Práticas da História No. 4
Mar 7, 2018 | 2017, Editions, Práticas da História
Práticas da História – Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past
- 2017
- Issue 4
- ISSN: 2183-590X
Editorial Note:
After a special issue devoted to the theme of “The Archive and the Subaltern”, the present volume of Práticas da História contains original articles covering a broad range of subjects. They share, however, a commitment to widening the debate about the relations between history and social sciences, in dialogue with other disciplines, such as philosophy.
The articles’ section opens with a paper by Joana Duarte Bernardes about the “narrativity” of the historiographical discourse, through an engagement with the work of French philosopher Paul Ricoeur and, in particular, with his proposal of a system of “triple mimesis”. Next, Francisco Bethencourt reflects on the career and epistemological contributions of Norbert Elias, analysing his role in launching new subjects of historical research. The section concludes with a paper by the anthropologist João Leal about the work of philosopher and essayist Agostinho da Silva. By considering Silva’s interpretation of the feasts of the Holy Ghost, this paper discusses the role of medievalism and folk culture in the thematization of a Portuguese national identity.
Besides these articles, the issue includes two essays and a testimony. The first essay, by Valentin Grobner, explores the conceptualization of the Middle Ages in the discourses about European collective identities, between the late-19th century and the first decades of the 20th century, leaving the readers with some clues about the uses of the medieval past in recent years. The second essay, by Jorge Ramos do Ó, engages with a wide range of intellectual traditions in order to present a critical reflection on the links between research and teaching in the current academic environment, highlighting the importance of redefining these relations. Following our journal’s commitment to publishing testimonial texts about the history of historiography in Portugal, this issue also includes a text by Diogo Ramada Curto on the dialogue between history and social sciences. Focusing on the case of sociology, this testimony addresses the efforts to create a tradition of research in historical sociology in Portugal, revolving around the figure of Vitorino Magalhães Godinho.
Additionally, the fourth issue of Práticas da História features an interview, conducted by Rui Lopes, with historian Odd Arne Westad, currently the S.T. Lee Professor of US-Asia Relations at Harvard University. The conversation, which took place shortly after the launch of his most recent book The Cold War: A World History (2017), delves into topics like the relations between past and present in historical writing or the challenges of writing for a wider audience. This issue also marks the debut of a new section, “Forum”, which seeks to encourage continuing debates among contributors and readers. In this instance, we publish a response by David Matthews, author of Medievalism: A Critical History, to Richard Utz’s review of his work, featured in the previous issue of our journal. Finally, the issue includes Riccardo Facchini’s review of Medievalism, Politics and Mass-Media. Appropriating the Middle Ages in the Twenty-First Century (by Andrew B. R. Elliott) and Fernando Dores Costa’s review of Utopias – Ensaios sobre Política, História e Religião (by de Michael Löwy).
José Ferreira (ICS — University of Lisbon), José Neves (IHC — NOVA FSCH), and Pedro Martins (IHC — NOVA FCSH)
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Detalhes do Evento
Congress which is an opportunity to take stock of the situation and discuss, from an interdisciplinary perspective, the future of studies on the Portuguese Revolution. Deadline: 10 September Congresso
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Detalhes do Evento
Congress which is an opportunity to take stock of the situation and discuss, from an interdisciplinary perspective, the future of studies on the Portuguese Revolution. Deadline: 10 September
Congresso internacional 50 anos do 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objecto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades. Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anti-colonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
Palestrantes:
Enzo Traverso (Cornell University)
Donatella della Porta (Scuola Normale Superiore, Firenze)
>> Programa do congresso (PDF) <<
Chamada para comunicações
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril apela à participação de investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens inovadoras nos âmbitos temáticos acima referidos que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
Plano Temático:
Secção I | O derrube da ditadura: A secção I compreende os estudos sobre o Marcelismo e a crise final do regime nas suas dimensões nacional e internacional, incluindo as dinâmicas sociais e políticas geradas em torno Guerra Colonial.
Secção II | A revolução política: A secção II é dedicada à dissolução do aparelho de repressão política, judicial e censório e a responsabilização política, criminal e administrativa dos seus agentes (dissoluções, prisões, saneamentos, interdições, julgamentos), ao processo político revolucionário (as suas diferentes fases entre o 25 de Abril e a aprovação da Constituição de 1976), à Assembleia Constituinte, aos Pactos MFA/Partidos e à Constituição de Abril de 1976, aos partidos políticos e à conquista das liberdades públicas, do sufrágio universal e do direito à greve.
Secção III | A revolução económica e social: A secção III inclui investigação sobre as lutas dos trabalhadores e os órgãos de vontade popular, as lutas dos moradores e a questão da habitação, a reforma agrária e as novas políticas agrárias, as nacionalizações e as estratégias de desenvolvimento económico, as lutas feministas e as organizações das mulheres, as lutas pela diversidade sexual e de género e os seus movimentos, as lutas anti-racistas e os seus movimentos, a população racializada, o ensino e o movimento estudantil.
Secção IV | A revolução cultural: A secção IV versa sobre a cultura no PREC, incluindo a imprensa, o audiovisual (rádio e televisão), a música, o cinema, o teatro, a literatura, a pintura e os murais, o cartaz.
Secção V | A queda do império colonial: A secção V é dedicada à descolonização. Reúne apresentações sobre a situação da Guerra Colonial e as guerras de libertação em 1974, a questão colonial e o poder político e militar em Portugal no processo revolucionário, os movimentos de libertação nacional e o processo de descolonização, os efeitos da descolonização na sociedade portuguesa, a chegada a Portugal de populações das antigas colónias, a situação dos militares africanos integrados nas forças militares portuguesas, o racismo estrutural da sociedade portuguesa.
Secção VI | Processo revolucionário e relações internacionais (1974-1976): A secção VI trata da conjuntura internacional e da política externa dos governos provisórios, das ligações internacionais entre forças políticas e o poder militar, dos apoios internacionais e da intervenção externa no processo revolucionário.
Secção VII | A revolução portuguesa e os processos de transição para a democracia: A secção VII introduz a dimensão comparativa no estudo da Revolução portuguesa. Aborda a temática a partir de reflexões em torno das Revoluções, dos processos de democratização, das convergências e divergências das transições para a democracia.
Secção VIII | As representações da memória política do 25 de Abril: Nesta secção agrupam-se as pesquisas dedicadas aos processos de memorialização do passado e as suas mutações ao longo do tempo, às políticas publicas de memória e às políticas do esquecimento, aos debates das interpretações sobre história e memória em suas múltiplas dimensões e ao comemorativismo.
Submissão de propostas 🔗 neste link.
Datas: 2, 3 e 4 de Maio de 2024
Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
Os interessados/as devem submeter a sua proposta através do formulário até dia 10 de Setembro de 2023.
Comissão Organizadora
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rita Almeida de Carvalho, ICS – Universidade de Lisboa
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
Comissão Científica
Álvaro Garrido, CEIS20 – Universidade de Coimbra
António Costa Pinto, ICS – Universidade de Lisboa
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Luís Trindade, CEIS20 – Universidade de Coimbra
Luísa Tiago de Oliveira, CIES – ISCTE
Manuel Loff, Universidade do Porto, IHC – NOVA FCSH
Maria da Conceição Meireles Pereira, CITCEM
Maria Fernanda Rolo, Pólo do CEF na NOVA FCSH
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rui Bebiano, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra
Sérgio Campo Matos, CHUL – FLUL
Sílvia Roque, CES – Universidade de Coimbra e Universidade de Évora
Sónia Vespeira de Almeida, CRIA – NOVA FCSH
Rita Rato, Museu do Aljube
Luísa Teotónio Pereira, CIDAC • CULTRA, Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo
Tempo
maio 2 (Quinta-feira) - 4 (Sábado)
Organizador
Several institutions
News
Victor Pereira contributes to exhibition at the French Embassy
Apr 26, 2024
Victor Pereira was one of the curators of the exhibition “Regards français sur la Révolution des œillets”
Oral history, decolonisation and revolution: three new IHC projects on 25 April revolution
Apr 21, 2024
Luís Trindade, Zélia Pereira and José Neves had three new projects funded by the FCT
PREC posters at the National Library of Portugal
Apr 19, 2024
Paulo Catrica is the curator of the exhibition “A Revolução em Marcha”.