
A escrita da história da ‘descoberta’ de Cabo Verde
Dez 23, 2017 | Artigos, Publicações

A escrita da história da ‘descoberta’ de Cabo Verde. Fabulário cronográfico, história oficial ou fabricação do consentimento?
- Víctor Barros
- 2017
- Práticas da História
- Número 5
- 75-113
- Idioma: Português
- ISSN: 2183-590X
Este artigo debruça-se sobre a problemática da escrita da história da ‘descoberta’ das ilhas de Cabo Verde: trata-se de colocar em destaque a forma como diferentes historiadores escreveram acerca do achamento deste arquipélago oeste-africano. Num primeiro momento, traçaremos uma genealogia desse debate, de modo a colocar em pauta as filigranas que tecem os diferentes meandros de densidade da controvérsia historiográfica. Aqui, a nossa exegese é, pois, a de uma história da história da ‘descoberta’ com vista a elucidar os modelos escriturários que fixaram as coordenadas cronológicas, temáticas e nominativas em torno daquele ato transformado em acontecimento histórico e conteúdo mnemónico quase crepuscular. De seguida, daremos conta das afinidades que a interpretação do achamento estabelece, de forma cúmplice, com o fabulário imperial português e com o memorialismo comemorativo colonial que subsidiou a construção do consentimento discursivo fixado como história oficial.
Palavras-chave:
História, Escrita, ‘Descoberta’/Achamento, Cabo Verde
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Detalhes do Evento
Conferência organizada no âmbito da terceira edição do Prémio Amílcar Cabral, atribuído ao historiador chileno Ricardo Pérez Haristoy. Solidaridad internacional desde el exilio: chilenos
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Detalhes do Evento
Conferência organizada no âmbito da terceira edição do Prémio Amílcar Cabral, atribuído ao historiador chileno Ricardo Pérez Haristoy.
Solidaridad internacional desde el exilio:
chilenos y argentinos en Mozambique (1975-1986)
No primeiro de dois eventos com o galardoado com o Prémio Amílcar Cabral, Ricardo Pérez Haristoy fará uma conferência pública acerca da sua investigação, em que explora as actividades dos exilados latino-americanos como cooperantes técnico-profissionais internacionais em Moçambique, rearticulando as suas experiências de militância transnacional no projecto socialista sob a coordenação da FRELIMO.
Ricardo Pérez Haristoy doutorou-se em História na Pontifícia Universidade Católica do Chile. Actualmente, é investigador independente a realizar o projecto “Relações entre o Paraguai e o Chile (1973-1977): Fontes Diplomáticas e Paradiplomáticas” no Museu da Justiça, Centro de Documentação e Arquivo para a Defesa dos Direitos Humanos do Paraguai (financiado pelo CONACYT).
ENTRADA LIVRE
O Prémio Amílcar Cabral é promovido pelo Instituto de História Contemporânea e pelo Padrão dos Descobrimentos / EGEAC.
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Universidade de Évora e Padrão dos Descobrimentos / EGEAC
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