
O património ainda será de Ferro?
Jun 28, 2018 | Capítulos, Publicações

O património ainda será de Ferro? Um olhar sobre a patrimonialização no Estado Novo e no globalizado século XXI
- Cândida Cadavez
- Patrimonialização e Sustentabilidade do Património: Reflexão e Prospectiva [Documento electrónico]
- Graça Filipe, José Vale & Inês Castaño (Coords.)
- 2018
- Lisboa: Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa
- Idioma: Português
- ISBN: 978-989-98388-4-0
- Páginas: 67-78
Segundo David Lowenthal, o património ajuda a evocar identidades e a situar memórias, atraindo públicos e promovendo aspetos da rotina social, sempre com o propósito de especificar comunidades (vd. Lowenthal, 1996: 45). Por isso, todos os grandes poderes fazem gala em exibi-lo e celebrar o seu alegado caráter único (vd. ibidem: 41, 47).
Este artigo pretende identificar a voz e o ensinamento dos poderes que agenciam a orgânica da patrimonialização em ambientes concretos. Assim, evoca-se a pertinência do património nos primeiros anos do regime de Salazar e o modo como veiculou lições ideológicas, nomeadamente em práticas a priori meramente turísticas, algumas encenadas pelo principal arquiteto da imagem da “Nação” nos primórdios do regime, António Ferro. Pretende-se, também, compreender se, no início do século XXI, o “património” sistematizado pela propaganda do Estado Novo ainda povoa o imaginário coletivo nacional.
Num momento em que as inevitabilidades da globalização dividem públicos entre os que as vêem como um aniquilador de identidades, e os outros que as entendem como um impulsionador para a preservação identitária, urge igualmente averiguar o entendimento que é feito de “património” e as reais motivações para que a patrimonialização e a conservação patrimonial sejam rótulos recorrentes de discursos contemporâneos.
Palavras-chave:
Património, turismo, António Ferro, poder, globalização
Outras Publicações
Pesquisa
Agenda
novembro , 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
- Event Name
seg
ter
qua
qui
sex
sab
dom
-
-
-
-
-
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

Detalhes do Evento
[NOVA DATA] O livro, que resultou da tese de doutoramento da Raquel Afonso no IHC, vai ser lançado na livraria Tigre de Papel, em
Ver mais
Detalhes do Evento
[NOVA DATA] O livro, que resultou da tese de doutoramento da Raquel Afonso no IHC, vai ser lançado na livraria Tigre de Papel, em Lisboa, com apresentação de Sérgio Vitorino.
Memórias Dissidentes
Repressão e resistências quotidianas de homossexuais e lésbicas nas ditaduras ibéricas
Neste livro, resgatam-se histórias silenciadas de homossexuais e lésbicas que viveram sob as ditaduras ibéricas do século XX. A partir de uma antropologia que cruza ciência e militância, e entre arquivos e memórias vivas, reflecte-se sobre opressão, resistência, classe e género. Escovar a história a contrapelo é um gesto de memória e de justiça, que recupera passados para pensar o presente e imaginar futuros possíveis.
O livro, uma edição da Tigre de Papel, será apresentado, nesta sessão, pela autora e por Sérgio Vitorino.
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Edições Tigre de Papelgeral@tigrepapel.pt Rua de Arroios, 25 — 1150-053 Lisboa

Detalhes do Evento
O livro editado por Regina Marques, Inocência Mata, Leonor Teixeira, Joana Dias Pereira e Raquel Ribeiro vai ser, desta feita, apresentado no
Ver mais
Detalhes do Evento
O livro editado por Regina Marques, Inocência Mata, Leonor Teixeira, Joana Dias Pereira e Raquel Ribeiro vai ser, desta feita, apresentado no Museu do Aljube por Isabel Araújo Branco.
Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo
No dia 12 de Novembro, o Museu do Aljube vai acolher a apresentação do livro “Mulheres na luta contra o fascismo e o colonialismo“, por Isabel Araújo Branco, Regina Marques (dirigente do MDM), Olga Iglésias, Antonieta Rosa Gomes (investigadoras) e Isabel Van-Dunem (dirigente da OMA), com moderação Raquel Ribeiro (investigadora).
Este livro, editado pela Colibri, é o resultado do Congresso Internacional com o mesmo nome que teve lugar na Torre do Tombo em Novembro de 2024 e da responsabilidade de três instituições (MDM, CEComp — FLUL e IHC — NOVA FCSH) para o qual contou com um financiamento do Instituto Camões.
“Nos 50 anos do 25 de Abril e das independências das colónias portuguesas em África, as discussões agora publicadas neste livro demonstram a convergência entre a resistência antifascista em Portugal e os movimentos anticoloniais e pela independência em África. A literatura, as cartas clandestinas, a organização comunitária e militante, mas também dados concretos sobre a realidade da vida e do quotidiano das mulheres, emergem como ferramentas da sua resistência, revelando como as mulheres não só combateram a violência da colonização e do fascismo, mas estão também a construir novas identidades políticas e culturais. Um projecto promissor de articulações na senda de Abril.”
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
O novo livro de Irene Flunser Pimentel vai ser lançado na FNAC Avenida de Roma, em Lisboa, com apresentação de José Pedro
Ver mais
Detalhes do Evento
O novo livro de Irene Flunser Pimentel vai ser lançado na FNAC Avenida de Roma, em Lisboa, com apresentação de José Pedro Castanheira.
Relações Perigosas
A cumplicidade da PIDE com as secretas ocidentais
As quase três décadas de relacionamento entre a polícia política da ditadura portuguesa, entre 1945 e 1975, com os seus vários nomes de PIDE e DGS, e as polícias e serviços secretos de países ocidentais durante a Guerra Fria permitem retirar uma conclusão central.
Ainda que vigorasse em Portugal uma ditadura colonial, tal não impediu que, no âmbito da NATO e da Interpol, as polícias e serviços secretos de informação de países ocidentais e democráticos colaborassem com a PIDE/DGS e trocassem informações entre si.
A PIDE – e depois a DGS – era, tal como o KGB soviético, uma polícia que zelava pela segurança interna e externa do Estado. Nesta última qualidade, relacionou-se com a CIA norte-americana, a Seguridad espanhola, o BND alemão, bem como com os serviços policiais e de informação europeus e dos países da NATO, nomeadamente de França, da Bélgica e dos Países Baixos.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Organizador
Temas e Debates e FNAC Avenida de Roma
Notícias
IHC no Dia da Investigação e Inovação da FCSH
Nov 6, 2025
A FCSH vai celebrar o Dia da Investigação e Inovação com o tema “Investigação nos Eixos”
Mélanie Toulhoat colabora em projecto da Universidade de Genebra
Out 30, 2025
Mélanie Toulhoat faz parte da equipa do projecto DEGESUD — Descentralizar as «ciências da infância»
IHC recebe oito novos contratos CEEC da FCT
Out 22, 2025
Novos contratos de investigação: quatro na categoria Júnior e quatro na categoria Auxiliar







































































































































































































































