Leonor Sá
Biografia
Leonor Sá é Conservadora Responsável do Museu de Polícia Judiciária e Investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa e do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Universidade Católica. Doutorada em Estudos de Cultura pela Universidade Católica Portuguesa, Mestre em Estudos Alemães (Literatura) pela FCSH da Universidade NOVA de Lisboa , pós-graduada em Museologia pela Universidade Lusófona (Estágio no Centre International de Formation Écomuseologique, Canadá) e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Mentora e Coordenadora dos Projetos ‘SOS Azulejo’ (Grande Prémio da União Europeia para o Património Cultural/EUROPA NOSTRA 2013, cat. 4) e ‘Igreja Segura-Igreja Aberta’ (Prémio APOM 2007), a sua tese de doutoramento intitulada ‘Infâmia e fama: o mistério dos primeiros retratos fotográficos judiciários em Portugal 1869-1895’, publicada pelas Edições 70 foi galardoada pelo BPI/Lisbon Consortium-UCP e pelo Grémio Literário. Em 2022 publicou na INCM ‘Polícias, ladrões & outras revelações: Arquivo Histórico Fotográfico do Museu de Polícia Judiciária 1912-1945‘, resultado do tratamento e pesquisa de 25 anos do arquivo em questão. Autora de mais de 50 artigos publicados a nível nacional e internacional, comissariou várias exposições, fez traduções (das quais se destaca 30 Anos, de Ingeborg Bachman), crítica literária (O Independente, JL, Expresso) e publicou na Douda Correria um livro de poesia intitulado A Poesia está fechada.
Áreas de Investigação
- Património cultural
- História da polícia
- Fotografia judiciária
- Literatura
Publicações destacadas
- Sá, Leonor. Polícias, Ladrões & Outras Revelações. Arquivo Histórico Fotográfico do Museu de Polícia Judiciária (1912-1945). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2022. [link]
- Sá, Leonor, “Da Polícia de Investigação Criminal (PIC) à Polícia Judiciária (PJ): sumário de um percurso atribulado 1867/93 – 1945,” in Polícia(s) no Portugal contemporâneo, coordenado por Maria Fernanda Rollo, Pedro Marques Gomes e Adolfo Cueto-Rodríquez. Lisboa: MUP – Museu da Polícia, 2022.
- Sá, Leonor. Infâmia e fama: o mistério dos primeiros retratos judiciários em Portugal (1869-1895). Lisboa: Edições 70, 2018. [link]
- Sá, Leonor, “A performance do falso e a coleção do ilícito: fétiches, mercado – e museus,” in Collecting, Collections and Concepts – Uma viagem iconoclasta por coleções de coisas em forma de assim, coordenado por Paulo Mendes e Sandra Vieira Jürgens. Guimarães: Fundação Cidade de Guimarães / IN.TRANSIT Editions, 2013. [PDF]🔓
Projectos principais
- Coordenadora do projecto “SOS Azulejo” — Acolhido pelo Museu de Polícia Judiciária. 2007- [link]
- Coordenadora do projecto “Igreja Segura – Igreja Aberta” — Acolhido pelo Museu de Polícia Judiciária. 2003-2012 [link]
- Coordenadora do projecto “Catálogo Nacional de Obras de Arte furtadas de Coleções Públicas Portuguesas” — Acolhido pelo Museu de Polícia Judiciária. 1998-2002
Pesquisa
Agenda
abril, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África. Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África.
Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro da História:
Experiências de Descolonização Curricular na Tanzânia e na África do Sul
O objectivo deste seminário é tentar analisar as experiências de duas lutas pela “descolonização” ou reforma dos currículos para ‘estudos africanos’ que aconteceram em instituições africanas de ensino superior. Analisaremos primeiro o caso da Universidade de Dar es Salaam nas décadas de 1960 e 1970, e segundo o caso da Universidade pós-apartheid da Cidade do Cabo (UCT), no final da década de 1990. A questão fundamental é, em que deve consistir um conteúdo programático adequado para o ensino das histórias africanas, e como deve ser ensinado? Construir um currículo que satisfaça os critérios pedagógicos, políticos e científicos que lhe serão exigidos, enfrenta uma dificuldade fundamental, nomeadamente o fato indiscutível de que a própria história africana, como disciplina acadêmica, ainda não foi totalmente descolonizada. A existência de múltiplos ‘Centros de Estudos Africanos’ no hemisfério norte é testemunho do papel predominante de revistas e programas de pesquisa norte- americanos e europeias na produção e também na curadoria de conhecimentos históricos sobre a África. Além disso, mesmo em países africanos, as lutas pela reforma do currículo não têm sido necessariamente tão bem sucedidas quanto se esperava – romper com as epistemologias eurocêntricas dominantes revelou-se uma tarefa difícil.
Sobre o orador:
Colin Darch — Historiador, sociólogo e documentalista académico sul-africano, reformado desde 2014, com vasta experiência de trabalho em universidades e centros de investigação: na Etiópia (1971-1974), Tanzânia (1975-1978), Moçambique (1979-1987), Zimbabué (1987-1991) e também no Brasil (1991-1992 e 2016). Formação pós-graduada como bibliotecário e documentalista; doutorado em história da Rússia pela Escola de Análise Social e Económica da Universidade de Bradford (Reino Unido). De 1997 a 2000, trabalhou como bibliotecário e documentalista no Consórcio de Bibliotecas do Cabo (CALICO, Cidade do Cabo); de 1992 a 1997, foi Professor da Universidade do Cabo Ocidental da Cidade do Cabo; de 2000 a 2013, foi Professor na Universidade do Cabo; de 2014 a 2023, foi Investigador Associado Honorário, da Unidade de Governança Democrática e Direitos, na Universidade da Cidade do Cabo. De 2017 a 2023 foi Investigador Honorário do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, na Cidade do Cabo. Das obras mais recentes, destacam-se: “Voices of Liberation: Samora Machel. Leader and Liberator in Southern Africa“, editado com David Hedges (HSRC, 2024); “A Dictionary of Mozambican History and Society“, com Amélia Neves de Souto (HSRC, 2022); e “Nestor Makhno and Rural Anarchism in Ukraine, 1917-1921” (Pluto Press, 2020).
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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