
El Estado Novo portugués y el miedo al «No Imperio»
Set 21, 2018 | Artigos, Publicações

El Estado Novo portugués y el miedo al «No Imperio»: algunas razones inmateriales de la resistencia a la descolonización (1945-1977)
- Adolfo Cueto-Rodríguez
- 2018
- Espacio, Tiempo y Forma
- Número 30
- 143-165
- Idioma: Castelhano
- DOI: https://doi.org/10.5944/etfv.30.2018.18965
- ISSN: 1130-0124 / 2340-1451 (online)
Es de sobra conocido que la dictadura portuguesa resistió tenazmente a la descolonización hasta el fin de sus días, allá por abril de 1974. Desde 1961 lo hizo además empuñando el fusil; y entonces la simbiosis entre el Régimen y su guerra colonial adquirió tal envergadura que una cosa difícilmente lograría sobrevivir sin la otra. Sin mejor solución que continuar, el futuro de ambos estaba sentenciado, a plazo. Ya se sabe, más difícil que iniciar un conflicto es siempre salir de él. Por supuesto, eso no quiere decir que la decisión de embarcarse en uno y mantenerlo sea cosa sencilla. Sobre las razones del Gobierno portugués han corrido ríos de tinta. Son múltiples. Pero ¿qué hay de los razonamientos que, cuan dogmas de fe, entendían comprometida la mismísima patria y su destino si las colonias se perdían?. A ese tipo de justificaciones dedicaremos este texto, pues, la posibilidad del «No Imperio» para muchos amenazaba de modo fatal la independencia nacional por varias vías. ¿Cuánto pesó esa cosmovisión en la decisión de resistir y cuánto contribuyó para dificultar la corrección política que sacase al país de la contienda? No sabremos cuantificar lo imponderable, aunque bien merece una reflexión.
Palavras-chave:
Portugal; Imperio Portugués; Estado Novo; Guerra Colonial, Descolonización; Comunismo; Independencia Nacional; Iberismo; Integración Europea
Outras Publicações
Pesquisa
Agenda
fevereiro, 2023
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
- Event Name
seg
ter
qua
qui
sex
sab
dom
-
-
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28

Detalhes do Evento
Primeira sessão do terceiro ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Ana Duarte Rodrigues. O
Ver mais
Detalhes do Evento
Primeira sessão do terceiro ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Ana Duarte Rodrigues.
O que nos dizem as fontes visuais das hortas
3º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
A representação de jardins de prazer é relativamente abundante em algumas culturas. No entanto, a representação de hortas e pomares é muito rara transversalmente. No entanto, há um grupo de desenhos de hortas, pomares e vinhas da Idade Moderna em Espanha, que nunca foram estudados e que nos propusemos a investigar. Assim, nesta conferência pretendemos confrontar o conhecimento já consagrado pela historiografia com este grupo de representações visuais de hortas, pomares, vinhas, e casas rurais de diferentes regiões de Espanha, mas também com as representações da mesma tipologia do norte da Europa. Com vista a este objetivo, iremos dirigir o seguinte inquérito aos desenhos hispânicos de hortas, pomares e vinhas: O que é que podem acrescentar às fontes textuais?
O que nos podem dizer sobre a organização espacial das granjas, fincas, huertas/huertos? Podemos transpor este conhecimento para as quintas portuguesas? O que nos dizem sobre as variedades cultivadas? E, por outro lado, o que é que representações com uma preocupação mais utilitária que estética podem significar para a arte?
Esperamos demonstrar que as representações visuais são essenciais não só para complementar o que já se sabe sobre as mais comuns tipologias de jardim, entendido num sentido lato, no Mediterrâneo, mas também para suscitar uma análise crítica das diferentes culturas que as produziram, tornando-se peças chave para a história dos jardins, especialmente quando esta é abordada sob o ponto de vista da ciência e da tecnologia. Mas, não só, a beleza das representações obriga a rever os critérios clássicos com que a historiografia da arte tem entendido a Idade Moderna.
Sobre o orador:
Ana Duarte Rodrigues é professora de História da Ciência. Desde de 2020, é coordenadora do CIUHCT. Nos últimos anos coordenou dois projectos financiados pela FCT: Sustainable Beauty for Algarve and Gardens (2015-2019) e AQUA: Water Wise Management in Early Modern Gardens (2018-2022). Tem publicado intensamente sobre jardins e paisagem sob a perspectiva da história das ciências e da tecnologia. No âmbito de Lisboa Capital Verde 2020, publicou o livro O Triunfo dos Jardins. O pelouro dos Passeios e Arvoredos (1840-1900) e colaborou nas exposições Jardins Históricos de Portugal: Memória e Futuro, na BNP, e Hortas de Lisboa: Da Idade Média ao Século XXI, no Museu de Lisboa. Para além destes, entre as suas publicações destacam-se os livros que co-coordenou: Gardens and Human Agency in the Anthropocene (Routledge, 2019) e The History of Water Management in the Iberian Peninsula Between the 16th and 19th centuries (Springer, 2020). Recebeu o prémio Scientific Merit Awards 2021, atribuído pela Faculdade de Ciências.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évra, Universidad Nacional del Sur e Universidad Nacional de Quilmes
Notícias
IHC inaugura exposição na Assembleia da República
Fev 3, 2023
A exposição Trabalhadores Forçados Portugueses no III Reich chega, enriquecida, à Assembleia da República.
Victor Pereira recebe Prémio Aristides de Sousa Mendes
Dez 8, 2022
Victor Pereira foi um dos premiados com o Prémio Aristides de Sousa Mendes 2022.
IHC Contribui para Memória da Diplomacia Portuguesa
Dez 5, 2022
Foi publicado o website do projecto Memória Oral da Diplomacia Portuguesa.
CONTACTOS
HORÁRIO


