
Estado e Regulação do Abastecimento Alimentar
Out 16, 2019 | Capítulos, Publicações

Estado e Regulação do Abastecimento Alimentar na Transição para a Paz (1919-1924)
- Inês José
- Despojos de Guerra: As Consequências e Sequelas da Primeira Guerra Mundial. IDN Cadernos Nº 34
- Ana Paula Pires, António Paulo Duarte & Teresa Nunes (Coords.)
- 2019
- Lisboa: Instituto da Defesa Nacional
- Idioma: Português
- ISBN: 978-972-27-1994-0
- Depósito Legal: 344513/12
- 61-74 p.
Excerto:
O regresso à “normalidade” após o término da Grande Guerra não foi simples nem imediato. Exemplo das dificuldades sentidas na transição para o período de paz foi a reposição das lógicas de circulação anteriores ao conflito, sobretudo no que respeita à disponibilidade de bens alimentares. A temática do intervencionismo estatal no contexto da Primeira Guerra Mundial já mereceu a atenção da nossa historiografia, para a qual muito contribuíram os diversos estudos desenvolvidos nos últimos anos, motivados, sobretudo, pelo assinalar do centenário do conflito. A construção por parte do Estado de uma Economia de Guerra levada à cena de improviso, sem ensaios prévios, como nos mostraram, aliás, as investigações desenvolvidas por Ana Paula Pires, ficou caracterizada, pela entrada do Estado no domínio económico, em esferas que até aí lhe estavam interditas pela ortodoxia liberal então vigente (Pires, 2011).
Sobre o livro:
A publicação temática propõe uma reflexão, em perspetiva comparada, sobre os impactos da Primeira Guerra Mundial e a paz que se seguiu, quer pela positiva, quer pela negativa. Como referem os coordenadores deste projeto, “só refletindo sobre os significados mais profundos que integram a guerra se podem arquitetar as estruturas da paz”.
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Detalhes do Evento
Lançamento do terceiro livro da colecção Estratégica da Imprensa de História Contemporânea, coordenado por Rita Luís e Adalberto Fernandes. Apresentação por Carla
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Lançamento do terceiro livro da colecção Estratégica da Imprensa de História Contemporânea, coordenado por Rita Luís e Adalberto Fernandes. Apresentação por Carla Baptista e José Bragança de Miranda na Livraria Tigre de Papel, em Lisboa.
Censura: o que nos falta perguntar?
Censura: o que nos falta perguntar? Estabelece um diálogo para o desenvolvimento dos estudos sobre censura. Abordando temas em que a distinção entre a censura e outras formas de regulação é problematizada, questiona-se a função do discurso sobre a pornografia na construção do Estado-nação italiano, a chamada “cultura de cancelamento”, ou a função da moderação em ambiente digital em contextos democráticos marcados por discursos de ódio. Discutem-se ainda estudos que analisam processos censórios que extravasam a noção estrita de censura associada ao poder dos estados nacionais, analisando o papel da diplomacia na censura transnacional do cinema ou as contradições de uma “censura oficiosa” do jazz durante o regime franquista. O livro inclui entrevistas a Nicole Moore e Robert Darnton, cujos trabalhos recentes contribuem para criticar uma abordagem à censura enquanto força puramente negativa.
Este livro é resultado do projeto exploratório “CEMA – Censura(s): um modelo analítico de processos censórios no campo dos estudos sobre censura em Portugal”, desenvolvido no Instituto de História Contemporânea e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, sob coordenação de Rita Luís e com participação de Adalberto Fernandes, coordenadores da presente obra.
Sobre os coordenadores:
Rita Luís é investigadora no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e no Laboratório associado IN2PAST. No IHC, coordena o grupo de investigação Cultura – Poder, Mediações e Arte e desenvolve um projeto sobre Entangled Iberian Censorship (CEECIND/02813/2017), com o qual obteve a Fellowship François Chevallier, na Casa Velázquez em Madrid em 2022. Foi investigadora responsável pelo projeto coletivo Censura(s): um modelo analítico de processos censórios (EXPL/COM-OUT/0831/2021), financiado pela FCT. Publica sobre história dos mass media no contexto das ditaduras ibéricas do século XX, focando-se na relação entre jornalismo e política, mas também nos fenómenos censórios, nos fluxos transnacionais e de transferência cultural, característicos da cultura audiovisual.
Adalberto Fernandes é doutorado em Filosofia pela Universidade de Lisboa com uma tese sobre Michel Foucault, mestre em comunicação e mestre em bioética. Colaborador do Instituto de História Contemporânea, foi investigador no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou 13 artigos e capítulos e fez 19 apresentações nos temas de comunicação política, filosofia política, biopolítica, soft power, processos participativos, media, jornalismo, ética da comunicação, comunicação de ciência, comunicação de saúde e bioética.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Imprensa de História Contemporânea e Livraria Tigre de Papel
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