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novembro , 2025
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Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra "O Livro dos Nomes de
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Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra “O Livro dos Nomes de Angola”, com o autor, Aristóteles Kandimba.
O Livro dos Nomes de Angola
Comemorações dos 50 Anos da Independência de Angola
O projecto KNOW.AFRICA tem o prazer de anunciar a palestra e apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola, pelo autor e investigador Aristóteles Kandimba.
Neste encontro, integrado nas comemorações dos 50 anos da independência de Angola, Aristóteles Kandimba irá partilhar reflexões sobre a riqueza linguística, histórica e cultural dos nomes angolanos, promovendo o diálogo entre memória, identidade e conhecimento.
O Livro dos Nomes de Angola é uma obra que compila cerca de 3000 nomes tradicionais angolanos, provenientes de mais de dez línguas nacionais. A obra explora os significados, origens etimológicas, simbolismos, provérbios, topónimos, celebridades e personalidades da história e da mitologia associados a esses nomes. O livro constitui um acto de afirmação da identidade angolana, resgatando uma parte essencial da sua história cultural, enfraquecida e, por vezes, suprimida durante o período colonial.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Programa:
17h | Apresentação do projeto KNOW.AFRICA
17h15 | Apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola
18h | Beberete
Tempo
(Terça-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle
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Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle C).
Uncle C — Uma Trajectória de Vida a Registar
Conversa com Corsino Furtado e Maíra Zenun; moderação de Ana Rita Alves
Esta aula traz para o centro da discussão a ideia do cinema enquanto ferramenta de trabalho colectivo e estratégia de transformação social, através do diálogo entre Corsino Furtado aka UNCLE C, e Maíra Zenun, especialista em cinemas negros, que nos últimos seis meses estabeleceram uma parceria de trabalho e criaram o argumento fílmico intitulado “E QUANDO TUDO ACABAR?”, novo projecto cinematográfico de ambos, que surge a partir do trabalho colectivo desenvolvido pela equipa do projeto FILMASPORA, acolhido pelo IHC.
Corsino Furtado é um nome incontornável na documentação do Hip Hop na Europa (Holanda, Portugal, Espanha, França) e em Cabo Verde, tendo construído um arquivo valioso ao dar visibilidade a uma arte sistematicamente marginalizada. Paralelamente, tem se dedicado a filmar o surgimento e o quotidiano de diversas comunidades periféricas da Área Metropolitana de Lisboa, em especial o Bairro de Santa Filomena, onde viveu, registando momentos de convívio, festas, hortas, brincadeiras de rua e os impactos das demolições ilegais promovidas pela Câmara Municipal da Amadora na história de vida das pessoas. Em colaboração com a realizadora, artista visual e socióloga Maíra Zenun, Corsino tem revisitado este acervo para construir uma cartografia sensível deste espaço urbano — em relação às muitas fronteiras tangíveis e intangíveis que existem —, não com um olhar nostálgico para o passado, mas como uma forma de reinscrever o presente de um território em constante transformação.
Nesta masterclass, que será conduzida pela antropóloga Ana Rita Alves, Corsino Furtado e Maíra Zenun irão partilhar o método que estão a criar para organização, curadoria e activação deste arquivo, somado aos desafios de construir uma narrativa audiovisual [comum], que inclua a população africana, afro-descendente e periférica na identidade cultural de Portugal, a partir do [simples] gesto de arquivar e reactivar memórias coletivas.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 8:00 pm
Localização
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 14 - 1200-005 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes — FBAUL

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[NOVA DATA] O livro, que resultou da tese de doutoramento da Raquel Afonso no IHC, vai ser lançado na livraria Tigre de Papel, em
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[NOVA DATA] O livro, que resultou da tese de doutoramento da Raquel Afonso no IHC, vai ser lançado na livraria Tigre de Papel, em Lisboa, com apresentação de Sérgio Vitorino.
Memórias Dissidentes
Repressão e resistências quotidianas de homossexuais e lésbicas nas ditaduras ibéricas
Neste livro, resgatam-se histórias silenciadas de homossexuais e lésbicas que viveram sob as ditaduras ibéricas do século XX. A partir de uma antropologia que cruza ciência e militância, e entre arquivos e memórias vivas, reflecte-se sobre opressão, resistência, classe e género. Escovar a história a contrapelo é um gesto de memória e de justiça, que recupera passados para pensar o presente e imaginar futuros possíveis.
O livro, uma edição da Tigre de Papel, será apresentado, nesta sessão, pela autora e por Sérgio Vitorino.
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Edições Tigre de Papelgeral@tigrepapel.pt Rua de Arroios, 25 — 1150-053 Lisboa

Detalhes do Evento
O livro editado por Regina Marques, Inocência Mata, Leonor Teixeira, Joana Dias Pereira e Raquel Ribeiro vai ser, desta feita, apresentado no
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O livro editado por Regina Marques, Inocência Mata, Leonor Teixeira, Joana Dias Pereira e Raquel Ribeiro vai ser, desta feita, apresentado no Museu do Aljube por Isabel Araújo Branco.
Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo
No dia 12 de Novembro, o Museu do Aljube vai acolher a apresentação do livro “Mulheres na luta contra o fascismo e o colonialismo“, por Isabel Araújo Branco, Regina Marques (dirigente do MDM), Olga Iglésias, Antonieta Rosa Gomes (investigadoras) e Isabel Van-Dunem (dirigente da OMA), com moderação Raquel Ribeiro (investigadora).
Este livro, editado pela Colibri, é o resultado do Congresso Internacional com o mesmo nome que teve lugar na Torre do Tombo em Novembro de 2024 e da responsabilidade de três instituições (MDM, CEComp — FLUL e IHC — NOVA FCSH) para o qual contou com um financiamento do Instituto Camões.
“Nos 50 anos do 25 de Abril e das independências das colónias portuguesas em África, as discussões agora publicadas neste livro demonstram a convergência entre a resistência antifascista em Portugal e os movimentos anticoloniais e pela independência em África. A literatura, as cartas clandestinas, a organização comunitária e militante, mas também dados concretos sobre a realidade da vida e do quotidiano das mulheres, emergem como ferramentas da sua resistência, revelando como as mulheres não só combateram a violência da colonização e do fascismo, mas estão também a construir novas identidades políticas e culturais. Um projecto promissor de articulações na senda de Abril.”
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Várias instituições

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O novo livro de Irene Flunser Pimentel vai ser lançado na FNAC Avenida de Roma, em Lisboa, com apresentação de José Pedro
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Detalhes do Evento
O novo livro de Irene Flunser Pimentel vai ser lançado na FNAC Avenida de Roma, em Lisboa, com apresentação de José Pedro Castanheira.
Relações Perigosas
A cumplicidade da PIDE com as secretas ocidentais
As quase três décadas de relacionamento entre a polícia política da ditadura portuguesa, entre 1945 e 1975, com os seus vários nomes de PIDE e DGS, e as polícias e serviços secretos de países ocidentais durante a Guerra Fria permitem retirar uma conclusão central.
Ainda que vigorasse em Portugal uma ditadura colonial, tal não impediu que, no âmbito da NATO e da Interpol, as polícias e serviços secretos de informação de países ocidentais e democráticos colaborassem com a PIDE/DGS e trocassem informações entre si.
A PIDE – e depois a DGS – era, tal como o KGB soviético, uma polícia que zelava pela segurança interna e externa do Estado. Nesta última qualidade, relacionou-se com a CIA norte-americana, a Seguridad espanhola, o BND alemão, bem como com os serviços policiais e de informação europeus e dos países da NATO, nomeadamente de França, da Bélgica e dos Países Baixos.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Organizador
Temas e Debates e FNAC Avenida de Roma

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Workshop que visa situar as iniciativas da OUA no seu contexto e contribuir para consolidar as análises da sua solidariedade enquanto sujeito crítico do fim do colonialismo e dos regimes
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Workshop que visa situar as iniciativas da OUA no seu contexto e contribuir para consolidar as análises da sua solidariedade enquanto sujeito crítico do fim do colonialismo e dos regimes de minoria branca.
The Organization of African Unity and the Struggle against Colonialism and Racism in Africa
The study of international organizations is an emerging field that covers a topic of growing importance in academia. In recent decades, the contributions of such organizations as actors in international relations have received increasing attention (Iriye 2004). Theoretical and empirical analyses seek to provide insights into the work of intergovernmental organizations, nongovernmental organizations, or transnational networks. By expanding their geographical scope beyond national borders, scholars interested in international organizations have reflected the myriad ways in which they can be studied (Hurd 2012).
The Organization of African Unity (OAU), as a regional organization, has been the subject of ongoing research (Gassama 2015). However, a review of existing publications reveals that relatively few studies have addressed the OAU’s solidarity against colonialism and racism in Africa. Several reasons may explain this situation. Comparatively, the OAU has received less attention than other international organizations, notably the United Nations. Research has mainly focused on its establishment and achievements in conflict resolution, cooperation and development (Muchie et al. 2014; Naldi 1999). Difficulties in accessing primary sources may also have contributed to the diversion of interest from the OAU’s contribution to decolonization and the end of white minority regimes.
Writing on the subject has mostly been done at the time of the events and lacks historical perspective (Binaisa 1977; El-Khawas 1978). The accounts are limited in scope, discussing primarily the OAU’s support for the liberation movements of Zimbabwe, Namibia and South Africa (Klotz 1995; Thomas 1996). With regard to the Portuguese colonies, with the exception of the work of Walraven (1999), it is difficult to find an overarching narrative, and the available information is mostly found in publications that do not focus on the topic as a primary concern (Sousa 2011; Tíscar Santiago 2013).
Thus, a more critical approach is needed to question what the OAU did to support the struggle against colonialism and racism in Africa, as well as the complexities and nuances involved. With this situation in mind, we intend to explore the OAU’s solidarity with the struggle against colonialism and racism in Africa in a workshop in-person and online that will take place in Lisbon, at the Institute of Contemporary History of the NOVA University of Lisbon, on 13 and 14 November 2025.
The workshop aims to place the OAU initiatives in their context and help consolidate analyses of its solidarity as a critical subject of the end of colonialism and white minority regimes. In addition, the workshop will contribute to rethinking the gaps in historiography by examining the OAU solidarity as a transnational phenomenon that transcended national boundaries.
We welcome proposals for 20-minute presentations on these and other topics:
- The extent to which the OAU played a role in ending colonialism and racism on the African continent;
- How the Liberation Committee was instrumental in the strategy of the OAU to undermine colonial rule and racist minority rule;
- How the attitudes of a number of states, due to inter-African competition, shaped the OAU’s policies on colonialism and racism;
- How the diplomacy of the OAU sought to shape the debate at the UN on colonialism and racism;
- How the OAU engaged with non-African countries as part of its support to the struggle for independence and against apartheid;
- How the organization worked as an intermediary in the support given by third parties to anti-colonial and anti-racist organizations;
- The importance of the relationship with the OAU for anti-colonial and anti-racist organizations to advance their agenda;
- The tensions and disagreements between the OAU and the anti-colonial and anti-racist organizations;
- The extent to which the anti-colonial and anti-racist organizations sought to use the OAU not only against the colonial and racist powers, but also to sideline competing groups.
Abstracts for presentations (200 words) and a biographical note (250 words) should be sent to: OAUconference@gmail.com
Deadline for submissions: 8 August 2025
Notification of acceptance: 15 August 2025
The organizers foresee the publication of the communications. The first draft of the papers is due on 30 January 2026.
>> Download the call for papers (PDF) >>
Organization:
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
References:
BINAISA, Godfrey – «Organization of African Unity and Decolonization: Present and Future Trends» in The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science Vol. 432 (1977).
EI-KHAWAS, Mohamed A. – «The Quiet Role of OAU in Africa’s Liberation» in New Directions Vol. 5, Issue 2 (1978).
GASSAMA, Muhammad – From the OAU to the AU: The Odyssey of a Continental Organization. Paris: l’Harmattan, 2015.
HURD, Ian – Choices and Methods in the Study of International Organizations. Available at <URL:http://www.unstudies.org/sites/unstudies.org/files/hurd_jios.pdf>, on 18/03/2012.
IRIYE, Akira – Global Community: The Role of International Organizations in the Making of the Contemporary World. Berkeley: University of California Press, 2004.
KLOTZ, Audie – Norms in International Relations: The Struggle Against Apartheid. Ithaca; London: Cornell University Press, 1995.
MUCHIE, Mammo et al. (ed.) – Unite or Perish: Africa Fifty Years after the Founding of the OAU. Pretoria: Africa Institute of South Africa, 2014.
NALDI, Gino Joseph – The Organization of African Unity: An Analysis of its Role. London: Mansell, 1999.
SOUSA, Julião Soares – Amílcar Cabral (1924-1973). Vida e Morte de um Revolucionário Africano. Lisboa: Nova Vega, Lda, 2011.
THOMAS, Scott M. – The Diplomacy of Liberation: The Foreign Relations of the ANC Since 1960. London: Tauris Academic Studies, 1996.
TÍSCAR SANTIAGO, María José – Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial. Lisboa: Edições Colibri, 2013.
WALRAVEN, Klaas van – Dreams of Power: The Role of the Organization of African Unity in the Politics of Africa. 1963-1993. Leiden: African Studies Centre, 1999.
Tempo
novembro 13 (Quinta-feira) - 14 (Sexta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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Mesa-redonda com o propósito de debater e desconstruir alguns dos mitos que rodeiam o 25 de Novembro, interrogando o seu lugar na história da revolução. O 25 de Novembro
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Mesa-redonda com o propósito de debater e desconstruir alguns dos mitos que rodeiam o 25 de Novembro, interrogando o seu lugar na história da revolução.
O 25 de Novembro entre história, memória e mito
O 25 de Novembro de 1975 foi sempre uma data controversa. A multiplicidade de forças em acção e a complexidade do processo revolucionário tornam a sua análise particularmente resistente a interpretações lineares. Desde 1975, o significado do 25 de Novembro dependeu das diferentes posições dos protagonistas, das opções metodológicas das várias correntes historiográficas debruçadas sobre o período, e da própria memória social do PREC.
O cinquentenário, que se assinala este ano, é mais um exemplo das tentativas de rejeição e apropriação daquele momento, mas constitui também uma oportunidade para repensar o seu significado numa história mais vasta da revolução. Esta mesa-redonda reúne um conjunto de historiadores/as que se têm dedicado ao estudo do processo revolucionário de 1974-75, com o propósito de debater e desconstruir alguns dos mitos que rodeiam o 25 de Novembro, interrogando o seu lugar na história da revolução, bem como os sucessivos usos políticos feitos a partir da sua memória.
ENTRADA LIVRE
Participantes:
Ricardo Noronha (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
António Louçã
David Castaño (IPRI — NOVA FCSH)
Irene Flunser Pimentel (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Dores Costa (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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Workshop que pretende investigar a relação entre "infraestruturas globais" e "práticas de extração de rendimentos", tanto historicamente como no presente global. Prazo: 15 Setembro 2025 Infrastructures of Rent Extraction According
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Workshop que pretende investigar a relação entre “infraestruturas globais” e “práticas de extração de rendimentos”, tanto historicamente como no presente global. Prazo: 15 Setembro 2025
Infrastructures of Rent Extraction
According to a number of prominent analyses, the contemporary world-market is characterised by “a full-fledged comeback and proliferation of forms of rent” (Vercellone 2010; see also: Harvey 2015, Mezzadra & Neilson 2017, Purcell 2018, Christophers 2020, Standing 2020). This political and economic shift demands granular reflections, and it has stimulated widespread theoretical and political debates.
Building upon classical Marxist critiques of imperialism – which emphasized the role of the imperialist “rentier state” as “a state of parasitic, decaying capitalism” (Lenin 1917) – a number of critics have suggested that the growing centrality of rent-extraction in global cycles of capital accumulation indicates a significant shift in the history of the capitalist mode of production from ‘neoliberalism’ to ‘rentier capitalism’ (Christophers 2020, Sadowski 2020, Birch & Ward 2023; Borg & Policante 2024). The neoliberal market presents itself as an arena of free trade, competition, entrepreneurship, and frictionless mobility. Yet, as these authors emphasize, control over key assets – such as land, intellectual property, natural resources, logistical and digital infrastructure – is increasingly dominated by a restricted number of companies and individuals: rentiers, passively piling up the returns accruing from their ownership of essential conditions of (re)production: land, water, housing, utilities, infrastructures and platforms.
Others (more problematically, from our perspective) have gone as far as suggesting that the growth of rent relations can be interpreted as a shift from capitalism to techno-feudalism (Varoufakis 2023, Durand 2024, Mazzuccato 2019, Dean 2025). This narrative stresses that contemporary digital economies are no longer driven primarily by labor exploitation, but by monopolistic control over digital infrastructures and rent extraction. According to this approach, today’s tech giants resemble lords presiding over private infrastructural fiefdoms, continuously extracting value from us captured users. This dynamic is intricately linked to ‘platformisation’, whereby Big Tech firms charge ‘rent’ for providing access to monopolised digital platforms (Sadowski, 2020; Mezzadra et al. 2024).
By controlling different layers of the digital stack, Big Tech companies appear to be increasingly able to extract value from global production chains. GAFAM – and more precisely the Big Three of the Cloud (AWS, Google Cloud Provider and Microsoft Azure) – currently control two thirds of global Cloud capacity. Citizens, private firms, states, and international organizations increasingly rely on their services, renting stock capacity, algorithmic elaboration, and AI functions. Such a position of power is reinforced by their growing control over many of the infrastructures that support the digital – datacenters, submarine fiber cables, power plants etc. How do we make sense of the power of Big Tech, and the growing importance of what we may call imperative “infrastructure rents”, i.e. rent relations that have become increasingly compulsory, inescapable and designed within the very infrastructural fabric of the world market?
Moving away from “presentism” may help us to properly contextualize and historicize this contemporary conjuncture. Current analyses of Big Tech ‘rentierism’, for instance, has pushed many to turn back to classic studies on “rentier states” and “imperialist rent”. Samir Amin, for instance, focusing on the impact of colonial control over extractive and logistical infrastructures, stressed that “to the extent that monopolies operate in the peripheries of the globalized system, monopoly rent becomes an imperialist rent” (Amin 2019). Similarly, Hazem Beblawi’s classic “The Rentier State in the Arab World” (1987: 383) stressed the emergence of “extraverted states”, whose main lever of power is the control over infrastructures enabling the extraction of rents. In particular, according to Beblawi, “transit countries” such as Egypt have long relied on their control over key global infrastructures – such as ports, railways, oil pipelines, and the Suez Canal – to extract and distribute “external location rent”.
This analysis may provide a point of entry to reflect upon the growing competition to control key “global infrastructures” such as pipelines and ports, power cables and fiber optic networks, transcontinental railways and highways. For instance, Loftus, March and Purcell (2019, 2020) have shown how processes of financialization have enabled “apparently fixed and stable forms such as pipes, water treatment plants, and sewers to be transformed into liquid assets”, opening up new opportunities for rent-extraction. More generally, Ranabir Samaddar (2018: 110) suggests that “the logistical expansion of the city […] resurrects the rent factor from oblivion in a capitalist economy”; and urgently asks: “What does the revival of the rent question mean for postcolonial accumulation?” These analyses emphasize that global infrastructures play a fundamental role in planetary processes of value-capture and rent-extraction.
Expanding on these debates, the conference intends to investigate the relation between “global infrastructures” and “practices of rent-extraction”, both historically and in the global present. We welcome contributions that investigate the relation between historical processes of infrastructuralisation, financialisation, and rentierisation of the economy. We are particularly interested in furthering a collective reflection on the ways in which rent relations extend well beyond land markets and shape the global circulation and capture of value across logistical, extractive and digital infrastructures.
Some possible questions that demand further reflection and analysis may be:
- What is the role played by global infrastructures in enabling practices of rent extraction by transnational corporations as well as national states?
- How is rent extracted in different geographical and historical contexts?
- What forms of labour(s) and knowledge(s) are mobilised in order to extract rents?
- How has the control over key infrastructures enabled the capture of value in colonial and post-colonial context?
- To what extent concepts such as ‘rentier capitalism’ and ‘techno-feudalism’ may further – or hinder – critical understandings of contemporary capitalism?
- How can we understand the relationship between ‘rentier states’, ‘rentier capitalism’ and ‘rentier imperialism’, both historically and in the present moment?
- Who has monopolistic control over key global infrastructures, and what sort of power results from such control?
- What forms of resistance to ‘rent extraction’ have been growing in recent years, from ‘rent strikes’ to cyberpiracy?
We welcome papers dealing with all these aspects from an interdisciplinary perspective. Interested scholars are invited to send an abstract and a short bio to Amedeo Policante [policante@fcsh.unl.pt] and Mattia Frapporti [mattia.frapporti2@unibo.it] by 15 September 2025. The final workshop will take place on 28 November 2025, at the University of Bologna.
>> Download the call for papers (PDF)
References:
– Amin, S. (2012). The surplus in monopoly capitalism and the imperialist rent. Monthly Review, 64(3), 78.
– Beblawi, H. (1987). The Rentier State in the Arab World. Arab Studies Quarterly, 9(4), 383–398.
– Birch, K., & Ward, C. (2023). Introduction: Critical approaches to rentiership. Environment and Planning A: Economy and Space, 55(6), 1429-1437.
– Borg, E., & Policante, A. (2024). The Gene Editing Business: Rent Extraction in the Biotech Industry. Review of Political Economy, 1-36.
– Dean, J. (2025). Capital’s Grave: Neofeudalism and the New Class Struggle. Verso Books.
– Durand, C. (2024). How Silicon Valley Unleashed Techno-feudalism: The Making of the Digital Economy. Verso Books.
– Harvey, D. (2012). Ponzi Scheme Capitalism: An Interview with David Harvey by Steffen Böhm. Review31. [http://review31.co.uk/interview/view/16/]
– Lenin, V. (1917) Imperialism, the Highest Stage of Capitalism, In: Essential Works of Lenin, New York, 1966, pp. 245-246.
– Christophers, B. (2020). Rentier capitalism: Who owns the economy, and who pays for it?. Verso Books.
– Mazzucato M (2019) Preventing digital feudalism. Project Syndicate. Available at: https://www.project-syndicate.org/commentary/platform-economy-digital-feudalism-by-mariana-mazzucato-2019-10 (accessed 23 October 2024).
– Mezzadra, S., & Neilson, B. (2017). On the multiple frontiers of extraction: Excavating contemporary capitalism. Cultural studies, 31(2-3), 185-204.
– Mezzadra, S., Cuppini, N., Frapporti, M., Pirone, M., (2024). Capitalism in the Platform Age. Emerging Assemblages of Labour and Welfare in Urban Spaces. Berlin, Springer.
– Purcell, T. F., Loftus, A., & March, H. (2020). Value–rent–finance. Progress in human geography, 44(3), 437-456.
– Sadowski, J. (2020). The internet of landlords: Digital platforms and new mechanisms of rentier capitalism. Antipode, 52(2), 562-580.
– Samaddar, R. (2018). The logistical city. In India’s contemporary urban conundrum. Routledge, pp.104-115.
– Standing, G. (2021). The corruption of capitalism: Why rentiers thrive and work does not pay. Biteback Publishing.
– Varoufakis, Y. (2023) Technofeudalism: What Killed Capitalism, Melville House.
– Vercellone, C. (2010) The Crisis of the Law of Value and the Becoming-Rent of Profit. In Fumagalli, A. & Mezzadra, S. (eds.) Crisis in the global economy: Financial Markets, Social Struggles, and New Political Scenarios, Semiotext(e), pp. 85-118.
Tempo
Todo o dia (Sexta-feira)
Localização
Bolonha, Itália
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Università di Bologna e COLABOR

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Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina. Prazo: 21 Novembro 2025
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Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina. Prazo: 21 Novembro 2025
Intercâmbios Intelectuais entre a África Revolucionária e a América Latina, 1950-1990
Este ano, assinala-se o 50º aniversário da independência de Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe do domínio colonial português, após a independência da Guiné-Bissau, dois anos antes. As lutas violentas pela libertação da África Lusófona articularam-se com o projecto mais amplo da revolução africana, da descolonização do continente e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo. Políticas supra-nacionais foram expressas de variadas formas, através da negritude, do pan-africanismo, do movimento anti-apartheid, da solidariedade afro-asiática, do movimento global dos trabalhadores e do tricontinentalismo.
Este workshop pretende examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina, de 1950 a 1990, um período caracterizado por uma busca consciente, ainda que imperfeita, de uma teoria e prática de libertação adequadas ao projecto de revolução e descolonização no Terceiro Mundo. A nossa abordagem propõe considerar trocas críticas de ideias, temas e conceitos que informaram e sustentaram os projetos de libertação em África, e mais além, articulados com o projeto mais amplo da revolução africana e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo.
O nosso objectivo é explorar como estas interacções podem matizar a nossa compreensão histórica de intercâmbios revolucionários e moldar conceções atuais de revolução e libertação no continente, bem como no resto do mundo. Pretendemos promover discussões comparativas entre investigadores/as, escritores/as e activistas que trabalham sobre/com uma variedade de períodos históricos e regiões geográficas, com vista a futuras colaborações.
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Organização:
Georgia Nasseh (University of Cambridge)
Giulia Dickmans (Freie Universität Berlin)
Raquel Ribeiro (NOVA FCSH)
Tom Stennett (Investigador independente)
Tempo
Todo o dia (Segunda-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e CHAM - Centro de Humanidades

Detalhes do Evento
Workshop dirigido a investigadores/as interessados em aplicar análise de redes sociais e outras ferramentas de humanidades digitais à investigação histórica. Humanidades Digitais e Investigação: Análise e visualização de
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Workshop dirigido a investigadores/as interessados em aplicar análise de redes sociais e outras ferramentas de humanidades digitais à investigação histórica.
Humanidades Digitais e Investigação:
Análise e visualização de redes
Este workshop visa:
• apresentar os princípios básicos da análise e visualização de redes sociais;
• demonstrar a diversidade de aplicação desta metodologia, sobretudo nas Humanidades;
• destacar como a visualização de redes amplia a comunicação científica (entre pares e para disseminação para o público não-académico);
• incentivar o uso crítico e criativo de novas metodologias e softwares como ferramentas de investigação.
Formato híbrido: Sala 295 do Colégio do Espirito Santo e online em https://meet.google.com/etg-bgfo-rrz
A participação é gratuita, mas é obrigatória inscrição prévia NESTE LINK.
Participação limitada a 50 pessoas no formato presencial.
Organização: IIFA e Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora
>> Descarregar folheto informativo (PDF) <<
Tempo
(Sexta-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
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Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
Nós Estamos Contigo na Casa
Trabalho doméstico e acção coletiva — Arquivos, memórias, testemunhos
A constituição de uma economia global dos cuidados e dos serviços domésticos tornou-se, nas últimas décadas, um dos elementos centrais para compreender as transformações do trabalho nas sociedades capitalistas (Ehrenreich e Hochschild, 2002; Lutz, 2011). Este processo de “divisão internacional do trabalho reprodutivo” (Parreñas, 2001; Anderson, 2007) é exemplo da forma como desigualdades históricas se reconfiguraram e aprofundaram na transição dos contextos coloniais para a pós-colonialidade (Cox, 2006; Sartri, 2008). A ausência de políticas públicas de cuidado, combinada com a desregulação do mercado de trabalho e a escassez de mão de obra no sector, produziu um cenário de precarização laboral e social em que género, etnicidade e classe se entrecruzam. A preferência dos empregadores por trabalhadoras migrantes — muitas vezes sem autorização de residência — tem permitido a formação de uma nova classe servil, caracterizada por vínculos frágeis, quase ausência de direitos e baixas remunerações (Giordano, 2022).
Este quadro de vulnerabilidade estrutural alimenta a ideia de que o trabalho doméstico e de cuidados seria marcado por invisibilidade social e por uma suposta incapacidade de mobilização colectiva. Contudo, esta leitura tende a obscurecer a longa história de resistências e de experiências organizativas protagonizadas por estas trabalhadoras. Desde o século XIX, múltiplos exemplos de reivindicações laborais e de luta contra práticas opressivas demonstram que o sector, longe de ser inorganizado, tem sido palco de diversas formas de mobilização por melhores condições de trabalho (Anderson, 2001; Boris e Nadassen, 2008; Gutiérrez-Rodríguez, 2010). Recuperar e reflectir sobre essa trajectória histórica não é apenas um exercício de memória, mas um passo necessário para reinscrever o trabalho doméstico e de cuidados na história global das lutas laborais, desafiando narrativas que procuram naturalizar a sua subalternidade.
O título deste encontro é retirado de uma carta enviada por uma trabalhadora doméstica ao seu sindicato, guardada num arquivo, sem data, sem remetente ou destinatário, apenas com uma anotação, escrita à mão: arquivo. É nela que se lê: “E nunca penses que estás só, nós estamos contigo na casa onde exercemos a profissão”.
Tomámos como inspiração para este encontro este pequeno excerto, parte de um texto que faz a descrição, na primeira pessoa, da migração precoce para a cidade de Lisboa, para servir em casa alheia, aos sete anos.
O trabalho sobre arquivos de organizações de trabalhadoras e a ampliação da atenção sobre sindicalismo à realidade do serviço doméstico tem merecido crescente atenção nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, também sob o impulso de um renovado interesse pela intersecção, na esfera do trabalho doméstico remunerado, das desigualdades de género, classe e migrações. Neste encontro, que terá lugar nos dias 6 e 7 de Fevereiro de 2026 em Lisboa, abrimos um espaço para, a partir do projeto A Voz das Trabalhadoras: Os Arquivos do Sindicato do Serviço Doméstico (1974-1992), reunir contributos que, vindos de diferentes geografias e campos de prática, se cruzem em torno do trabalho doméstico, de cuidado e de limpeza — e da sua articulação com formas de ação colectiva, cooperativismo, sindicalismo, e construção de memória.
Chamada para comunicações
Assim, tendo como principal ponto de partida a imersão em arquivos do sindicalismo, de experiências de auto-gestão e de cooperativismo no serviço doméstico, convidamos à submissão de propostas que se debrucem sobre os diversos repertórios de organização e luta adoptados por trabalhadoras e trabalhadores deste sector/actividade, que incidam sobre história oral ou pesquisas em arquivos, na narração de experiências e auto-representações das condições e contextos laborais.
Procurando estabelecer um diálogo transnacional e interdisciplinar destas experiências, aceitam-se contribuições nos seguintes eixos:
- Práticas de arquivo de/ sobre trabalho doméstico;
- Fluxos migratórios, cidadania, género e racialização no trabalho doméstico, de limpeza e de cuidados;
- Acção coletiva, cooperativismo e sindicalismo de trabalho doméstico.
Este encontro procura estimular a presença e partilha entre activistas, artistas, investigadoras/es, trabalhadoras/es e sindicatos — convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação.
Assim, convidamos ao envio de propostas oriundas de diferentes campos disciplinares e com diferentes abordagens metodológicas, saudando o cruzamento de perspectivas. O encontro acolhe propostas vindas de:
- artistas (performance, teatro, audiovisual);
- investigadores/as, arquivistas, ativistas e estudantes;
- trabalhadoras do sector doméstico e de cuidados (colectivos, cooperativas, sindicatos).
Envio de pequenos resumos (máx. 500 palavras), com uma breve biografia, até ao dia 10 de Novembro de 2025.
Submissões para encontro.trabalhodomestico2026@gmail.com.
Idiomas aceites: Português, espanhol e inglês
>> Descarregar a chamada para trabalhos (PDF) <<
Locais do encontro: NOVA FCSH e Centro Cultural Cabo Verde
Organização: CICS.NOVA e IHC
Comissão organizadora
Ackssana Silva
Elsa Nogueira
Inês Brasão
José Soeiro
Mafalda Araújo
Nuno Ferreira Dias
Tempo
fevereiro 6 (Sexta-feira) - 7 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa

Detalhes do Evento
Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5
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Detalhes do Evento
Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5 Dezembro 2025
Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue
We are pleased to announce the international conference Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue, bringing together researchers, practitioners, and digital humanists from all around the globe. This event seeks to create a space of truly transoceanic dialogue to discuss the present and future of Digital Humanities.
The conference invites participants to rethink methodologies for work in the Humanities at a time when digital transformations are reshaping how we investigate, interpret, and share knowledge. The digitization of archival materials, alongside the proliferation of born-digital records, has multiplied the sources available for historical, literary, and cultural analysis. Today, researchers have at their disposal a wide range of digital tools and software that allow them to organise, interpret, manipulate, share, and store data in increasingly diverse ways, opening new pathways for both collaborative and innovative research. At the same time, the emergence of artificial intelligence challenges us to critically assess both the possibilities and the risks of automated tools in the construction of knowledge.
Call for papers
By crossing oceans and perspectives, this conference aims to open the space for dialogue on how Digital Humanities can boost plural approaches to history, memory, heritage, and creativity, while also confronting questions of accessibility, ethics, and epistemic justice, as when we use these tools to give voice to new agents previously made invisible by traditional historiography, for instance.
On this conference, we welcome contributions on topics including but not limited to:
- Methodological innovations in Digital Humanities research.
- The impact of AI on the Humanities and critical approaches to its use.
- Digitization projects and the challenges of working with born-digital materials.
- Digital strategies for reaching non-academic audiences.
- Tools and projects that facilitate collaborative and transnational projects.
Submission period: 20 October – 5 December 2025
Participation: Free of charge, registration required
Language: English (presentations in other languages may be considered)
🔗 Registration and proposal submission
Organisation
Organising Committee
Ana Chambel (University of de Évora)
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Scientific Committee
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Daniel Alves (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Santiago Perez (CEComp — FLUL)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Silvia Valencich Frota (CEComp — FLUL)
Executive Committee
Ana Chambel (University of de Évora)
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Diana Barbosa (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Paula Gentil Santos (University of Évora)
This conference is inspired by the KNOW.AFRICA project (https://doi.org/10.54499/2022.01599.PTDC), which investigates nineteenth-century Portuguese scientific expeditions in Angola by highlighting the invisible contributions of local agents who made travelling and collecting possible. In this project, we analyse how cooks, guides, interpreters, porters, local rulers, and others, collaborated with the construction of knowledge and the formation of scientific collections. Through the use of Digital Humanities methods and tools – such as GIS mapping, network analysis and visualisation, databases, and interactive digital timelines – KNOW.AFRICA aims to explore how digital tools can assist in the construction and dissemination of historical knowledge. By combining archival research with digital tools, the project not only advances academic debates on colonial science but also develops outputs aimed at wider publics, including digital exhibitions, podcasts, and interactive maps and timelines. In this way, KNOW.AFRICA aims to use the Digital Humanities as a way to bridge research and dissemination, turning historical inquiry into a shared, multidisciplinary and collaborative process.
Tempo
fevereiro 26 (Quinta-feira) - 27 (Sexta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026 The Alter-lives of
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Detalhes do Evento
Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026
The Alter-lives of Independence Movements:
Frustrated Hopes, Renewed Utopias
Decades after formal decolonisation, anti-colonialism and anti-imperialism have remained a wellspring of inspiration and contestation. Studies about anticolonial thought, the 1955 Bandung Conference, and transcontinental solidarity movements have proliferated in academia and activist networks, providing the basis of theories and practices of resistance in contemporary times. Nevertheless, the ideas and the movements they inspired did not perish with the epoch that produced them. They evolved and acquired alternative lives in the period of nation-building and world-making, whether in extended or distorted forms. On the one hand, there were local and transnational efforts to sustain and enrich the revolutionary impulse through embracing the anticolonial spirit in various areas such as development, education, and diplomacy. As international institutions such as the UN welcome additional member states, Europeans and non-Europeans travelled to decolonised states like Algeria and Angola to learn and further cultivate ideas in building new societies. On the other hand, some dominant groups that took over the independent states capitalised on the anti-colonial pride to justify authoritarian and anti-democratic rule. Their utopian visions led to the systematic oppression of opposing forces and reproduced the hierarchical international state model. The fear of neocolonialism and disillusionment propelled both the former coloniser and colonised to reorganise their strategies and desires in the face of an emerging world order.
This two-day conference on the alter-lives of independence movements explores the evolution and transformation of anti-colonial and anti-imperial struggles. It focuses on the events and reflections about the early years of independence, a period of turbulent transition from colonial domination to self-governing nation-states, and of tumultuous beginnings of a new international order. We introduce the concept “alter-lives” to denote the process of altering imaginaries and practices that emerged during the colonial period in responding to uncertain futures, including the political uses of anticolonial memories and/or histories. It also refers to alternative relations forged between and among the former colonisers and colonised after independence. Thus, using “alter-lives” as a conceptual ground, this conference engages in the following questions: first, how have anticolonial thinking and practices evolved domestically and transnationally? Second, what were the structural and agential forces behind these evolutions? Third, how were anticolonial memories and histories politicised to achieve certain ends? Fourth, what difficulties did these agents face in realising their envisioned future? Lastly, how have alterations and alternatives affirmed and/or challenged the revolutionary ideas of the independence struggles?
Call for papers
We welcome theoretical and praxis-oriented proposals to gather scholars, activists, and artists from various disciplinary backgrounds and acquire a broad comparative perspective. Possible
areas include, but are not limited to:
- Transnational solidarities and resistance, such as North-South and South-South cooperation
- Nation-building
- Anticolonial thought and figures
- Diplomacy and international affairs
- Pedagogy and knowledge transmission
- Literary and artistic representations, such as documentaries, films, and novels
- Rhetorics of failure, frustrated political projects
Please submit your abstract (300 words max.) by 13 February 2026 to jiw.hopesandfears@gmail.com.
Decisions will be communicated by the first week of March 2026.
>> Download the call for papers (PDF) <<
This event is organised as part of the Joint International Workshop “Hopes and Fears. Anti-colonial and Postcolonial Imaginaries in the Lusotopy and Beyond”, that gathers the Institute of Contemporary History — NOVA University Lisbon / University of Évora, the University of São Paulo, and the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul.
Tempo
junho 26 (Sexta-feira) - 27 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Universidade de São Paulo e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025 The Public History of Difficult
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Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025
The Public History of Difficult Pasts
8th International Conference on Public History
IFPH 2026
The 8th International Conference on Public History, organised by the International Federation for Public History, IFPH, will take place in Lisbon from September 7 to 11, 2026. It will be hosted by IN2PAST – the Associate Laboratory for Research and Innovation in Heritage, Arts, Sustainability and Territory, a transdisciplinary consortium of seven research centres, at the Almada Negreiros College on the Campolide Campus of NOVA University Lisbon.
In a time of escalating attacks by right-wing movements on memory, diversity, human rights, democracy, and history itself, the IFPH reaffirms its commitment to fostering critical engagement with the ways societies confront, interpret, and relate to their difficult pasts and challenging presents. The IFPH strongly condemns book banning, the censorship of historical narratives, the surveillance of students and educators, the targeting of sites of remembrance, and the imposition of ideological agendas — particularly right-wing distortions — that not only threaten academic freedom but undermine the very principles upon which public history is built. Against this backdrop, the conference seeks to challenge historical revisionism and silencing, to amplify marginalised voices and memories, and to promote transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice.
Public History has long addressed global historical processes such as colonialism, the transatlantic slave trade, and the genocide of Indigenous peoples, as well as phenomena that emerge in multiple contexts, including armed conflicts and dictatorships. It embodies both a political and ethical commitment to examining how difficult pasts have been lived and remembered by different communities and individuals, ensuring that their perspectives are acknowledged and respected. At the same time, engaging with these histories through Public History raises significant challenges. Sharing authority with specific communities and amplifying marginalised narratives may unintentionally silence other voices, while also presenting complex ethical dilemmas. Furthermore, Public History operates within the public sphere, engaging diverse audiences and navigating competing representations of the past in an era increasingly marked by the political instrumentalisation of history and the spread of revisionist and denialist discourses.
Call for contributions
This conference seeks to challenge historical revisionism, amplify marginalised voices, and foster transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice. We invite contributions that explore:
Historical Contexts and Global Processes
-
- Colonialism and its enduring legacies
- The transatlantic slave trade and its commemorations
- Indigenous genocide and cultural destruction
- Armed conflicts, civil wars, and their aftermath
- Dictatorships, authoritarianism, and state violence
- Mass atrocities and crimes against humanity
Contemporary Challenges and Methodological Innovations
-
- Countering historical denial and revisionism
- Navigating contested memories and competing narratives
- Sharing authority with affected communities
- Ethical dilemmas in representing traumatic pasts
- Digital humanities, media, and social networks
- Museum practices and memorial sites
- Archives, and archival activism
- Educational approaches to sensitive histories
Voices and Perspectives
-
- Survivor testimonies and intergenerational trauma
- Community-based historical projects
- Oral history and marginalised narratives
- Gender, sexuality, and intersectional approaches
- Youth engagement with difficult pasts
- Transnational and comparative perspectives
Justice and Reconciliation
-
- Truth commissions and transitional justice
- Reparations and historical redress
- Memorialisation and commemoration practices
- Restorative justice approaches
- Healing and collective memory
- Building inclusive historical narratives
Calendar
Opening of the Call for Presentations: 30 September 2025
Deadline for Application: 30 November 2025
Deadline for reviewers to do their reviews: 31 January 2026
Call for posters: January 2026
Results of the Call for Presentations will be announced by March 2026
Programme of the conference shall be available around June 2026
Deadline for registration for on-site attendance: August 2026
Conference: 7-11 September 2026
Submission of proposals
🔗 Submit your panel proposal HERE.
🔗 Submit your paper proposal HERE.
🔗 Submit your Working Group proposal HERE.
>> Download the call for papers (PDF) <<
Picture: Peniche Fortress, Fortim Redondo, site of the infamous isolation cells (‘Segredo’) (Credit: © Paulo)
Tempo
setembro 7 (Segunda-feira) - 11 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
Eventos com chamadas abertas

Detalhes do Evento
Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina. Prazo: 21 Novembro 2025
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Workshop que tem como objectivo examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina. Prazo: 21 Novembro 2025
Intercâmbios Intelectuais entre a África Revolucionária e a América Latina, 1950-1990
Este ano, assinala-se o 50º aniversário da independência de Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe do domínio colonial português, após a independência da Guiné-Bissau, dois anos antes. As lutas violentas pela libertação da África Lusófona articularam-se com o projecto mais amplo da revolução africana, da descolonização do continente e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo. Políticas supra-nacionais foram expressas de variadas formas, através da negritude, do pan-africanismo, do movimento anti-apartheid, da solidariedade afro-asiática, do movimento global dos trabalhadores e do tricontinentalismo.
Este workshop pretende examinar criticamente os férteis intercâmbios intelectuais, políticos e culturais que ocorreram no contexto da revolução em/e/entre África e a América Latina, de 1950 a 1990, um período caracterizado por uma busca consciente, ainda que imperfeita, de uma teoria e prática de libertação adequadas ao projecto de revolução e descolonização no Terceiro Mundo. A nossa abordagem propõe considerar trocas críticas de ideias, temas e conceitos que informaram e sustentaram os projetos de libertação em África, e mais além, articulados com o projeto mais amplo da revolução africana e da luta alargada pela libertação do Terceiro Mundo.
O nosso objectivo é explorar como estas interacções podem matizar a nossa compreensão histórica de intercâmbios revolucionários e moldar conceções atuais de revolução e libertação no continente, bem como no resto do mundo. Pretendemos promover discussões comparativas entre investigadores/as, escritores/as e activistas que trabalham sobre/com uma variedade de períodos históricos e regiões geográficas, com vista a futuras colaborações.
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Organização:
Georgia Nasseh (University of Cambridge)
Giulia Dickmans (Freie Universität Berlin)
Raquel Ribeiro (NOVA FCSH)
Tom Stennett (Investigador independente)
Tempo
Todo o dia (Segunda-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e CHAM - Centro de Humanidades

Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
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Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
Nós Estamos Contigo na Casa
Trabalho doméstico e acção coletiva — Arquivos, memórias, testemunhos
A constituição de uma economia global dos cuidados e dos serviços domésticos tornou-se, nas últimas décadas, um dos elementos centrais para compreender as transformações do trabalho nas sociedades capitalistas (Ehrenreich e Hochschild, 2002; Lutz, 2011). Este processo de “divisão internacional do trabalho reprodutivo” (Parreñas, 2001; Anderson, 2007) é exemplo da forma como desigualdades históricas se reconfiguraram e aprofundaram na transição dos contextos coloniais para a pós-colonialidade (Cox, 2006; Sartri, 2008). A ausência de políticas públicas de cuidado, combinada com a desregulação do mercado de trabalho e a escassez de mão de obra no sector, produziu um cenário de precarização laboral e social em que género, etnicidade e classe se entrecruzam. A preferência dos empregadores por trabalhadoras migrantes — muitas vezes sem autorização de residência — tem permitido a formação de uma nova classe servil, caracterizada por vínculos frágeis, quase ausência de direitos e baixas remunerações (Giordano, 2022).
Este quadro de vulnerabilidade estrutural alimenta a ideia de que o trabalho doméstico e de cuidados seria marcado por invisibilidade social e por uma suposta incapacidade de mobilização colectiva. Contudo, esta leitura tende a obscurecer a longa história de resistências e de experiências organizativas protagonizadas por estas trabalhadoras. Desde o século XIX, múltiplos exemplos de reivindicações laborais e de luta contra práticas opressivas demonstram que o sector, longe de ser inorganizado, tem sido palco de diversas formas de mobilização por melhores condições de trabalho (Anderson, 2001; Boris e Nadassen, 2008; Gutiérrez-Rodríguez, 2010). Recuperar e reflectir sobre essa trajectória histórica não é apenas um exercício de memória, mas um passo necessário para reinscrever o trabalho doméstico e de cuidados na história global das lutas laborais, desafiando narrativas que procuram naturalizar a sua subalternidade.
O título deste encontro é retirado de uma carta enviada por uma trabalhadora doméstica ao seu sindicato, guardada num arquivo, sem data, sem remetente ou destinatário, apenas com uma anotação, escrita à mão: arquivo. É nela que se lê: “E nunca penses que estás só, nós estamos contigo na casa onde exercemos a profissão”.
Tomámos como inspiração para este encontro este pequeno excerto, parte de um texto que faz a descrição, na primeira pessoa, da migração precoce para a cidade de Lisboa, para servir em casa alheia, aos sete anos.
O trabalho sobre arquivos de organizações de trabalhadoras e a ampliação da atenção sobre sindicalismo à realidade do serviço doméstico tem merecido crescente atenção nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, também sob o impulso de um renovado interesse pela intersecção, na esfera do trabalho doméstico remunerado, das desigualdades de género, classe e migrações. Neste encontro, que terá lugar nos dias 6 e 7 de Fevereiro de 2026 em Lisboa, abrimos um espaço para, a partir do projeto A Voz das Trabalhadoras: Os Arquivos do Sindicato do Serviço Doméstico (1974-1992), reunir contributos que, vindos de diferentes geografias e campos de prática, se cruzem em torno do trabalho doméstico, de cuidado e de limpeza — e da sua articulação com formas de ação colectiva, cooperativismo, sindicalismo, e construção de memória.
Chamada para comunicações
Assim, tendo como principal ponto de partida a imersão em arquivos do sindicalismo, de experiências de auto-gestão e de cooperativismo no serviço doméstico, convidamos à submissão de propostas que se debrucem sobre os diversos repertórios de organização e luta adoptados por trabalhadoras e trabalhadores deste sector/actividade, que incidam sobre história oral ou pesquisas em arquivos, na narração de experiências e auto-representações das condições e contextos laborais.
Procurando estabelecer um diálogo transnacional e interdisciplinar destas experiências, aceitam-se contribuições nos seguintes eixos:
- Práticas de arquivo de/ sobre trabalho doméstico;
- Fluxos migratórios, cidadania, género e racialização no trabalho doméstico, de limpeza e de cuidados;
- Acção coletiva, cooperativismo e sindicalismo de trabalho doméstico.
Este encontro procura estimular a presença e partilha entre activistas, artistas, investigadoras/es, trabalhadoras/es e sindicatos — convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação.
Assim, convidamos ao envio de propostas oriundas de diferentes campos disciplinares e com diferentes abordagens metodológicas, saudando o cruzamento de perspectivas. O encontro acolhe propostas vindas de:
- artistas (performance, teatro, audiovisual);
- investigadores/as, arquivistas, ativistas e estudantes;
- trabalhadoras do sector doméstico e de cuidados (colectivos, cooperativas, sindicatos).
Envio de pequenos resumos (máx. 500 palavras), com uma breve biografia, até ao dia 10 de Novembro de 2025.
Submissões para encontro.trabalhodomestico2026@gmail.com.
Idiomas aceites: Português, espanhol e inglês
>> Descarregar a chamada para trabalhos (PDF) <<
Locais do encontro: NOVA FCSH e Centro Cultural Cabo Verde
Organização: CICS.NOVA e IHC
Comissão organizadora
Ackssana Silva
Elsa Nogueira
Inês Brasão
José Soeiro
Mafalda Araújo
Nuno Ferreira Dias
Tempo
fevereiro 6 (Sexta-feira) - 7 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa

Detalhes do Evento
Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5
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Detalhes do Evento
Conferência que tem como objectivo abrir espaço para o diálogo sobre como as Humanidades Digitais podem impulsionar abordagens plurais da história, da memória, do património e da criatividade. Prazo: 5 Dezembro 2025
Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue
We are pleased to announce the international conference Crossing Oceans: Digital Humanities in Dialogue, bringing together researchers, practitioners, and digital humanists from all around the globe. This event seeks to create a space of truly transoceanic dialogue to discuss the present and future of Digital Humanities.
The conference invites participants to rethink methodologies for work in the Humanities at a time when digital transformations are reshaping how we investigate, interpret, and share knowledge. The digitization of archival materials, alongside the proliferation of born-digital records, has multiplied the sources available for historical, literary, and cultural analysis. Today, researchers have at their disposal a wide range of digital tools and software that allow them to organise, interpret, manipulate, share, and store data in increasingly diverse ways, opening new pathways for both collaborative and innovative research. At the same time, the emergence of artificial intelligence challenges us to critically assess both the possibilities and the risks of automated tools in the construction of knowledge.
Call for papers
By crossing oceans and perspectives, this conference aims to open the space for dialogue on how Digital Humanities can boost plural approaches to history, memory, heritage, and creativity, while also confronting questions of accessibility, ethics, and epistemic justice, as when we use these tools to give voice to new agents previously made invisible by traditional historiography, for instance.
On this conference, we welcome contributions on topics including but not limited to:
- Methodological innovations in Digital Humanities research.
- The impact of AI on the Humanities and critical approaches to its use.
- Digitization projects and the challenges of working with born-digital materials.
- Digital strategies for reaching non-academic audiences.
- Tools and projects that facilitate collaborative and transnational projects.
Submission period: 20 October – 5 December 2025
Participation: Free of charge, registration required
Language: English (presentations in other languages may be considered)
🔗 Registration and proposal submission
Organisation
Organising Committee
Ana Chambel (University of de Évora)
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Scientific Committee
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Daniel Alves (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Santiago Perez (CEComp — FLUL)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Silvia Valencich Frota (CEComp — FLUL)
Executive Committee
Ana Chambel (University of de Évora)
Anderson Antunes (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Diana Barbosa (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sara Albuquerque (University of Évora / IHC / IN2PAST)
Paula Gentil Santos (University of Évora)
This conference is inspired by the KNOW.AFRICA project (https://doi.org/10.54499/2022.01599.PTDC), which investigates nineteenth-century Portuguese scientific expeditions in Angola by highlighting the invisible contributions of local agents who made travelling and collecting possible. In this project, we analyse how cooks, guides, interpreters, porters, local rulers, and others, collaborated with the construction of knowledge and the formation of scientific collections. Through the use of Digital Humanities methods and tools – such as GIS mapping, network analysis and visualisation, databases, and interactive digital timelines – KNOW.AFRICA aims to explore how digital tools can assist in the construction and dissemination of historical knowledge. By combining archival research with digital tools, the project not only advances academic debates on colonial science but also develops outputs aimed at wider publics, including digital exhibitions, podcasts, and interactive maps and timelines. In this way, KNOW.AFRICA aims to use the Digital Humanities as a way to bridge research and dissemination, turning historical inquiry into a shared, multidisciplinary and collaborative process.
Tempo
fevereiro 26 (Quinta-feira) - 27 (Sexta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026 The Alter-lives of
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Detalhes do Evento
Conferência sobre as alterações nas vidas dos movimentos de independência, que visa explorar a evolução e transformação das lutas anticoloniais e anti-imperialistas. Prazo: 13 Fevereiro 2026
The Alter-lives of Independence Movements:
Frustrated Hopes, Renewed Utopias
Decades after formal decolonisation, anti-colonialism and anti-imperialism have remained a wellspring of inspiration and contestation. Studies about anticolonial thought, the 1955 Bandung Conference, and transcontinental solidarity movements have proliferated in academia and activist networks, providing the basis of theories and practices of resistance in contemporary times. Nevertheless, the ideas and the movements they inspired did not perish with the epoch that produced them. They evolved and acquired alternative lives in the period of nation-building and world-making, whether in extended or distorted forms. On the one hand, there were local and transnational efforts to sustain and enrich the revolutionary impulse through embracing the anticolonial spirit in various areas such as development, education, and diplomacy. As international institutions such as the UN welcome additional member states, Europeans and non-Europeans travelled to decolonised states like Algeria and Angola to learn and further cultivate ideas in building new societies. On the other hand, some dominant groups that took over the independent states capitalised on the anti-colonial pride to justify authoritarian and anti-democratic rule. Their utopian visions led to the systematic oppression of opposing forces and reproduced the hierarchical international state model. The fear of neocolonialism and disillusionment propelled both the former coloniser and colonised to reorganise their strategies and desires in the face of an emerging world order.
This two-day conference on the alter-lives of independence movements explores the evolution and transformation of anti-colonial and anti-imperial struggles. It focuses on the events and reflections about the early years of independence, a period of turbulent transition from colonial domination to self-governing nation-states, and of tumultuous beginnings of a new international order. We introduce the concept “alter-lives” to denote the process of altering imaginaries and practices that emerged during the colonial period in responding to uncertain futures, including the political uses of anticolonial memories and/or histories. It also refers to alternative relations forged between and among the former colonisers and colonised after independence. Thus, using “alter-lives” as a conceptual ground, this conference engages in the following questions: first, how have anticolonial thinking and practices evolved domestically and transnationally? Second, what were the structural and agential forces behind these evolutions? Third, how were anticolonial memories and histories politicised to achieve certain ends? Fourth, what difficulties did these agents face in realising their envisioned future? Lastly, how have alterations and alternatives affirmed and/or challenged the revolutionary ideas of the independence struggles?
Call for papers
We welcome theoretical and praxis-oriented proposals to gather scholars, activists, and artists from various disciplinary backgrounds and acquire a broad comparative perspective. Possible
areas include, but are not limited to:
- Transnational solidarities and resistance, such as North-South and South-South cooperation
- Nation-building
- Anticolonial thought and figures
- Diplomacy and international affairs
- Pedagogy and knowledge transmission
- Literary and artistic representations, such as documentaries, films, and novels
- Rhetorics of failure, frustrated political projects
Please submit your abstract (300 words max.) by 13 February 2026 to jiw.hopesandfears@gmail.com.
Decisions will be communicated by the first week of March 2026.
>> Download the call for papers (PDF) <<
This event is organised as part of the Joint International Workshop “Hopes and Fears. Anti-colonial and Postcolonial Imaginaries in the Lusotopy and Beyond”, that gathers the Institute of Contemporary History — NOVA University Lisbon / University of Évora, the University of São Paulo, and the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul.
Tempo
junho 26 (Sexta-feira) - 27 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Universidade de São Paulo e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025 The Public History of Difficult
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Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025
The Public History of Difficult Pasts
8th International Conference on Public History
IFPH 2026
The 8th International Conference on Public History, organised by the International Federation for Public History, IFPH, will take place in Lisbon from September 7 to 11, 2026. It will be hosted by IN2PAST – the Associate Laboratory for Research and Innovation in Heritage, Arts, Sustainability and Territory, a transdisciplinary consortium of seven research centres, at the Almada Negreiros College on the Campolide Campus of NOVA University Lisbon.
In a time of escalating attacks by right-wing movements on memory, diversity, human rights, democracy, and history itself, the IFPH reaffirms its commitment to fostering critical engagement with the ways societies confront, interpret, and relate to their difficult pasts and challenging presents. The IFPH strongly condemns book banning, the censorship of historical narratives, the surveillance of students and educators, the targeting of sites of remembrance, and the imposition of ideological agendas — particularly right-wing distortions — that not only threaten academic freedom but undermine the very principles upon which public history is built. Against this backdrop, the conference seeks to challenge historical revisionism and silencing, to amplify marginalised voices and memories, and to promote transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice.
Public History has long addressed global historical processes such as colonialism, the transatlantic slave trade, and the genocide of Indigenous peoples, as well as phenomena that emerge in multiple contexts, including armed conflicts and dictatorships. It embodies both a political and ethical commitment to examining how difficult pasts have been lived and remembered by different communities and individuals, ensuring that their perspectives are acknowledged and respected. At the same time, engaging with these histories through Public History raises significant challenges. Sharing authority with specific communities and amplifying marginalised narratives may unintentionally silence other voices, while also presenting complex ethical dilemmas. Furthermore, Public History operates within the public sphere, engaging diverse audiences and navigating competing representations of the past in an era increasingly marked by the political instrumentalisation of history and the spread of revisionist and denialist discourses.
Call for contributions
This conference seeks to challenge historical revisionism, amplify marginalised voices, and foster transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice. We invite contributions that explore:
Historical Contexts and Global Processes
-
- Colonialism and its enduring legacies
- The transatlantic slave trade and its commemorations
- Indigenous genocide and cultural destruction
- Armed conflicts, civil wars, and their aftermath
- Dictatorships, authoritarianism, and state violence
- Mass atrocities and crimes against humanity
Contemporary Challenges and Methodological Innovations
-
- Countering historical denial and revisionism
- Navigating contested memories and competing narratives
- Sharing authority with affected communities
- Ethical dilemmas in representing traumatic pasts
- Digital humanities, media, and social networks
- Museum practices and memorial sites
- Archives, and archival activism
- Educational approaches to sensitive histories
Voices and Perspectives
-
- Survivor testimonies and intergenerational trauma
- Community-based historical projects
- Oral history and marginalised narratives
- Gender, sexuality, and intersectional approaches
- Youth engagement with difficult pasts
- Transnational and comparative perspectives
Justice and Reconciliation
-
- Truth commissions and transitional justice
- Reparations and historical redress
- Memorialisation and commemoration practices
- Restorative justice approaches
- Healing and collective memory
- Building inclusive historical narratives
Calendar
Opening of the Call for Presentations: 30 September 2025
Deadline for Application: 30 November 2025
Deadline for reviewers to do their reviews: 31 January 2026
Call for posters: January 2026
Results of the Call for Presentations will be announced by March 2026
Programme of the conference shall be available around June 2026
Deadline for registration for on-site attendance: August 2026
Conference: 7-11 September 2026
Submission of proposals
🔗 Submit your panel proposal HERE.
🔗 Submit your paper proposal HERE.
🔗 Submit your Working Group proposal HERE.
>> Download the call for papers (PDF) <<
Picture: Peniche Fortress, Fortim Redondo, site of the infamous isolation cells (‘Segredo’) (Credit: © Paulo)
Tempo
setembro 7 (Segunda-feira) - 11 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
novembro , 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop

Detalhes do Evento
O novo livro de José Pedro Castanheira vai ser lançado no Liceu Camões, em Lisboa, com apresentação de
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Detalhes do Evento
O novo livro de José Pedro Castanheira vai ser lançado no Liceu Camões, em Lisboa, com apresentação de Irene Flunser Pimentel e Jacinto Godinho.
Histórias da PIDE
Quando o Salazar mandava. Volume 1
Em 1965, o General Humberto Delgado, inimigo público número 1 de Salazar, foi assassinado perto de Badajoz por uma brigada da PIDE. A chefiá‑la estava Rosa Casaco, que, fugido do país a seguir ao 25 de Abril de 1974, viria a ser condenado a oito anos de prisão e a tornar‑se, após uma entrevista incluída neste livro, um dos rostos mais emblemáticos desta força policial.
Sólido e temido bastião do Estado Novo, ninguém escapava ao raio de ação da PIDE: nem Calouste Gulbenkian, o homem mais rico do mundo, que foi preso em 1942; nem o ex‑Presidente da República Marechal Craveiro Lopes, vítima de chantagem de carácter sexual; nem sequer o bispo D. Eurico Dias Nogueira, submetido a constante vigilância, com cartas interceptadas até para o Vaticano e para o próprio Salazar.
Estas são algumas das Histórias da PIDE que José Pedro Castanheira investigou ao longo dos anos para o Expresso, todas reportando neste volume ao período de Salazar. O segundo volume incidirá sobre a época de Marcello Caetano.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quinta-feira) 6:30 pm - 8:00 pm
Organizador
Edições Tinta da China e Escola Secundária de Camões

Detalhes do Evento
Nona edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea. IX Congresso de História Local: Conceitos, Práticas e Desafios na
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Detalhes do Evento
Nona edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea.
IX Congresso de História Local:
Conceitos, Práticas e Desafios na Contemporaneidade
O IX Congresso de História Local aspira acompanhar e estimular a renovação historiográfica em curso; assim, dá continuidade aos propósitos e dinâmicas iniciados em 2017, proporcionando um espaço de divulgação, de partilha e de problematização para todos/as quantos se dedicam a este ramo da historiografia, em diálogo permanente com a historiografia nacional e internacional. Tal como nas edições anteriores, o encontro pretende continuar a ser um contexto privilegiado para a reflexão sobre o conceito, as metodologias e as práticas da história local; por extensão, constitui-se como uma oportunidade para troca de experiências.
Do mesmo modo, os princípios subjacentes à organização do congresso fomentam a intervenção de estudantes de último ano de licenciatura e de primeiro de mestrado, com o intuito de obterem as primeiras experiências no meio académico.
>> Programa do congresso (PDF) <<
Chamada para comunicações
Convidam-se os interessados/as a apresentarem propostas de comunicação no domínio da história local, subordinadas à evolução analítica de comunidades e enquadradas pelas especificidades metodológicas e epistemológicas que caracterizam este campo de estudos. As propostas de comunicação sobre a história local na contemporaneidade podem ser concebidas em torno dos seguintes eixos temáticos, sem exclusão de outros tópicos:
- Transformações sociais e culturais;
- Imprensa local;
- Dinâmicas laborais e conflituosidade social;
- Reflexões sobre a teoria e metodologias da história local;
- A importância da história local no ensino secundário e superior;
- Temas e trabalhos subordinados à história de uma região;
- História e comunidade(s);
- Elite(s) e personalidades;
- Municípios e Poder Local;
- Instituições e associações locais;
- Organização, resistência e violência política na história local;
- A história das mulheres em contexto local;
- Territórios e património biocultural.
O encontro de 2025 será acolhido pela Câmara Municipal de Alpiarça. Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à história deste município e do Ribatejo. Nesse sentido, convidam-se os historiadores/as, professores/as, investigadores/as e demais/as estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à história de Alpiarça.
Envio de propostas
As propostas não deverão exceder os 3500 caracteres e contemplar o título do trabalho e uma biografia resumida do autor/a (máximo 750 caracteres).
As comunicações aceites resultarão em apresentações de 15 minutos.
Línguas de trabalho: Português e Inglês (não haverá interpretação simultânea).
O painel júnior é exclusivo para alunos/as de último ano de licenciatura e primeiro ano de mestrado; neste caso, a apresentação das propostas de comunicação deverá observar o mesmo procedimento, mas serão avaliadas separadamente.
Todas as propostas deverão ser submetidas através do formulário disponível 🔗neste link.
Inscrições
A inscrição no congresso é individual e gratuita e deverá ser feita através do formulário disponível 🔗neste link até ao dia 6 de Novembro de 2025.
Calendarização
Submissão de propostas: 7 Setembro 2025
Notificação de aceitação de propostas: 15 Outubro 2025
Divulgação do programa: 20 Outubro 2025
Prazo para inscrições: 6 Novembro 2025
Congresso: 7 – 8 Novembro 2025
Contacto: congressohistorialocal@gmail.com
Comissão Organizadora
Catarina Pimentel Neto (CEF — NOVA FCSH)
Catarina Veiga dos Santos (CEF — NOVA FCSH)
Diogo Ferreira (CEF — NOVA FCSH)
Eunice Relvas (CEF — NOVA FCSH / GEO-CML)
Guilherme Sequeira (CEF — NOVA FCSH)
Inês José ( IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / CEF — NOVA FCSH)
João Francisco Pereira (CEF — NOVA FCSH / CEHR-UCP)
João Pedro Santos (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST)
Liliana Caldeira (CEF — NOVA FCSH / Câmara Municipal de Lagoa)
Maria Fernanda Rollo (CEF — NOVA FCSH)
Maria Miguel Fresco (CEF — NOVA FCSH)
Mariana Reis de Castro (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST / CEF — NOVA FCSH)
Pedro Serra (CEF — NOVA FCSH)
Comissão Científica
Ana Cardoso Matos (CIDEHUS — Universidade de Évora)
Ana Paula Pires (CEF — NOVA FCSH / Universidade Açores)
António José Queiroz (CEFi —UCP / CEPESE)
Diogo Ferreira (CEF — NOVA FCSH)
Eunice Relvas (CEF — NOVA FCSH / GEO-CML)
João Miguel Henriques (CEF — NOVA FCSH / CMC)
Jorge Fernandes Alves (FLUP)
Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
Manuela Tavares Ribeiro (FLUC)
Maria Conceição Meireles (FLUP)
Maria Fátima Nunes (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST)
Maria Fernanda Rollo (CEF — NOVA FCSH)
Margarida Sobral Neto (FLUC)
Nuno Pousinho (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Paulo Jorge Fernandes (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST)
Paulo Miguel Rodrigues (CEF — NOVA FCSH / Universidade da Madeira)
Pedro Serra (CEF — NOVA FCSH)
Sérgio Rezendes (CEF — NOVA FCSH)
Teresa Nunes (CEF — NOVA FCSH / FLUL)
Tempo
7 (Sexta-feira) 12:00 am - 8 (Sábado) 5:30 pm
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Henrique Entratice faz a defesa pública da Tese de Doutoramento "Sobreviver em Confinamento Museológico: Ritxòkós Ixỹbiòwa, Deiscência dos Arquivos, e Retomadas na Terra Indígena Xambioá". Provas de Doutoramento em Antropologia na
Detalhes do Evento
Henrique Entratice faz a defesa pública da Tese de Doutoramento “Sobreviver em Confinamento Museológico: Ritxòkós Ixỹbiòwa, Deiscência dos Arquivos, e Retomadas na Terra Indígena Xambioá”.
Provas de Doutoramento em Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais a Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Tempo
(Sexta-feira) 2:30 pm - 5:00 pm
Organizador
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboageral@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
Palestra de Claudio Ribeiro sobre o projecto MPO e o uso dos princípios FAIR e criação de um Fair Digital Object para o dataset do projecto.
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Detalhes do Evento
Palestra de Claudio Ribeiro sobre o projecto MPO e o uso dos princípios FAIR e criação de um Fair Digital Object para o dataset do projecto.
Compartilhamento de dados de pesquisa:
uso do Fair Digital Object (FDO) para noticias em periódicos do século XIX
Claudio Ribeiro (UniRio)
A gestão de dados de investigação possibilita uma melhor partilha dos resultados dos projectos. Esta foi a abordagem seguida pelo projecto MPO (Música em Periódicos Oitocentistas), que levou à discussão sobre o contexto dos princípios FAIR e à criação de um FDO para o dataset escolhido no projecto de investigação. Nesta palestra, será feita uma exposição sobre o projecto e traremos para debate: a motivação, os principais desafios, uma visão do método e os resultados, além das lições aprendidas.
Sobre o orador:
Claudio Ribeiro é graduado em Engenharia com extensão em Análise de Sistemas. Doutor e mestre em Ciência da Informação, além de MBA em Gestão do Conhecimento. Bolseiro de Produtividade do CNPq e Cientista do Nosso Estado/FAPERJ. Em 2021, realizou um estágio pós-doutoral no grupo SCS (Semantics and Cybersecurity Service) da Electrical Engineering, Mathematics and Computer Science da University of Twente/ The Netherlands, explorando representações semânticas e princípios FAIR para GLAM (Galleries, Libraries, Archives and Museums). Líder do grupo de investigação OpenAIDoc/CNPq, qua trata a Ciência Aberta, Administração e Disseminação de Informação, Documentos, Registos e Recursos de Informação, além de esforços para a organização de informação na WEB. É Professor Associado da UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – ministrando aulas na graduação em Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia e Administração Pública, além de ser docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia. Tem experiência nas áreas de Ciência da Computação e Ciência da Informação, atuando desde 1986 tanto em trabalhos técnicos quanto em atividades como professor universitário.
🔗 GRATUITO mas com INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA
Tempo
(Sexta-feira) 3:00 pm - 4:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra "O Livro dos Nomes de
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Detalhes do Evento
Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra “O Livro dos Nomes de Angola”, com o autor, Aristóteles Kandimba.
O Livro dos Nomes de Angola
Comemorações dos 50 Anos da Independência de Angola
O projecto KNOW.AFRICA tem o prazer de anunciar a palestra e apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola, pelo autor e investigador Aristóteles Kandimba.
Neste encontro, integrado nas comemorações dos 50 anos da independência de Angola, Aristóteles Kandimba irá partilhar reflexões sobre a riqueza linguística, histórica e cultural dos nomes angolanos, promovendo o diálogo entre memória, identidade e conhecimento.
O Livro dos Nomes de Angola é uma obra que compila cerca de 3000 nomes tradicionais angolanos, provenientes de mais de dez línguas nacionais. A obra explora os significados, origens etimológicas, simbolismos, provérbios, topónimos, celebridades e personalidades da história e da mitologia associados a esses nomes. O livro constitui um acto de afirmação da identidade angolana, resgatando uma parte essencial da sua história cultural, enfraquecida e, por vezes, suprimida durante o período colonial.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Programa:
17h | Apresentação do projeto KNOW.AFRICA
17h15 | Apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola
18h | Beberete
Tempo
(Terça-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle
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Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle C).
Uncle C — Uma Trajectória de Vida a Registar
Conversa com Corsino Furtado e Maíra Zenun; moderação de Ana Rita Alves
Esta aula traz para o centro da discussão a ideia do cinema enquanto ferramenta de trabalho colectivo e estratégia de transformação social, através do diálogo entre Corsino Furtado aka UNCLE C, e Maíra Zenun, especialista em cinemas negros, que nos últimos seis meses estabeleceram uma parceria de trabalho e criaram o argumento fílmico intitulado “E QUANDO TUDO ACABAR?”, novo projecto cinematográfico de ambos, que surge a partir do trabalho colectivo desenvolvido pela equipa do projeto FILMASPORA, acolhido pelo IHC.
Corsino Furtado é um nome incontornável na documentação do Hip Hop na Europa (Holanda, Portugal, Espanha, França) e em Cabo Verde, tendo construído um arquivo valioso ao dar visibilidade a uma arte sistematicamente marginalizada. Paralelamente, tem se dedicado a filmar o surgimento e o quotidiano de diversas comunidades periféricas da Área Metropolitana de Lisboa, em especial o Bairro de Santa Filomena, onde viveu, registando momentos de convívio, festas, hortas, brincadeiras de rua e os impactos das demolições ilegais promovidas pela Câmara Municipal da Amadora na história de vida das pessoas. Em colaboração com a realizadora, artista visual e socióloga Maíra Zenun, Corsino tem revisitado este acervo para construir uma cartografia sensível deste espaço urbano — em relação às muitas fronteiras tangíveis e intangíveis que existem —, não com um olhar nostálgico para o passado, mas como uma forma de reinscrever o presente de um território em constante transformação.
Nesta masterclass, que será conduzida pela antropóloga Ana Rita Alves, Corsino Furtado e Maíra Zenun irão partilhar o método que estão a criar para organização, curadoria e activação deste arquivo, somado aos desafios de construir uma narrativa audiovisual [comum], que inclua a população africana, afro-descendente e periférica na identidade cultural de Portugal, a partir do [simples] gesto de arquivar e reactivar memórias coletivas.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 8:00 pm
Localização
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 14 - 1200-005 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes — FBAUL

Detalhes do Evento
[NOVA DATA] O livro, que resultou da tese de doutoramento da Raquel Afonso no IHC, vai ser lançado na livraria Tigre de Papel, em
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Detalhes do Evento
[NOVA DATA] O livro, que resultou da tese de doutoramento da Raquel Afonso no IHC, vai ser lançado na livraria Tigre de Papel, em Lisboa, com apresentação de Sérgio Vitorino.
Memórias Dissidentes
Repressão e resistências quotidianas de homossexuais e lésbicas nas ditaduras ibéricas
Neste livro, resgatam-se histórias silenciadas de homossexuais e lésbicas que viveram sob as ditaduras ibéricas do século XX. A partir de uma antropologia que cruza ciência e militância, e entre arquivos e memórias vivas, reflecte-se sobre opressão, resistência, classe e género. Escovar a história a contrapelo é um gesto de memória e de justiça, que recupera passados para pensar o presente e imaginar futuros possíveis.
O livro, uma edição da Tigre de Papel, será apresentado, nesta sessão, pela autora e por Sérgio Vitorino.
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Edições Tigre de Papelgeral@tigrepapel.pt Rua de Arroios, 25 — 1150-053 Lisboa

Detalhes do Evento
O livro editado por Regina Marques, Inocência Mata, Leonor Teixeira, Joana Dias Pereira e Raquel Ribeiro vai ser, desta feita, apresentado no
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Detalhes do Evento
O livro editado por Regina Marques, Inocência Mata, Leonor Teixeira, Joana Dias Pereira e Raquel Ribeiro vai ser, desta feita, apresentado no Museu do Aljube por Isabel Araújo Branco.
Mulheres na Luta contra o Fascismo e o Colonialismo
No dia 12 de Novembro, o Museu do Aljube vai acolher a apresentação do livro “Mulheres na luta contra o fascismo e o colonialismo“, por Isabel Araújo Branco, Regina Marques (dirigente do MDM), Olga Iglésias, Antonieta Rosa Gomes (investigadoras) e Isabel Van-Dunem (dirigente da OMA), com moderação Raquel Ribeiro (investigadora).
Este livro, editado pela Colibri, é o resultado do Congresso Internacional com o mesmo nome que teve lugar na Torre do Tombo em Novembro de 2024 e da responsabilidade de três instituições (MDM, CEComp — FLUL e IHC — NOVA FCSH) para o qual contou com um financiamento do Instituto Camões.
“Nos 50 anos do 25 de Abril e das independências das colónias portuguesas em África, as discussões agora publicadas neste livro demonstram a convergência entre a resistência antifascista em Portugal e os movimentos anticoloniais e pela independência em África. A literatura, as cartas clandestinas, a organização comunitária e militante, mas também dados concretos sobre a realidade da vida e do quotidiano das mulheres, emergem como ferramentas da sua resistência, revelando como as mulheres não só combateram a violência da colonização e do fascismo, mas estão também a construir novas identidades políticas e culturais. Um projecto promissor de articulações na senda de Abril.”
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Várias instituições

Detalhes do Evento
O novo livro de Irene Flunser Pimentel vai ser lançado na FNAC Avenida de Roma, em Lisboa, com apresentação de José Pedro
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Detalhes do Evento
O novo livro de Irene Flunser Pimentel vai ser lançado na FNAC Avenida de Roma, em Lisboa, com apresentação de José Pedro Castanheira.
Relações Perigosas
A cumplicidade da PIDE com as secretas ocidentais
As quase três décadas de relacionamento entre a polícia política da ditadura portuguesa, entre 1945 e 1975, com os seus vários nomes de PIDE e DGS, e as polícias e serviços secretos de países ocidentais durante a Guerra Fria permitem retirar uma conclusão central.
Ainda que vigorasse em Portugal uma ditadura colonial, tal não impediu que, no âmbito da NATO e da Interpol, as polícias e serviços secretos de informação de países ocidentais e democráticos colaborassem com a PIDE/DGS e trocassem informações entre si.
A PIDE – e depois a DGS – era, tal como o KGB soviético, uma polícia que zelava pela segurança interna e externa do Estado. Nesta última qualidade, relacionou-se com a CIA norte-americana, a Seguridad espanhola, o BND alemão, bem como com os serviços policiais e de informação europeus e dos países da NATO, nomeadamente de França, da Bélgica e dos Países Baixos.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Organizador
Temas e Debates e FNAC Avenida de Roma

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Workshop que visa situar as iniciativas da OUA no seu contexto e contribuir para consolidar as análises da sua solidariedade enquanto sujeito crítico do fim do colonialismo e dos regimes
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Detalhes do Evento
Workshop que visa situar as iniciativas da OUA no seu contexto e contribuir para consolidar as análises da sua solidariedade enquanto sujeito crítico do fim do colonialismo e dos regimes de minoria branca.
The Organization of African Unity and the Struggle against Colonialism and Racism in Africa
The study of international organizations is an emerging field that covers a topic of growing importance in academia. In recent decades, the contributions of such organizations as actors in international relations have received increasing attention (Iriye 2004). Theoretical and empirical analyses seek to provide insights into the work of intergovernmental organizations, nongovernmental organizations, or transnational networks. By expanding their geographical scope beyond national borders, scholars interested in international organizations have reflected the myriad ways in which they can be studied (Hurd 2012).
The Organization of African Unity (OAU), as a regional organization, has been the subject of ongoing research (Gassama 2015). However, a review of existing publications reveals that relatively few studies have addressed the OAU’s solidarity against colonialism and racism in Africa. Several reasons may explain this situation. Comparatively, the OAU has received less attention than other international organizations, notably the United Nations. Research has mainly focused on its establishment and achievements in conflict resolution, cooperation and development (Muchie et al. 2014; Naldi 1999). Difficulties in accessing primary sources may also have contributed to the diversion of interest from the OAU’s contribution to decolonization and the end of white minority regimes.
Writing on the subject has mostly been done at the time of the events and lacks historical perspective (Binaisa 1977; El-Khawas 1978). The accounts are limited in scope, discussing primarily the OAU’s support for the liberation movements of Zimbabwe, Namibia and South Africa (Klotz 1995; Thomas 1996). With regard to the Portuguese colonies, with the exception of the work of Walraven (1999), it is difficult to find an overarching narrative, and the available information is mostly found in publications that do not focus on the topic as a primary concern (Sousa 2011; Tíscar Santiago 2013).
Thus, a more critical approach is needed to question what the OAU did to support the struggle against colonialism and racism in Africa, as well as the complexities and nuances involved. With this situation in mind, we intend to explore the OAU’s solidarity with the struggle against colonialism and racism in Africa in a workshop in-person and online that will take place in Lisbon, at the Institute of Contemporary History of the NOVA University of Lisbon, on 13 and 14 November 2025.
The workshop aims to place the OAU initiatives in their context and help consolidate analyses of its solidarity as a critical subject of the end of colonialism and white minority regimes. In addition, the workshop will contribute to rethinking the gaps in historiography by examining the OAU solidarity as a transnational phenomenon that transcended national boundaries.
We welcome proposals for 20-minute presentations on these and other topics:
- The extent to which the OAU played a role in ending colonialism and racism on the African continent;
- How the Liberation Committee was instrumental in the strategy of the OAU to undermine colonial rule and racist minority rule;
- How the attitudes of a number of states, due to inter-African competition, shaped the OAU’s policies on colonialism and racism;
- How the diplomacy of the OAU sought to shape the debate at the UN on colonialism and racism;
- How the OAU engaged with non-African countries as part of its support to the struggle for independence and against apartheid;
- How the organization worked as an intermediary in the support given by third parties to anti-colonial and anti-racist organizations;
- The importance of the relationship with the OAU for anti-colonial and anti-racist organizations to advance their agenda;
- The tensions and disagreements between the OAU and the anti-colonial and anti-racist organizations;
- The extent to which the anti-colonial and anti-racist organizations sought to use the OAU not only against the colonial and racist powers, but also to sideline competing groups.
Abstracts for presentations (200 words) and a biographical note (250 words) should be sent to: OAUconference@gmail.com
Deadline for submissions: 8 August 2025
Notification of acceptance: 15 August 2025
The organizers foresee the publication of the communications. The first draft of the papers is due on 30 January 2026.
>> Download the call for papers (PDF) >>
Organization:
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
References:
BINAISA, Godfrey – «Organization of African Unity and Decolonization: Present and Future Trends» in The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science Vol. 432 (1977).
EI-KHAWAS, Mohamed A. – «The Quiet Role of OAU in Africa’s Liberation» in New Directions Vol. 5, Issue 2 (1978).
GASSAMA, Muhammad – From the OAU to the AU: The Odyssey of a Continental Organization. Paris: l’Harmattan, 2015.
HURD, Ian – Choices and Methods in the Study of International Organizations. Available at <URL:http://www.unstudies.org/sites/unstudies.org/files/hurd_jios.pdf>, on 18/03/2012.
IRIYE, Akira – Global Community: The Role of International Organizations in the Making of the Contemporary World. Berkeley: University of California Press, 2004.
KLOTZ, Audie – Norms in International Relations: The Struggle Against Apartheid. Ithaca; London: Cornell University Press, 1995.
MUCHIE, Mammo et al. (ed.) – Unite or Perish: Africa Fifty Years after the Founding of the OAU. Pretoria: Africa Institute of South Africa, 2014.
NALDI, Gino Joseph – The Organization of African Unity: An Analysis of its Role. London: Mansell, 1999.
SOUSA, Julião Soares – Amílcar Cabral (1924-1973). Vida e Morte de um Revolucionário Africano. Lisboa: Nova Vega, Lda, 2011.
THOMAS, Scott M. – The Diplomacy of Liberation: The Foreign Relations of the ANC Since 1960. London: Tauris Academic Studies, 1996.
TÍSCAR SANTIAGO, María José – Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial. Lisboa: Edições Colibri, 2013.
WALRAVEN, Klaas van – Dreams of Power: The Role of the Organization of African Unity in the Politics of Africa. 1963-1993. Leiden: African Studies Centre, 1999.
Tempo
novembro 13 (Quinta-feira) - 14 (Sexta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

Detalhes do Evento
Mesa-redonda com o propósito de debater e desconstruir alguns dos mitos que rodeiam o 25 de Novembro, interrogando o seu lugar na história da revolução. O 25 de Novembro
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Mesa-redonda com o propósito de debater e desconstruir alguns dos mitos que rodeiam o 25 de Novembro, interrogando o seu lugar na história da revolução.
O 25 de Novembro entre história, memória e mito
O 25 de Novembro de 1975 foi sempre uma data controversa. A multiplicidade de forças em acção e a complexidade do processo revolucionário tornam a sua análise particularmente resistente a interpretações lineares. Desde 1975, o significado do 25 de Novembro dependeu das diferentes posições dos protagonistas, das opções metodológicas das várias correntes historiográficas debruçadas sobre o período, e da própria memória social do PREC.
O cinquentenário, que se assinala este ano, é mais um exemplo das tentativas de rejeição e apropriação daquele momento, mas constitui também uma oportunidade para repensar o seu significado numa história mais vasta da revolução. Esta mesa-redonda reúne um conjunto de historiadores/as que se têm dedicado ao estudo do processo revolucionário de 1974-75, com o propósito de debater e desconstruir alguns dos mitos que rodeiam o 25 de Novembro, interrogando o seu lugar na história da revolução, bem como os sucessivos usos políticos feitos a partir da sua memória.
ENTRADA LIVRE
Participantes:
Ricardo Noronha (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
António Louçã
David Castaño (IPRI — NOVA FCSH)
Irene Flunser Pimentel (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Dores Costa (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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Workshop que pretende investigar a relação entre "infraestruturas globais" e "práticas de extração de rendimentos", tanto historicamente como no presente global. Prazo: 15 Setembro 2025 Infrastructures of Rent Extraction According
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Workshop que pretende investigar a relação entre “infraestruturas globais” e “práticas de extração de rendimentos”, tanto historicamente como no presente global. Prazo: 15 Setembro 2025
Infrastructures of Rent Extraction
According to a number of prominent analyses, the contemporary world-market is characterised by “a full-fledged comeback and proliferation of forms of rent” (Vercellone 2010; see also: Harvey 2015, Mezzadra & Neilson 2017, Purcell 2018, Christophers 2020, Standing 2020). This political and economic shift demands granular reflections, and it has stimulated widespread theoretical and political debates.
Building upon classical Marxist critiques of imperialism – which emphasized the role of the imperialist “rentier state” as “a state of parasitic, decaying capitalism” (Lenin 1917) – a number of critics have suggested that the growing centrality of rent-extraction in global cycles of capital accumulation indicates a significant shift in the history of the capitalist mode of production from ‘neoliberalism’ to ‘rentier capitalism’ (Christophers 2020, Sadowski 2020, Birch & Ward 2023; Borg & Policante 2024). The neoliberal market presents itself as an arena of free trade, competition, entrepreneurship, and frictionless mobility. Yet, as these authors emphasize, control over key assets – such as land, intellectual property, natural resources, logistical and digital infrastructure – is increasingly dominated by a restricted number of companies and individuals: rentiers, passively piling up the returns accruing from their ownership of essential conditions of (re)production: land, water, housing, utilities, infrastructures and platforms.
Others (more problematically, from our perspective) have gone as far as suggesting that the growth of rent relations can be interpreted as a shift from capitalism to techno-feudalism (Varoufakis 2023, Durand 2024, Mazzuccato 2019, Dean 2025). This narrative stresses that contemporary digital economies are no longer driven primarily by labor exploitation, but by monopolistic control over digital infrastructures and rent extraction. According to this approach, today’s tech giants resemble lords presiding over private infrastructural fiefdoms, continuously extracting value from us captured users. This dynamic is intricately linked to ‘platformisation’, whereby Big Tech firms charge ‘rent’ for providing access to monopolised digital platforms (Sadowski, 2020; Mezzadra et al. 2024).
By controlling different layers of the digital stack, Big Tech companies appear to be increasingly able to extract value from global production chains. GAFAM – and more precisely the Big Three of the Cloud (AWS, Google Cloud Provider and Microsoft Azure) – currently control two thirds of global Cloud capacity. Citizens, private firms, states, and international organizations increasingly rely on their services, renting stock capacity, algorithmic elaboration, and AI functions. Such a position of power is reinforced by their growing control over many of the infrastructures that support the digital – datacenters, submarine fiber cables, power plants etc. How do we make sense of the power of Big Tech, and the growing importance of what we may call imperative “infrastructure rents”, i.e. rent relations that have become increasingly compulsory, inescapable and designed within the very infrastructural fabric of the world market?
Moving away from “presentism” may help us to properly contextualize and historicize this contemporary conjuncture. Current analyses of Big Tech ‘rentierism’, for instance, has pushed many to turn back to classic studies on “rentier states” and “imperialist rent”. Samir Amin, for instance, focusing on the impact of colonial control over extractive and logistical infrastructures, stressed that “to the extent that monopolies operate in the peripheries of the globalized system, monopoly rent becomes an imperialist rent” (Amin 2019). Similarly, Hazem Beblawi’s classic “The Rentier State in the Arab World” (1987: 383) stressed the emergence of “extraverted states”, whose main lever of power is the control over infrastructures enabling the extraction of rents. In particular, according to Beblawi, “transit countries” such as Egypt have long relied on their control over key global infrastructures – such as ports, railways, oil pipelines, and the Suez Canal – to extract and distribute “external location rent”.
This analysis may provide a point of entry to reflect upon the growing competition to control key “global infrastructures” such as pipelines and ports, power cables and fiber optic networks, transcontinental railways and highways. For instance, Loftus, March and Purcell (2019, 2020) have shown how processes of financialization have enabled “apparently fixed and stable forms such as pipes, water treatment plants, and sewers to be transformed into liquid assets”, opening up new opportunities for rent-extraction. More generally, Ranabir Samaddar (2018: 110) suggests that “the logistical expansion of the city […] resurrects the rent factor from oblivion in a capitalist economy”; and urgently asks: “What does the revival of the rent question mean for postcolonial accumulation?” These analyses emphasize that global infrastructures play a fundamental role in planetary processes of value-capture and rent-extraction.
Expanding on these debates, the conference intends to investigate the relation between “global infrastructures” and “practices of rent-extraction”, both historically and in the global present. We welcome contributions that investigate the relation between historical processes of infrastructuralisation, financialisation, and rentierisation of the economy. We are particularly interested in furthering a collective reflection on the ways in which rent relations extend well beyond land markets and shape the global circulation and capture of value across logistical, extractive and digital infrastructures.
Some possible questions that demand further reflection and analysis may be:
- What is the role played by global infrastructures in enabling practices of rent extraction by transnational corporations as well as national states?
- How is rent extracted in different geographical and historical contexts?
- What forms of labour(s) and knowledge(s) are mobilised in order to extract rents?
- How has the control over key infrastructures enabled the capture of value in colonial and post-colonial context?
- To what extent concepts such as ‘rentier capitalism’ and ‘techno-feudalism’ may further – or hinder – critical understandings of contemporary capitalism?
- How can we understand the relationship between ‘rentier states’, ‘rentier capitalism’ and ‘rentier imperialism’, both historically and in the present moment?
- Who has monopolistic control over key global infrastructures, and what sort of power results from such control?
- What forms of resistance to ‘rent extraction’ have been growing in recent years, from ‘rent strikes’ to cyberpiracy?
We welcome papers dealing with all these aspects from an interdisciplinary perspective. Interested scholars are invited to send an abstract and a short bio to Amedeo Policante [policante@fcsh.unl.pt] and Mattia Frapporti [mattia.frapporti2@unibo.it] by 15 September 2025. The final workshop will take place on 28 November 2025, at the University of Bologna.
>> Download the call for papers (PDF)
References:
– Amin, S. (2012). The surplus in monopoly capitalism and the imperialist rent. Monthly Review, 64(3), 78.
– Beblawi, H. (1987). The Rentier State in the Arab World. Arab Studies Quarterly, 9(4), 383–398.
– Birch, K., & Ward, C. (2023). Introduction: Critical approaches to rentiership. Environment and Planning A: Economy and Space, 55(6), 1429-1437.
– Borg, E., & Policante, A. (2024). The Gene Editing Business: Rent Extraction in the Biotech Industry. Review of Political Economy, 1-36.
– Dean, J. (2025). Capital’s Grave: Neofeudalism and the New Class Struggle. Verso Books.
– Durand, C. (2024). How Silicon Valley Unleashed Techno-feudalism: The Making of the Digital Economy. Verso Books.
– Harvey, D. (2012). Ponzi Scheme Capitalism: An Interview with David Harvey by Steffen Böhm. Review31. [http://review31.co.uk/interview/view/16/]
– Lenin, V. (1917) Imperialism, the Highest Stage of Capitalism, In: Essential Works of Lenin, New York, 1966, pp. 245-246.
– Christophers, B. (2020). Rentier capitalism: Who owns the economy, and who pays for it?. Verso Books.
– Mazzucato M (2019) Preventing digital feudalism. Project Syndicate. Available at: https://www.project-syndicate.org/commentary/platform-economy-digital-feudalism-by-mariana-mazzucato-2019-10 (accessed 23 October 2024).
– Mezzadra, S., & Neilson, B. (2017). On the multiple frontiers of extraction: Excavating contemporary capitalism. Cultural studies, 31(2-3), 185-204.
– Mezzadra, S., Cuppini, N., Frapporti, M., Pirone, M., (2024). Capitalism in the Platform Age. Emerging Assemblages of Labour and Welfare in Urban Spaces. Berlin, Springer.
– Purcell, T. F., Loftus, A., & March, H. (2020). Value–rent–finance. Progress in human geography, 44(3), 437-456.
– Sadowski, J. (2020). The internet of landlords: Digital platforms and new mechanisms of rentier capitalism. Antipode, 52(2), 562-580.
– Samaddar, R. (2018). The logistical city. In India’s contemporary urban conundrum. Routledge, pp.104-115.
– Standing, G. (2021). The corruption of capitalism: Why rentiers thrive and work does not pay. Biteback Publishing.
– Varoufakis, Y. (2023) Technofeudalism: What Killed Capitalism, Melville House.
– Vercellone, C. (2010) The Crisis of the Law of Value and the Becoming-Rent of Profit. In Fumagalli, A. & Mezzadra, S. (eds.) Crisis in the global economy: Financial Markets, Social Struggles, and New Political Scenarios, Semiotext(e), pp. 85-118.
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