
Júlio Dantas
Mar 28, 2019 | Capítulos, Publicações

Júlio Dantas
- António Carrilho
- Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa
- Emília Ferreira, Joana d’Oliva Monteiro & Raquel Henriques da Silva (Coords.)
- 2019
- Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA
- Idioma: Português
- ISBN: 978‑989‑54405‑0‑4
- 95-97 p.
Excerto:
Lagos, 1876 – Lisboa, 1962
Médico, poeta, dramaturgo, romancista, professor, jornalista, político e diplomata português, nasceu a 19 de maio de 1876. Iniciou -se na poesia aos 14 anos, quando frequentava o Colégio Militar. Concluiu o Curso Médico em 1899. Exerceu Medicina no Exército apenas por 12 anos, impulsionando a reorganização sanitária das forças armadas, mas deu uso aos seus conhecimentos clínicos nas suas obras literárias e históricas. Em 1912 foi requisitado para o Ministério do Interior como Inspetor das Bibliotecas Eruditas e Arquivos (Fig. 1), cargo que desempenhou até 1946 e no qual promoveu grandes incorporações bibliográficas e arquivísticas, a publicação de inéditos, o alargamento da rede de arquivos e bibliotecas públicos e a criação do primeiro Posto de Saneamento e Desinfeção de Livros. A ele se deveu também a ideia de constituir o Arquivo das Congregações, formalmente criado em 1917 (Carrilho, 2016, 106).
Sobre o livro:
O Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, acessível no site do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IHA—FCSH/NOVA), é um projeto em curso da linha de investigação Estudos de Museus. Como objetivo fundamental, propõe-se facultar uma visão abrangente, um conhecimento preciso e uma valorização atualizada das personalidades ligadas à museologia portuguesa, atuantes em diferentes tipologias científicas. Visa contribuir, também, para uma mais ampla compreensão da história dos museus e da museologia. Inscrita na tipologia de iha-seed-projects (micro-projetos), uma das linhas estruturais estratégicas do IHA—FCSH/NOVA, aposta nas virtualidades da publicação online em acesso aberto, potenciadora de uma proveitosa interação entre utilizadores e recursos, em permanente atualização. O primeiro volume do Dicionário é dedicado a personalidades da museologia portuguesa que desenvolveram a sua atividade entre o século XVIII e os anos 1960. Esta delimitação temporal é meramente operativa e conjuntural: entendeu-se que é necessária maior distância cronológica para se estudar o impacto das ações e das contribuições teóricas e profissionais dos biografados que estão ainda em atividade ou deixaram de estar em tempos muito recentes. No entanto, considera-se que a continuação do projeto permitirá agendar a sua indispensável atualização
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Detalhes do Evento
O novo livro de Luís Farinha vai ser apresentado em Lisboa, na Associação 25 de Abril, com apresentação de Aniceto Afonso. Anos de Brasa.
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Detalhes do Evento
O novo livro de Luís Farinha vai ser apresentado em Lisboa, na Associação 25 de Abril, com apresentação de Aniceto Afonso.
Anos de Brasa.
Contos e outros escritos
Relata-nos Luís Farinha, na sua escrita exemplar e madura, que os Anos de Brasa eram ainda um tempo de grande instabilidade política e muita perplexidade social, com o pano de fundo de uma Revolução em curso. O confronto quase mítico dos oprimidos com o nada, no plano das definições, e o quase tudo, na abertura de múltiplas perspectivas de futuro, era feito pelo desesperado anseio de bens essenciais por um proletariado exausto, contra a negação dos que temiam perder privilégios e se agarravam a um passado de 48 anos. As revoltas continuavam depois da Revolução, numa persistência tenaz de manutenção de hábitos, regras, explorações indevidas pelos antigos opressores, na expectativa de dissuadirem os sonhos de um povo que, não sendo uma massa homogénea, estava irmanado no despojamento de condições básicas de vida. E de repente, como se levantado do chão pelos braços dos mais fortes, afagava a decisão de obter iguais liberdades para a sua diversidade.
[Maria Helena Ventura]
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