Patriotas indignados
Out 18, 2019 | Livros, Publicações
Patriotas indignados
- Francisco Veiga, Carlos González-Villa, Steven Forti, Alfredo Sasso, Jelena Prokopljevic & Ramón Moles
- 2019
- Madrid: Alianza Editorial
- ISBN: 978-84-9181-722-2
- Idioma: Castelhano
- 472 p.
En los últimos treinta años, desde el final de la Guerra Fría ha tenido lugar un llamativo repunte de la ultraderecha y el nacionalismo radical que no siempre conserva las formas o imagen tradicionales de hace casi un siglo, lo cual genera continuas polémicas en medios de comunicación y redes sociales, y mucha confusión en la sociedad. A veces, estos nuevos partidos y movimientos han buscado marcar distancias con los viejos modelos políticos o bien han utilizado elementos del discurso de izquierdas, llegando a gestar nuevos estilos de comunicación, tildados en ocasiones de “populistas”. “Patriotas indignados” intenta aportar algo de luz a la confusión reinante para lo que analiza el fenómeno en una doble vertiente. En primer lugar, a partir de un recorrido histórico que se remonta a los años noventa del siglo pasado, cuando acaba la Guerra Fría y se desmorona la Unión Soviética y el bloque del Este, incluyendo las guerras de Yugoslavia y Ucrania; y continúa con los efectos de la Gran Recesión de 2008 en Europa occidental y América, alcanzando un giro ocho años más tarde. En segundo lugar, diseccionando el fenómeno de los actuales Patriotas indignados en sus diversas variantes internacionales, desde el neofascismo al posfascismo pasando por el Movimiento indentitario internacional, la realidad del denominado “gobierno Salvini” en Italia o conceptos menos usuales como los nazbols. No quedan al margen reflejos y recursos del ultranacionalismo actual, como la tendencia al referendismo, el “fascismo antifascista”, el rechazo a la inmigración o el euroescepticismo. Un completo viaje, esclarecedor, por el mundo de los “Patriotas indignados”, del que no está excluida España.
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Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África. Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África.
Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro da História:
Experiências de Descolonização Curricular na Tanzânia e na África do Sul
O objectivo deste seminário é tentar analisar as experiências de duas lutas pela “descolonização” ou reforma dos currículos para ‘estudos africanos’ que aconteceram em instituições africanas de ensino superior. Analisaremos primeiro o caso da Universidade de Dar es Salaam nas décadas de 1960 e 1970, e segundo o caso da Universidade pós-apartheid da Cidade do Cabo (UCT), no final da década de 1990. A questão fundamental é, em que deve consistir um conteúdo programático adequado para o ensino das histórias africanas, e como deve ser ensinado? Construir um currículo que satisfaça os critérios pedagógicos, políticos e científicos que lhe serão exigidos, enfrenta uma dificuldade fundamental, nomeadamente o fato indiscutível de que a própria história africana, como disciplina acadêmica, ainda não foi totalmente descolonizada. A existência de múltiplos ‘Centros de Estudos Africanos’ no hemisfério norte é testemunho do papel predominante de revistas e programas de pesquisa norte- americanos e europeias na produção e também na curadoria de conhecimentos históricos sobre a África. Além disso, mesmo em países africanos, as lutas pela reforma do currículo não têm sido necessariamente tão bem sucedidas quanto se esperava – romper com as epistemologias eurocêntricas dominantes revelou-se uma tarefa difícil.
Sobre o orador:
Colin Darch — Historiador, sociólogo e documentalista académico sul-africano, reformado desde 2014, com vasta experiência de trabalho em universidades e centros de investigação: na Etiópia (1971-1974), Tanzânia (1975-1978), Moçambique (1979-1987), Zimbabué (1987-1991) e também no Brasil (1991-1992 e 2016). Formação pós-graduada como bibliotecário e documentalista; doutorado em história da Rússia pela Escola de Análise Social e Económica da Universidade de Bradford (Reino Unido). De 1997 a 2000, trabalhou como bibliotecário e documentalista no Consórcio de Bibliotecas do Cabo (CALICO, Cidade do Cabo); de 1992 a 1997, foi Professor da Universidade do Cabo Ocidental da Cidade do Cabo; de 2000 a 2013, foi Professor na Universidade do Cabo; de 2014 a 2023, foi Investigador Associado Honorário, da Unidade de Governança Democrática e Direitos, na Universidade da Cidade do Cabo. De 2017 a 2023 foi Investigador Honorário do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, na Cidade do Cabo. Das obras mais recentes, destacam-se: “Voices of Liberation: Samora Machel. Leader and Liberator in Southern Africa“, editado com David Hedges (HSRC, 2024); “A Dictionary of Mozambican History and Society“, com Amélia Neves de Souto (HSRC, 2022); e “Nestor Makhno and Rural Anarchism in Ukraine, 1917-1921” (Pluto Press, 2020).
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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