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dezembro, 2025
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Detalhes do Evento
Novo lançamento, na livraria Snob, do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes
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Detalhes do Evento
Novo lançamento, na livraria Snob, do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro. Apresentação de José Manuel Barroso e Onésio Soda.
Imaginários da Guiné-Bissau
O espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)
No contexto das comemorações dos 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas em África, debruçamo-nos sobre um espólio fotográfico inédito que coincide com o período da guerra colonial e das lutas de libertação. Álvaro de Barros Geraldo (1922-1993), fotógrafo português a viver na Guiné-Bissau desde meados de 1950, registou de perto este período marcado por tensões e profundas transformações sociais e políticas. Nesta conjuntura histórica, o 25 de Abril é indissociável das lutas de libertação africanas, em especial da guerra que se travou na Guiné-Bissau. A luta de guerrilha desencadeada pelo PAIGC desafiou o poder colonial no terreno e impulsionou o surgimento do Movimento das Forças Armadas. Este livro, tal como a exposição homónima, constitui um contributo para a problematização crítica dos legados do colonialismo português. Através da fotografia e de investigação histórica, propõe-se revisitar a memória do passado colonial e reflectir sobre o forjar de identidades nacionais, assim como o contexto pós-revolucionário em Portugal. Para além de imagens de Álvaro de Barros Geraldo – que oferecem um olhar singular sobre a construção de narrativas visuais –, este livro reúne contributos de investigadores/as que questionam a história, a memória e a continuidade de estruturas coloniais nas dinâmicas do presente
Com textos de Catarina Mateus, Pedro Aires Oliveira, Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro, e um encarte de Marta Pinto Machado, esta publicação reúne perspectivas históricas, visuais e críticas para a problematização dos legados do colonialismo português.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Livraria Snoblivrariasnob@gmail.com Travessa de Santa Quitéria, 32A — 1250-212 Lisboa
Próximos eventos

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Novo lançamento, na livraria Snob, do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes
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Novo lançamento, na livraria Snob, do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro. Apresentação de José Manuel Barroso e Onésio Soda.
Imaginários da Guiné-Bissau
O espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)
No contexto das comemorações dos 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas em África, debruçamo-nos sobre um espólio fotográfico inédito que coincide com o período da guerra colonial e das lutas de libertação. Álvaro de Barros Geraldo (1922-1993), fotógrafo português a viver na Guiné-Bissau desde meados de 1950, registou de perto este período marcado por tensões e profundas transformações sociais e políticas. Nesta conjuntura histórica, o 25 de Abril é indissociável das lutas de libertação africanas, em especial da guerra que se travou na Guiné-Bissau. A luta de guerrilha desencadeada pelo PAIGC desafiou o poder colonial no terreno e impulsionou o surgimento do Movimento das Forças Armadas. Este livro, tal como a exposição homónima, constitui um contributo para a problematização crítica dos legados do colonialismo português. Através da fotografia e de investigação histórica, propõe-se revisitar a memória do passado colonial e reflectir sobre o forjar de identidades nacionais, assim como o contexto pós-revolucionário em Portugal. Para além de imagens de Álvaro de Barros Geraldo – que oferecem um olhar singular sobre a construção de narrativas visuais –, este livro reúne contributos de investigadores/as que questionam a história, a memória e a continuidade de estruturas coloniais nas dinâmicas do presente
Com textos de Catarina Mateus, Pedro Aires Oliveira, Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro, e um encarte de Marta Pinto Machado, esta publicação reúne perspectivas históricas, visuais e críticas para a problematização dos legados do colonialismo português.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Livraria Snoblivrariasnob@gmail.com Travessa de Santa Quitéria, 32A — 1250-212 Lisboa

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12ª edição da jornada dedicada à história da Mina de São Domingos, em Mértola, dando ênfase às interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Minas, tecnologias e educação: convergências
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Detalhes do Evento
12ª edição da jornada dedicada à história da Mina de São Domingos, em Mértola, dando ênfase às interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.
Minas, tecnologias e educação: convergências
12ª Jornada Interdisciplinar na Mina de São Domingos
O Instituto de História Contemporânea, através do grupo de investigação em História da Ciência, da Tecnologia e do Ambiente promove, no dia 5 de Dezembro de 2025, a 12.ª Jornada Interdisciplinar na Mina de São Domingos – Minas, tecnologias e educação: convergências. O evento decorrerá de forma presencial na Mina de São Domingos.
As Jornadas Interdisciplinares, organizadas há mais de uma década, são dedicadas à história da Mina de São Domingos, enfatizando as interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente e a sua aplicação num contexto educativo/museológico.
O enquadramento do tema (e das comunicações) é o seguinte:
Durante cerca de um século, uma povoação originada pela exploração mineira vivenciou de forma diferenciada o encontro de culturas de dois países – Portugal e Inglaterra – e os avanços tecnológicos da época, que foram aplicados nas infraestruturas e na própria extração e processamento das pirites: a Mina de São Domingos. Com o fim da exploração mineira ficaram a nu, um passivo ambiental, cuja resolução constitui um desafio atual, e um património diversificado, que importa preservar. É sobre a história desta povoação mineira em particular, entre outras situadas ao longo da Faixa Piritosa Ibérica, que se pretende cruzar as visões de especialistas em áreas como a antropologia, a arqueologia, a biologia, a geologia, a história, a história da ciência, a química, a sociologia e o urbanismo, com ênfase para um debate centrado nas questões científicas, tecnológicas e ambientais, um contributo disponível para todos os que se interessam pelo tema e que pensamos de especial utilidade para profissionais de ensino e dos serviços educativos, na sua actuação com as comunidades.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 4 de Dezembro para o email fserraomartins@gmail.com ou via telefone 286 647 534.
>> Programa completo (📎 PDF) <<
Programa resumido:
09h30 – Sessão de abertura
10h00 – Sessão de comunicações: Sinais de modernidade no território mineiro de São Domingos
11h15 – Sessão de comunicações: Evidências de actividade em São Domingos: Das fontes à divulgação
12h15 – Sessão de encerramento das comunicações
12h45 – Interrupção para almoço
14h30 – Saída de campo: Complexo Mineiro de São Domingos: Dos impactes da exploração à recuperação ambiental
17h30 – Apresentação do livro “Alma Lavra”, de Margarida Azevedo
18h00 – Encerramento
Comissão organizadora:
Jorge Ferreira (IHC – Universidade de Évora / IN2PAST)
Rosinda Pimenta (Fundação Serrão Martins)
Maria de Fátima Nunes (IHC – Universidade de Évora / IN2PAST)
Tempo
(Sexta-feira) 9:30 am - 6:00 pm
Localização
Edifício Musical da Mina de São Domingos
Mina de São Domingos — 7750-312 Mértola
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Câmara Municipal de Mértola, Fundação Serrão Martins e LNEG

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O livro editado por Pedro Aires Oliveira, Fernando Tavares Pimenta e Aurora Almada e Santos vai ser apresentado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
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Detalhes do Evento
O livro editado por Pedro Aires Oliveira, Fernando Tavares Pimenta e Aurora Almada e Santos vai ser apresentado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no âmbito do Congresso Internacional Independências Africanas, por Marissa Moorman.
The Liberation of Portuguese Africa, 1961-1975
International Exile and Solidarity
No dia 10 de Dezembro, no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, terá lugar a apresentação do livro The Liberation of Portuguese Africa, 1961-1975. International Exile and Solidarity (Palgrave, 2025), editado por Pedro Aires Oliveira, Fernando Tavares Pimenta e Aurora Almada e Santos.
Composta por 13 capítulos originais, a obra analisa as lutas de libertação que ocorreram nas colónias portuguesas de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe na segunda metade do século XX, destacando a forma como estas desafiaram o colonialismo na esfera internacional, focando sobretudo as dimensões do exílio e da solidariedade internacional.
A apresentação estará a cargo da historiadora Marissa Moorman, da Universidade de Wisconsin-Madison, e contará com a presença dos editores e a moderação de Augusto Nascimento (CH — FLUL).
Será servido um beberete.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 6:30 pm
Organizador
Várias instituições

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Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina. Intercâmbios Intelectuais entre
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Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina.
Intercâmbios Intelectuais entre a África Revolucionária e a América Latina, 1950-1990
Este ano, assinala-se o 50º aniversário da independência de Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe do domínio colonial português, após a independência da Guiné-Bissau, dois anos antes. As lutas violentas pela libertação da África Lusófona articularam-se com o projecto mais amplo da revolução africana, da descolonização do continente e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo. Políticas supra-nacionais foram expressas de variadas formas, através da negritude, do pan-africanismo, do movimento anti-apartheid, da solidariedade afro-asiática, do movimento global dos trabalhadores e do tricontinentalismo.
Este workshop pretende examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina, de 1950 a 1990, um período caracterizado por uma busca consciente, ainda que imperfeita, de uma teoria e prática de libertação adequadas ao projecto de revolução e descolonização no Terceiro Mundo. A nossa abordagem propõe considerar trocas críticas de ideias, temas e conceitos que informaram e sustentaram os projetos de libertação em África, e mais além, articulados com o projeto mais amplo da revolução africana e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo.
O nosso objectivo é explorar como estas interacções podem matizar a nossa compreensão histórica de intercâmbios revolucionários e moldar conceções atuais de revolução e libertação no continente, bem como no resto do mundo. Pretendemos promover discussões comparativas entre investigadores/as, escritores/as e activistas que trabalham sobre/com uma variedade de períodos históricos e regiões geográficas, com vista a futuras colaborações.
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Organização:
Georgia Nasseh (University of Cambridge)
Giulia Dickmans (Freie Universität Berlin)
Raquel Ribeiro (NOVA FCSH)
Tom Stennett (Investigador independente)
Tempo
Todo o dia (Segunda-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e CHAM - Centro de Humanidades

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O Grupo de Leitura RESONANCE é um encontro mensal da comunidade académica mais ampla do projeto RESONANCE, dedicado à reflexão sobre um texto ou livro importantes. RESONANCE Reading Group
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O Grupo de Leitura RESONANCE é um encontro mensal da comunidade académica mais ampla do projeto RESONANCE, dedicado à reflexão sobre um texto ou livro importantes.
RESONANCE Reading Group
Session #1: There is no Unhappy Revolution, by Marcello Tarì
The RESONANCE Reading Group is a monthly encounter of the wider academic community of the project RESONANCE – a vibrant group of colleagues, friends, and contemporary cultural history aficionados invested in thinking-with one key text or book a month, or indeed, just that one key text or book, that one time on a sunny Monday or a rainy Wednesday. The reading group takes place either in-person (at NOVA University Lisbon) or online, over the lunch hour on a weekday. This is a bring-your-own-lunch event and, when in-person, the coffee and cookies are provided by the RESONANCE project.
The very first session of the RESONANCE Reading Group centres Marcello Tarì’s There is no Unhappy Revolution. This book traces the revolt to insurrection to revolution pipeline, proposing affective landscapes based on emotion, love, and friendship as essential instigators of revolutionary efforts – as if, as Fred Moten suggests, “revolution [was] the only happiness we might pursue.”
Join us on 15 December, 12 PM, at NOVA School of Social Sciences and Humanities (Room B201), for this inaugural event.
Register by sending an email to Hélia Marçal at heliamarcal@fcsh.unl.pt, to receive more details and a PDF copy of the book.
Picture: Passion fruit, axial view, Magnetic Resonance Imaging by Alexandr Khrapichev, University of Oxford, Wellcome Collection, United Kingdom (CC BY)
Tempo
(Segunda-feira) 12:00 pm - 1:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Instituto de História da Arte — NOVA FCSH

Detalhes do Evento
Workshop dirigido a investigadores/as interessados em aplicar análise de redes sociais e outras ferramentas de humanidades digitais à investigação histórica. Humanidades Digitais e Investigação: Análise e visualização de
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Workshop dirigido a investigadores/as interessados em aplicar análise de redes sociais e outras ferramentas de humanidades digitais à investigação histórica.
Humanidades Digitais e Investigação:
Análise e visualização de redes
Este workshop visa:
• apresentar os princípios básicos da análise e visualização de redes sociais;
• demonstrar a diversidade de aplicação desta metodologia, sobretudo nas Humanidades;
• destacar como a visualização de redes amplia a comunicação científica (entre pares e para disseminação para o público não-académico);
• incentivar o uso crítico e criativo de novas metodologias e softwares como ferramentas de investigação.
Formato híbrido: Sala 295 do Colégio do Espirito Santo e online em https://meet.google.com/etg-bgfo-rrz
A participação é gratuita, mas é obrigatória inscrição prévia NESTE LINK.
Participação limitada a 50 pessoas no formato presencial.
Organização: IIFA e Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora
>> Descarregar folheto informativo (PDF) <<
Tempo
(Sexta-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Nós Estamos Contigo na
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Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação.
Nós Estamos Contigo na Casa
Trabalho doméstico e acção coletiva — Arquivos, memórias, testemunhos
A constituição de uma economia global dos cuidados e dos serviços domésticos tornou-se, nas últimas décadas, um dos elementos centrais para compreender as transformações do trabalho nas sociedades capitalistas (Ehrenreich e Hochschild, 2002; Lutz, 2011). Este processo de “divisão internacional do trabalho reprodutivo” (Parreñas, 2001; Anderson, 2007) é exemplo da forma como desigualdades históricas se reconfiguraram e aprofundaram na transição dos contextos coloniais para a pós-colonialidade (Cox, 2006; Sartri, 2008). A ausência de políticas públicas de cuidado, combinada com a desregulação do mercado de trabalho e a escassez de mão de obra no sector, produziu um cenário de precarização laboral e social em que género, etnicidade e classe se entrecruzam. A preferência dos empregadores por trabalhadoras migrantes — muitas vezes sem autorização de residência — tem permitido a formação de uma nova classe servil, caracterizada por vínculos frágeis, quase ausência de direitos e baixas remunerações (Giordano, 2022).
Este quadro de vulnerabilidade estrutural alimenta a ideia de que o trabalho doméstico e de cuidados seria marcado por invisibilidade social e por uma suposta incapacidade de mobilização colectiva. Contudo, esta leitura tende a obscurecer a longa história de resistências e de experiências organizativas protagonizadas por estas trabalhadoras. Desde o século XIX, múltiplos exemplos de reivindicações laborais e de luta contra práticas opressivas demonstram que o sector, longe de ser inorganizado, tem sido palco de diversas formas de mobilização por melhores condições de trabalho (Anderson, 2001; Boris e Nadassen, 2008; Gutiérrez-Rodríguez, 2010). Recuperar e reflectir sobre essa trajectória histórica não é apenas um exercício de memória, mas um passo necessário para reinscrever o trabalho doméstico e de cuidados na história global das lutas laborais, desafiando narrativas que procuram naturalizar a sua subalternidade.
O título deste encontro é retirado de uma carta enviada por uma trabalhadora doméstica ao seu sindicato, guardada num arquivo, sem data, sem remetente ou destinatário, apenas com uma anotação, escrita à mão: arquivo. É nela que se lê: “E nunca penses que estás só, nós estamos contigo na casa onde exercemos a profissão”.
Tomámos como inspiração para este encontro este pequeno excerto, parte de um texto que faz a descrição, na primeira pessoa, da migração precoce para a cidade de Lisboa, para servir em casa alheia, aos sete anos.
O trabalho sobre arquivos de organizações de trabalhadoras e a ampliação da atenção sobre sindicalismo à realidade do serviço doméstico tem merecido crescente atenção nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, também sob o impulso de um renovado interesse pela intersecção, na esfera do trabalho doméstico remunerado, das desigualdades de género, classe e migrações. Neste encontro, que terá lugar nos dias 6 e 7 de Fevereiro de 2026 em Lisboa, abrimos um espaço para, a partir do projeto A Voz das Trabalhadoras: Os Arquivos do Sindicato do Serviço Doméstico (1974-1992), reunir contributos que, vindos de diferentes geografias e campos de prática, se cruzem em torno do trabalho doméstico, de cuidado e de limpeza — e da sua articulação com formas de ação colectiva, cooperativismo, sindicalismo, e construção de memória.
Chamada para comunicações
Assim, tendo como principal ponto de partida a imersão em arquivos do sindicalismo, de experiências de auto-gestão e de cooperativismo no serviço doméstico, convidamos à submissão de propostas que se debrucem sobre os diversos repertórios de organização e luta adoptados por trabalhadoras e trabalhadores deste sector/actividade, que incidam sobre história oral ou pesquisas em arquivos, na narração de experiências e auto-representações das condições e contextos laborais.
Procurando estabelecer um diálogo transnacional e interdisciplinar destas experiências, aceitam-se contribuições nos seguintes eixos:
- Práticas de arquivo de/ sobre trabalho doméstico;
- Fluxos migratórios, cidadania, género e racialização no trabalho doméstico, de limpeza e de cuidados;
- Acção coletiva, cooperativismo e sindicalismo de trabalho doméstico.
Este encontro procura estimular a presença e partilha entre activistas, artistas, investigadoras/es, trabalhadoras/es e sindicatos — convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação.
Assim, convidamos ao envio de propostas oriundas de diferentes campos disciplinares e com diferentes abordagens metodológicas, saudando o cruzamento de perspectivas. O encontro acolhe propostas vindas de:
- artistas (performance, teatro, audiovisual);
- investigadores/as, arquivistas, ativistas e estudantes;
- trabalhadoras do sector doméstico e de cuidados (colectivos, cooperativas, sindicatos).
Envio de pequenos resumos (máx. 500 palavras), com uma breve biografia, até ao dia 10 de Novembro de 2025.
Submissões para encontro.trabalhodomestico2026@gmail.com.
Idiomas aceites: Português, espanhol e inglês
>> Descarregar a chamada para trabalhos (PDF) <<
Locais do encontro: NOVA FCSH e Centro Cultural Cabo Verde
Organização: CICS.NOVA e IHC
Comissão organizadora
Ackssana Silva
Elsa Nogueira
Inês Brasão
José Soeiro
Mafalda Araújo
Nuno Ferreira Dias
Tempo
fevereiro 6 (Sexta-feira) - 7 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa

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Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5
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Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5 Dezembro 2025 26 Janeiro 2026 [nova data]
Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue
We are pleased to announce the international conference Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue, bringing together researchers, practitioners, and digital humanists from all around the globe. This event seeks to create a space of truly transoceanic dialogue to discuss the present and future of Digital Humanities.
The conference invites participants to rethink methodologies for work in the Humanities at a time when digital transformations are reshaping how we investigate, interpret, and share knowledge. The digitization of archival materials, alongside the proliferation of born-digital records, has multiplied the sources available for historical, literary, and cultural analysis. Today, researchers have at their disposal a wide range of digital tools and software that allow them to organise, interpret, manipulate, share, and store data in increasingly diverse ways, opening new pathways for both collaborative and innovative research. At the same time, the emergence of artificial intelligence challenges us to critically assess both the possibilities and the risks of automated tools in the construction of knowledge.
Call for papers
By crossing oceans and perspectives, this conference aims to open the space for dialogue on how Digital Humanities can boost plural approaches to history, memory, heritage, and creativity, while also confronting questions of accessibility, ethics, and epistemic justice, as when we use these tools to give voice to new agents previously made invisible by traditional historiography, for instance.
On this conference, we welcome contributions on topics including but not limited to:
- Methodological innovations in Digital Humanities research.
- The impact of AI on the Humanities and critical approaches to its use.
- Digitization projects and the challenges of working with born-digital materials.
- Digital strategies for reaching non-academic audiences.
- Tools and projects that facilitate collaborative and transnational projects.
Submission period: 20 October – 5 December 2025 26 January 2026 [new deadline]
Participation: Free of charge, registration required
Language: English (presentations in other languages may be considered)
🔗 Registration and proposal submission
Organisation
Organising Committee
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Scientific Committee
Ana Margarida Dias da Silva (University of Coimbra / CHSC / DCV-UC)
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Daniel Alves (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Santiago Perez (CEComp — FLUL)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Silvia Valencich Frota (CEComp — FLUL)
Executive Committee
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Diana Barbosa (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Paula Gentil Santos (University of Évora)
This conference is inspired by the KNOW.AFRICA project (https://doi.org/10.54499/2022.01599.PTDC), which investigates nineteenth-century Portuguese scientific expeditions in Angola by highlighting the invisible contributions of local agents who made travelling and collecting possible. In this project, we analyse how cooks, guides, interpreters, porters, local rulers, and others, collaborated with the construction of knowledge and the formation of scientific collections. Through the use of Digital Humanities methods and tools – such as GIS mapping, network analysis and visualisation, databases, and interactive digital timelines – KNOW.AFRICA aims to explore how digital tools can assist in the construction and dissemination of historical knowledge. By combining archival research with digital tools, the project not only advances academic debates on colonial science but also develops outputs aimed at wider publics, including digital exhibitions, podcasts, and interactive maps and timelines. In this way, KNOW.AFRICA aims to use the Digital Humanities as a way to bridge research and dissemination, turning historical inquiry into a shared, multidisciplinary and collaborative process.
Tempo
fevereiro 26 (Quinta-feira) - 27 (Sexta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

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Congresso que tem como objectivo discutir a forma como a nova extrema-direita do século XXI se posiciona em relação ao legado do fascismo clássico. Prazo: 4 Janeiro 2026 Do
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Congresso que tem como objectivo discutir a forma como a nova extrema-direita do século XXI se posiciona em relação ao legado do fascismo clássico. Prazo: 4 Janeiro 2026
Do Fascismo ao Neofascismo?
(Des)Continuidades entre o Fascismo Clássico e a Extrema-Direita do Século XXI
Está em curso o debate sobre a natureza política, ideológica e social da extrema-direita contemporânea, especialmente a que está ativa no século XXI. O debate académico, neste caso mais do que noutros, acompanha de perto o debate público sobre os desenvolvimentos políticos que são percecionados como tendo consequências dramáticas para o futuro. Um grande número de explicações foi proposto e uma ampla gama de conceitos oferecida, aplicáveis a casos específicos, sejam eles de âmbito nacional ou regional, ou ao próprio fenómeno global — porque, e isto é importante, é um fenómeno global com o qual estamos a lidar. Tal como o fascismo há cem anos. Os/as investigadores/as são quase sempre forçadas a tomar uma posição sobre a questão das continuidades (Finchelstein, 2019; Palheta, 2022) e das descontinuidades (Forti, 2024) entre, por um lado, o fascismo clássico (1922-1945) e o que eram naquela época outros fenómenos ultrarreacionários que, no período entre guerras, se tornaram subprodutos do fascismo através do processo de fascização e, por outro lado, as novas formas adotadas pela extrema- -direita desde 1945 e, sobretudo, desde a viragem do século XX para o século XXI. Em nome da urgência de uma abordagem científica ao que parece ser a crise mais grave dos sistemas liberais desde a década de 1930, pretendemos neste congresso discutir a forma como a nova extrema-direita do século XXI se posiciona em relação ao legado do fascismo clássico, porque “precisamos de explicar a continuidade entre o fascismo histórico e o populismo de direita contemporâneo como uma radicalização da política pós- -liberal baseada na erosão da participação democrática e no surgimento de uma nova política do medo” (Woodley, 2010).
Em consonância com esta posição, o congresso acolherá, também, estudos sobre as culturas políticas antifascistas, a começar pelas que surgiram em reação à onda fascista da década de 1930 e ao seu sucesso político (Kallis, 2015). O objetivo aqui é dar espaço a estudos sobre as diversas formas de resistência ao fascismo. O antifascismo é também um movimento transnacional (Traverso, 2004) e não perdeu a sua eficácia política em 1945, nem se tornou uma comunidade de memória de um passado encapsulado no tempo. Ele ressurgiu nos últimos 80 anos sempre que a extrema-direita reapareceu com força. Como é o caso dos nossos dias.
Neste sentido, o congresso acolherá propostas de artigos e painéis nas seguintes áreas possíveis:
(i) Fascismo(s), neofascismo, extrema-direita, reação e modernidade. Conceitos e teoria.
(ii) A nação, o Ocidente, a supremacia branca: cem anos de visões de mundo da extrema-direita.
(iii) Hipermasculinidade, antifeminismo e misoginia: reprodução social e fascismo.
(iv) Cem anos de cultura política de extrema-direita: continuidades, descontinuidades, adaptação, redes. (v) Fascismo, neofascismo e o(s) outro(s): especificidades da articulação política que o fascismo e a extrema-direita global fazem da xenofobia e do racismo.
(vi) Partido, Estado, movimentos, milícias, bem-estar social, associações. A dimensão organizacional da extrema-direita.
(vii) Violência, guerra e genocídio: extrema-direita e ação política.
(viiii) Fascismo e crise: contexto e causalidade dos impulsos da extrema-direita na história.
(ix) O antifascismo como cultura política transnacional: resistir ao fascismo, preservar a democracia, reconstruir a democracia, da década de 1920 à década de 2020. Interseções com o anticolonialismo, o antirracismo e o feminismo.
(x) Neofascismo, extrema-direita e antifascismo na memória coletiva: usos do passado, memória, «guerra cultural» e ação política.
Submissão de propostas:
As propostas de comunicação (que devem ser redigidas em inglês) devem ser enviadas para o endereço congresso.neo.fascismo.2026@gmail.com com um título, um resumo (máximo de 350 palavras), uma curta nota biográfica e informações de contacto até 4 de Janeiro de 2026.
Aceitamos propostas de comunicação ou de painéis. Também aceitamos propostas de intervenções criativas/artísticas baseadas numa interseção interdisciplinar com as ciências sociais, que serão sujeitas a revisão por pares, da mesma forma que as propostas de trabalhos e painéis. Neste caso, as propostas devem incluir uma descrição da performance (especificando os meios a utilizar e o tempo) e um resumo dos objetivos. A aceitação dependerá das possibilidades reais e práticas de integração no programa.
As apresentações devem ser feitas presencialmente em português, inglês ou espanhol. Não haverá apresentações online.
Notificação de aceitação até 8 de fevereiro de 2026. Não serão cobradas taxas de inscrição.
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão organizadora:
Manuel Loff (FLUP / IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) Luís Trindade (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Arturo Zoffmann (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Ana Sofia Ferreira (FLUP / IS — Universidade do Porto) Sílvia Correia (FLUP / IS — Universidade do Porto) Adriano Amaral (IS — Universidade do Porto)
Gabriela Azevedo (IS — Universidade do Porto)
Bruno Madeira (Universidade do Minho / Lab2PT / IN2PAST) Sérgio Neto (FLUP / CITCEM)
Afonso Silva (UAB / IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Carlos Martins (IS — Universidade do Porto)
Tempo
abril 27 (Segunda-feira) - 28 (Terça-feira)
Localização
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica Edgar Cardoso — 4150-564 Porto
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026 The Alter-lives of
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Detalhes do Evento
Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026
The Alter-lives of Independence Movements:
Frustrated Hopes, Renewed Utopias
Decades after formal decolonisation, anti-colonialism and anti-imperialism have remained a wellspring of inspiration and contestation. Studies about anticolonial thought, the 1955 Bandung Conference, and transcontinental solidarity movements have proliferated in academia and activist networks, providing the basis of theories and practices of resistance in contemporary times. Nevertheless, the ideas and the movements they inspired did not perish with the epoch that produced them. They evolved and acquired alternative lives in the period of nation-building and world-making, whether in extended or distorted forms. On the one hand, there were local and transnational efforts to sustain and enrich the revolutionary impulse through embracing the anticolonial spirit in various areas such as development, education, and diplomacy. As international institutions such as the UN welcome additional member states, Europeans and non-Europeans travelled to decolonised states like Algeria and Angola to learn and further cultivate ideas in building new societies. On the other hand, some dominant groups that took over the independent states capitalised on the anti-colonial pride to justify authoritarian and anti-democratic rule. Their utopian visions led to the systematic oppression of opposing forces and reproduced the hierarchical international state model. The fear of neocolonialism and disillusionment propelled both the former coloniser and colonised to reorganise their strategies and desires in the face of an emerging world order.
This two-day conference on the alter-lives of independence movements explores the evolution and transformation of anti-colonial and anti-imperial struggles. It focuses on the events and reflections about the early years of independence, a period of turbulent transition from colonial domination to self-governing nation-states, and of tumultuous beginnings of a new international order. We introduce the concept “alter-lives” to denote the process of altering imaginaries and practices that emerged during the colonial period in responding to uncertain futures, including the political uses of anticolonial memories and/or histories. It also refers to alternative relations forged between and among the former colonisers and colonised after independence. Thus, using “alter-lives” as a conceptual ground, this conference engages in the following questions: first, how have anticolonial thinking and practices evolved domestically and transnationally? Second, what were the structural and agential forces behind these evolutions? Third, how were anticolonial memories and histories politicised to achieve certain ends? Fourth, what difficulties did these agents face in realising their envisioned future? Lastly, how have alterations and alternatives affirmed and/or challenged the revolutionary ideas of the independence struggles?
Call for papers
We welcome theoretical and praxis-oriented proposals to gather scholars, activists, and artists from various disciplinary backgrounds and acquire a broad comparative perspective. Possible
areas include, but are not limited to:
- Transnational solidarities and resistance, such as North-South and South-South cooperation
- Nation-building
- Anticolonial thought and figures
- Diplomacy and international affairs
- Pedagogy and knowledge transmission
- Literary and artistic representations, such as documentaries, films, and novels
- Rhetorics of failure, frustrated political projects
Please submit your abstract (300 words max.) by 13 February 2026 to jiw.hopesandfears@gmail.com.
Decisions will be communicated by the first week of March 2026.
>> Download the call for papers (PDF) <<
This event is organised as part of the Joint International Workshop “Hopes and Fears. Anti-colonial and Postcolonial Imaginaries in the Lusotopy and Beyond”, that gathers the Institute of Contemporary History — NOVA University Lisbon / University of Évora, the University of São Paulo, and the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul.
Tempo
junho 26 (Sexta-feira) - 27 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Universidade de São Paulo e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 7 Dezembro 2025 [nova data] The
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Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 7 Dezembro 2025 [nova data]
The Public History of Difficult Pasts
8th International Conference on Public History
IFPH 2026
The 8th International Conference on Public History, organised by the International Federation for Public History, IFPH, will take place in Lisbon from September 7 to 11, 2026. It will be hosted by IN2PAST – the Associate Laboratory for Research and Innovation in Heritage, Arts, Sustainability and Territory, a transdisciplinary consortium of seven research centres, at the Almada Negreiros College on the Campolide Campus of NOVA University Lisbon.
In a time of escalating attacks by right-wing movements on memory, diversity, human rights, democracy, and history itself, the IFPH reaffirms its commitment to fostering critical engagement with the ways societies confront, interpret, and relate to their difficult pasts and challenging presents. The IFPH strongly condemns book banning, the censorship of historical narratives, the surveillance of students and educators, the targeting of sites of remembrance, and the imposition of ideological agendas — particularly right-wing distortions — that not only threaten academic freedom but undermine the very principles upon which public history is built. Against this backdrop, the conference seeks to challenge historical revisionism and silencing, to amplify marginalised voices and memories, and to promote transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice.
Public History has long addressed global historical processes such as colonialism, the transatlantic slave trade, and the genocide of Indigenous peoples, as well as phenomena that emerge in multiple contexts, including armed conflicts and dictatorships. It embodies both a political and ethical commitment to examining how difficult pasts have been lived and remembered by different communities and individuals, ensuring that their perspectives are acknowledged and respected. At the same time, engaging with these histories through Public History raises significant challenges. Sharing authority with specific communities and amplifying marginalised narratives may unintentionally silence other voices, while also presenting complex ethical dilemmas. Furthermore, Public History operates within the public sphere, engaging diverse audiences and navigating competing representations of the past in an era increasingly marked by the political instrumentalisation of history and the spread of revisionist and denialist discourses.
Call for contributions
This conference seeks to challenge historical revisionism, amplify marginalised voices, and foster transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice. We invite contributions that explore:
Historical Contexts and Global Processes
-
- Colonialism and its enduring legacies
- The transatlantic slave trade and its commemorations
- Indigenous genocide and cultural destruction
- Armed conflicts, civil wars, and their aftermath
- Dictatorships, authoritarianism, and state violence
- Mass atrocities and crimes against humanity
Contemporary Challenges and Methodological Innovations
-
- Countering historical denial and revisionism
- Navigating contested memories and competing narratives
- Sharing authority with affected communities
- Ethical dilemmas in representing traumatic pasts
- Digital humanities, media, and social networks
- Museum practices and memorial sites
- Archives, and archival activism
- Educational approaches to sensitive histories
Voices and Perspectives
-
- Survivor testimonies and intergenerational trauma
- Community-based historical projects
- Oral history and marginalised narratives
- Gender, sexuality, and intersectional approaches
- Youth engagement with difficult pasts
- Transnational and comparative perspectives
Justice and Reconciliation
-
- Truth commissions and transitional justice
- Reparations and historical redress
- Memorialisation and commemoration practices
- Restorative justice approaches
- Healing and collective memory
- Building inclusive historical narratives
Calendar
Opening of the Call for Presentations: 30 September 2025
Deadline for Application: 30 November 7 December 2025 [new deadline]
Deadline for reviewers to do their reviews: 31 January 2026
Call for posters: January 2026
Results of the Call for Presentations will be announced by March 2026
Programme of the conference shall be available around June 2026
Deadline for registration for on-site attendance: August 2026
Conference: 7-11 September 2026
Submission of proposals
🔗 Submit your panel proposal HERE.
🔗 Submit your paper proposal HERE.
🔗 Submit your Working Group proposal HERE.
>> Download the call for papers (PDF) <<
Picture: Peniche Fortress, Fortim Redondo, site of the infamous isolation cells (‘Segredo’) (Credit: © Paulo)
Tempo
setembro 7 (Segunda-feira) - 11 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
Eventos com chamadas abertas

Detalhes do Evento
Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5
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Detalhes do Evento
Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5 Dezembro 2025 26 Janeiro 2026 [nova data]
Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue
We are pleased to announce the international conference Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue, bringing together researchers, practitioners, and digital humanists from all around the globe. This event seeks to create a space of truly transoceanic dialogue to discuss the present and future of Digital Humanities.
The conference invites participants to rethink methodologies for work in the Humanities at a time when digital transformations are reshaping how we investigate, interpret, and share knowledge. The digitization of archival materials, alongside the proliferation of born-digital records, has multiplied the sources available for historical, literary, and cultural analysis. Today, researchers have at their disposal a wide range of digital tools and software that allow them to organise, interpret, manipulate, share, and store data in increasingly diverse ways, opening new pathways for both collaborative and innovative research. At the same time, the emergence of artificial intelligence challenges us to critically assess both the possibilities and the risks of automated tools in the construction of knowledge.
Call for papers
By crossing oceans and perspectives, this conference aims to open the space for dialogue on how Digital Humanities can boost plural approaches to history, memory, heritage, and creativity, while also confronting questions of accessibility, ethics, and epistemic justice, as when we use these tools to give voice to new agents previously made invisible by traditional historiography, for instance.
On this conference, we welcome contributions on topics including but not limited to:
- Methodological innovations in Digital Humanities research.
- The impact of AI on the Humanities and critical approaches to its use.
- Digitization projects and the challenges of working with born-digital materials.
- Digital strategies for reaching non-academic audiences.
- Tools and projects that facilitate collaborative and transnational projects.
Submission period: 20 October – 5 December 2025 26 January 2026 [new deadline]
Participation: Free of charge, registration required
Language: English (presentations in other languages may be considered)
🔗 Registration and proposal submission
Organisation
Organising Committee
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Scientific Committee
Ana Margarida Dias da Silva (University of Coimbra / CHSC / DCV-UC)
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Daniel Alves (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Santiago Perez (CEComp — FLUL)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Silvia Valencich Frota (CEComp — FLUL)
Executive Committee
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Diana Barbosa (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Paula Gentil Santos (University of Évora)
This conference is inspired by the KNOW.AFRICA project (https://doi.org/10.54499/2022.01599.PTDC), which investigates nineteenth-century Portuguese scientific expeditions in Angola by highlighting the invisible contributions of local agents who made travelling and collecting possible. In this project, we analyse how cooks, guides, interpreters, porters, local rulers, and others, collaborated with the construction of knowledge and the formation of scientific collections. Through the use of Digital Humanities methods and tools – such as GIS mapping, network analysis and visualisation, databases, and interactive digital timelines – KNOW.AFRICA aims to explore how digital tools can assist in the construction and dissemination of historical knowledge. By combining archival research with digital tools, the project not only advances academic debates on colonial science but also develops outputs aimed at wider publics, including digital exhibitions, podcasts, and interactive maps and timelines. In this way, KNOW.AFRICA aims to use the Digital Humanities as a way to bridge research and dissemination, turning historical inquiry into a shared, multidisciplinary and collaborative process.
Tempo
fevereiro 26 (Quinta-feira) - 27 (Sexta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivo discutir a forma como a nova extrema-direita do século XXI se posiciona em relação ao legado do fascismo clássico. Prazo: 4 Janeiro 2026 Do
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Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivo discutir a forma como a nova extrema-direita do século XXI se posiciona em relação ao legado do fascismo clássico. Prazo: 4 Janeiro 2026
Do Fascismo ao Neofascismo?
(Des)Continuidades entre o Fascismo Clássico e a Extrema-Direita do Século XXI
Está em curso o debate sobre a natureza política, ideológica e social da extrema-direita contemporânea, especialmente a que está ativa no século XXI. O debate académico, neste caso mais do que noutros, acompanha de perto o debate público sobre os desenvolvimentos políticos que são percecionados como tendo consequências dramáticas para o futuro. Um grande número de explicações foi proposto e uma ampla gama de conceitos oferecida, aplicáveis a casos específicos, sejam eles de âmbito nacional ou regional, ou ao próprio fenómeno global — porque, e isto é importante, é um fenómeno global com o qual estamos a lidar. Tal como o fascismo há cem anos. Os/as investigadores/as são quase sempre forçadas a tomar uma posição sobre a questão das continuidades (Finchelstein, 2019; Palheta, 2022) e das descontinuidades (Forti, 2024) entre, por um lado, o fascismo clássico (1922-1945) e o que eram naquela época outros fenómenos ultrarreacionários que, no período entre guerras, se tornaram subprodutos do fascismo através do processo de fascização e, por outro lado, as novas formas adotadas pela extrema- -direita desde 1945 e, sobretudo, desde a viragem do século XX para o século XXI. Em nome da urgência de uma abordagem científica ao que parece ser a crise mais grave dos sistemas liberais desde a década de 1930, pretendemos neste congresso discutir a forma como a nova extrema-direita do século XXI se posiciona em relação ao legado do fascismo clássico, porque “precisamos de explicar a continuidade entre o fascismo histórico e o populismo de direita contemporâneo como uma radicalização da política pós- -liberal baseada na erosão da participação democrática e no surgimento de uma nova política do medo” (Woodley, 2010).
Em consonância com esta posição, o congresso acolherá, também, estudos sobre as culturas políticas antifascistas, a começar pelas que surgiram em reação à onda fascista da década de 1930 e ao seu sucesso político (Kallis, 2015). O objetivo aqui é dar espaço a estudos sobre as diversas formas de resistência ao fascismo. O antifascismo é também um movimento transnacional (Traverso, 2004) e não perdeu a sua eficácia política em 1945, nem se tornou uma comunidade de memória de um passado encapsulado no tempo. Ele ressurgiu nos últimos 80 anos sempre que a extrema-direita reapareceu com força. Como é o caso dos nossos dias.
Neste sentido, o congresso acolherá propostas de artigos e painéis nas seguintes áreas possíveis:
(i) Fascismo(s), neofascismo, extrema-direita, reação e modernidade. Conceitos e teoria.
(ii) A nação, o Ocidente, a supremacia branca: cem anos de visões de mundo da extrema-direita.
(iii) Hipermasculinidade, antifeminismo e misoginia: reprodução social e fascismo.
(iv) Cem anos de cultura política de extrema-direita: continuidades, descontinuidades, adaptação, redes. (v) Fascismo, neofascismo e o(s) outro(s): especificidades da articulação política que o fascismo e a extrema-direita global fazem da xenofobia e do racismo.
(vi) Partido, Estado, movimentos, milícias, bem-estar social, associações. A dimensão organizacional da extrema-direita.
(vii) Violência, guerra e genocídio: extrema-direita e ação política.
(viiii) Fascismo e crise: contexto e causalidade dos impulsos da extrema-direita na história.
(ix) O antifascismo como cultura política transnacional: resistir ao fascismo, preservar a democracia, reconstruir a democracia, da década de 1920 à década de 2020. Interseções com o anticolonialismo, o antirracismo e o feminismo.
(x) Neofascismo, extrema-direita e antifascismo na memória coletiva: usos do passado, memória, «guerra cultural» e ação política.
Submissão de propostas:
As propostas de comunicação (que devem ser redigidas em inglês) devem ser enviadas para o endereço congresso.neo.fascismo.2026@gmail.com com um título, um resumo (máximo de 350 palavras), uma curta nota biográfica e informações de contacto até 4 de Janeiro de 2026.
Aceitamos propostas de comunicação ou de painéis. Também aceitamos propostas de intervenções criativas/artísticas baseadas numa interseção interdisciplinar com as ciências sociais, que serão sujeitas a revisão por pares, da mesma forma que as propostas de trabalhos e painéis. Neste caso, as propostas devem incluir uma descrição da performance (especificando os meios a utilizar e o tempo) e um resumo dos objetivos. A aceitação dependerá das possibilidades reais e práticas de integração no programa.
As apresentações devem ser feitas presencialmente em português, inglês ou espanhol. Não haverá apresentações online.
Notificação de aceitação até 8 de fevereiro de 2026. Não serão cobradas taxas de inscrição.
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão organizadora:
Manuel Loff (FLUP / IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) Luís Trindade (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Arturo Zoffmann (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Ana Sofia Ferreira (FLUP / IS — Universidade do Porto) Sílvia Correia (FLUP / IS — Universidade do Porto) Adriano Amaral (IS — Universidade do Porto)
Gabriela Azevedo (IS — Universidade do Porto)
Bruno Madeira (Universidade do Minho / Lab2PT / IN2PAST) Sérgio Neto (FLUP / CITCEM)
Afonso Silva (UAB / IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Carlos Martins (IS — Universidade do Porto)
Tempo
abril 27 (Segunda-feira) - 28 (Terça-feira)
Localização
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica Edgar Cardoso — 4150-564 Porto
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026 The Alter-lives of
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Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026
The Alter-lives of Independence Movements:
Frustrated Hopes, Renewed Utopias
Decades after formal decolonisation, anti-colonialism and anti-imperialism have remained a wellspring of inspiration and contestation. Studies about anticolonial thought, the 1955 Bandung Conference, and transcontinental solidarity movements have proliferated in academia and activist networks, providing the basis of theories and practices of resistance in contemporary times. Nevertheless, the ideas and the movements they inspired did not perish with the epoch that produced them. They evolved and acquired alternative lives in the period of nation-building and world-making, whether in extended or distorted forms. On the one hand, there were local and transnational efforts to sustain and enrich the revolutionary impulse through embracing the anticolonial spirit in various areas such as development, education, and diplomacy. As international institutions such as the UN welcome additional member states, Europeans and non-Europeans travelled to decolonised states like Algeria and Angola to learn and further cultivate ideas in building new societies. On the other hand, some dominant groups that took over the independent states capitalised on the anti-colonial pride to justify authoritarian and anti-democratic rule. Their utopian visions led to the systematic oppression of opposing forces and reproduced the hierarchical international state model. The fear of neocolonialism and disillusionment propelled both the former coloniser and colonised to reorganise their strategies and desires in the face of an emerging world order.
This two-day conference on the alter-lives of independence movements explores the evolution and transformation of anti-colonial and anti-imperial struggles. It focuses on the events and reflections about the early years of independence, a period of turbulent transition from colonial domination to self-governing nation-states, and of tumultuous beginnings of a new international order. We introduce the concept “alter-lives” to denote the process of altering imaginaries and practices that emerged during the colonial period in responding to uncertain futures, including the political uses of anticolonial memories and/or histories. It also refers to alternative relations forged between and among the former colonisers and colonised after independence. Thus, using “alter-lives” as a conceptual ground, this conference engages in the following questions: first, how have anticolonial thinking and practices evolved domestically and transnationally? Second, what were the structural and agential forces behind these evolutions? Third, how were anticolonial memories and histories politicised to achieve certain ends? Fourth, what difficulties did these agents face in realising their envisioned future? Lastly, how have alterations and alternatives affirmed and/or challenged the revolutionary ideas of the independence struggles?
Call for papers
We welcome theoretical and praxis-oriented proposals to gather scholars, activists, and artists from various disciplinary backgrounds and acquire a broad comparative perspective. Possible
areas include, but are not limited to:
- Transnational solidarities and resistance, such as North-South and South-South cooperation
- Nation-building
- Anticolonial thought and figures
- Diplomacy and international affairs
- Pedagogy and knowledge transmission
- Literary and artistic representations, such as documentaries, films, and novels
- Rhetorics of failure, frustrated political projects
Please submit your abstract (300 words max.) by 13 February 2026 to jiw.hopesandfears@gmail.com.
Decisions will be communicated by the first week of March 2026.
>> Download the call for papers (PDF) <<
This event is organised as part of the Joint International Workshop “Hopes and Fears. Anti-colonial and Postcolonial Imaginaries in the Lusotopy and Beyond”, that gathers the Institute of Contemporary History — NOVA University Lisbon / University of Évora, the University of São Paulo, and the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul.
Tempo
junho 26 (Sexta-feira) - 27 (Sábado)
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Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Universidade de São Paulo e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 7 Dezembro 2025 [nova data] The
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Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 7 Dezembro 2025 [nova data]
The Public History of Difficult Pasts
8th International Conference on Public History
IFPH 2026
The 8th International Conference on Public History, organised by the International Federation for Public History, IFPH, will take place in Lisbon from September 7 to 11, 2026. It will be hosted by IN2PAST – the Associate Laboratory for Research and Innovation in Heritage, Arts, Sustainability and Territory, a transdisciplinary consortium of seven research centres, at the Almada Negreiros College on the Campolide Campus of NOVA University Lisbon.
In a time of escalating attacks by right-wing movements on memory, diversity, human rights, democracy, and history itself, the IFPH reaffirms its commitment to fostering critical engagement with the ways societies confront, interpret, and relate to their difficult pasts and challenging presents. The IFPH strongly condemns book banning, the censorship of historical narratives, the surveillance of students and educators, the targeting of sites of remembrance, and the imposition of ideological agendas — particularly right-wing distortions — that not only threaten academic freedom but undermine the very principles upon which public history is built. Against this backdrop, the conference seeks to challenge historical revisionism and silencing, to amplify marginalised voices and memories, and to promote transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice.
Public History has long addressed global historical processes such as colonialism, the transatlantic slave trade, and the genocide of Indigenous peoples, as well as phenomena that emerge in multiple contexts, including armed conflicts and dictatorships. It embodies both a political and ethical commitment to examining how difficult pasts have been lived and remembered by different communities and individuals, ensuring that their perspectives are acknowledged and respected. At the same time, engaging with these histories through Public History raises significant challenges. Sharing authority with specific communities and amplifying marginalised narratives may unintentionally silence other voices, while also presenting complex ethical dilemmas. Furthermore, Public History operates within the public sphere, engaging diverse audiences and navigating competing representations of the past in an era increasingly marked by the political instrumentalisation of history and the spread of revisionist and denialist discourses.
Call for contributions
This conference seeks to challenge historical revisionism, amplify marginalised voices, and foster transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice. We invite contributions that explore:
Historical Contexts and Global Processes
-
- Colonialism and its enduring legacies
- The transatlantic slave trade and its commemorations
- Indigenous genocide and cultural destruction
- Armed conflicts, civil wars, and their aftermath
- Dictatorships, authoritarianism, and state violence
- Mass atrocities and crimes against humanity
Contemporary Challenges and Methodological Innovations
-
- Countering historical denial and revisionism
- Navigating contested memories and competing narratives
- Sharing authority with affected communities
- Ethical dilemmas in representing traumatic pasts
- Digital humanities, media, and social networks
- Museum practices and memorial sites
- Archives, and archival activism
- Educational approaches to sensitive histories
Voices and Perspectives
-
- Survivor testimonies and intergenerational trauma
- Community-based historical projects
- Oral history and marginalised narratives
- Gender, sexuality, and intersectional approaches
- Youth engagement with difficult pasts
- Transnational and comparative perspectives
Justice and Reconciliation
-
- Truth commissions and transitional justice
- Reparations and historical redress
- Memorialisation and commemoration practices
- Restorative justice approaches
- Healing and collective memory
- Building inclusive historical narratives
Calendar
Opening of the Call for Presentations: 30 September 2025
Deadline for Application: 30 November 7 December 2025 [new deadline]
Deadline for reviewers to do their reviews: 31 January 2026
Call for posters: January 2026
Results of the Call for Presentations will be announced by March 2026
Programme of the conference shall be available around June 2026
Deadline for registration for on-site attendance: August 2026
Conference: 7-11 September 2026
Submission of proposals
🔗 Submit your panel proposal HERE.
🔗 Submit your paper proposal HERE.
🔗 Submit your Working Group proposal HERE.
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Picture: Peniche Fortress, Fortim Redondo, site of the infamous isolation cells (‘Segredo’) (Credit: © Paulo)
Tempo
setembro 7 (Segunda-feira) - 11 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
dezembro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop

Detalhes do Evento
Assinalando o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, reunimos académicas e activistas cujo trabalho contribui para o conhecimento da história das mulheres e dos feminismos.
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Detalhes do Evento
Assinalando o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, reunimos académicas e activistas cujo trabalho contribui para o conhecimento da história das mulheres e dos feminismos.
Fighting Discrimination, Contrasting Violence, Empowering People
International Day for the Elimination of Violence Against Women
Marking the International Day for the Elimination of Violence Against Women, Sara Delmedico (Università degli Studi di Bologna) and Giulia Strippoli (IHC, NOVA University Lisbon) organise an afternoon with scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women’s history and feminisms, to the unmasking of patriarchy, to the self-determination of people through art, thought and activism.
Please, register to listen to:
- Mallarika Sinha Roy (Jawaharlal Nehru University, India), Look Back in Anger: Violence, Visuality, and Gendered Space in India
- Marta Verginella (University of Ljubljana, Slovenia), Violence and Trauma in Post-War Europe: Towards a Transnational History
- Sonia M. Frías (UNAM, Mexico), Confronting Gender-Based Violence in Latin America: Regional Challenges and Responses
Attendance is FREE, but registration mandatory: 🔗 register here
Tempo
(Quarta-feira) 1:00 pm - 4:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Università di Bologna

Detalhes do Evento
Novo lançamento, na livraria Snob, do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes
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Detalhes do Evento
Novo lançamento, na livraria Snob, do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro. Apresentação de José Manuel Barroso e Onésio Soda.
Imaginários da Guiné-Bissau
O espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)
No contexto das comemorações dos 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas em África, debruçamo-nos sobre um espólio fotográfico inédito que coincide com o período da guerra colonial e das lutas de libertação. Álvaro de Barros Geraldo (1922-1993), fotógrafo português a viver na Guiné-Bissau desde meados de 1950, registou de perto este período marcado por tensões e profundas transformações sociais e políticas. Nesta conjuntura histórica, o 25 de Abril é indissociável das lutas de libertação africanas, em especial da guerra que se travou na Guiné-Bissau. A luta de guerrilha desencadeada pelo PAIGC desafiou o poder colonial no terreno e impulsionou o surgimento do Movimento das Forças Armadas. Este livro, tal como a exposição homónima, constitui um contributo para a problematização crítica dos legados do colonialismo português. Através da fotografia e de investigação histórica, propõe-se revisitar a memória do passado colonial e reflectir sobre o forjar de identidades nacionais, assim como o contexto pós-revolucionário em Portugal. Para além de imagens de Álvaro de Barros Geraldo – que oferecem um olhar singular sobre a construção de narrativas visuais –, este livro reúne contributos de investigadores/as que questionam a história, a memória e a continuidade de estruturas coloniais nas dinâmicas do presente
Com textos de Catarina Mateus, Pedro Aires Oliveira, Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro, e um encarte de Marta Pinto Machado, esta publicação reúne perspectivas históricas, visuais e críticas para a problematização dos legados do colonialismo português.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Livraria Snoblivrariasnob@gmail.com Travessa de Santa Quitéria, 32A — 1250-212 Lisboa

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12ª edição da jornada dedicada à história da Mina de São Domingos, em Mértola, dando ênfase às interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Minas, tecnologias e educação: convergências
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12ª edição da jornada dedicada à história da Mina de São Domingos, em Mértola, dando ênfase às interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.
Minas, tecnologias e educação: convergências
12ª Jornada Interdisciplinar na Mina de São Domingos
O Instituto de História Contemporânea, através do grupo de investigação em História da Ciência, da Tecnologia e do Ambiente promove, no dia 5 de Dezembro de 2025, a 12.ª Jornada Interdisciplinar na Mina de São Domingos – Minas, tecnologias e educação: convergências. O evento decorrerá de forma presencial na Mina de São Domingos.
As Jornadas Interdisciplinares, organizadas há mais de uma década, são dedicadas à história da Mina de São Domingos, enfatizando as interligações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente e a sua aplicação num contexto educativo/museológico.
O enquadramento do tema (e das comunicações) é o seguinte:
Durante cerca de um século, uma povoação originada pela exploração mineira vivenciou de forma diferenciada o encontro de culturas de dois países – Portugal e Inglaterra – e os avanços tecnológicos da época, que foram aplicados nas infraestruturas e na própria extração e processamento das pirites: a Mina de São Domingos. Com o fim da exploração mineira ficaram a nu, um passivo ambiental, cuja resolução constitui um desafio atual, e um património diversificado, que importa preservar. É sobre a história desta povoação mineira em particular, entre outras situadas ao longo da Faixa Piritosa Ibérica, que se pretende cruzar as visões de especialistas em áreas como a antropologia, a arqueologia, a biologia, a geologia, a história, a história da ciência, a química, a sociologia e o urbanismo, com ênfase para um debate centrado nas questões científicas, tecnológicas e ambientais, um contributo disponível para todos os que se interessam pelo tema e que pensamos de especial utilidade para profissionais de ensino e dos serviços educativos, na sua actuação com as comunidades.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 4 de Dezembro para o email fserraomartins@gmail.com ou via telefone 286 647 534.
>> Programa completo (📎 PDF) <<
Programa resumido:
09h30 – Sessão de abertura
10h00 – Sessão de comunicações: Sinais de modernidade no território mineiro de São Domingos
11h15 – Sessão de comunicações: Evidências de actividade em São Domingos: Das fontes à divulgação
12h15 – Sessão de encerramento das comunicações
12h45 – Interrupção para almoço
14h30 – Saída de campo: Complexo Mineiro de São Domingos: Dos impactes da exploração à recuperação ambiental
17h30 – Apresentação do livro “Alma Lavra”, de Margarida Azevedo
18h00 – Encerramento
Comissão organizadora:
Jorge Ferreira (IHC – Universidade de Évora / IN2PAST)
Rosinda Pimenta (Fundação Serrão Martins)
Maria de Fátima Nunes (IHC – Universidade de Évora / IN2PAST)
Tempo
(Sexta-feira) 9:30 am - 6:00 pm
Localização
Edifício Musical da Mina de São Domingos
Mina de São Domingos — 7750-312 Mértola
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Câmara Municipal de Mértola, Fundação Serrão Martins e LNEG

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O livro editado por Pedro Aires Oliveira, Fernando Tavares Pimenta e Aurora Almada e Santos vai ser apresentado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
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O livro editado por Pedro Aires Oliveira, Fernando Tavares Pimenta e Aurora Almada e Santos vai ser apresentado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no âmbito do Congresso Internacional Independências Africanas, por Marissa Moorman.
The Liberation of Portuguese Africa, 1961-1975
International Exile and Solidarity
No dia 10 de Dezembro, no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, terá lugar a apresentação do livro The Liberation of Portuguese Africa, 1961-1975. International Exile and Solidarity (Palgrave, 2025), editado por Pedro Aires Oliveira, Fernando Tavares Pimenta e Aurora Almada e Santos.
Composta por 13 capítulos originais, a obra analisa as lutas de libertação que ocorreram nas colónias portuguesas de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe na segunda metade do século XX, destacando a forma como estas desafiaram o colonialismo na esfera internacional, focando sobretudo as dimensões do exílio e da solidariedade internacional.
A apresentação estará a cargo da historiadora Marissa Moorman, da Universidade de Wisconsin-Madison, e contará com a presença dos editores e a moderação de Augusto Nascimento (CH — FLUL).
Será servido um beberete.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 6:30 pm
Organizador
Várias instituições

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Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina. Intercâmbios Intelectuais entre
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Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina.
Intercâmbios Intelectuais entre a África Revolucionária e a América Latina, 1950-1990
Este ano, assinala-se o 50º aniversário da independência de Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe do domínio colonial português, após a independência da Guiné-Bissau, dois anos antes. As lutas violentas pela libertação da África Lusófona articularam-se com o projecto mais amplo da revolução africana, da descolonização do continente e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo. Políticas supra-nacionais foram expressas de variadas formas, através da negritude, do pan-africanismo, do movimento anti-apartheid, da solidariedade afro-asiática, do movimento global dos trabalhadores e do tricontinentalismo.
Este workshop pretende examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina, de 1950 a 1990, um período caracterizado por uma busca consciente, ainda que imperfeita, de uma teoria e prática de libertação adequadas ao projecto de revolução e descolonização no Terceiro Mundo. A nossa abordagem propõe considerar trocas críticas de ideias, temas e conceitos que informaram e sustentaram os projetos de libertação em África, e mais além, articulados com o projeto mais amplo da revolução africana e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo.
O nosso objectivo é explorar como estas interacções podem matizar a nossa compreensão histórica de intercâmbios revolucionários e moldar conceções atuais de revolução e libertação no continente, bem como no resto do mundo. Pretendemos promover discussões comparativas entre investigadores/as, escritores/as e activistas que trabalham sobre/com uma variedade de períodos históricos e regiões geográficas, com vista a futuras colaborações.
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Organização:
Georgia Nasseh (University of Cambridge)
Giulia Dickmans (Freie Universität Berlin)
Raquel Ribeiro (NOVA FCSH)
Tom Stennett (Investigador independente)
Tempo
Todo o dia (Segunda-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e CHAM - Centro de Humanidades

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O Grupo de Leitura RESONANCE é um encontro mensal da comunidade académica mais ampla do projeto RESONANCE, dedicado à reflexão sobre um texto ou livro importantes. RESONANCE Reading Group
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O Grupo de Leitura RESONANCE é um encontro mensal da comunidade académica mais ampla do projeto RESONANCE, dedicado à reflexão sobre um texto ou livro importantes.
RESONANCE Reading Group
Session #1: There is no Unhappy Revolution, by Marcello Tarì
The RESONANCE Reading Group is a monthly encounter of the wider academic community of the project RESONANCE – a vibrant group of colleagues, friends, and contemporary cultural history aficionados invested in thinking-with one key text or book a month, or indeed, just that one key text or book, that one time on a sunny Monday or a rainy Wednesday. The reading group takes place either in-person (at NOVA University Lisbon) or online, over the lunch hour on a weekday. This is a bring-your-own-lunch event and, when in-person, the coffee and cookies are provided by the RESONANCE project.
The very first session of the RESONANCE Reading Group centres Marcello Tarì’s There is no Unhappy Revolution. This book traces the revolt to insurrection to revolution pipeline, proposing affective landscapes based on emotion, love, and friendship as essential instigators of revolutionary efforts – as if, as Fred Moten suggests, “revolution [was] the only happiness we might pursue.”
Join us on 15 December, 12 PM, at NOVA School of Social Sciences and Humanities (Room B201), for this inaugural event.
Register by sending an email to Hélia Marçal at heliamarcal@fcsh.unl.pt, to receive more details and a PDF copy of the book.
Picture: Passion fruit, axial view, Magnetic Resonance Imaging by Alexandr Khrapichev, University of Oxford, Wellcome Collection, United Kingdom (CC BY)
Tempo
(Segunda-feira) 12:00 pm - 1:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Instituto de História da Arte — NOVA FCSH
Pesquisa
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