
Mulheres e Eleições
Abr 24, 2019 | Livros, Publicações

Mulheres e Eleições
- Ana Paula Pires, Fátima Mariano & Ivo Veiga (Coords.)
- 2019
- Coimbra: Almedina
- ISBN: 9789724079158
- Idioma: Português
- 256 p.
Mulheres e Eleições oferece uma reflexão multidisciplinar sobre a participação das mulheres na política, através da análise dos discursos e das práticas no contexto português, espanhol e também da União Europeia. Desde a conquista do direito ao voto até ao facto de serem candidatas aos órgãos do poder político, passando pela participação nas campanhas eleitorais, a filiação nos partidos políticos e a organização dos próprios atos eleitorais. A questão da participação das mulheres na política surge no final do século XVIII com a emergência dos estados liberais e a necessidade de definir quem poderia eleger e ser eleito para o parlamento. A sua exclusão do novo modelo de governo acentua o debate sobre o papel que os homens e as mulheres desempenhavam tanto na família como na sociedade.
Sobre os coordenadores:
Ana Paula Pires é doutorada em História, especialidade de História Económica e Social Contemporânea, pela NOVA-FCSH. Realiza atualmente um pós-doutoramento na Universidade de Stanford e na Universidade Nova de Lisboa. Tem como principais áreas de investigação a história contemporânea de Portugal e os impactos da Primeira Guerra Mundial no mundo lusófono. É investigadora do Instituto de História Contemporânea, onde atualmente coordena o grupo «Economia, Sociedade, Património e Inovação». Venceu os prémios da Associação Portuguesa de História Económica e Social, Alberto Sampaio e da Defesa Nacional.
Fátima Mariano é jornalista desde 1997 e investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea da NOVA-FCSH desde 2011. É licenciada em Ciências da Comunicação (variante de Jornalismo), mestre em História dos Séculos XIX e XX – Secção do Século XX e doutorada em História Contemporânea. Como jornalista, trabalhou no Diário de Notícias e no Jornal de Notícias. É colaboradora das revistas + Vida e Notícias Magazine.
Ivo Veiga obteve o grau de doutor em Ciência Política pelo University College Londres, em em 2012. No âmbito da transição democrática portuguesa escreveu diversos artigos e livros (A 5.ª Divisão e o Boletim do MFA no Processo Revolucionário Português e, em coautoria, Os Constituintes), estando de momento a acabar uma obra que aborda o tema numa perspetiva comparada. Coorganizou o livro A Constituição de 1976.
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX. Da inovação
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX.
Da inovação numa agricultura campesina à tecnocracia autoritária:
O caso da Galiza (1882-1982) – e de Portugal?
Roque Sanfiz Arias (HISTAGRA / CISPAC — USC)
Seminário de apresentação e discussão do projecto de doutoramento em curso “Inovação na agricultura atlántica, Galicia 1882-1982”, conduzida por Roque Sanfiz Arias, investigador de doutoramento do HISTAGRA / Centro de Investigação Interuniversitário das Paisagens Atlânticas Culturais (CISPAC), Universidade de Santiago de Compostela, e investigador visitante no IHC.
A adopção de inovações na agricultura teve e tem consequências sociais, ambientais e económicas. Nesta apresentação procura-se compreender, em termos históricos, como as inovações biológicas, técnicas e sociais se desenvolveram, quais foram as suas consequências e por que razão foram adoptadas ou rejeitadas pelos agricultores. O objectivo desta investigação é demonstrar a existência de vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX e explorar os momentos de mudança. O primeiro modelo é o da agricultura biológica, em que os camponeses, os técnicos, as instituições e o mercado tinham de dialogar para introduzir inovações. A Guerra Civil espanhola pôs termo a este modelo e o regime tentou impor um modelo de inovação baseado no totalitarismo e no controlo social. A partir dos anos 1950, o modelo de desenvolvimento agrário da Revolução Verde foi difundido por toda a Europa. Na Galiza, este modelo de inovação impôs-se, gerando relações muito desiguais entre instituições, mercado e agricultores. Paralelamente, a investigação visa ainda explorar os intercâmbios entre técnicos galegos e portugueses e as formas de inovação na agricultura portuguesa. O objectivo é estabelecer um marco comparativo para questionar como as mudanças se desenvolveram em dois espaços com condições similares, regimes políticos semelhantes e relações internacionais distintas.
Organização: IHC e CICS.NOVA
Tempo
(Terça-feira) 12:00 pm - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa
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