Fixar o (in)visível
Abr 1, 2018 | Artigos, Publicações
Fixar o (in)visível: papéis e reportórios de luta dos dois primeiros grupos de RAP femininos a gravar em Portugal (1989 – 1998)
- Soraia Simões
- 2018
- Cadernos de Arte e Antropologia
- Volume 7, Número 1
- 97-114
- Idioma: Português
- DOI: 10.4000/cadernosaa.1397
- ISSN: 2238-0361
Entre os anos de 1989 e 1998 existiram em Portugal dois grupos de RAP compostos por mulheres. A literatura cultural e científica que abrangeu este período evidenciou um legado predominantemente masculino, assente em repertórios temáticos que narravam desigualdades raciais, económicas, étnicas, não inscrevendo o legado feminino deste mesmo período, cujos repertórios temáticos davam nota de sexismo, de violência e de desigualdade baseada no género. Neste artigo procuro demonstrar como a apresentação feminina neste universo cultural foi, por um lado propagada de modo superficial pelos «media», deixando pistas sobre este facto, por outro, destituída dos significados das suas intervenções poéticas e/ou literárias ou silenciada pelos próprios actores que se afirmaram no RAP em Portugal. A trajectória percorrida pelos elementos dos grupos Divine e Djamal numa prática que dava os primeiros passos em território português é aqui relembrada por via de discurso directo, ou seja através de um conjunto de entrevistas realizadas entre os anos de 2015 e 2016 e publicadas recentemente no audiolivro «RAPublicar. A micro-história que fez história numa Lisboa adiada 1986 – 1996 (Simões 2017)». Ao colocar a questão da invisibilidade, este artigo pretendeu mostrar o modo como a diferenciação de género que pauta outros campos da sociedade foi aqui exercida. Procura também perceber em que medida o período histórico e a conjuntura política em questão poderão ter ajudado à consumação desta, e outras, invisibilidades.
Palavras-chave:
género, RAP, cultura de direita, sub-representação feminina, infrapolítica, Divine, Djamal
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Detalhes do Evento
Iniciativa conjunta do programa A Liberdade Está na Escola, do IHC, com o programa Abril é Agora, da Cultra. Com Rita Luís e José Pedro Castanheira.
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