
Na génese da Constituição Política de 1933
Out 18, 2018 | Artigos, Publicações

Na génese da Constituição Política de 1933: o ideário corporativo e a estrutura econômico-social do autoritarismo português
- Paula Borges Santos
- 2018
- Estudos Históricos
- Volume 31, Número 64
- 173-196
- Idioma: Português
- DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S2178-14942018000200004
- ISSN: 2178-1494
Artigo incluído no número temático “Corporativismo e neocorporativismo“.
A institucionalização do Estado autoritário português teve como principal marco a promulgação da Constituição Política de 1933. Aí se inscreveu o ideário corporativo, que, mais do que tendo um perfil estabilizador, projetou-se como ideal animador do projeto estatal a construir. Envolvendo vários domínios públicos, teve, em toda a vigência do regime, maior importância para o plano da economia. Contudo, permaneceu por estudar como se estruturou o caráter econômico e social daquela Constituição e as negociações políticas que determinaram as opções inscritas naqueles aspectos. Tomando como ponto de partida a reflexão de Jon Elster de que pouco se exploram os processos de elaboração das constituições tanto em estudos sobre casos nacionais quanto em estudos de dimensão comparativa, este artigo procura contribuir para essa temática. Procura-se clarificar como se construiu a dimensão econômico-social da Constituição portuguesa de 1933, atendendo-se às suposições cognitivas dos criadores do texto constitucional, isto é, às crenças que os agentes constituintes apresentaram e que estipularam como sendo os arranjos institucionais capazes de produzir melhores resultados.
Palavras-chave:
Estado; Autoritarismo; Constituição; Corporativismo; Organização económica; Portugal
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Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra "O Livro dos Nomes de
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Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra “O Livro dos Nomes de Angola”, com o autor, Aristóteles Kandimba.
O Livro dos Nomes de Angola
Comemorações dos 50 Anos da Independência de Angola
O projecto KNOW.AFRICA tem o prazer de anunciar a palestra e apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola, pelo autor e investigador Aristóteles Kandimba.
Neste encontro, integrado nas comemorações dos 50 anos da independência de Angola, Aristóteles Kandimba irá partilhar reflexões sobre a riqueza linguística, histórica e cultural dos nomes angolanos, promovendo o diálogo entre memória, identidade e conhecimento.
O Livro dos Nomes de Angola é uma obra que compila cerca de 3000 nomes tradicionais angolanos, provenientes de mais de dez línguas nacionais. A obra explora os significados, origens etimológicas, simbolismos, provérbios, topónimos, celebridades e personalidades da história e da mitologia associados a esses nomes. O livro constitui um acto de afirmação da identidade angolana, resgatando uma parte essencial da sua história cultural, enfraquecida e, por vezes, suprimida durante o período colonial.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Programa:
17h | Apresentação do projeto KNOW.AFRICA
17h15 | Apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola
18h | Beberete
Tempo
(Terça-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle
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Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle C).
Uncle C — Uma Trajectória de Vida a Registar
Conversa com Corsino Furtado e Maíra Zenun; moderação de Ana Rita Alves
Esta aula traz para o centro da discussão a ideia do cinema enquanto ferramenta de trabalho colectivo e estratégia de transformação social, através do diálogo entre Corsino Furtado aka UNCLE C, e Maíra Zenun, especialista em cinemas negros, que nos últimos seis meses estabeleceram uma parceria de trabalho e criaram o argumento fílmico intitulado “E QUANDO TUDO ACABAR?”, novo projecto cinematográfico de ambos, que surge a partir do trabalho colectivo desenvolvido pela equipa do projeto FILMASPORA, acolhido pelo IHC.
Corsino Furtado é um nome incontornável na documentação do Hip Hop na Europa (Holanda, Portugal, Espanha, França) e em Cabo Verde, tendo construído um arquivo valioso ao dar visibilidade a uma arte sistematicamente marginalizada. Paralelamente, tem se dedicado a filmar o surgimento e o quotidiano de diversas comunidades periféricas da Área Metropolitana de Lisboa, em especial o Bairro de Santa Filomena, onde viveu, registando momentos de convívio, festas, hortas, brincadeiras de rua e os impactos das demolições ilegais promovidas pela Câmara Municipal da Amadora na história de vida das pessoas. Em colaboração com a realizadora, artista visual e socióloga Maíra Zenun, Corsino tem revisitado este acervo para construir uma cartografia sensível deste espaço urbano — em relação às muitas fronteiras tangíveis e intangíveis que existem —, não com um olhar nostálgico para o passado, mas como uma forma de reinscrever o presente de um território em constante transformação.
Nesta masterclass, que será conduzida pela antropóloga Ana Rita Alves, Corsino Furtado e Maíra Zenun irão partilhar o método que estão a criar para organização, curadoria e activação deste arquivo, somado aos desafios de construir uma narrativa audiovisual [comum], que inclua a população africana, afro-descendente e periférica na identidade cultural de Portugal, a partir do [simples] gesto de arquivar e reactivar memórias coletivas.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 8:00 pm
Localização
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 14 - 1200-005 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes — FBAUL
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