João Manuel da Costa
Mar 28, 2019 | Capítulos, Publicações
João Manuel da Costa
- Elisabete Santos Pereira
- Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa
- Emília Ferreira, Joana d’Oliva Monteiro & Raquel Henriques da Silva (Coords.)
- 2019
- Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA
- Idioma: Português
- ISBN: 978‑989‑54405‑0‑4
- 88-90 p.
Excerto:
1836 ‑1918?
João Manuel da Costa foi secretário da Câmara Municipal de Mértola e colecionador particular. O seu interesse pelo colecionismo remonta à década de 1870, época em que conheceu Estácio da Veiga (1828 -1891): “quem me meteo este vício no corpo [colecionismo] foi Estácio da Veiga” (MNA, Epistolário de JLV: 927 -6055). Desde então, interessou -se pela formação de uma coleção onde se cruzavam a arqueologia, a numismática e a história natural. Descreveu–a nos seguintes termos em 1894: “Eu apenas sou um curioso, amador das cousas antigas, sem que tenha os conhecimentos precisos, e que eu muito desejava ter, para conhecer algumas cousas de que faço acquisição. Assim compro hoje uma moeda romana, e daqui a dois ou trez meses é que a decifro, quando a decifro; e isto acontece -me muitas vezes, mesmo sendo auxiliado pelo catálogo do Aragão […] [Refere -se a Descripção Geral e Histórica das Moedas (…), 1875] Tenho algumas moedas árabes de prata e cobre e também tenho fragmentos de vazos de barro árabes; tenho muitos objectos de que lhe mandarei alguns desenhos toscos porque os não sei fazer melhores. Também tenho das taes chama-das pedras de raio – tenho louça, tenho espadas, floretos, fosseis, bonitos[?] da natureza etc. etc. Tenho de tudo um pouco e as mais das cousas de pouco valor. Um dia que eu tenha vagar hei -de fazer um inventário das minhas antiguidades” (MNA, Epistolário de JLV: 927 -6004)..
Sobre o livro:
O Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, acessível no site do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IHA—FCSH/NOVA), é um projeto em curso da linha de investigação Estudos de Museus. Como objetivo fundamental, propõe-se facultar uma visão abrangente, um conhecimento preciso e uma valorização atualizada das personalidades ligadas à museologia portuguesa, atuantes em diferentes tipologias científicas. Visa contribuir, também, para uma mais ampla compreensão da história dos museus e da museologia. Inscrita na tipologia de iha-seed-projects (micro-projetos), uma das linhas estruturais estratégicas do IHA—FCSH/NOVA, aposta nas virtualidades da publicação online em acesso aberto, potenciadora de uma proveitosa interação entre utilizadores e recursos, em permanente atualização. O primeiro volume do Dicionário é dedicado a personalidades da museologia portuguesa que desenvolveram a sua atividade entre o século XVIII e os anos 1960. Esta delimitação temporal é meramente operativa e conjuntural: entendeu-se que é necessária maior distância cronológica para se estudar o impacto das ações e das contribuições teóricas e profissionais dos biografados que estão ainda em atividade ou deixaram de estar em tempos muito recentes. No entanto, considera-se que a continuação do projeto permitirá agendar a sua indispensável atualização
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Detalhes do Evento
Jornada de socialização do património, com conferências, actuações musicais e apresentação de livros, tendo como foco principal a aldeia abandonada de Repil, Galiza. V Xornada Guerrilleira Repil A aldeia abandonada
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Detalhes do Evento
Jornada de socialização do património, com conferências, actuações musicais e apresentação de livros, tendo como foco principal a aldeia abandonada de Repil, Galiza.
V Xornada Guerrilleira Repil
A aldeia abandonada de Repil (Galiza, Espanha) fui o alvo da primeira escavação arqueológica em cenário de combate da guerrilha anti-fascista na Península ibérica, em Junho de 2016. Hoje é um lugar de memória democrática.
A Linha Temática Usos do Passado: Memória e Património Cultural, em associação com várias instituições locais, promove mais um programa de comemoração do combate de 20 de Abril de 1949, em Repil. Será uma oportunidade para ouvir as investigadoras visitantes do IHC orientadas por Xurxo Ayán, conhecer o projecto da Casa de Memoria, em Bóveda, de saber quem foi o guerrilheiro Fermín Gutiérrez Lada “Segura”, de conhecer uma casa-quartel por dentro e muito mais. Haverá livros, música, arqueopoesia e petiscos.
Tempo
(Sábado) 10:00 am - 8:30 pm
Localização
A Casa da Memoria (Bóveda) e Casa da Cultura Olga Novo (A Pobra do Brollón), Galiza
Organizador
Várias instituições
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