
Augusto P. Celestino da Costa
Ago 25, 2020 | Capítulos, Publicações

Augusto P. Celestino da Costa (1884-1956): Visões de política na organização da ciência em Portugal
- Tiago Brandão
- História Biográfica e Intelectual da Ciência e da Tecnologia: Atores, Ideias e Identidades
- Tiago Brandão (Org.)
- 2020
- Lisboa: Instituto de História Contemporânea | Colecção E-IHC
- Idioma: Português
- ISBN: 978-989-8956-19-4
- 225-252 p.
Excerto:
A ideia de “visões de política” remete para uma dimensão pouco explorada pelo género biográfico, sobretudo quando aplicado à história da ciência ou à expansão das suas fronteiras “internatlistas.” Largamente explorado no âmbito da história intelectual e das ideias, é uma das áreas da história com preceitos disciplinares bem definidos e consagrados na obra de autores reconhecidos (Skinner 2002). A noção de visões políticas, associadas à Ciência e à Tecnologia, é uma característica da empresa tecnocientífica, senão desde os seus primórdios, mas indiscutivelmente visível ao longo do século XX (Cholakov 2000). A ideia de visões políticas, enquanto um olhar que permite valorizar uma dimensão da atividade humana, é algo que nos parece rico, prenhe de potencialidades para olharmos algumas individualidades da nossa história da ciência. É isso que se fez aqui, relativamente ao cientista Augusto P. Celestino da Costa, valorizando uma dimensão da sua obra que normalmente não surge suficientemente analisada..
Sobre o livro:
Este livro de contributos vários percorre século e meio de ideias e autores, por via de uma aproximação biográfica, metodologia comum a todos os colaboradores, em que é possível termos assim uma medida interessante dos temas e desafios que condicionaram a implantação da modernidade científica (e técnica) em Portugal.
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Detalhes do Evento
Conferência de promoção do conhecimento debate sobre os contributos das mulheres, no contexto das lutas pelas independências e sobre os progressos e recuos ocorridos nos últimos cinquenta anos. 50
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Detalhes do Evento
Conferência de promoção do conhecimento debate sobre os contributos das mulheres, no contexto das lutas pelas independências e sobre os progressos e recuos ocorridos nos últimos cinquenta anos.
50 Anos de Independência, 50 Anos de Lutas das Mulheres
Das lutas anticoloniais às lutas do quotidiano:
lugares das mulheres nos 50 anos das independências
Esta conferência pretende promover o conhecimento e a discussão pública sobre os contributos das mulheres, no contexto das lutas pelas independências — em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal — e sobre os progressos e recuos ocorridos, nos últimos cinquenta anos, em matéria de participação política e direitos das mulheres, nestes mesmos contextos.
A mobilização e a participação das mulheres nas lutas de libertação contra o colonialismo português não chamaram particular atenção na academia até à última década. As raras investigações realizadas mostram que mesmo que algumas tenham chegado a postos de chefia e de decisão, os países independentes reproduziram rapidamente as relações desiguais de género. Nos mesmos estudos, enunciam-se sentimentos de desilusão e de traição a partir dos relatos dessas mulheres.
À medida que o percurso dos países independentes avançou, a situação da grande maioria das mulheres melhorou, mas não significativamente. As condições políticas e económicas de Estados recém-nascidos não favoreceram a emancipação das mulheres e a estrutura patriarcal do Estado manteve-se. Apesar de um reconhecimento formal dos direitos das mulheres, a sua valorização foi sendo remetida para o mérito individual, desligada de análises de fundo e acções políticas estruturais
Assistiu-se a um apagamento dos papéis das mulheres nas lutas de libertação na memória nacional oficial. O reconhecimento dado à participação feminina na luta de libertação nacional encontra-se limitado a celebrações oficiais e ao reconhecimento público de algumas, vistas como excepcionais, como Titina Silá, na Guiné-Bissau, ou Josina Machel em Moçambique. A invisibilização de muitas outras mulheres que participaram nas lutas de libertação revela como hoje continuam relevantes as lutas pelo seu reconhecimento.
A entrada é livre para as sessões da manhã e de cinema. No entanto, devido a limitação de espaço, é necessária inscrição nas rodas de conversa neste link.
>> Programa detalhado (PDF) <<
Tempo
25 (Quinta-feira) 9:30 am - 26 (Sexta-feira) 8:00 pm
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