
Mulheres da Clandestinidade
Mar 12, 2017 | Livros, Publicações

Mulheres da Clandestinidade
- Vanessa de Almeida
- 2017
- Lisboa: Parsifal
- ISBN: 9789898760340
- Idioma: Português
- 202 pp.
Ao longo de todo o Estado Novo, a aposição a Salazar e Marcelo Caetano foi também feita por mulheres que com enorme sacrifício pessoal abandonaram as suas casa, a sua família, as suas terras, até o seu nome, para mergulhar na clandestinidade e a partir dali combater o regime.
Actuando na sombra, levando uma vida silenciosa e correndo inúmeros riscos todos os dias, a sua conduta constituiu um extraordinário exemplo de bravura, de sacrifício e de dedicação a uma causa cívica e política que contribuiu de forma decisiva para a queda de um regime ditatorial e para o advento da Democracia.
Recolhendo testemunhos de vida de mulheres que passaram por experiências tão marcantes, Mulheres da Clandestinidade resgata do silêncio vozes fundamentais de um combate singular e constitui, ao mesmo tempo, um merecido tributo a uma militância norteada por uma abnegação e por uma coragem que continuam a surpreender.
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Detalhes do Evento
Conferência de promoção do conhecimento debate sobre os contributos das mulheres, no contexto das lutas pelas independências e sobre os progressos e recuos ocorridos nos últimos cinquenta anos. 50
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Detalhes do Evento
Conferência de promoção do conhecimento debate sobre os contributos das mulheres, no contexto das lutas pelas independências e sobre os progressos e recuos ocorridos nos últimos cinquenta anos.
50 Anos de Independência, 50 Anos de Lutas das Mulheres
Das lutas anticoloniais às lutas do quotidiano:
lugares das mulheres nos 50 anos das independências
Esta conferência pretende promover o conhecimento e a discussão pública sobre os contributos das mulheres, no contexto das lutas pelas independências — em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal — e sobre os progressos e recuos ocorridos, nos últimos cinquenta anos, em matéria de participação política e direitos das mulheres, nestes mesmos contextos.
A mobilização e a participação das mulheres nas lutas de libertação contra o colonialismo português não chamaram particular atenção na academia até à última década. As raras investigações realizadas mostram que mesmo que algumas tenham chegado a postos de chefia e de decisão, os países independentes reproduziram rapidamente as relações desiguais de género. Nos mesmos estudos, enunciam-se sentimentos de desilusão e de traição a partir dos relatos dessas mulheres.
À medida que o percurso dos países independentes avançou, a situação da grande maioria das mulheres melhorou, mas não significativamente. As condições políticas e económicas de Estados recém-nascidos não favoreceram a emancipação das mulheres e a estrutura patriarcal do Estado manteve-se. Apesar de um reconhecimento formal dos direitos das mulheres, a sua valorização foi sendo remetida para o mérito individual, desligada de análises de fundo e acções políticas estruturais
Assistiu-se a um apagamento dos papéis das mulheres nas lutas de libertação na memória nacional oficial. O reconhecimento dado à participação feminina na luta de libertação nacional encontra-se limitado a celebrações oficiais e ao reconhecimento público de algumas, vistas como excepcionais, como Titina Silá, na Guiné-Bissau, ou Josina Machel em Moçambique. A invisibilização de muitas outras mulheres que participaram nas lutas de libertação revela como hoje continuam relevantes as lutas pelo seu reconhecimento.
A entrada é livre para as sessões da manhã e de cinema. No entanto, devido a limitação de espaço, é necessária inscrição nas rodas de conversa neste link.
>> Programa detalhado (PDF) <<
Tempo
25 (Quinta-feira) 9:30 am - 26 (Sexta-feira) 8:00 pm
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