
Antropología portuguesa contemporánea
Dez 30, 2019 | Artigos, Publicações

Antropología portuguesa contemporánea, casi medio siglo desde abril
- Paula Godinho
- 2019
- Disparidades
- Volume 74, Número 2
- e014
- Idioma: Castelhano
- DOI: https://doi.org/10.3989/dra.2019.02.014
- ISSN: 2659-6881
Este artigo é uma proposta de cartografia da antropologia portuguesa, no período que se abre com a transição para a democracia, em 1974, e se prolonga até à actualidade. Mobilizando a produção de antropólogas e antropólogos, a partir das obras produzidas, do lugar nas universidades e na investigação, e do papel do Museu Nacional de Etnologia, o texto começa por recolocar num tempo longo o percurso da disciplina, pautado pelo cosmopolitismo do nacional, que se conjuga com lógicas coloniais, numa abordagem da nação e do império, que se continua até 25 de Abril de 1974. A Revolução dos Cravos inaugura um período de ruptura e criatividade, em que a antropologia portuguesa responde, a seu modo, à proposta de «democratizar, descolonizar e desenvolver» que se então se inicia, com uma evidente expansão da disciplina no novo quadro democrático, a que acrescem os fundos e o optimismo resultantes da adesão à CEE. Este tempo de ampliação seria violentamente interrompido, devido aos reflexos da crise, de que resulta a contração do campo disciplinar, e a busca de novos caminhos. Num tempo em que os contornos da ciência neoliberal parecem sufocar a capacidade de expansão da disciplina, limitando os horizontes dos mais jovens praticantes da antropo-ogia em Portugal, os trilhos recentes colocam a ênfase no lugar das antropólogas/os nas sociedades futuras.
Palavras-chave:
História da antropologia; Linhas de investigação; Portugal; Democracia; Crise económica
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outubro, 2023
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Detalhes do Evento
Mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal, organizada mo âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming". Teleteatro de Bissau No âmbito do projecto “African
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Detalhes do Evento
Mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal, organizada mo âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming“.
Teleteatro de Bissau
No âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming: Popular Films in Transnational Flow” (CEEC 2020, de Catarina Laranjeiro), vai ser realizada uma mostra de teleteatro guineense no Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira. Esta actividade é financiada pela Direcção-Geral das Artes.
Teleteatro de Bissau é uma mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal. Geradores de fluxos artísticos entre geografias, dão a conhecer, com humor, formas de invisibilidade social, nomeadamente os desafios de quem luta por uma vida melhor, emigrando ou dubriando ….
Calendarização
2 de Setembro
Barafunda (2006; 118’) de Mário de Oliveira
Sinopse: História de uma família de classe média baixa de Bissau, em que o pai não consegue mais ser o provedor da família, e a mãe tem de assumir esse papel, vingando na economia informal. Esta foi a história vivida à época por muitas famílias, para responder à crise económica e política que assolou o país, desencadeando transformações estruturais na sociedade.
9 de Setembro
Lixo de Europa (2022; 8’) de Nbana Kabra & Samba Tenen
Sinopse: Curta-metragem sobre emigrantes respigadores, nos contentores de lixo na zona de Queluz.
Fera di Bamdé (2018; 10’) de Nelka Lopes
Sinopse: História de uma mulher, que foi repatriada para a Guiné-Bissau. Retratando o quotidiano guineense, o filme foi realizado no Carregado, em Portugal.
A Lisboeta (2023; 28’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: Depois de viver muitos anos em Lisboa, uma mulher regressa à Guiné- Bissau, para tentar a sua sorte.
Poder di Tchom (2022; 22’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: As aventuras de um jovem guineense que deseja imigrar para a Europa.
4 de Outubro
Lixo de Europa (2022; 8’) de Nbana Kabra & Samba Tenen
Sinopse: Curta-metragem humorística sobre emigrantes respigadores, nos contentores de lixo na zona de Queluz.
Nunde Independência (2023; 4’) de Axy Demba
Sinopse: Reflexão crítica sobre as conquistas alcançadas pela independência.
Poder di Tchom (2022; 22’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: As aventuras de um jovem guineense que deseja imigrar para a Europa.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Quarta-feira) 4:00 pm - 5:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Câmara Municipal da Moita
Notícias
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