento para as quintas portuguesas? O que nos dizem sobre as variedades cultivadas? E, por outro lado, o que é que representações com uma preocupação mais utilitária que estética podem significar para a arte?
Esperamos demonstrar que as representações visuais são essenciais não só para complementar o que já se sabe sobre as mais comuns tipologias de jardim, entendido num sentido lato, no Mediterrâneo, mas também para suscitar uma análise crítica das diferentes culturas que as produziram, tornando-se peças chave para a história dos jardins, especialmente quando esta é abordada sob o ponto de vista da ciência e da tecnologia. Mas, não só, a beleza das representações obriga a rever os critérios clássicos com que a historiografia da arte tem entendido a Idade Moderna.
Sobre o orador:
Ana Duarte Rodrigues é professora de História da Ciência. Desde de 2020, é coordenadora do CIUHCT. Nos últimos anos coordenou dois projectos financiados pela FCT: Sustainable Beauty for Algarve and Gardens (2015-2019) e AQUA: Water Wise Management in Early Modern Gardens (2018-2022). Tem publicado intensamente sobre jardins e paisagem sob a perspectiva da história das ciências e da tecnologia. No âmbito de Lisboa Capital Verde 2020, publicou o livro O Triunfo dos Jardins. O pelouro dos Passeios e Arvoredos (1840-1900) e colaborou nas exposições Jardins Históricos de Portugal: Memória e Futuro, na BNP, e Hortas de Lisboa: Da Idade Média ao Século XXI, no Museu de Lisboa. Para além destes, entre as suas publicações destacam-se os livros que co-coordenou: Gardens and Human Agency in the Anthropocene (Routledge, 2019) e The History of Water Management in the Iberian Peninsula Between the 16th and 19th centuries (Springer, 2020). Recebeu o prémio Scientific Merit Awards 2021, atribuído pela Faculdade de Ciências.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évra, Universidad Nacional del Sur e Universidad Nacional de Quilmes
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