Cultura
Cultura — Poder, Mediações e Artes
Coordenação: Rita Luís e Catarina Laranjeiro
O Grupo de Investigação em Cultura investiga diversas práticas culturais, nomeadamente o cinema, o teatro, a literatura, o jornalismo e a fotografia, beneficiando do desenvolvimento da História Cultural e dos Estudos Culturais, em diálogo com os Estudos Artísticos e as Ciências da Comunicação. Valoriza o poder político, económico e social das práticas culturais, analisando a importância destas para a formação dos nacionalismos e dos imaginários coloniais, para o desenvolvimento do consumo e do capitalismo e para processos de distinção social ou de resistência e emancipação.
Ao mesmo tempo, a história de cada uma das práticas culturais referidas é investigada na sua autonomia relativa. Os investigadores/as do grupo dedicam particular atenção aos desafios metodológicos, éticos e teóricos que lhes são colocados pela natureza das fontes que trabalham — imagem, texto, oralidade, materialidades — e por dispositivos e instituições de mediação como o museu, a imprensa ou a escola. Procede ainda à discussão das diferentes formas de fazer sentido e ser sensível ao passado, analisando limites e virtudes de diversas práticas memorialísticas, nomeadamente as de natureza artística, e contribuindo para a história da própria escrita da história e sua disciplina.
O grupo apoia e dinamiza a publicação das revistas Práticas da História – Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past e Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, promove a iniciativa “Passados em Cena” e colabora com instituições e equipamentos culturais como a Cinemateca Portuguesa, a Culturgest, a Associação Ephemera, a Tate Modern ou o Teatro do Bairro Alto.
Reunindo maioritariamente historiadores/as, entre os investigadores/as do grupo contam-se igualmente curadores/as, documentaristas, fotógrafos/as ou dramaturgos/as.
Investigadores/as Integrados Doutorados
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Doutorandos/as
Outros investigadores/as
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Investigadores/as colaboradores
Imagem: Mural dedicado ao 25 de Abril que se encontra junto ao Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa. (Crédito: Diana Barbosa)
Pesquisa
Agenda
outubro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX. Da inovação
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Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX.
Da inovação numa agricultura campesina à tecnocracia autoritária:
O caso da Galiza (1882-1982) – e de Portugal?
Roque Sanfiz Arias (HISTAGRA / CISPAC — USC)
Seminário de apresentação e discussão do projecto de doutoramento em curso “Inovação na agricultura atlántica, Galicia 1882-1982”, conduzida por Roque Sanfiz Arias, investigador de doutoramento do HISTAGRA / Centro de Investigação Interuniversitário das Paisagens Atlânticas Culturais (CISPAC), Universidade de Santiago de Compostela, e investigador visitante no IHC.
A adopção de inovações na agricultura teve e tem consequências sociais, ambientais e económicas. Nesta apresentação procura-se compreender, em termos históricos, como as inovações biológicas, técnicas e sociais se desenvolveram, quais foram as suas consequências e por que razão foram adoptadas ou rejeitadas pelos agricultores. O objectivo desta investigação é demonstrar a existência de vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX e explorar os momentos de mudança. O primeiro modelo é o da agricultura biológica, em que os camponeses, os técnicos, as instituições e o mercado tinham de dialogar para introduzir inovações. A Guerra Civil espanhola pôs termo a este modelo e o regime tentou impor um modelo de inovação baseado no totalitarismo e no controlo social. A partir dos anos 1950, o modelo de desenvolvimento agrário da Revolução Verde foi difundido por toda a Europa. Na Galiza, este modelo de inovação impôs-se, gerando relações muito desiguais entre instituições, mercado e agricultores. Paralelamente, a investigação visa ainda explorar os intercâmbios entre técnicos galegos e portugueses e as formas de inovação na agricultura portuguesa. O objectivo é estabelecer um marco comparativo para questionar como as mudanças se desenvolveram em dois espaços com condições similares, regimes políticos semelhantes e relações internacionais distintas.
Organização: IHC e CICS.NOVA
Tempo
(Terça-feira) 12:00 pm - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa
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