
October in Contraption-Land
Jun 4, 2018 | Artigos, Publicações

October in Contraption-Land: politics and history in Portugal
- José Neves
- 2018
- Twentieth Century Communism – A Journal of International History
- Número 14: “1917 in 2017”
- Idioma: Inglês
Artigo integrado no número temático “1917 in 2017“ [1917 em 2017].
Resumo:
One hundred years after the Bolsheviks stormed the Winter Palace, in what was then Petrograd, the main concert venue in Lisbon city centre, Coliseu dos Recreios, was packed with people and awash with red flags to mark the centenary of the October 1917 Revolution. The night of 7 November 2017 was the high point of the sweeping commemorative programme that the Portuguese Communist Party (PCP; Partido Comunista Português) devoted to the centenary. On the night, Jerónimo de Sousa, the Party’s General Secretary, gave a lengthy speech on a stage decorated with red carnations, the flowers that gave their name to another revolution, that of 25 April 1974, in Portugal. In seeking to address the way in which the October centenary was marked in Portugal, the present text takes this apparently secondary ornamental detail as its starting point. I will argue, however, that this detail carries a meaning which conveys, at one and the same time, two rather distinct ways of understanding the relation between history and politics. The quotation, as we might call it, of 25 April’s carnations in the October centenary suggests, on the one hand, that the universal ideal of 1917 finds its materialisation in the context of a national trajectory – in the Portuguese case, in and through the event of 1974. On the other hand, the decorative gesture hints at an elective affinity between the two historical moments – as if history were made of revolutionary events, paying no heed to the dead time that exists prior to, or in between, them. Put another way: in the first reading, history is taken as the background that makes politics possible; in the second, as that which politics brings into being.
Palavras-chave:
1917, October Revolution, Portugal
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Ciclo de conversas organizado no âmbito do projecto TRANSMAT e que tem como objectivo reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses. Confrontar o
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Ciclo de conversas organizado no âmbito do projecto TRANSMAT e que tem como objectivo reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses.
Confrontar o Legado Colonial no Museu
Entre Junho e Outubro de 2025, o Museu Municipal Santos Rocha, na Figueira da Foz, será palco do ciclo de conversas Confrontar o Legado Colonial no Museu, uma iniciativa promovida pelo projecto TRANSMAT em parceria com o Museu Municipal Santos Rocha que reúne vozes diversas para reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses.
Ao longo de seis sessões, investigadores/as, artistas, curadores/as, escritores/as, docentes e outras personalidades convidam o público a participar num debate plural e aberto sobre memória, património e identidade. As sessões vão contar com a participação activa de personalidades locais, como Pedro Mota Curto (Diretor do Agrupamento de Escolas Figueira Mar) e Andrea Gaspar (Antropóloga e docente do Agrupamento de escolas zona urbana da Figueira da Foz), reforçando o envolvimento da comunidade da Figueira da Foz neste debate fundamental. Artistas como Francisco Vidal e Nuno Silas trazem o olhar das artes visuais para o centro da discussão, enriquecendo a troca de experiências e saberes. Contamos igualmente com a participação de Aristóteles Kandimba, escritor, investigador, produtor e fundador do Colectivo Tributo aos Ancestrais PT, cujo contributo tem sido fundamental no resgate e valorização das memórias e culturas afro-descendentes em Portugal.
Participe e faça parte desta reflexão colectiva sobre património, memória e transformação social na Figueira da Foz.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Segunda sessão:
Inês Ponte (ICS — Universidade de Lisboa)
Jorge Rivera (CHAIA — Universidade de Évora / IN2PAST)
Paulo Catrica (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Paulo Simões Rodrigues (CHAIA — Universidade de Évora / IN2PAST)
Ruy Blanes (CRIA — ISCTE / IN2PAST)
Tempo
(Sábado) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Museu Municipal Santos Rocha

Detalhes do Evento
A reedição do livro de Paula Godinho vai ser apresentado na aldeia do Couço, na sua Casa do Povo, por Fernando Oliveira Baptista. Memórias da
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Detalhes do Evento
A reedição do livro de Paula Godinho vai ser apresentado na aldeia do Couço, na sua Casa do Povo, por Fernando Oliveira Baptista.
Memórias da Resistência Rural no Sul – Couço (1958-1962)
Esta é uma reedição parcial da tese de doutoramento da autora, com um trabalho de campo feito durante no Couço e em diversos arquivos. Couço é uma povoação com uma história de resistência à ditadura e ao latifúndio. Paula Godinho interroga os mecanismos de transmissão da memória e a sua capacidade mobilizadora, sob o pano de fundo da luta de classes. Entre a Antropologia e a História, acompanha as rotinas de resistência, os momentos de acesa conflitualidade e de tremenda repressão, que tiveram como protagonistas as mulheres e homens do Couço, no concelho de Coruche, entre as eleições presidenciais de 1958 e as lutas pelo horário de oito horas, em 1962.
Tempo
(Sábado) 5:30 pm - 6:30 pm
Localização
Casa do Povo do Couço
Rua de Angola, 14 — 2100-320 Couço
Organizador
Âncora Editora e Casa do Povo do Couço
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