
A crítica romântica da modernidade
Jul 1, 2018 | Capítulos, Publicações

A crítica romântica da modernidade
- Tiago Rego Ramalho
- António José Saraiva Centenário
- Ernesto Rodrigues & Tiago Rego Ramalho (Orgs.)
- 2018
- Lisboa: Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
- Idioma: Português
- ISBN: 978-989-8814-99-9
- Páginas: 103-122
Excerto:
Devemos recordar que António José Saraiva, não sendo um homem dedicado diretamente ao pensamento político, nos legou uma obra onde sistematiza, no essencial, uma imensa panóplia de ideias que encorajariam as suas reflexões teóricas. Assim, depois de presenciar pessoalmente os acontecimentos ocorridos em maio de 68, em plena cidade de Paris, havia de refletir, por escrito, todas essas incidências. Escrito polémico, pela sua exuberância e pelas novidades que suscita no seio de um país como Portugal, Saraiva, ao apresentar a sua visão dos acontecimentos, transmite-nos um conjunto variável de raciocínios que nos permitem retratar as metamorfoses da sua vida político-intelectual. Importa assim analisar Maio e a Crise da Civilização Burguesa, com a finalidade de retermos as ruturas e as continuidades que o autor anuncia, a propósito do modo como analisa as principais questões conducentes com a política, bem como descortinarmos a forma como a crítica ortodoxa assimila essa publicação.
Sobre o livro:
«António José Saraiva centenário» deu nome ao colóquio internacional que decorreu, em 11 e 12 de Dezembro de 2017, no anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Organizado por Ernesto Rodrigues (CLEPUL-UL) e Tiago Rego Ramalho (IHC-UNL), teve, além destes, a participação de Antonio Augusto Nery, António Bento, Bernardo Vasconcelos e Sousa, Fernando Venâncio, Hermans Prins Salomon, José António Saraiva, José Neves, Maria Eduarda Vassallo-McGeoch, Miguel Real, Nuno Meireles, Paulo Borges e Susana Rosa. Teresa Rita Lopes coordenou mesa-redonda com Eduardo Lourenço, Fernando Venâncio, José Gil (e, na assistência, Jorge Martins).
António José Saraiva fez cem anos em 31 de Dezembro. Foi uma presença fecunda, cujas ideias borbulham, e nos questionam, em vários domínios: história da literatura, a par de monografias sobre autores ou obras de eleição; história da cultura e revisão de conceitos, com extensão ao entendimento de arte; pedagogia; ideologia, política, utopias…
Insatisfeito e sempre crítico – também de si mesmo –, de uma rara lucidez argumentativa que plasmava em prosa correntia e luminosa, continua vivo entre discípulos, alunos e leitores, tal a centralidade de um pensamento que a edição em curso das suas obras, incluindo a epistolografia (Gradiva Publicações), vem corroborando.
Este volume reúne 13 comunicações aí apresentadas, acrescidas do texto de Teresa Rita Lopes incluso no dossiê que o JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias de 20 de Dezembro lhe dedicou – com artigos, ainda, de Guilherme d’Oliveira Martins e Ernesto Rodrigues.
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Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo
Pela primeira vez em Portugal, o Congresso Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo juntou, em 2024, vozes fundamentais da memória histórica das mulheres que lutaram contra o fascismo em Portugal e contra o colonialismo nos países africanos de língua portugueses – académicas, militantes e activistas, testemunhas vivas da memória da luta das mulheres e das suas organizações que estiveram, e continuam a estar, na vanguarda do desenvolvimento, do pensar e transformar da(s) sua(s) sociedade(s).
Nos 50 anos do 25 de Abril e das independências das colónias portuguesas em África, as discussões agora publicadas neste livro demonstram a convergência entre a resistência anti-fascista em Portugal e os movimentos anti-coloniais e pela independência em África. A literatura, as cartas clandestinas, a organização comunitária e militante, mas também dados concretos sobre a realidade da vida e do quotidiano das mulheres, emergem como ferramentas da sua resistência, revelando como as mulheres não só combateram a violência da colonização e do fascismo, mas estão também a construir novas identidades políticas e culturais. Um projecto promissor de articulações na senda de Abril.
Mais informações sobre o livro
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Organizador
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