
Floresta em movimento
Jan 29, 2021 | Capítulos, Publicações

Floresta em movimento: usar, regenerar, cuidar (Séculos XIV- XIX)
- Cristina Joanaz de Melo
- Como a Fénix renascida. Matas, bosques e arvoredos (séculos XVI-XX): representações, gestão, fruição
- Cristina Joanaz de Melo (Coord.)
- 2020
- Lisboa: Edições Colibri
- Idioma: Português
- ISBN: 978-989-689-946-2
- Depósito legal n.º 465 468/19
- 79-130 p.
Excerto:
Bosques, matas e arvoredos de outrora são um mundo a descobrir. Traçar a evolução da floresta invisível, isto é, da floresta que foi, desapareceu e voltou a ser, pode tornar-se uma aventura sem rumo ou destino certo. Tal itinerário epistemológico implica estudar recursos florestais – árvores e arbustos – fruídos, abatidos, queimados, desaparecidos, renascidos e repostos. Para validar a proposta é necessário aferir acerca da dimensão e proporcionalidade da floresta recuperada, plantada e mantida relativamente àquela que se tem estudado como tendo desaparecido.
Daí não decorre qualquer branqueamento ou desmentido acerca da erradicação de florestas inteiras pelo agente humano no passado, em várias geografias do Planeta, legado indesmentível para os séculos XX e XXI. Todavia, é fundamental analisar as práticas ambientais no seu devido contexto histórico considerando o quadro de referências do período em estudo e não, à luz de impactos verificados a posteriori.
Sobre o livro:
No decurso da história, a floresta gerou conceções e representações espirituais e artísticas, permitiu utilizações económicas e sociais e adquiriu funções utilitárias e lúdicas. Atravessando diferentes períodos e contextos, o presente livro pretende refletir sobre temas inovadores que vão da representação à gestão e fruição da floresta. A narrativa, intencionalmente poliédrica, explora as representações de florestas, matas e arvoredos no vitral de produção nacional da época medieval e moderna, bem como na faiança dos séculos XVI a XVIII. Paralelamente, analisa-se a exploração e regeneração de recursos florestais, considerando a gestão territorial, respetivo ordenamento e fruição de elemento naturais do final da Idade Média ao século XIX. E, por fim, aborda-se a relação que se estabelece entre caçadas e tapadas régias nos finais da monarquia constitucional.
Intencionalmente, procurou-se trabalhar períodos cronológicos anteriores aos grandes flagelos ecológicos despoletados por guerras mundiais e pelo boom demográfico mundial do século XX, a partir do qual a relação com a floresta mudou exponencialmente. Atualmente, num paradigma de reflexão ecológico-ambiental, considera-se que o património florestal mundial se encontra em risco e, em consequência dessa realidade insofismável, em risco também a vida do planeta, tal como a conhecemos. Com esta obra, para além de trazer para a luz questões até aqui deixadas na sombra, apostando numa abordagem inovadora em torno da temática da floresta, procurou-se também valorizar a mesma e relembrar o lugar de destaque que ocupou ao longo dos séculos e que se espera que o século XXI lhe venha a devolver.
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Detalhes do Evento
Mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal, organizada mo âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming". Teleteatro de Bissau No âmbito do projecto “African
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Detalhes do Evento
Mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal, organizada mo âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming“.
Teleteatro de Bissau
No âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming: Popular Films in Transnational Flow” (CEEC 2020, de Catarina Laranjeiro), vai ser realizada uma mostra de teleteatro guineense no Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira. Esta actividade é financiada pela Direcção-Geral das Artes.
Teleteatro de Bissau é uma mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal. Geradores de fluxos artísticos entre geografias, dão a conhecer, com humor, formas de invisibilidade social, nomeadamente os desafios de quem luta por uma vida melhor, emigrando ou dubriando ….
Calendarização
2 de Setembro
Barafunda (2006; 118’) de Mário de Oliveira
Sinopse: História de uma família de classe média baixa de Bissau, em que o pai não consegue mais ser o provedor da família, e a mãe tem de assumir esse papel, vingando na economia informal. Esta foi a história vivida à época por muitas famílias, para responder à crise económica e política que assolou o país, desencadeando transformações estruturais na sociedade.
9 de Setembro
Lixo de Europa (2022; 8’) de Nbana Kabra & Samba Tenen
Sinopse: Curta-metragem sobre emigrantes respigadores, nos contentores de lixo na zona de Queluz.
Fera di Bamdé (2018; 10’) de Nelka Lopes
Sinopse: História de uma mulher, que foi repatriada para a Guiné-Bissau. Retratando o quotidiano guineense, o filme foi realizado no Carregado, em Portugal.
A Lisboeta (2023; 28’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: Depois de viver muitos anos em Lisboa, uma mulher regressa à Guiné- Bissau, para tentar a sua sorte.
Poder di Tchom (2022; 22’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: As aventuras de um jovem guineense que deseja imigrar para a Europa.
4 de Outubro
Lixo de Europa (2022; 8’) de Nbana Kabra & Samba Tenen
Sinopse: Curta-metragem humorística sobre emigrantes respigadores, nos contentores de lixo na zona de Queluz.
Nunde Independência (2023; 4’) de Axy Demba
Sinopse: Reflexão crítica sobre as conquistas alcançadas pela independência.
Poder di Tchom (2022; 22’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: As aventuras de um jovem guineense que deseja imigrar para a Europa.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Quarta-feira) 4:00 pm - 5:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Câmara Municipal da Moita
Notícias
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Sakiru Adebayo, vencedor do Prémio Amílcar Cabral 2022, estará em Lisboa na próxima semana.
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As revistas Aniki e HoST foram aceites pela plataforma Scopus.
Sue Onslow é a IHC Visiting Scholar 2023
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A historiadora britânica Sue Onslow é a terceira IHC Visiting Scholar
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