Pedro Santa María de Abreu

Biografia
Nasceu em Madrid. Estudou na capital de Espanha, em Lisboa e em Barcelona. Fez todo o ensino primário e secundário no sistema educativo espanhol e viria a licenciar-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (ano 2000), com a frequência de um ano na Universitat de Barcelona, sob o Programa Erasmus. Pós-Graduação em Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos, com 17 valores (2003/2005), e Doutoramento Europeu em Estudos Literários Comparados com “Muito Bom” por unanimidade na defesa da Dissertação (escrita e defendida em espanhol e português), intitulada «Carabelas portuguesas en el Callejón del gato: la representación de lo ibérico en modo grotesco esperpéntico en As Naus, de António Lobo Antunes» (2018), ambos pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da NOVA.
Desde 2000, tem exercido a docência em diversas universidades portuguesas e no Instituto Cervantes de Lisboa. Actualmente, e desde 2009, é docente na NOVA. As áreas que tem lecionado são as línguas (espanhol), as literaturas e culturas (ibéricas e ibero-americanas) e a tradução (entre as línguas portuguesa e espanhola). Desde 1994, tem traduzido regularmente textos de ciências sociais e humanas, incluindo literatura, teatro e ensaio. Destaca-se, dos diversos textos que tem publicado, o recente livro Imperiales esperpentos ibéricos (Edizione Ca Foscari, Itália), com revisão por pares e em acesso aberto.
Áreas de Investigação
- Literaturas e culturas comparadas
- Estudos de tradução
- Poéticas
- Filosofia
Publicações destacadas
- Abreu, Pedro Santa María de. Imperiales esperpentos ibéricos: As Naus, de António Lobo Antunes, ante Tirano Banderas, de Valle-Inclán. Veneza: Edizioni Ca’ Foscari, 2023. [link]🔓
- Selvagem, Carlos, Pedro Santa María de Abreu (TRANS.). Dulcinea o la última aventura de don Quijote. Farsa heroica en cinco jornadas con dos cuadros y prólogo. Florença: Società Editrice Fiorentina, 2020. [link]
- Abreu, Pedro Santa María de. “Fronteras conceptuales, vallas mentales,” Cultura 37 (2018): 131-149. [link]🔓
- Abreu, Pedro Santa María de. “Deconstrucción grotesca de las identidades oficiales coloniales y poscoloniales iberoamericanas. Del Tirano Banderas de Valle-Inclán al Cosmopolitismo do pobre de Silviano Santiago,” Rassegna Iberistica 110 (2018): 299-315. [link]🔓
Projectos principais
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Pesquisa
Agenda
junho, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
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Detalhes do Evento
O primeiro livro de Elisa Lopes da Silva vai ser lançado na Feira do Livro de Lisboa, com apresentação de Fernando Rosas
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Detalhes do Evento
O primeiro livro de Elisa Lopes da Silva vai ser lançado na Feira do Livro de Lisboa, com apresentação de Fernando Rosas e Cláudia Castelo.
Colonizar a Metrópole.
Estado, Ciência e Técnicas de Colonização Interna Durante o Estado Novo
A colonização interna foi uma imaginação recorrente no Portugal moderno. Colonizar os baldios de Trás-os-Montes ou os «incultos» dos latifúndios alentejanos foi uma preocupação de diversos intelectuais, políticos e engenheiros desde Oliveira Martins até aos anos 1960. Durante o Estado Novo, a expropriação dos latifúndios do Sul esteve no centro de intensos debates políticos, que equacionavam as vantagens de dividir por pequenos proprietários um Alentejo regado por novas barragens. Entretanto, a Junta de Colonização Interna (1936-1975) foi promovendo uma ordem rural através da multiplicação de explorações agrícolas familiares. Um dos resultados maiores destas iniciativas de ocupação agrícola do solo e povoamento rural foi a construção de sete colónias agrícolas, utopias rurais criadas através de saberes e técnicas científicas.
Este livro observa de forma caleidoscópica o fenómeno colonizador, nas suas articulações entre o reformismo agrário, o nacionalismo económico, a política hidráulica, o desemprego rural e o desenvolvimentismo do pós-Segunda Guerra Mundial. A partir de um conjunto alargado de fontes legislativas, administrativas, científicas e historiográficas, analisadas através de uma abordagem foucaultiana das relações de poder, a autora problematiza de que forma a colonização interna foi uma tecnologia de governo da população e de fabricação do território produtivo.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sexta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Imprensa de Ciências Sociais e Feira do Livro de Lisboa
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