
Práticas da História Nº 1
Mar 6, 2018 | 2015, Edições, Revista Práticas da História

Práticas da História – Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past
- 2015
- Número 1
- ISSN: 2183-590X
Nota editorial:
Este é o primeiro número da revista Práticas da História. A criação desta publicação deve-se a uma proposta de António da Silva Rêgo e Joaquim Gafeira, que dão testemunho das suas razões na breve declaração de intenções que sucede esta nota editorial. Em torno da proposta, constituiu-se um colectivo de investigadores de diferentes universidades, que desafiaram outros tantos colegas a formarem um conselho científico, e o projecto ganhou a forma que agora se vê. As áreas preferenciais da revista são desde logo sugeridas pelo subtítulo Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past e os principais objectivos encontram-se genericamente definidos no texto que define a sua “missão”, de tal modo que nos dispensamos das palavras de circunstância que fazem o hábito das “primeiras vezes”.
A secção de artigos deste primeiro número da revista abre com a publicação de um texto em torno de uma das noções que, ao longo das últimas quatro décadas, adquiriu maior protagonismo nos campos da Filosofia da História e da Teoria da História: a noção de meta-história, celebrizada na obra de Hayden White e aqui discutida por Herman Paul. Em seguida, analisando uma prática de representação do passado desenvolvida à margem do campo académico, Ansgar Schaefer debate as relações entre o visual e o verbal na série televisiva “A Guerra”, realizada pelo jornalista Joaquim Furtado, a qual aborda as guerras coloniais que levaram à independência dos países africanos que estiveram sob a dominação imperial portuguesa. A imagem é ainda um dos eixos do terceiro artigo, da autoria de Mariana Pinto de Santos, que procede à análise e discussão da obra e do legado de José-Augusto França na escrita da História da Arte, a caminho de uma história crítica da historiografia em Portugal. Em seguida, Mikko Toivanen analisa desenvolvimentos ocorridos no quadro da História Comparada e da História Global, tendo como objecto o estado da questão em torno da História da China. A encerrar a secção de artigos, e correspondendo à nossa intenção de que a revista, no seu desígnio auto-reflexivo, abra espaço à história das próprias humanidades e ciências sociais, publicamos um texto onde Bernardo Pinto da Cruz e Diogo Ramada Curto procedem a uma análise da figura do “destribalizado”, análise particularmente atenta às codificações e conceptualizações jurídicas e sociológicas de que tal categoria foi objecto na história recente do Império Português.
À margem da secção de artigos, publicamos ainda cinco outros textos. O primeiro é um ensaio em que Tiago Baptista, interrogando o documentário Linha Vermelha (de José Filipe Costa) e a escultura Monumento ao 25 de Abril (de José Cutileiro), procura responder à seguinte pergunta: como representar uma revolução? Em seguida, publicamos uma entrevista a Jacques Rancière, realizada por Maria Benedita-Basto e José Neves, no lançamento da recente edição portuguesa do livro As Palavras da História. Antes da secção de recensões, que conta com textos de Sérgio Campos Matos sobre Historiadores en España, Historia de la historia y memoria de la profesión (de Ignacio Peiró Martín) e de Marta Faustino sobre Nietzsche’s Philosophy of History (de Anthony K. Jensen), publicamos um testemunho de Miriam Halpern Pereira, em que esta historiadora, em diálogo com experiências do seu trajecto académico e profissional, se debruça sobre transferências de conhecimento entre a academia e a sociedade.
Finalmente, cabe-nos agradecer o indispensável apoio a esta publicação prestado tanto pelo Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (unidade de investigação vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores) como pelo Instituto de História Contemporânea (unidade vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova Lisboa e à Universidade de Évora).
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Detalhes do Evento
Mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal, organizada mo âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming". Teleteatro de Bissau No âmbito do projecto “African
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Detalhes do Evento
Mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal, organizada mo âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming“.
Teleteatro de Bissau
No âmbito do projecto “African Modes of Self-Filming: Popular Films in Transnational Flow” (CEEC 2020, de Catarina Laranjeiro), vai ser realizada uma mostra de teleteatro guineense no Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira. Esta actividade é financiada pela Direcção-Geral das Artes.
Teleteatro de Bissau é uma mostra de teleteatros guineenses, realizados na Guiné-Bissau e na sua diáspora em Portugal. Geradores de fluxos artísticos entre geografias, dão a conhecer, com humor, formas de invisibilidade social, nomeadamente os desafios de quem luta por uma vida melhor, emigrando ou dubriando ….
Calendarização
2 de Setembro
Barafunda (2006; 118’) de Mário de Oliveira
Sinopse: História de uma família de classe média baixa de Bissau, em que o pai não consegue mais ser o provedor da família, e a mãe tem de assumir esse papel, vingando na economia informal. Esta foi a história vivida à época por muitas famílias, para responder à crise económica e política que assolou o país, desencadeando transformações estruturais na sociedade.
9 de Setembro
Lixo de Europa (2022; 8’) de Nbana Kabra & Samba Tenen
Sinopse: Curta-metragem sobre emigrantes respigadores, nos contentores de lixo na zona de Queluz.
Fera di Bamdé (2018; 10’) de Nelka Lopes
Sinopse: História de uma mulher, que foi repatriada para a Guiné-Bissau. Retratando o quotidiano guineense, o filme foi realizado no Carregado, em Portugal.
A Lisboeta (2023; 28’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: Depois de viver muitos anos em Lisboa, uma mulher regressa à Guiné- Bissau, para tentar a sua sorte.
Poder di Tchom (2022; 22’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: As aventuras de um jovem guineense que deseja imigrar para a Europa.
4 de Outubro
Lixo de Europa (2022; 8’) de Nbana Kabra & Samba Tenen
Sinopse: Curta-metragem humorística sobre emigrantes respigadores, nos contentores de lixo na zona de Queluz.
Nunde Independência (2023; 4’) de Axy Demba
Sinopse: Reflexão crítica sobre as conquistas alcançadas pela independência.
Poder di Tchom (2022; 22’) de Tcharlaça Comedy Bissau
Sinopse: As aventuras de um jovem guineense que deseja imigrar para a Europa.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Quarta-feira) 4:00 pm - 5:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Câmara Municipal da Moita
Notícias
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Sakiru Adebayo, vencedor do Prémio Amílcar Cabral 2022, estará em Lisboa na próxima semana.
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As revistas Aniki e HoST foram aceites pela plataforma Scopus.
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A historiadora britânica Sue Onslow é a terceira IHC Visiting Scholar
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