
José dos Santos Pimenta Formosinho
Mar 28, 2019 | Capítulos, Publicações

José dos Santos Pimenta Formosinho
- António Carrilho
- Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa
- Emília Ferreira, Joana d’Oliva Monteiro & Raquel Henriques da Silva (Coords.)
- 2019
- Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA
- Idioma: Português
- ISBN: 978‑989‑54405‑0‑4
- 121-123 p.
Excerto:
Lagos, 1888 – Lagos, 1960
Nascido a 22 de maio de 1888, José Formosinho terminou o curso de Direito na Universidade de Coimbra, em outubro de 1912, tendo exercido o cargo de Notário Público em Portimão e depois em Lagos (Fig. 1). Com uma enorme curiosidade científica e apetência para o colecionismo, desde muito cedo mostrou interesse pela História nacional e particularmente pela regional e local, pela Arqueologia e pela Numismática, disciplinas que aprofundou, a partir de 1927, com o mestre José Leite de Vasconcelos. Talvez por influência deste e no decurso da transferência da Igreja de Santo António (declarada Monumento Nacional pelo Decreto n.º 9842, de 20 de junho de 1924) para a tutela do Ministério da Instrução Pública em 1929, tenha sugerido à Câmara Municipal de Lagos, em 1930, a criação de um museu municipal regional em espaço anexo à Igreja de Santo António, aprovada em reunião da Comissão Administrativa, de 23 de agosto, sendo José Formosinho (JF) designado como conservador sem direito a qualquer remuneração. Inicialmente confinado à sacristia da igreja, com alguns objetos de arte religiosa, de arqueologia e de numismática, sob a sua direção e graças fundamentalmente às suas explorações arqueológicas, as coleções do museu depressa cresceram, obrigando José Formosinho a constantes diligências junto da Direção -Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais para patrocinar a aquisição e adaptação de casas confinantes a espaços museológicos.
Sobre o livro:
O Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, acessível no site do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IHA—FCSH/NOVA), é um projeto em curso da linha de investigação Estudos de Museus. Como objetivo fundamental, propõe-se facultar uma visão abrangente, um conhecimento preciso e uma valorização atualizada das personalidades ligadas à museologia portuguesa, atuantes em diferentes tipologias científicas. Visa contribuir, também, para uma mais ampla compreensão da história dos museus e da museologia. Inscrita na tipologia de iha-seed-projects (micro-projetos), uma das linhas estruturais estratégicas do IHA—FCSH/NOVA, aposta nas virtualidades da publicação online em acesso aberto, potenciadora de uma proveitosa interação entre utilizadores e recursos, em permanente atualização. O primeiro volume do Dicionário é dedicado a personalidades da museologia portuguesa que desenvolveram a sua atividade entre o século XVIII e os anos 1960. Esta delimitação temporal é meramente operativa e conjuntural: entendeu-se que é necessária maior distância cronológica para se estudar o impacto das ações e das contribuições teóricas e profissionais dos biografados que estão ainda em atividade ou deixaram de estar em tempos muito recentes. No entanto, considera-se que a continuação do projeto permitirá agendar a sua indispensável atualização
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Ciclo de conversas organizado no âmbito do projecto TRANSMAT e que tem como objectivo reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses. Confrontar o
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Detalhes do Evento
Ciclo de conversas organizado no âmbito do projecto TRANSMAT e que tem como objectivo reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses.
Confrontar o Legado Colonial no Museu
Entre Junho e Outubro de 2025, o Museu Municipal Santos Rocha, na Figueira da Foz, será palco do ciclo de conversas Confrontar o Legado Colonial no Museu, uma iniciativa promovida pelo projecto TRANSMAT em parceria com o Museu Municipal Santos Rocha que reúne vozes diversas para reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses.
Ao longo de seis sessões, investigadores/as, artistas, curadores/as, escritores/as, docentes e outras personalidades convidam o público a participar num debate plural e aberto sobre memória, património e identidade. As sessões vão contar com a participação activa de personalidades locais, como Pedro Mota Curto (Diretor do Agrupamento de Escolas Figueira Mar) e Andrea Gaspar (Antropóloga e docente do Agrupamento de escolas zona urbana da Figueira da Foz), reforçando o envolvimento da comunidade da Figueira da Foz neste debate fundamental. Artistas como Francisco Vidal e Nuno Silas trazem o olhar das artes visuais para o centro da discussão, enriquecendo a troca de experiências e saberes. Contamos igualmente com a participação de Aristóteles Kandimba, escritor, investigador, produtor e fundador do Colectivo Tributo aos Ancestrais PT, cujo contributo tem sido fundamental no resgate e valorização das memórias e culturas afro-descendentes em Portugal.
Participe e faça parte desta reflexão colectiva sobre património, memória e transformação social na Figueira da Foz.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Terceira sessão:
Ana Balona de Oliveira (IHA — NOVA FCSH / IN2PAST)
Ana Temudo (CITAR — Universidade Católica Portuguesa)
Francisco Vidal (Artista)
Lennon Mhishi (University of British Columbia)
Sandra Tiako Djomatchoua Murielle (Princeton University)
Tempo
(Sábado) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Museu Municipal Santos Rocha
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