
Práticas da História No. 2
Mar 6, 2018 | 2016, Editions, Práticas da História

Práticas da História – Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past
- 2016
- Volume 1, Issue 2
- ISSN: 2183-590X
Editorial Note:
The second issue of Práticas da História: Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past deepens and diversifies the questions explored in the previous volume, encompassing new themes and meth-odologies in order to expand the exercise of discussion we set forth.
The articles’ section opens with a paper by Jeffrey Barash about the notion of ‘collective memory’ which discusses the relationship be-tween time, memory and historical past. Next, João Ohara analyses Brazilian professional historiography through Herman Paul’s concepts of ‘epistemic virtue’ and ‘scholarly self’. The third article, by Marcello de Assunção, addresses the convergence of the Portuguese historiography of the 1940s with the salazarist discourse of historical unity between Brazil and Portugal, with a focus on the journal Brasília. This is followed by Daniel Alves’ paper about the discourse on digital technologies in Humanities, questioning the innovative dimension of such discourse as well as the context in which it has developed. The section concludes with an article from Tomás Vallera on the implicit basis of Portuguese studies about the history of the police.
Besides these articles, the issue includes five more texts. Based on analysis of the exhibition Os Inquéritos [à Fotografia e ao Território]: Paisagem e povoamento, Lais Pereira’s essay reflects about the history of photographic practices in contemporary Portugal. Fernando Rosas revisits his historiographical path since the 1970s, in a conversation with Luís Trindade. We also publish Elisa Lopes da Silva’s interview with British historian Patrick Joyce, addressing questions such as the impact of class and his Irish background in his work. Finally, this issue includes Miguel Cardina’s review of the book Regressos Quase Perfeitos. Memórias da Guerra em Angola (by Maria José Lobo Antunes) and Ana Catarina Pinto’s review of the book Entre a Morte e o Mito:Políticas da memória da I Guerra Mundial (1918-1933) (by Sílvia Correia).
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Late Fall Workshop co-organised by the IHC and Drexel University. It will, for the second year, analyse violence as a subject of history. Materialidades da violência, história e historiografia Este
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Detalhes do Evento
Late Fall Workshop co-organised by the IHC and Drexel University. It will, for the second year, analyse violence as a subject of history.
Materialidades da violência, história e historiografia
Este ano continuamos a analisar a violência enquanto objecto da história. Há poucos temas com o poder da violência para decidir a relevância de um estudo histórico. Quem se atreve a duvidar da importância de Auschwitz ou do forte de São Jorge da Mina? De forma simétrica, sabemos que negar o papel da violência na história tem consequências para o presente. É o caso da insistência em negar a identificação do Estado Novo com o fascismo. Os debates são justificadamente acesos quando se discute e compara o número de mortos, de presos torturados, ou de trabalhadores forçados. Mas escrever desde o Antropoceno incita-nos a considerar também violências históricas na forma de solos erodidos, incêndios florestais, grandes infraestruturas, processos de extinção ou epidemias. Afinal, como compreender Auschwitz e a sua violência ignorando que o projecto colonial nazi implicava a transformação ambiental de toda a Europa de Leste? Ou, mais perto, como discutir a violência do Estado Novo e ignorar os eucaliptos em latifúndios, os pinheiros nos baldios, as barragens alagando vales férteis, ou a multiplicação de bairros de lata?
Neste workshop, exploramos a materialidade da violência desde a história das ciências, da tecnologia e da história ambiental. Testa-se, por meio de uma concepção mais alargada de violência, a relevância historiográfica destes campos. Que formas históricas de violência emergem ao investigarmos humanos e não-humanos? Pode a atenção à violência de projectos de transformação ambiental e das suas formas de organização do trabalho pôr em causa a separação entre colónia e metrópole, ou entre colonização imperial e colonização interna? Que escalas temporais sugeridas pelos não-humanos (florestas, solos, betão, latas, …) revelam dinâmicas de violência tendencialmente ignoradas na historiografia? Que corpos de conhecimento (estatísticas, literatura, medicina, etnografia, …) constituíram a violência enquanto realidade com consequências históricas?; ou, dito de outra forma, qual a ontologia histórica da violência?
A participação neste workshop é aberta, mas necessita de inscrição prévia. Para participar, por favor, enviar um email para martamacedo@fcsh.unl.pt.
>> Programa (PDF) <<
Programa:
17 de Dezembro
09:30-10:30 | Frederico Ágoas, Ciência, confissão e a “Polícia das Famílias”: o Serviço Social e a arquitectura íntima do Estado inquiridor
10:40-11:40 | Marta Macedo, Marias da terra e do céu: materialidades da violência na Serra de Arga na década de 1940
11:50-12:50 | José Miguel Ferreira, A morte do silvicultor: natureza, violência e colonialismo nas florestas de Goa
14:30-15:30 | Sara Albuquerque, A produção de conhecimento científico entre violências: os casos das expedições de Frederico Welwitsch em Portugal e Angola
15:40-16:40 | Miguel Carmo, Grande sertão: Monchique. As paisagens de fogo das serras do Sul e os seus inimigos modernos
16:50-17:50 | Paulo Lima, A ‘guerra da reforma agrária’
18 de Dezembro
9:30-10:30 | Henrique Oliveira, Violência na paisagem: realojamentos na construção da ponte sobre o Tejo
10:40-11:40 | Maria do Mar Gago, Trás-os-Montes psicadélico: a cravagem do centeio e as bruxas como objecto histórico (1880-1960)
11:50-12:50 | Ricardo Roque, O império colonial dentro do panóptico tropical
14:30-15:30 | Elisa Lopes da Silva, Os trabalhos do arroz: ranchos migratórios, violência e libertação no Sado
15:40-16:40 | Tiago Saraiva, Perspetivismo algarvio: indígenas e peixes em revolução
16:50-17:50 | Conclusões
Tempo
17 (Quarta-feira) 9:30 am - 18 (Quinta-feira) 5:50 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and Drexel University
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