Os Debates da Organização das Nações Unidas sobre a Questão Colonial Portuguesa

Nov 5, 2018 | Artigos, Publicações

Os Debates da Organização das Nações Unidas sobre a Questão Colonial Portuguesa e o Desenvolvimento da Ideia de Autodeterminação (1961-1975)

  • Aurora Almada e Santos
  • 2018
  • Caderno de Estudos Africanos
  • Número 35
  • 13-32
  • Idioma: Português
  • DOI: https://doi.org/10.4000/cea.2505
  • ISSN: 2182-7400 (online)

Artigo incluído no dossier temático “Da Resistência Colonial aos Desafios da Contemporaneidade: 40 anos de independência das colónias portuguesas“, coordenado por Aurora Almada e Santos e Vasco Martins.

Este texto pretende abordar o relacionamento entre a Organização das Nações Unidas e o governo português no período entre 1961 e 1975, particularmente os debates sobre a questão colonial portuguesa. A autodeterminação foi inscrita na Carta das Nações Unidas de forma genérica e indeterminada, e desapegada das determinações dos territórios dependentes. Num longo processo de institucionalização, a autodeterminação passou gradualmente a significar o direito de os povos colonizados determinarem livremente o seu destino. As Nações Unidas pretendiam que Portugal implementasse o conceito “onusiano” de autodeterminação nos seus territórios colonizados. A análise continuada da questão colonial portuguesa influenciou o debate sobre a autodeterminação, obrigando a Organização das Nações Unidas a introduzir precisões no conceito, que nunca perdeu o seu carácter controverso.

Palavras-chave:
Organização das Nações Unidas, questão colonial portuguesa, ideias, autodeterminação, independência, movimentos de libertação nacional

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