Recensão a ‘Women’s History at the Cutting Edge’
Jul 9, 2021 | Outras publicações, Publicações
Recensão a Women’s History at the Cutting Edge. An Italian Perspective, editado por Teresa Bertilotti
- Giulia Strippoli
- 2021
- Práticas da História – Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past
- Número 12
- 285–293
- Idioma: Inglês
- DOI: https://doi.org/10.48487/pdh.2021.n12.24972
- ISSN: 2183-590X
Excerto:
The book is one of the outputs of a series of international encounters of scholars in the framework of the topic “Women’s History at the Cutting Edge”, launched by Karen Offen and Chen Yan. A roundtable in Jinan, Shandong Province, in 2015, and a symposium in Rome, in 2018, have been occasions for debating several themes concerning the achievements of women’s and gender history (WGH) over the past two decades, the relationship between women’s history and historical studies, and that between gender studies and critical studies of colonialism, empire and racialisation. In 2018, a book edited by Chen Yan and Karen Offen with the same title (but without the subtitle “an Italian perspective”) was published by Routledge. These two scholars also published the article “Women’s History at the Cutting Edge” on Women’s History Review. These references are included here for purposes of bibliographical clarification, and to underline the articulation of the debate and the global interest on the issue in recent years.
As explained in the introduction, the topic – the Italian road toward the institutionalisation of women’s studies – has developed through vivid confrontations (also expressed in antithetical stances) and scholars have long since reflected on the achievements and weaknesses of women’s history. Indeed, in 2003, Anna Rossi-Doria – to whose memory the book is dedicated – asked “What’s the status of women’s history in Italy?”, underlining the coexistence of two contradictory processes: on the one hand, the scientific acknowledgement and self-legitimation of women’s history, and, on the other, the lack of consensus on the place this field occupies within Italian academic contexts.
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Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África. Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África.
Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro da História:
Experiências de Descolonização Curricular na Tanzânia e na África do Sul
O objectivo deste seminário é tentar analisar as experiências de duas lutas pela “descolonização” ou reforma dos currículos para ‘estudos africanos’ que aconteceram em instituições africanas de ensino superior. Analisaremos primeiro o caso da Universidade de Dar es Salaam nas décadas de 1960 e 1970, e segundo o caso da Universidade pós-apartheid da Cidade do Cabo (UCT), no final da década de 1990. A questão fundamental é, em que deve consistir um conteúdo programático adequado para o ensino das histórias africanas, e como deve ser ensinado? Construir um currículo que satisfaça os critérios pedagógicos, políticos e científicos que lhe serão exigidos, enfrenta uma dificuldade fundamental, nomeadamente o fato indiscutível de que a própria história africana, como disciplina acadêmica, ainda não foi totalmente descolonizada. A existência de múltiplos ‘Centros de Estudos Africanos’ no hemisfério norte é testemunho do papel predominante de revistas e programas de pesquisa norte- americanos e europeias na produção e também na curadoria de conhecimentos históricos sobre a África. Além disso, mesmo em países africanos, as lutas pela reforma do currículo não têm sido necessariamente tão bem sucedidas quanto se esperava – romper com as epistemologias eurocêntricas dominantes revelou-se uma tarefa difícil.
Sobre o orador:
Colin Darch — Historiador, sociólogo e documentalista académico sul-africano, reformado desde 2014, com vasta experiência de trabalho em universidades e centros de investigação: na Etiópia (1971-1974), Tanzânia (1975-1978), Moçambique (1979-1987), Zimbabué (1987-1991) e também no Brasil (1991-1992 e 2016). Formação pós-graduada como bibliotecário e documentalista; doutorado em história da Rússia pela Escola de Análise Social e Económica da Universidade de Bradford (Reino Unido). De 1997 a 2000, trabalhou como bibliotecário e documentalista no Consórcio de Bibliotecas do Cabo (CALICO, Cidade do Cabo); de 1992 a 1997, foi Professor da Universidade do Cabo Ocidental da Cidade do Cabo; de 2000 a 2013, foi Professor na Universidade do Cabo; de 2014 a 2023, foi Investigador Associado Honorário, da Unidade de Governança Democrática e Direitos, na Universidade da Cidade do Cabo. De 2017 a 2023 foi Investigador Honorário do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, na Cidade do Cabo. Das obras mais recentes, destacam-se: “Voices of Liberation: Samora Machel. Leader and Liberator in Southern Africa“, editado com David Hedges (HSRC, 2024); “A Dictionary of Mozambican History and Society“, com Amélia Neves de Souto (HSRC, 2022); e “Nestor Makhno and Rural Anarchism in Ukraine, 1917-1921” (Pluto Press, 2020).
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Localização
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Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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