Agenda
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março, 2024
Tipologia do Evento:
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Detalhes do Evento
Iniciativa conjunta do programa A Liberdade Está na Escola, do IHC, com o programa Abril é Agora, da Cultra. Com Rita Luís e José Pedro Castanheira.
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Detalhes do Evento
Iniciativa conjunta do programa A Liberdade Está na Escola, do IHC, com o programa Abril é Agora, da Cultra. Com Rita Luís e José Pedro Castanheira.
Conversas Sobre Abril: Entre Estórias e Histórias
Os antecedentes do 25 de Abril de 1974
No âmbito do programa A Liberdade Está na Escola, em parceria com a Cultra e o seu programa Abril é Agora, Rita Luís e José Pedro Castanheira vão até aos Salesianos de Lisboa.
O tema central deste painel vão ser os antecedentes do 25 de Abril, com uma abordagem ao que desgastou o regime do Estado Novo e às principais causas da revolução de 25 de Abril de 1974.
Tempo
(Terça-feira) 9:30 am - 11:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa / Universidade de Évora e Cultra
Próximos eventos
Detalhes do Evento
Iniciativa conjunta do programa A Liberdade Está na Escola, do IHC, com o programa Abril é Agora, da Cultra. Com Rita Luís e José Pedro Castanheira.
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Iniciativa conjunta do programa A Liberdade Está na Escola, do IHC, com o programa Abril é Agora, da Cultra. Com Rita Luís e José Pedro Castanheira.
Conversas Sobre Abril: Entre Estórias e Histórias
Os antecedentes do 25 de Abril de 1974
No âmbito do programa A Liberdade Está na Escola, em parceria com a Cultra e o seu programa Abril é Agora, Rita Luís e José Pedro Castanheira vão até aos Salesianos de Lisboa.
O tema central deste painel vão ser os antecedentes do 25 de Abril, com uma abordagem ao que desgastou o regime do Estado Novo e às principais causas da revolução de 25 de Abril de 1974.
Tempo
(Terça-feira) 9:30 am - 11:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa / Universidade de Évora e Cultra
Detalhes do Evento
Aula aberta sobre a guerra civil de Espanha, a participação portuguesa no conflito e a investigação sobre o legado do franquismo na Espanha do século XXI. Com
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Aula aberta sobre a guerra civil de Espanha, a participação portuguesa no conflito e a investigação sobre o legado do franquismo na Espanha do século XXI. Com Rúben Serém.
A Guerra Civil de Espanha (1936-1939):
Portugal e o massacre de Badajoz
Esta aula divide-se em três partes. A primeira, oferece um breve resumo da guerra civil de Espanha de 1936-1939. A segunda parte debruça-se sobre a participação portuguesa nos primeiros meses do conflito, em particular, o envolvimento do Estado Novo num ‘programa de terror e extermínio’ rebelde (mais tarde franquista), tal como Paul Preston o referiu em Spanish Holocaust (2012, p. xiv). A última parte da aula explora, em detalhe, a natureza do meu trabalho de investigação, sobretudo a questão (da ausência) das fontes, metodologia e debate sobre o legado do franquismo na Espanha do século XXI.
Para uma brevíssima introdução sobre o massacre de Badajoz, podem ler o artigo do convidado publicado no Expresso a 28 de Fevereiro de 2024.
Orador:
Rúben Leitão Serém é Professor Auxiliar no Departamento de História da Universidade de Nottingham. É especializado na Segunda República e guerra civil de Espanha (1931-1939), na ditadura franquista (1939-1975) e nas guerras de memória no país vizinho (2000-?), com enfoque na extrema-direita nos séculos XX e XXI. Mais recentemente, tem estudado o envolvimento português no conflito espanhol. É autor da monografia Conspiracy, Coup D’état and Civil War in Seville, 1936-1939. A sua publicação mais recente é: ‘The Viceroyalty of General Queipo de Llano in Seville During the Spanish Civil War’, publicado no Journal of Contemporary History (2023).
Imagem: ‘El muro de la des-memoria‘. Foto de 2009, aquando da reparação dos muros do cemitério de Badajoz, promovida pela câmara municipal liderada pelo Partido Popular, que apagou as marcas dos impactos das balas e, por conseguinte, a última prova física dos fuzilamentos em massa levados a cabo em 1936.
Tempo
(Quarta-feira) 12:00 pm - 2:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Residência do projecto ARTHE para partilha, entre membros, dos trabalhos em curso — entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc. Escutar os Arquivos,
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Detalhes do Evento
Residência do projecto ARTHE para partilha, entre membros, dos trabalhos em curso — entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc.
Escutar os Arquivos, Pensar a História
Do Documento à História Oral e Vice-Versa
Residência do projecto ARTHE — Arquivar o Teatro
A residência ARTHE conta com a cumplicidade do pólo do IHC na cidade de Évora, incluindo uma visita ao Laboratório HERCULES. Nos dois dias que antecedem a 3º Jornada ARTHE, no Teatro Garcia de Resende, terá lugar uma residência interna no Colégio do Espírito Santo, em que os seus membros partilham os trabalhos em curso (entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc.). Reflexão pública e discussão interna caminham lado a lado, sendo a residência em Évora um momento único de imersão e troca colectiva.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Contacto: arthe@letras.ulisboa.pt
Tempo
26 (Terça-feira) 3:00 pm - 27 (Quarta-feira) 7:00 pm
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Terceira jornada do projecto ARTHE, que tem como objectivo trabalhar na próxima tarefa da equipa, a produção de um Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas. ARTHE — Arquivar
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Detalhes do Evento
Terceira jornada do projecto ARTHE, que tem como objectivo trabalhar na próxima tarefa da equipa, a produção de um Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas.
ARTHE — Arquivar o Teatro
3ª Jornada
A 3ª jornada ARTHE vai realizar-se de 26 a 28 de Março na cidade de Évora e conta com a cumplicidade do CENDREV e do pólo do IHC desta cidade, incluindo uma visita ao Laboratório HERCULES. Na jornada de reflexão pública, a equipa do projecto e as companhias participantes discutem os desafios que se colocam à realização de uma Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas — próxima tarefa da equipa.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
“A ideia de elaborar um manual ou guia de práticas de arquivo para ser disponibilizado a companhias e divulgado por algumas instituições está presente desde o início da preparação da candidatura ao apoio da FCT a este projecto. Agora, após a criação, aplicação, validação e análise de um questionário preparado para identificar a situação dos arquivos das 18 companhias parceiras, é o momento de nos centrarmos no reconhecimento das necessidades sentidas pelas companhias e às quais podem responder as práticas de arquivo pensadas a partir das acções e dos materiais gerados no âmbito específico das artes performativas. Haverá que colher o contributo da ciência arquivística e cruzá-lo quer com as especificidades dos materiais das estruturas de criação – sem descurar tipologias várias da organicidade dos seus arquivos – quer com os usos que esses materiais e agentes propõem nas suas actividades de criação e conservação.
Esta 3a e última Jornada do ARTHE – Arquivar o Teatro (PTDC/ART-PER/1651/2021) tem lugar no CENDREV que aceitou acolher-nos no seu belo Teatro Garcia de Resende. Além da equipa de investigadores, convidámos mais uma vez as companhias parceiras, representantes das instituições que integram o projecto, consultores e convidados para a apresentação de uma primeira proposta do Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas. Ela está ainda em aberto para que o trabalho concreto a realizar durante a Jornada possa acontecer de forma a prosseguirmos devidamente informados até à produção de um instrumento que possa servir não só estruturas com longo historial de produção de arquivo, mas também estruturas mais recentes que aplicam nessa produção acções enquadradas por diferentes modalidades de gestão e de criação artística num ambiente digital.
Justifica-se, portanto, uma tarde inteiramente dedicada à discussão e troca de experiências antes de avançarmos para a fase seguinte da elaboração deste Guia.”
Maria João Brilhante — IR do projecto ARTHE
Nos dois dias que antecedem este encontro, terá lugar uma residência interna, em que os seus membros partilham os trabalhos em curso (entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc,). Reflexão pública e discussão interna caminham lado a lado, sendo a residência em Évora um momento único de imersão e troca colectiva.
Contacto: arthe@letras.ulisboa.pt
Tempo
(Quinta-feira) 10:00 am - 5:30 pm
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Jornada de promoção e defesa da história e património local de Alenquer, promovida pelo projecto VINCULUM, com o apoio da CMA e Alenculta. À descoberta
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Detalhes do Evento
Jornada de promoção e defesa da história e património local de Alenquer, promovida pelo projecto VINCULUM, com o apoio da CMA e Alenculta.
À descoberta dos morgados e capelas de Alenquer
Jornada de promoção e defesa da história e do património local
No dia 6 de Abril, ocorrerá, no Palácio Municipal de Alenquer, o encontro “À descoberta dos morgados e capelas de Alenquer”, promovido pelo Projeto VINCULUM, com o apoio da Câmara Municipal de Alenquer e da Alenculta — Associação Cultural do Concelho de Alenquer.
O evento, que tem como matriz a promoção e defesa da história e do património local, contará, durante a parte da manhã, com a intervenção de Maria de Lurdes Rosa, investigadora responsável do projeto, através de uma comunicação intitulada “A base de dados do projeto VINCULUM e as suas potencialidades para a História local”, e ainda com as investigadoras Margarida Leme e Leonor Dias Garcia, com a apresentação “Os vínculos de Alenquer na base de dados do projeto VINCULUM”.
O evento e o transporte para a visita cultural são gratuitos, mas estão sujeitos à capacidade e a inscrição prévia, realizável até ao dia 31 de Março para o email alenculta@sapo.pt.
>> Descarregar programa (PDF) <<
Tempo
(Sábado) 9:30 am - 6:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Câmara Municipal de Alenquer e Alenculta — Associação Cultural do Concelho de Alenquer
Detalhes do Evento
Conferência internacional que procura analisar e avaliar a vida, a época e o legado de Isabel II num vasto leque de disciplinas, temas e tópicos. Prazo: 15 de Outubro
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Detalhes do Evento
Conferência internacional que procura analisar e avaliar a vida, a época e o legado de Isabel II num vasto leque de disciplinas, temas e tópicos. Prazo: 15 de Outubro
Queen Elizabeth II: Life, Times, Legacies
The reign of the late Queen Elizabeth II (1952-2022) was the longest so far in the history of the British monarchy. Partly due, without doubt, to its exceptional duration, her seventy-year reign witnessed momentous events with far-reaching consequences, such as the end of the Empire; the decline of Britain on the international political scene; the ‘troubles’ and unrest within the British Isles and the prospect of a DisUnited Kingdom; the emergence and consolidation of popular and youth cultures and the relationship between the Crown and the media, to name but a few. The period is also of particular interest for Anglo-Portuguese Studies, as it raises issues such as the political relations between the two oldest allies during the Salazar/Caetano regime, the official visits, the impact of World War II, decolonisation, and the Revolution of the 25th April 1974, amongst others.
Keynote speakers:
João Carlos Espada (IEP, Universidade Católica Portuguesa)
John Darwin (Nuffield College, University of Oxford)
Martin Dale (University of Minho)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Philip Murphy (University of London)
Steve Marsh (University of Cardiff)
Teresa Pinto Coelho (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Call for papers
This International Conference seeks to analyse and assess Elizabeth’s life, times, and legacies across a broad range of disciplines, themes and topics, such as:
- The British Monarchy
- The British and Other European Monarchies
- Monarchy and National Identity(ies)
- Monarchy and Republic
- British Institutions
- Britain and the Emergence of Popular and Youth Cultures
- Britain and the Welfare State
- Britain in/and Europe
- Britain and Brexit
- Britain and Portugal: The Alliance during Elizabeth II’s Reign
- Britain in/and the World
- Britain and the USA: A Special Relationship?
- The Queen and the European Monarchies
- The Queen: Biographies and Chronicles
- The Queen in Literature
- The Queen in/and the Visual Arts
- The Queen in/and the Media
- Screening the Queen: Cinema and Television
- Staging and Singing the Queen: Theatre and Music
- The Queen and the (Re)Invention of Tradition(s)
- The Queen, Memorabilia, and Merchandising
- The Queen in/and Fashion
- Royal Spaces and Geographies
- The Queen in and out of doors: Sport, Animals, and Pets
- The Queen and her Royal Residences
- The Royal Family: Past, Present (and Future?)
- Other
Languages: English and/or Portuguese
Submissions
The organisers will welcome proposals for 20-minute papers. Submissions should be sent by email to elizabeth2legacy@gmail.com including the title of the paper, an abstract (250-300 words), the author’s data (name, affiliation, contact address) and the author’s bio-note (150 words).
Deadline for proposals: 30 September 15 October 2023 [NEW!]
Notification of acceptance: 30 November 2023
Deadline for registration: 31 December 2023
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Registration
Fees:
Physical (On-site) Presentation: 130€
Online Presentation: 120€
On-site (Physical) Listener: 80€
Online Listener: 70€
Students: 30€
Members of the Department of Modern Languages, Literatures and Cultures, CETAPS, IHC, IN2PAST and external supervisors to NOVA FCSH Masters in Teacher Education: Free
All delegates are responsible for their own travel arrangements and accommodation.
Tempo
abril 17 (Quarta-feira) - 19 (Sexta-feira)
Localização
NOVA FCSH
Organizador
Instituto de História Contemporânea e Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies — NOVA FCSH
Detalhes do Evento
Uma reflexão em torno da escola histórica francesa, a sua ligação com as historiografias portuguesa e brasileira, e a sua situação no interior das disputas internacionais pela hegemonia intelectual no
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Detalhes do Evento
Uma reflexão em torno da escola histórica francesa, a sua ligação com as historiografias portuguesa e brasileira, e a sua situação no interior das disputas internacionais pela hegemonia intelectual no campo historiográfico global.
À conversa sobre a historiografia francesa
A historiografia francesa exerceu uma grande influência sobre a historiografia europeia e mundial, nomeadamente a partir da criação — e com o desenvolvimento — da escola dos Annales. Com a crescente importância global da língua inglesa na vida universitária, essa influência ou diminuiu ou tornou-se menos visível.
Esta mesa-redonda tem por objetivo identificar e discutir propostas desenvolvidas por correntes e sensibilidades historiográficas francesas. Sem pretensão à elaboração de uma visão panorâmica ou sistémica dessa historiografia e recusando qualquer tentação de a reduzir a uma unidade de sentido que descure as diferenças e oposições estabelecidas no campo historiográfico francês, quatro historiadores, Diogo Ramada Curto, Felipe Brandi, Maria de Lurdes Rosa e Mélanie Toulhoat, que de uma ou de outra maneira, mantiveram e conservam proximidade a universidades e historiadores franceses, elaboraram um pequeno texto em que respondem ao repto que dá título a este encontro: à conversa sobre a historiografia francesa. O objectivo será estabelecer uma reflexão conjunta em torno da escola histórica francesa, a sua ligação com as historiografias portuguesa e brasileira, e ainda a sua situação no interior das disputas internacionais pela hegemonia intelectual no campo historiográfico global.
O historiador francês, Patrick Boucheron, vai comentar as intervenções dos quatro colegas, sendo a sessão moderada por Victor Pereira.
ENTRADA LIVRE
Organizador: Felipe Brandi (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
(Quinta-feira) 2:00 pm - 4:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Prazo: 10
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Detalhes do Evento
Congresso que se constitui como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Prazo: 10 de Setembro.
Congresso internacional 50 anos do 25 de Abril
Cinquenta anos depois, o 25 de Abril e o processo revolucionário de 1974-75 continuam a ser objecto de discussão em várias disciplinas das ciências sociais e das humanidades. Sobretudo nas últimas décadas, os debates em torno da Revolução procuraram ir para além dos estudos pioneiros sobre o processo político e militar, através de múltiplas abordagens que ajudam a compreendê-lo em toda a sua complexidade: as transformações sociais e a participação política de base; os contextos internacionais, nomeadamente no que diz respeito aos processos de luta anti-colonial e à Guerra Fria; as dinâmicas políticas e sociais na sua diversidade regional; a economia política da Revolução; os repertórios de luta e as linguagens escritas, visuais e musicais; o papel da Revolução e da sua memória na história global e na sociedade portuguesa democrática; os processos de patrimonialização, musealização e preservação das memórias; as análises comparativas com outras revoluções e transições para sistemas democráticos.
Chamada para comunicações
A ocasião do cinquentenário surge assim como uma oportunidade para fazer um ponto da situação e discutir, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, o futuro dos estudos sobre a Revolução. Neste sentido, o Congresso Internacional 50 anos do 25 de Abril apela à participação de investigadores/as de áreas tão distintas como a sociologia, a história, a economia, a ciência política, as relações internacionais, a antropologia, a história de arte e os estudos artísticos e literários. Privilegiam-se abordagens inovadoras nos âmbitos temáticos acima referidos que contribuam para reforçar o conhecimento deste momento fundador da nossa contemporaneidade.
Plano Temático:
Secção I | O derrube da ditadura: A secção I compreende os estudos sobre o Marcelismo e a crise final do regime nas suas dimensões nacional e internacional, incluindo as dinâmicas sociais e políticas geradas em torno Guerra Colonial.
Secção II | A revolução política: A secção II é dedicada à dissolução do aparelho de repressão política, judicial e censório e a responsabilização política, criminal e administrativa dos seus agentes (dissoluções, prisões, saneamentos, interdições, julgamentos), ao processo político revolucionário (as suas diferentes fases entre o 25 de Abril e a aprovação da Constituição de 1976), à Assembleia Constituinte, aos Pactos MFA/Partidos e à Constituição de Abril de 1976, aos partidos políticos e à conquista das liberdades públicas, do sufrágio universal e do direito à greve.
Secção III | A revolução económica e social: A secção III inclui investigação sobre as lutas dos trabalhadores e os órgãos de vontade popular, as lutas dos moradores e a questão da habitação, a reforma agrária e as novas políticas agrárias, as nacionalizações e as estratégias de desenvolvimento económico, as lutas feministas e as organizações das mulheres, as lutas pela diversidade sexual e de género e os seus movimentos, as lutas anti-racistas e os seus movimentos, a população racializada, o ensino e o movimento estudantil.
Secção IV | A revolução cultural: A secção IV versa sobre a cultura no PREC, incluindo a imprensa, o audiovisual (rádio e televisão), a música, o cinema, o teatro, a literatura, a pintura e os murais, o cartaz.
Secção V | A queda do império colonial: A secção V é dedicada à descolonização. Reúne apresentações sobre a situação da Guerra Colonial e as guerras de libertação em 1974, a questão colonial e o poder político e militar em Portugal no processo revolucionário, os movimentos de libertação nacional e o processo de descolonização, os efeitos da descolonização na sociedade portuguesa, a chegada a Portugal de populações das antigas colónias, a situação dos militares africanos integrados nas forças militares portuguesas, o racismo estrutural da sociedade portuguesa.
Secção VI | Processo revolucionário e relações internacionais (1974-1976): A secção VI trata da conjuntura internacional e da política externa dos governos provisórios, das ligações internacionais entre forças políticas e o poder militar, dos apoios internacionais e da intervenção externa no processo revolucionário.
Secção VII | A revolução portuguesa e os processos de transição para a democracia: A secção VII introduz a dimensão comparativa no estudo da Revolução portuguesa. Aborda a temática a partir de reflexões em torno das Revoluções, dos processos de democratização, das convergências e divergências das transições para a democracia.
Secção VIII | As representações da memória política do 25 de Abril: Nesta secção agrupam-se as pesquisas dedicadas aos processos de memorialização do passado e as suas mutações ao longo do tempo, às políticas publicas de memória e às políticas do esquecimento, aos debates das interpretações sobre história e memória em suas múltiplas dimensões e ao comemorativismo.
Submissão de propostas 🔗 neste link.
Datas: 2, 3 e 4 de Maio de 2024
Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
Os interessados/as devem submeter a sua proposta através do formulário até dia 10 de Setembro de 2023.
Comissão Organizadora
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rita Almeida de Carvalho, ICS – Universidade de Lisboa
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
Comissão Científica
Álvaro Garrido, CEIS20 – Universidade de Coimbra
António Costa Pinto, ICS – Universidade de Lisboa
Fernando Rosas, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
José Lopes Cordeiro, Universidade do Minho
José Neves, IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Luís Trindade, CEIS20 – Universidade de Coimbra
Luísa Tiago de Oliveira, CIES – ISCTE
Manuel Loff, Universidade do Porto, IHC – NOVA FCSH
Maria da Conceição Meireles Pereira, CITCEM
Maria Fernanda Rolo, Pólo do CEF na NOVA FCSH
Maria Inácia Rezola, Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC – NOVA FCSH / IN2PAST
Miguel Cardina, CES – Universidade de Coimbra
Rui Bebiano, Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra
Sérgio Campo Matos, CHUL – FLUL
Sílvia Roque, CES – Universidade de Coimbra e Universidade de Évora
Sónia Vespeira de Almeida, CRIA – NOVA FCSH
Rita Rato, Museu do Aljube
Luísa Teotónio Pereira, CIDAC • CULTRA, Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo
Tempo
maio 2 (Quinta-feira) - 4 (Sábado)
Organizador
Várias instituições
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Sobre as relações entre a luta anticolonial travada na Guiné-Bissau e a crise final do colonialismo português, bem como entre a luta anti-fascista ocorrida em Portugal e a própria Revolução
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Detalhes do Evento
Sobre as relações entre a luta anticolonial travada na Guiné-Bissau e a crise final do colonialismo português, bem como entre a luta anti-fascista ocorrida em Portugal e a própria Revolução de Abril. Prazo: 29 Fevereiro 2024
A Guiné-Bissau e a Revolução de Abril:
História, Memória e Globalização
A Revolução de 25 de Abril de 1974 derrubou meio século de ditadura em Portugal (1926-1974), culminando uma longa história de oposição e resistência anti-fascista. Mas a Revolução foi também indissociável das lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais africanos na Guiné, Angola e Moçambique. O combate político, militar e diplomático levado a cabo por movimentos como o PAIGC enfraqueceu e isolou, nacional e internacionalmente, a ditadura do Estado Novo. Por sua vez, a experiência da guerra travada na Guiné-Bissau foi decisiva para o protagonismo de vários dos capitães que promoveram o 25 de Abril de 1974 e as profundas mudanças então operadas.
Este seminário internacional pretende reunir investigações que identifiquem e analisem relações entre, por um lado, a luta anticolonial travada na Guiné-Bissau e a crise final do colonialismo português e, por outro, a luta anti-fascista ocorrida em Portugal e a própria Revolução de Abril. Pretende-se ainda receber propostas de comunicação que analisem como a relação entre aquela dimensão anti-fascista e a questão anti-colonial se inscrevem em práticas memorialísticas sobre os acontecimentos e período. Finalmente, o seminário procura conhecer e discutir a importância das ligações globais e dos movimentos de solidariedade transnacional e de cooperação internacional no mundo contemporâneo, antes e depois do fim do último império colonial europeu.
As propostas devem ter entre 250 e 500 palavras e ser acompanhas de uma nota biográfica com um máximo de 100 palavras. Devem ser enviadas para o email: thfcsh@gmail.com.
Entrega de propostas até 29 de Fevereiro de 2024.
Comunicação de aceitação/recusa da proposta até 10 de Março de 2024.
Conferencista convidado: Carlos Cardoso (INEP — Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa da Guiné-Bissau)
Coordenação Científica:
Inês Nascimento Rodrigues, José Neves, Miguel Cardina, Rita Lucas Narra e Victor Barros.
Imagem: Mikko Pyhälä (1970-1971), “Delegação da UIE atravessando a fronteira entre a República da Guiné e Guiné-Bissau” (Fonte: Fundação Mário Soares / Mikko Pyhälä)
Tempo
maio 17 (Sexta-feira) - 18 (Sábado)
Localização
Bissau (Guiné-Bissau)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH / IN2PAST, Centro de Estudos Sociais — Universidade de Coimbra, Instituto Camões e Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril
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Quinta conferência da International Network for Theory of History, que reúne teóricos da história e historiadores da historiografia vindos de todo o mundo. Prazo: 18 Setembro 2023 History &
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Quinta conferência da International Network for Theory of History, que reúne teóricos da história e historiadores da historiografia vindos de todo o mundo. Prazo: 18 Setembro 2023
History & Responsibility:
Doing History in Times of Conflicting Political Demands
5th network conference of the International Network for Theory of History
The International Network for Theory of History (INTH) is pleased to announce that its fifth network conference will take place on 22, 23 and 24 May 2024 and will be hosted by the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon. The goal of the conference is to gather theorists of history and historians of historiography from around the world, and foster the exchange of ideas, questions, and resources. This year’s overarching theme is historical responsibility.
The writing of history has always involved ethical concerns. But the past few decades have witnessed increasing and widespread public discussions about the responsibility of history and historians in society. Perhaps the most famous examples of this are the debates surrounding historical wrongs and their relation to contemporary injustices and inequalities. Think, for instance, of the initiatives that seek to address the role of historical slavery in contemporary racism or the continuing influence of colonial legacies on (global) power relations. The idea of historical wrongs has also been raised in relation to the impact of past pollution on climate change, or the influence of institutional child abuse on contemporary socio-economic problems faced by indigenous communities.
Historians and their work have often been under the spotlight in such discussions: while some wish to see (academic) historiography as an important resource to back-up and legitimate claims for historical redress, others see it as having been neglectful of, or even (in)directly involved in, historical wrongs. Historians themselves have expressed conflicting views about what the ethical commitments of the profession should be.
The current proliferation of debates about the link between history and contemporary injustices provide an opportune moment to reflect on the relationship between history and responsibility more generally. This relationship is undoubtedly complex, ambiguous, and contested. Many historians have warned that engagements with the past do not inherently serve justice or lead to morally responsible behavior (Minow 1999; Torpey 2001). Old critiques of the blind belief in historical progress or teleological conceptions of historical time have also unsettled the idea that historians and/or history itself can be the agents of “history’s judgment” (Scott 2020). In the field of memory studies as well, scholars have pointed out how the “moral remembrance” of dark pasts does not automatically lead to an enlightened “good citizenship” or increased respect for other cultures and noted that it sometimes even produces an entirely opposite attitude (David 2020; Gensburger and Lefranc 2020).
Despite these criticisms, many have refused to entirely give up on the idea that history connects to (moral) responsibility (Cotkin, 2008). If there is not even a weak moral motive involved in our engagements with the past, why bother studying history at all? In any case, many policymakers and professional historians appear to believe that engaging with history can lead people to become more ethically responsible.
Of course, many of the issues raised in these recent debates are not new. Historians have always reflected on what can be considered (ir)responsible ways of doing historical research or writing history. Recently, however, a genuine ‘ethical turn’ in our field appears to have gained a new momentum. We now hear calls for the rehabilitation of value judgment about the past (Bloxham 2020), explicit pleas for the creation of an ethical code for a ‘Responsible History’ (De Baets 2009), and an increasing focus on epistemic virtues (Paul 2022), epistemic justice (Domanska 2021), or the figure of the moral witness (Tozzi 2012).
Call for papers
For the 2024 edition of the INTH Network conference we invite contributors to reflect on the entangled issues of historical responsibility and responsible history. We propose the following guiding questions:
1. (How) are we responsible to history?
• How can we conceptualize ‘historical responsibility’ and how does it relate to historical ‘guilt’ or ‘debt’?
• (How) can responsibility be transmitted over generations? Is it typically a collective affair or does it primarily stick to particular individuals?
• Can we ‘owe’ something to the past or the dead?
• Are there temporal (or other) limits as to how far back one can go in history for the purpose of redeeming it or holding people responsible?
• Can grave historical injustices be ‘superseded’ by changed circumstances in the present (e.g. composition of populations, changed socio-economic relations or political systems)?
• Should priority be given to so-called ‘enduring injustices,’ (Spinner-Halev, 2012) whereby historical grievances have clear ties to contemporary injustices, or should historical wrongs be addressed independently of their legacy in the present?
2. (How) can we write responsible/responsibilizing histories?
• What kind of engagement with the past can help to foster a democratic political culture, address enduring injustices, or counter ultra nationalist, neo-fascist and other extremist political tendencies?
• What kind of historical narrations or other types of historical representation can be considered (ir)responsible in relation to particular contexts?
• Is the prime responsibility of professional historians a deontological one relating to academic procedures and source criticism, or can particular situations trump these and create other priorities and types of responsibility?
• Does a focus on historical responsibility always lead to forms of ‘presentism’ and is this a problem?
• Which political or socio-cultural circumstances are detrimental to the production of a responsible/responsibilizing history?
• How do the issues of historical responsibility and responsible history figure in post- and de-colonial approaches to history?
Other Topics
The main focus of this conference is on history and responsibility. Yet, as was the case for the previous meetings of the INTH, we also welcome papers on other relevant topics in the fields of Theory of History and History of Historiography, including (but not limited to):
• Conceptual history
• Epistemics of history
• Experience/presence
• Hermeneutics
• Historical time
• History and mourning/trauma
• History as science (causation, explanation, lawfulness…)
• Narrativism
• Politics of history and memory
• Public/popular history
• Substantive/speculative philosophy of history
• The history of historiography
• Theory of history didactics
• The relations between history and other academic fields
• History outside academia
Practical information
Those interested in taking part in the conference are invited to send in an abstract of 300-500 words either in docx or pdf format to inthlisbon@gmail.com by 18 September 2023. Please name your file following this structure: Surname_Title of the abstract.
We will consider both proposals for panel sessions and individual papers. Panel proposals should include a panel abstract, a commentator and a chair, and abstracts for the contributing papers (all following the 300-500 words limit per abstract).
Please visit the conference website for further information.
The organizing committee is led by Berber Bevernage (Ghent University), Felipe Brandi (NOVA University Lisbon), José Neves (NOVA University Lisbon), Luis Trindade (NOVA University Lisbon), Kenan Van De Mieroop-Al Bahrani (Leiden University) and Eva Willems (Ghent University). Please use the conference email address for all correspondence.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
References
Bloxham, Donald (2020). History and Morality (Oxford University Press).
Booth, W. James (2019). Memory, Historic Injustice, and Responsibility (Routledge).
Cotkin, George (2008). “History’s Moral Turn.” Journal of the History of Ideas 69, no. 2 (April 4, 2008): 293–315
David, Lea (2020). The Past Can’t Heal Us. (Cambridge University Press).
De Baets, Antoon. (2009) Responsible History (Berghahn Books).
Domańska, Ewa. “Prefigurative Humanities.” History and Theory 60, no. 4 (2021): 141–58.
Gensburger, Sarah, and Sandrine Lefranc (2020). Beyond Memory: Can We Really Learn From the Past? (Palgrave Macmillan).
Minow, Martha (1999). Between Vengeance and Forgiveness: Facing History after Genocide and Mass Violence. (Beacon Press).
Paul, Herman. Historians’ Virtues: From Antiquity to the Twenty-First Century. Cambridge: Cambridge University Press, 2022.
Scott, Joan Wallach (2020). On the Judgment of History. (Columbia University Press).
Spinner-Halev, Jeff (2012). Enduring Injustice (Cambridge University Press).
Waldron, Jeremy. (1992) ‘Superseding Historic Injustice,’ Ethics 103, no. 1: 4–28.
Torpey, John. (2001) ‘“Making Whole What Has Been Smashed”: Reflections on Reparations,’ Journal of Modern History 73, no. 2: 333–58.
Tozzi, Verónica. (2012), ‘The Epistemic and Moral Role of Testimony,’ History and Theory 51, no. 1: 1–17.
Tempo
maio 22 (Quarta-feira) - 24 (Sexta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade NOVA de Lisboa e International Network for Theory of History
Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15
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Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15 Dezembro 2023
“Era uma vez a revolução… portuguesa”:
nos 50 anos da revolução dos Cravos (25 de abril de 1974)
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, os “Capitães de Abril” desencadearam o seu golpe de estado em nome de um programa simples, o dos “três D”: descolonizar, democratizar e desenvolver. Acima de tudo, tratava-se pôr fim a quase catorze anos de guerra colonial, uma guerra que não podia ser ganha militarmente, que isolou Portugal na cena internacional, que absorvia quase metade do orçamento do Estado e que levava os jovens ao exílio para fugir à guerra. O antigo regime caiu no dia seguinte, com júbilo popular. Enquanto os militares exigiam calma e, se possível, que as pessoas ficassem em casa, as enormes manifestações de 1 de Maio de 1974 mostraram que o golpe de Estado se tinha transformado numa revolução, inicialmente sobre temas democráticos mas rapidamente sobre temas sociais, e até socialistas.
A universidade de Rennes 2, com o apoio do Instituto Camões e da Cátedra Mário Soares, seu antigo professor e seu primeiro doutor honoris causa, não poderiam deixar de comemorar este grande acontecimento. Associando-se à revista Lusotopie e a outros parceiros institucionais, ela acolherá um colóquio internacional sobre o 25 de abril, a decorrer entre 30 de Maio e 1 de Junho de 2024.
Chamada para comunicações
O “25 de abril” é um acontecimento histórico com múltiplos sentidos, susceptível de uma pluralidade de abordagens. O colóquio procurará reflectir essa pluralidade. Ele aceitará comunicações que permitam enriquecer a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas (políticas, sociais, culturais, económicas), escalas e até cronologias. Quatro enfoques específicos serão no entanto privilegiados:
1 – A DIMENSÃO INTERNACIONAL DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Ela foi-o na sua própria génese, pois resultou do produto combinado da revolução anticolonial africana e do crescente cansaço dos portugueses relativamente a um regime que cada vez tinha menos sentido para as gerações mais jovens. Mas para além do facto de ter tido um enorme impacto em muitos países e de jovens ocidentais terem ido para Lisboa em “turismo revolucionário” para “ver a revolução”, o 25 de Abril também teve impacto nas comunidades e nos estados que de uma forma ou de outra estavam ligados à historia portuguesa. Entre muitas outras, as seguintes questões podem ser colocadas: quais foram as repercussões e os efeitos da Revolução dos Cravos nas comunidades portuguesas que emigraram para a Europa Ocidental (França, Inglaterra, Alemanha Ocidental, Suíça, etc.), Canadá, Estados Unidos, Brasil, Venezuela, etc.? Como reagiram os “países de Leste” no inicio do processo? Como é que os países que tinham entrado em conflito com Portugal (como a Índia em 1961 durante a captura de Goa), ou que apoiaram a resistência portuguesa anti-fascista e anti-colonialista (como Marrocos e a Argélia) viveram o surto e o desenvolvimento desta revolução? Como é que os países que apoiaram o esforço colonial português reagiram ao golpe (África do Sul do Apartheid, Rodésia do Sul, ou, de uma forma mais complexa, o Brasil dos militares, ou a Espanha do franquismo tardio)? E como é que reagiram aqueles que insistiram nas negociações (como o Senegal de Senghor)?
2 – A DIMENSÃO PORTUGUESA DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Pensar no 25 de Abril como um facto nacional, como uma nação que fala a si própria, é tão central que, na maioria das vezes, acaba por ser omitido. A nação, em grande parte identificada com o discurso salazarista sobre “uma nação, do Minho a Timor” e a exaltação da “portugalidade”, teve má imprensa na primavera de 1974, desacreditada por quase meio século de ditadura e pelas guerras coloniais. A Europa apareceu então rapidamente como um substituto conveniente, em torno do slogan “O império está morto, viva a Europa!” Cinquenta anos depois, é possível questionar as interações entre o 25 de Abril e a nação portuguesa, e fazê-lo em particular a partir de um ângulo político e ideológico, como sinónimo do fim de “uma certa ideia de Portugal” e como “momento histórico em que o povo se tornou o Povo”, para retomar a definição de nação proposta por Pascal Ory (Qu’est-ce qu’une nation?, Paris, Gallimard, 2020). Será que o “25 de abril” mudou profundamente a imagem que os portugueses – pelo menos as novas gerações – têm da sua própria nação? Será que a Europa apagou uma certa nostalgia do Império? Que desafios é que esta, com a sua vasta dimensão e população, trouxe a um país que voltou a ser o “pequeno retângulo metropolitano”? Será que a extraordinária modernização do país enfraqueceu o apego à pátria?
3 – UM PROCESSO COM MÚLTIPLOS AGENTES. Cerca de dez anos depois do 25 de Abril começaram a surgir novas perspectivas que contribuíram para modificar o prisma tradicional de um derrube da ditadura exclusivamente feito “de cima para baixo”, pelas elites, fossem elas militares ou políticas. Vários autores começaram a olhar para a revolução portuguesa do ponto de vista das forças sociais envolvidas, sobretudo nos conflitos agrários e urbanos. Tal contribuiu para colocar o caso português no centro do debate internacional sobre os processos de democratização. Começaram a multiplicar-se os estudos sobre o papel das diversas oposições em corroer a solidez do Estado Novo na sua fase final. Começou a olhar-se para o “Processo revolucionário em curso” (PREC) como parte de um ciclo de protesto mais amplo, que atravessou a universidade, as fábricas, os campos, as artes, contribuindo para criar o ambiente social, cultural e político na
base do qual o MFA e o seu programa surgiram. De que forma estas dinâmicas influenciaram a memória, identidade, organização e o repertório de acção dos movimentos sociais portugueses nos anos a seguir, assim como a sua relação com outros actores políticos e sociais (institucionais e não)? Qual foi o impacto dos movimentos sociais do PREC na construção da memória colectiva em Portugal (sobre o passado colonial, a ditadura e a própria revolução)? Que legado deixaram estes movimentos na organização e percepção do espaço em Portugal, por exemplo nas dimensões do direito à cidade e à habitação, do planeamento, dos direitos ambientais e à terra?
4 – O “25 DE ABRIL”, ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA. O carácter politicamente marcado da memória do “25 de Abril” é um dos aspectos da dimensão nacional da revolução referida no ponto 2. Com efeito, um olhar exterior, menos atento à história portuguesa recente, não se dá conta das clivagens políticas e ideológicas que a memória dos acontecimentos de 1974 e 1975 alimentou em Portugal até aos dias de hoje, prolongando no tempo as clivagens de então. O facto de a maioria dos cidadãos portugueses de hoje terem nascido depois de 1974 não as apaga necessariamente, pois a memória da revolução, seja ela de que sinal for, é objeto de transmissão entre gerações. A forma como a data foi comemorada de há 50 anos para cá, acompanhando as cores políticas dos governos e as aspirações sociais de cada período, também permite ilustrar o fenómeno. Por outro lado, a questão, metodológica e ética, das relações entre história e memória coloca-se aqui de forma clara. Haverá sinais de que, cinquenta anos depois, o “25 de Abril” começa enfim a entrar na história? Ou, pelo contrário, será que a questão está mal colocada, e que os historiadores começaram, neste como noutros temas, a estar mais atentos às solicitações sociais legítimas de outras formas de lidar com o passado? E, se sim, qual é o impacto do questionamento pós-colonial actual sobre a memória do evento e sobre a maneira de escrever a sua história?
As propostas, que podem ser apresentadas individualmente ou sob a forma de um atelier (máximo de cinco intervenientes), devem ter entre 3 000 e 3 500 caracteres (incluindo espaços) e ser redigidas numa das três línguas da conferência (francês, português ou inglês). Devem ser enviadas antes de 15 de Dezembro de 2023 para o endereço electrónico da conferência: colloque25avrilrennes@gmail.com.
As respostas às propostas serão dadas até 31 de Janeiro de 2024. Os candidatos cujas propostas forem aceites serão convidados a procurar financiamento junto das suas instituições de origem para as despesas de viagem e alojamento em Rennes. Os organizadores do Colóquio poderão cobrir uma parte destas despesas, dentro dos limites do orçamento disponível.
>> 📎 Descarregar chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
André Belo, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Paris, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Comissão Científica
Guya Accornero, ISCTE – IUL, Lisboa, Portugal
André Belo, Université de Rennes 2, França
Marc Bergère, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Partis, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Maria José Lobo Antunes, ICS – Universidade de Lisboa, Portugal
Rita Luís, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Paulo de Medeiros, English and Comparative Literary Studies, Warwick University, Reino Unido
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Victor Pereira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva para as Comemorações do 25 de Abril, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Philip Rothwell, European Humanities Research Centre, Oxford University, Reino Unido
Luís Trindade, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Tempo
Maio 30 (Quinta-feira) - Junho 1 (Sábado)
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15
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Detalhes do Evento
Colóquio que procura reflectir a pluralidade de abordagens ao 25 de Abril de 1974, enriquecendo a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas, escalas e cronologias. Prazo: 15 Dezembro 2023
“Era uma vez a revolução… portuguesa”:
nos 50 anos da revolução dos Cravos (25 de abril de 1974)
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, os “Capitães de Abril” desencadearam o seu golpe de estado em nome de um programa simples, o dos “três D”: descolonizar, democratizar e desenvolver. Acima de tudo, tratava-se pôr fim a quase catorze anos de guerra colonial, uma guerra que não podia ser ganha militarmente, que isolou Portugal na cena internacional, que absorvia quase metade do orçamento do Estado e que levava os jovens ao exílio para fugir à guerra. O antigo regime caiu no dia seguinte, com júbilo popular. Enquanto os militares exigiam calma e, se possível, que as pessoas ficassem em casa, as enormes manifestações de 1 de Maio de 1974 mostraram que o golpe de Estado se tinha transformado numa revolução, inicialmente sobre temas democráticos mas rapidamente sobre temas sociais, e até socialistas.
A universidade de Rennes 2, com o apoio do Instituto Camões e da Cátedra Mário Soares, seu antigo professor e seu primeiro doutor honoris causa, não poderiam deixar de comemorar este grande acontecimento. Associando-se à revista Lusotopie e a outros parceiros institucionais, ela acolherá um colóquio internacional sobre o 25 de abril, a decorrer entre 30 de Maio e 1 de Junho de 2024.
Chamada para comunicações
O “25 de abril” é um acontecimento histórico com múltiplos sentidos, susceptível de uma pluralidade de abordagens. O colóquio procurará reflectir essa pluralidade. Ele aceitará comunicações que permitam enriquecer a compreensão histórica do acontecimento nas suas diferentes vertentes temáticas (políticas, sociais, culturais, económicas), escalas e até cronologias. Quatro enfoques específicos serão no entanto privilegiados:
1 – A DIMENSÃO INTERNACIONAL DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Ela foi-o na sua própria génese, pois resultou do produto combinado da revolução anticolonial africana e do crescente cansaço dos portugueses relativamente a um regime que cada vez tinha menos sentido para as gerações mais jovens. Mas para além do facto de ter tido um enorme impacto em muitos países e de jovens ocidentais terem ido para Lisboa em “turismo revolucionário” para “ver a revolução”, o 25 de Abril também teve impacto nas comunidades e nos estados que de uma forma ou de outra estavam ligados à historia portuguesa. Entre muitas outras, as seguintes questões podem ser colocadas: quais foram as repercussões e os efeitos da Revolução dos Cravos nas comunidades portuguesas que emigraram para a Europa Ocidental (França, Inglaterra, Alemanha Ocidental, Suíça, etc.), Canadá, Estados Unidos, Brasil, Venezuela, etc.? Como reagiram os “países de Leste” no inicio do processo? Como é que os países que tinham entrado em conflito com Portugal (como a Índia em 1961 durante a captura de Goa), ou que apoiaram a resistência portuguesa anti-fascista e anti-colonialista (como Marrocos e a Argélia) viveram o surto e o desenvolvimento desta revolução? Como é que os países que apoiaram o esforço colonial português reagiram ao golpe (África do Sul do Apartheid, Rodésia do Sul, ou, de uma forma mais complexa, o Brasil dos militares, ou a Espanha do franquismo tardio)? E como é que reagiram aqueles que insistiram nas negociações (como o Senegal de Senghor)?
2 – A DIMENSÃO PORTUGUESA DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS. Pensar no 25 de Abril como um facto nacional, como uma nação que fala a si própria, é tão central que, na maioria das vezes, acaba por ser omitido. A nação, em grande parte identificada com o discurso salazarista sobre “uma nação, do Minho a Timor” e a exaltação da “portugalidade”, teve má imprensa na primavera de 1974, desacreditada por quase meio século de ditadura e pelas guerras coloniais. A Europa apareceu então rapidamente como um substituto conveniente, em torno do slogan “O império está morto, viva a Europa!” Cinquenta anos depois, é possível questionar as interações entre o 25 de Abril e a nação portuguesa, e fazê-lo em particular a partir de um ângulo político e ideológico, como sinónimo do fim de “uma certa ideia de Portugal” e como “momento histórico em que o povo se tornou o Povo”, para retomar a definição de nação proposta por Pascal Ory (Qu’est-ce qu’une nation?, Paris, Gallimard, 2020). Será que o “25 de abril” mudou profundamente a imagem que os portugueses – pelo menos as novas gerações – têm da sua própria nação? Será que a Europa apagou uma certa nostalgia do Império? Que desafios é que esta, com a sua vasta dimensão e população, trouxe a um país que voltou a ser o “pequeno retângulo metropolitano”? Será que a extraordinária modernização do país enfraqueceu o apego à pátria?
3 – UM PROCESSO COM MÚLTIPLOS AGENTES. Cerca de dez anos depois do 25 de Abril começaram a surgir novas perspectivas que contribuíram para modificar o prisma tradicional de um derrube da ditadura exclusivamente feito “de cima para baixo”, pelas elites, fossem elas militares ou políticas. Vários autores começaram a olhar para a revolução portuguesa do ponto de vista das forças sociais envolvidas, sobretudo nos conflitos agrários e urbanos. Tal contribuiu para colocar o caso português no centro do debate internacional sobre os processos de democratização. Começaram a multiplicar-se os estudos sobre o papel das diversas oposições em corroer a solidez do Estado Novo na sua fase final. Começou a olhar-se para o “Processo revolucionário em curso” (PREC) como parte de um ciclo de protesto mais amplo, que atravessou a universidade, as fábricas, os campos, as artes, contribuindo para criar o ambiente social, cultural e político na
base do qual o MFA e o seu programa surgiram. De que forma estas dinâmicas influenciaram a memória, identidade, organização e o repertório de acção dos movimentos sociais portugueses nos anos a seguir, assim como a sua relação com outros actores políticos e sociais (institucionais e não)? Qual foi o impacto dos movimentos sociais do PREC na construção da memória colectiva em Portugal (sobre o passado colonial, a ditadura e a própria revolução)? Que legado deixaram estes movimentos na organização e percepção do espaço em Portugal, por exemplo nas dimensões do direito à cidade e à habitação, do planeamento, dos direitos ambientais e à terra?
4 – O “25 DE ABRIL”, ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA. O carácter politicamente marcado da memória do “25 de Abril” é um dos aspectos da dimensão nacional da revolução referida no ponto 2. Com efeito, um olhar exterior, menos atento à história portuguesa recente, não se dá conta das clivagens políticas e ideológicas que a memória dos acontecimentos de 1974 e 1975 alimentou em Portugal até aos dias de hoje, prolongando no tempo as clivagens de então. O facto de a maioria dos cidadãos portugueses de hoje terem nascido depois de 1974 não as apaga necessariamente, pois a memória da revolução, seja ela de que sinal for, é objeto de transmissão entre gerações. A forma como a data foi comemorada de há 50 anos para cá, acompanhando as cores políticas dos governos e as aspirações sociais de cada período, também permite ilustrar o fenómeno. Por outro lado, a questão, metodológica e ética, das relações entre história e memória coloca-se aqui de forma clara. Haverá sinais de que, cinquenta anos depois, o “25 de Abril” começa enfim a entrar na história? Ou, pelo contrário, será que a questão está mal colocada, e que os historiadores começaram, neste como noutros temas, a estar mais atentos às solicitações sociais legítimas de outras formas de lidar com o passado? E, se sim, qual é o impacto do questionamento pós-colonial actual sobre a memória do evento e sobre a maneira de escrever a sua história?
As propostas, que podem ser apresentadas individualmente ou sob a forma de um atelier (máximo de cinco intervenientes), devem ter entre 3 000 e 3 500 caracteres (incluindo espaços) e ser redigidas numa das três línguas da conferência (francês, português ou inglês). Devem ser enviadas antes de 15 de Dezembro de 2023 para o endereço electrónico da conferência: colloque25avrilrennes@gmail.com.
As respostas às propostas serão dadas até 31 de Janeiro de 2024. Os candidatos cujas propostas forem aceites serão convidados a procurar financiamento junto das suas instituições de origem para as despesas de viagem e alojamento em Rennes. Os organizadores do Colóquio poderão cobrir uma parte destas despesas, dentro dos limites do orçamento disponível.
>> 📎 Descarregar chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
André Belo, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Paris, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Comissão Científica
Guya Accornero, ISCTE – IUL, Lisboa, Portugal
André Belo, Université de Rennes 2, França
Marc Bergère, Université de Rennes 2, França
Michel Cahen, CNRS/Sciences Po Bordeaux, França
Irène Dos Santos, URMIS-CNRS, Partis, França, editora-chefe da revista Lusotopie
George Gomes, Université de Rennes 2, França
Yves Léonard, Centre d’histoire de Sciences Po Paris, França
Maria José Lobo Antunes, ICS – Universidade de Lisboa, Portugal
Rita Luís, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Paulo de Medeiros, English and Comparative Literary Studies, Warwick University, Reino Unido
Pedro Aires Oliveira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Victor Pereira, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal,
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva para as Comemorações do 25 de Abril, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Philip Rothwell, European Humanities Research Centre, Oxford University, Reino Unido
Luís Trindade, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Portugal
Tempo
Maio 30 (Quinta-feira) - Junho 1 (Sábado)
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivo analisar a evolução dos usos do passado desde 1974, destacando o que se oculta e desoculta na esfera pública. Prazo: 30 Março 2024 Usos
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Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivo analisar a evolução dos usos do passado desde 1974, destacando o que se oculta e desoculta na esfera pública. Prazo: 30 Março 2024
Usos do Passado nos 50 anos da Revolução dos Cravos
II Congresso História Pública em Portugal
Em 2024 celebram-se os 50 anos da revolução portuguesa que pôs fim à mais longa ditadura e império colonial europeus. O passado ditatorial e colonial, e o processo revolucionário, assumem um lugar de destaque na investigação académica, mas também no debate público em Portugal, uma vez que a criação, preservação e reconstrução da memória das experiências autoritárias, bem como dos processos de resistência e de ruptura, ainda modelam a compreensão do presente. O objectivo deste congresso é analisar a evolução dos usos do passado desde 1974, destacando o que se oculta e desoculta na esfera pública.
Pretende-se reunir contributos que permitam identificar e compreender diferentes formas de memorialização, inscrição e ocultação das memórias da ditadura, resistência, (des)colonização e processo revolucionário, procurando dar conta das narrativas e práticas, consensos, dissensos e silêncios, que se manifestam na esfera pública e sua evolução ao longo dos últimos 50 anos.
São bem-vindas as propostas de comunicação relacionadas com:
- Memórias difíceis e conflituais
- (In)visibilização da rutura revolucionária
- (Des)obscurecimento e reparação colonial
- Museus e “lugares de memória”
- Educação formal e não formal
- Arte pública e performatividades artísticas
- Discursos oficiais e subterrâneos
- Visitabilidade e turistificação
Prazo de submissão de propostas: 30 de Março de 2024
🔗 Submissão de propostas: AQUI.
Organização: Laboratório Associado IN2PAST
Email: historiapublica@fcsh.unl.pt
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Coordenadora:
Cristina Pratas Cruzeiro (IHA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Joana Dias Pereira (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST)
Joana Miguel Almeida (CRIA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Maria Fátima Ferreira (Lab2PT – UMinho / IN2PAST)
Marta Prista (CRIA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Patrícia Roque Martins (IHA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Sónia Vespeira de Almeida (CRIA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Imagem: © Cristina Pratas Cruzeiro
Tempo
junho 6 (Quinta-feira) - 7 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
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Workshop que pretende abrir um debate sobre as pontes que ligam a investigação centrada na Passagem Atlântica e a investigação centrada nas minas, plantações, empregos urbanos, etc. Prazo: 31 Janeiro
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Workshop que pretende abrir um debate sobre as pontes que ligam a investigação centrada na Passagem Atlântica e a investigação centrada nas minas, plantações, empregos urbanos, etc. Prazo: 31 Janeiro 2024
The gains of their sorrow:
Slavery, the slave trade, and the rise of capitalism in the other South
The slave trade and slavery have regained considerable attention in the last decades. Thanks to a booming and remarkable research agenda, plenty of knowledge is now available on how the Atlantic slave trade was organized and profits obtained from the use of enslaved people across the Americas. No matter the impressive advances recently made, a gulf still separates those scholars who focus on the Middle Passage and those who instead place their attention on mines, plantations, urban jobs, and other economic sectors in which enslaved people were compelled to work.
This disconnection makes it hard to determine how to accurately appraise and measure the gains that were obtained throughout the whole business cycle: from the very moment in which Africans were put into captivity, the Atlantic and inter-colonial circulation of humans in shackles, and ultimately, the extraction of labor in the American lands, not to mention the reproduction of humans in captivity.
This workshop seeks to open a debate on prospective bridges that might help us to connect both fields of research. The workshop further delves into this issue from an Iberian perspective that might serve to further reread Anglo- and American-centric approaches to slavery and the slave trade. It also aims at contrasting the Luso-Brazilian and Spanish imperial participation with the experiences conducted by other imperial powers in an attempt to find resemblances and differences. Papers are therefore welcomed on the British, Dutch, and French cases.
Invited speakers:
David Wheat (Michigan State University)
Nicholas Radburn (Landcaster University)
Pepjin Brandon (Vrije Universiteit Amsterdam)
Organization: Jesus Bohorquez (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Call for papers
Proposals are invited for papers that address the following issues:
- The organization of the slave trade, and in particular, microhistories of agents who invested their capital in the different stages of the traffic (Peninsular-, African-, or American-based). Studies are particularly welcomed on those women who participated in the traffic and profited from enslaved labor. How can we compare these microhistories in order to offer a larger perspective?
- The global and local circulation of textiles, metals, luxury goods or any other commodities purchased with the goal to barter humans.
- Accounting history: how companies, firms, and traders kept ledgers.
- Credit advanced in Europe, Africa and the colonies, as well as oceanic and intracolonial circuits of credit along with the mercantile institutions that supported those chains of debt.
- The participation of foreign actors and foreign capital invested in Spanish and Portuguese trading circuits.
- The numbers of enslaved humans held in captivity in different economic sectors.
- Stories of reinvestments: how money received from the slave trade and the use of captives was put back into the same investment or another investment.
- The slave trade, slavery, and bankruptcies.
Please, send a short CV along with a one-page abstract to jesusbarrera@fcsh.unl.pt with CC to jesus.bohorquez@eui.eu by 31 January 2024. We prefer papers that expand on new unearthed sources or data or which explore new ways to read old datasets.
Accommodation will be provided for early career scholars or PhD researchers.
Papers in English are expected to circulate by 15 May 2024.
Language arrangements can be made for those who prefer to present in Portuguese or Spanish.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
Todo o dia (Quarta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Colóquio multidisciplinar que tem como objectivo debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania depois do movimento de 18 de Janeiro de 1934. Prazo: 15 Dezembro 2023.
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Detalhes do Evento
Colóquio multidisciplinar que tem como objectivo debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania depois do movimento de 18 de Janeiro de 1934. Prazo: 15 Dezembro 2023.
Sindicalismo, Trabalho e Cidadania:
90 Anos Depois do 18 de Janeiro de 1934
Com evocação do movimento do 18 de Janeiro de 1934, a tentativa de greve geral revolucionária que procurou travar o Estado Novo, e no ano em que se celebram 50 anos depois da Revolução de Abril, sociólogos e historiadores de diversas instituições académicas portuguesas organizam um colóquio multidisciplinar para debater as mudanças no sindicalismo, no trabalho e na cidadania ao longo de todo este período.
Um passo decisivo para a edificação do Estado Novo, como prosseguimento da situação que vinha a ser imposta pelo Exército e outras forças conservadoras desde o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, foi a corporativização obrigatória dos sindicatos. Nestas circunstâncias, apesar das suas notórias divergências políticas e ideológicas, o movimento operário envolveu-se num combate frontal e decisivo contra o regime.
Em Os Sindicatos contra Salazar – A revolta do 18 de janeiro de 1934, publicado pela Imprensa de Ciências Sociais em 2000, Fátima Patriarca descreveu e analisou as circunstâncias, os factos e as consequências desta greve geral revolucionária, desencadeada por uma frente sindical envolvendo a Confederação Geral do Trabalho-CGT (de orientação sindicalista-revolucionária), a Comissão Intersindical (CIS, controlada pelos comunistas), a Federação das Associações Operárias (FAO, animada por socialistas), a Federação dos Transportes (unitária) e a Comissão das Organizações Sindicais Autónomas. Nesta acção, a coligação sindical propunha-se, não apenas preservar a liberdade de criação, organização e acção das associações sindicais dos trabalhadores assalariados, mas igualmente contestar as restrições à liberdade que a Ditadura, e concretamente o Estado Novo, queriam impor aos cidadãos portugueses. Aquele entendimento foi estendido também às formações político-partidárias existentes para, em caso de sucesso, colaborarem no objectivo de retorno às liberdades que haviam sido proclamadas pelo regime Republicano.
Chamada para comunicações
A greve geral revolucionária foi objecto de algumas mitificações e controvérsias historiográficas. Tendo em memória esta acção conjunta, também de natureza política, do movimento sindical, apesar do contexto adverso e da sua heterogeneidade, considera-se pertinente e oportuno a realização de um debate alargado sobre o sindicalismo e o mundo do trabalho. Esta será, pois, uma oportunidade, não apenas para revisitar as oposições dos movimentos operários ao capitalismo e aos regimes autoritários de entre-guerras, como para reflectir sobre a conjuntura e formas históricas de transição do sindicalismo revolucionário para um sindicalismo reformista ou de progresso, até à sua plena institucionalização no quadro do regime democrático, em que assume o papel de parceiro social, e às dificuldades agora observadas.
RACIONAL
Os sindicatos não foram e não são o único modelo, a única forma de representação dos interesses dos trabalhadores. É por isso pertinente reflectir sobre o lugar do sindicalismo nas manifestações históricas do associativismo e da intervenção cidadã; sobre o processo de institucionalização do sindicalismo, os discursos, os repertórios de acção concorrentes e/ou complementares entre os vários tipos/modelos de associativismo; as relações com o Estado dos diferentes tipos de associações, sindicais incluídas, e do Estado com os diferentes tipos de associações (favorecendo umas em detrimento de outras) na longa duração – bem como os modelos de cidadania que em cada caso estão subjacentes.
Aceita-se a apresentação de propostas de comunicações de ordem teórica e/ou empírica nas seguintes quatro áreas temáticas:
1. Desabrochar do sindicalismo operário
Seu crescimento nos países em vias de industrialização, num contexto de exclusões sociais e com um universo eleitoral muito restrito, liberalismo económico, exploração colonial e confrontos entre as potências europeias. Resistência das comunidades de ofício à moderna racionalização do trabalho e dificuldades de penetração do sindicalismo nos territórios colonizados. A greve geral e o sindicalismo revolucionário, negando o papel dos partidos e das estratégias eleitorais; a sua impotência perante a tragédia da guerra em 1914; as divisões geradas pela Revolução Russa (até anos 1920).
2. Movimento Operário
O movimento operário face à primeira grande crise geral da economia capitalista. Os diversos modos como os sindicatos de trabalhadores enfrentaram as novas soluções políticas autoritárias e os regimes nazi-fascistas: a greve geral do 18 de Janeiro de 1934 em Portugal; a tomada das armas e a guerra civil em Espanha; a reunificação sindical em França; um novo sindicalismo industrial nos Estados Unidos; e as resistências políticas frentistas (com sindicatos e partidos juntos) em diversos outros países (anos 1930/40).
3. Pactos Sociais para a Prosperidade
Os pactos sociais para a prosperidade no pós-guerra: crescimento económico com base no consumo interno e num quase pleno-emprego; organização industrial “fordista”, contratação colectiva de trabalho, os sindicatos como “parceiros sociais” e o relançamento da OIT; o Estado Social e uma nova dimensão da cidadania. Os trabalhadores e os sindicatos nas “democratizações tardias”, em Portugal, Espanha ou Brasil; e o seu afastamento dos processos de descolonização, num quadro de “guerra fria” (anos 1950/70).
4. Desregulamentação dos mercados laborais
A economia globalizada, com empresas multinacionais, liberalização financeira e inovadoras tecnologias de informação, automação e robotização. Tomada de consciência da depredação ambiental. A desregulamentação dos mercados laborais perante fenómenos como a qualificação/desqualificação do trabalho, a sua “precarização”, a entrada crescente das mulheres na actividade económica e das jovens no ensino superior, as migrações, qualificadas e não-qualificadas, etc. A crise do sindicalismo e as novas atitudes e movimentos sociais (nas últimas décadas).
ORGANIZAÇÃO
O Colóquio terá lugar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa e é também patrocinado pelo CIES-Iscte, CHUL/FL-UL, CICL-UÉvora, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa e IHC — NOVA FCSH.
O Colóquio terá o Português como idioma de trabalho. Poderão ser aceites comunicações escritas em língua Castelhana, desde que os comunicantes entendam a língua portuguesa falada.
O resumo da proposta de comunicação deve ter uma dimensão entre 150 e 300 palavras e ser enviada para coloquio.sindicalismo.2024@gmail.com
A data-limite para receção das propostas é 15 de Dezembro de 2023.
• A sua aceitação será comunicada aos candidatos até 15 de Março de 2024.
• Em caso de excesso de candidaturas, poderá ter de recorrer-se a avaliação por mérito relativo.
• A inscrição no Colóquio é gratuita.
• Os debates nas secções serão geridos e moderados por um membro da CC ou da CO, podendo existir também um discussant.
• Prevê-se a publicação posterior das comunicações apresentadas, em livro de atas online.
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora
João Freire, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, coordenador
Cristina Rodrigues, IHC — NOVA FCSH / IN2PAST
João Loureiro, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
José Maria Carvalho Ferreira, SOCIUS/CSG-ISEG-ULisboa
Luísa Veloso, CIES/Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
Maria Alexandre Lousada, CH/FL/ULisboa
Paulo Eduardo Guimarães, CICP-Universidade de Évora
Raquel Rego, ICS-ULisboa
Renato Pistola, ICS-ULisboa
Tempo
junho 20 (Quinta-feira) - 21 (Sexta-feira)
Localização
Lisboa
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Congresso internacional que visa analisar, numa perspectiva multidisciplinar, transnacional e comparada, a história de Espanha entre 1976 a 1986. Prazo: 31 Março 2024 Espanha Renovada: Pós-Franquismo, Transacções e
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Detalhes do Evento
Congresso internacional que visa analisar, numa perspectiva multidisciplinar, transnacional e comparada, a história de Espanha entre 1976 a 1986. Prazo: 31 Março 2024
Espanha Renovada:
Pós-Franquismo, Transacções e Democracia (1976-1986)
No contexto de um processo de mudança social que se opera na Espanha dos anos 1960 e 70, marcado pelo mais intenso ciclo de contestação política que o país viveu desde a implantação da ditadura, a morte de Franco colocou o regime sob pressão. O subsequente processo de transformação política, mas também social, económica e cultural, a chamada transição, acabou por ser configurado enquanto modelo ideal de passagem de uma ditadura para uma situação democrática. Desde então, têm sido revistos determinados aspectos como a cronologia utilizada ou os agentes enfatizados, problematizando o seu carácter modelar perante a história pública e a memória cidadã. De facto, é difícil estabelecer um momento preciso para o início e o fim da transição, uma vez que parece ser um processo que foi activado um ano após a morte do ditador e que se prolongou até depois do golpe fracassado de 1981, para muitos prolongando-se até à estabilização política associada às maiorias socialistas pós-1982, à adesão da Espanha à Comunidade Europeia (1986) e ao arranque da Espanha das Autonomias (1980-83). Outras importantes medidas, como o divórcio, só foram implementadas nessa década. É evidente que a consolidação das instituições e dos valores democráticos e o respeito pelas normas jurídicas internacionais tardaram a chegar. Por esta razão, o período de tempo que é objeto da nossa análise no caso de Espanha vai de 1976 a 1986.
O congresso Espanha Renovada: Pós-Franquismo, Transacções e Democracia (1979-1986) decorrerá em Lisboa, nos dias 5 e 6 de Julho de 2024, e contará com a presença de Pamela Radcliff, como conferencista convidada.
Além disso, apresentar-se-ão papers relevantes neste campo, independentemente da sua abordagem disciplinar. Estes papers terão uma duração máxima de 25 minutos e poderão ser apresentados em português, inglês ou castelhano. As perspectivas interdisciplinares, comparadas e transnacionais são bem-vindas (por exemplo, as análises comparadas com as transições e revoluções no sul da Europa e na América Latina).
As propostas devem ser enviadas antes do dia 31 de Março de 2024 para o endereço congressoespanhalisboa@gmail.com.
Enviar-se-ão num único documento (MS Word) que inclua a seguinte informação: autoria, afiliação institucional, título da proposta, resumo (máximo 250 palavras), 3-5 palavras-chave, breve resumo biográfico (máximo 200 palavras) e informação de contacto (endereço de email e telefone). A selecção das propostas guiar-se-á pelo objectivo de garantir o máximo nível de qualidade, originalidade e diversidade das contribuições.
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Organizadora:
João Miguel Almeida (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Universidade Aberta)
Manuel Loff (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Universidade do Porto)
Rita Luís (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Rubén Pérez Trujillano (Universidad de Granada)
Carlos Píriz (Universidad de Cádiz)
César Rina (UNED)
Pablo Sánchez León (CHAM — NOVA FCSH)
Arturo Zoffmann Rodríguez (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
julho 5 (Sexta-feira) - 6 (Sábado)
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 217
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa e Universidade de Évora
Detalhes do Evento
Conferência que tem como objetivo promover um debate dinâmico, interdisciplinar e revitalizado sobre os adeptos do futebol e a sua cultura. Prazo: 28 Março 2024 The Chorus of the
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Detalhes do Evento
Conferência que tem como objetivo promover um debate dinâmico, interdisciplinar e revitalizado sobre os adeptos do futebol e a sua cultura. Prazo: 28 Março 2024
The Chorus of the Crowd:
Culture, Power, and Identities in Football Fandom
Football fan cultures have developed in tandem with the massification and organization of football, responding to various ideas, aesthetics, and attitudes that are shaped by the particularities of historical, social, or cultural contexts. As one of the largest continuing global social movements, football fandom blends individual and collective performances, thereby shaping identities and fostering a sense of belonging, while simultaneously assuming an omnipresent role within modern societies as a whole, but particularly in the urban and public/semi-public spaces.
Since the 1980s, a series of critical incidents prompted governments and, subsequently, researchers to scrutinize the practices of football fans. This scrutiny has led to a body of literature that has systematized its perspectives into four key areas of focus:
- An analysis of fan cultures as organized collectives, encompassing an exploration of the associated violence;
- A study of cultural expressions originating from fans and the social construction of taxonomies that categorize these fan subcultures;
- Research observing the relationships between fans, commodification of sports, globalization, and consumption within the framework of the capitalist and/or neo-liberal economic model;
- An examination of the connections between football fan cultures and several socio-political categories, with particular emphasis on nationalism and masculinity.
This conference arises from the desire to promote a dynamic, interdisciplinary, and revitalized discussion on football fandom and supporter culture. The objective is not merely to share case studies deepening our understanding of these social practices already outlined into the advocated four key areas of focus, but also to reflect on the intricate ways in which they interact with various aspects of the current world. Shifting our initial analytical focus to fans’ commitment and involvement with their clubs can offer a fresh perspective on what we can perceive as the constitutive processes of contemporary communities. With this in mind, we propose prioritizing three thematic lines for this conference:
- Football Fans, Political Institutions, and Social Organizations: the study of how supporters relate to and interact with clubs as political and social institutions, with special attention to symbolic disputes and negotiated power dynamics. This may include likewise the inquiry of the associations between supporters, football governance and leaderships (and their styles, modes of legitimation, etc.), but also the modes of participation, resistance, activism, and community building as response to on-going disputes;
- Virtues, Beliefs, Values, and Supporters’ Lifeworld: the analysis of the connections and networks that tie football fans/supporter cultures to specific political, social, and/or religious virtues, beliefs, or values. Moreover, this might comprise the exploration of the links concerning fandom, history and collective memory. Thus, for example, the stories football fans like to tell about themselves as devotees of a certain club or even the narratives of social recognition that are built by diverse supporter groups within each club can help us expand our understanding of the previously mentioned connections.
- Classifications, Categorizations, and Representations of Football Fandom: the research into how different institutions and organizations (such as the state, businesses, or media, and some of which are yet to be mapped), along with their knowledge production, institutional practices, and cultivated discourses have influenced or been involved in classifying, defining, and even transforming football fan cultures and landscapes throughout history. This could additionally embrace studies that aim to establish connections between the proposed thematic line and topics such like gender relations, as well as venues and atmospheres.
We believe that encouraging contributions from diverse research fields allows for a comprehensive understanding of this multifaceted phenomenon. This approach extends beyond fringe experiences, such as hooliganism, to embrace everyday fan practices, supporters’ performances, and their subjectivities in historical perspective. Therefore, we invite interested applicants to submit their proposals contemplating at least one of the aforementioned thematic lines.
We also anticipate that this conference will provide an opportunity to bring together scholars, junior researchers, and sports history enthusiasts, creating a vibrant platform for learning, knowledge sharing, and collaboration.
Please submit a Word document with a title and a 500-word abstract (maximum), along with a brief biographical note. The call for submissions will be open from 28 December 2023 to 28 March 2024. Accepted papers should then aim for a 20-minute presentation. Notification of accepted submissions (and other relevant information) will be announced by the end of May 2024. The final conference program is expected to be fully disclosed in June 2024. The publication of a special issue in a peer-reviewed journal is also planned after the conference.
The event is scheduled to span two days, specifically on 5 and 6 September 2024, in Lisbon, Portugal. Our conference will embrace a hybrid format, offering sessions both in-person and online; nevertheless, emphasizing our event’s collaborative spirit, we strongly encourage your on-site participation. The working language will be English. To submit abstracts and for any questions, please send an e-mail to: footballfandom.conference2024@gmail.com.
>> Download the call for papers (PDF) <<
Organizing and Coordination Team
Rahul Kumar (Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities / IN2PAST)
João Sedas Nunes (CICS.NOVA – Interdisciplinary Centre of Social Sciences — NOVA School of Social Sciences and Humanities)
Gil Gonçalves (Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities / IN2PAST)
Daniel Freire Santos (Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities / IN2PAST)
Carolina Nascimento de Oliveira (History Territories Communities — NOVA School of Social Sciences and Humanities Hub of the Centre for Functional Ecology)
Iara Sobral (School of Arts and Humanities of the University of Lisbon)
Picture: SC Braga supporters watching their team play in the Portuguese Cup final against FC Porto at Estádio Nacional. Lisbon, 04 June 2023 (© Lars Smit)
Tempo
setembro 5 (Quinta-feira) - 6 (Sexta-feira)
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 217
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa
Eventos com chamadas abertas
Detalhes do Evento
Sobre as relações entre a luta anticolonial travada na Guiné-Bissau e a crise final do colonialismo português, bem como entre a luta anti-fascista ocorrida em Portugal e a própria Revolução
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Detalhes do Evento
Sobre as relações entre a luta anticolonial travada na Guiné-Bissau e a crise final do colonialismo português, bem como entre a luta anti-fascista ocorrida em Portugal e a própria Revolução de Abril. Prazo: 29 Fevereiro 2024
A Guiné-Bissau e a Revolução de Abril:
História, Memória e Globalização
A Revolução de 25 de Abril de 1974 derrubou meio século de ditadura em Portugal (1926-1974), culminando uma longa história de oposição e resistência anti-fascista. Mas a Revolução foi também indissociável das lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais africanos na Guiné, Angola e Moçambique. O combate político, militar e diplomático levado a cabo por movimentos como o PAIGC enfraqueceu e isolou, nacional e internacionalmente, a ditadura do Estado Novo. Por sua vez, a experiência da guerra travada na Guiné-Bissau foi decisiva para o protagonismo de vários dos capitães que promoveram o 25 de Abril de 1974 e as profundas mudanças então operadas.
Este seminário internacional pretende reunir investigações que identifiquem e analisem relações entre, por um lado, a luta anticolonial travada na Guiné-Bissau e a crise final do colonialismo português e, por outro, a luta anti-fascista ocorrida em Portugal e a própria Revolução de Abril. Pretende-se ainda receber propostas de comunicação que analisem como a relação entre aquela dimensão anti-fascista e a questão anti-colonial se inscrevem em práticas memorialísticas sobre os acontecimentos e período. Finalmente, o seminário procura conhecer e discutir a importância das ligações globais e dos movimentos de solidariedade transnacional e de cooperação internacional no mundo contemporâneo, antes e depois do fim do último império colonial europeu.
As propostas devem ter entre 250 e 500 palavras e ser acompanhas de uma nota biográfica com um máximo de 100 palavras. Devem ser enviadas para o email: thfcsh@gmail.com.
Entrega de propostas até 29 de Fevereiro de 2024.
Comunicação de aceitação/recusa da proposta até 10 de Março de 2024.
Conferencista convidado: Carlos Cardoso (INEP — Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa da Guiné-Bissau)
Coordenação Científica:
Inês Nascimento Rodrigues, José Neves, Miguel Cardina, Rita Lucas Narra e Victor Barros.
Imagem: Mikko Pyhälä (1970-1971), “Delegação da UIE atravessando a fronteira entre a República da Guiné e Guiné-Bissau” (Fonte: Fundação Mário Soares / Mikko Pyhälä)
Tempo
maio 17 (Sexta-feira) - 18 (Sábado)
Localização
Bissau (Guiné-Bissau)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH / IN2PAST, Centro de Estudos Sociais — Universidade de Coimbra, Instituto Camões e Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril
Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivo analisar a evolução dos usos do passado desde 1974, destacando o que se oculta e desoculta na esfera pública. Prazo: 30 Março 2024 Usos
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Detalhes do Evento
Congresso que tem como objectivo analisar a evolução dos usos do passado desde 1974, destacando o que se oculta e desoculta na esfera pública. Prazo: 30 Março 2024
Usos do Passado nos 50 anos da Revolução dos Cravos
II Congresso História Pública em Portugal
Em 2024 celebram-se os 50 anos da revolução portuguesa que pôs fim à mais longa ditadura e império colonial europeus. O passado ditatorial e colonial, e o processo revolucionário, assumem um lugar de destaque na investigação académica, mas também no debate público em Portugal, uma vez que a criação, preservação e reconstrução da memória das experiências autoritárias, bem como dos processos de resistência e de ruptura, ainda modelam a compreensão do presente. O objectivo deste congresso é analisar a evolução dos usos do passado desde 1974, destacando o que se oculta e desoculta na esfera pública.
Pretende-se reunir contributos que permitam identificar e compreender diferentes formas de memorialização, inscrição e ocultação das memórias da ditadura, resistência, (des)colonização e processo revolucionário, procurando dar conta das narrativas e práticas, consensos, dissensos e silêncios, que se manifestam na esfera pública e sua evolução ao longo dos últimos 50 anos.
São bem-vindas as propostas de comunicação relacionadas com:
- Memórias difíceis e conflituais
- (In)visibilização da rutura revolucionária
- (Des)obscurecimento e reparação colonial
- Museus e “lugares de memória”
- Educação formal e não formal
- Arte pública e performatividades artísticas
- Discursos oficiais e subterrâneos
- Visitabilidade e turistificação
Prazo de submissão de propostas: 30 de Março de 2024
🔗 Submissão de propostas: AQUI.
Organização: Laboratório Associado IN2PAST
Email: historiapublica@fcsh.unl.pt
>> 📎 Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
Comissão Coordenadora:
Cristina Pratas Cruzeiro (IHA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Joana Dias Pereira (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST)
Joana Miguel Almeida (CRIA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Maria Fátima Ferreira (Lab2PT – UMinho / IN2PAST)
Marta Prista (CRIA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Patrícia Roque Martins (IHA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Sónia Vespeira de Almeida (CRIA – NOVA FCSH / IN2PAST)
Imagem: © Cristina Pratas Cruzeiro
Tempo
junho 6 (Quinta-feira) - 7 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Congresso internacional que visa analisar, numa perspectiva multidisciplinar, transnacional e comparada, a história de Espanha entre 1976 a 1986. Prazo: 31 Março 2024 Espanha Renovada: Pós-Franquismo, Transacções e
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Detalhes do Evento
Congresso internacional que visa analisar, numa perspectiva multidisciplinar, transnacional e comparada, a história de Espanha entre 1976 a 1986. Prazo: 31 Março 2024
Espanha Renovada:
Pós-Franquismo, Transacções e Democracia (1976-1986)
No contexto de um processo de mudança social que se opera na Espanha dos anos 1960 e 70, marcado pelo mais intenso ciclo de contestação política que o país viveu desde a implantação da ditadura, a morte de Franco colocou o regime sob pressão. O subsequente processo de transformação política, mas também social, económica e cultural, a chamada transição, acabou por ser configurado enquanto modelo ideal de passagem de uma ditadura para uma situação democrática. Desde então, têm sido revistos determinados aspectos como a cronologia utilizada ou os agentes enfatizados, problematizando o seu carácter modelar perante a história pública e a memória cidadã. De facto, é difícil estabelecer um momento preciso para o início e o fim da transição, uma vez que parece ser um processo que foi activado um ano após a morte do ditador e que se prolongou até depois do golpe fracassado de 1981, para muitos prolongando-se até à estabilização política associada às maiorias socialistas pós-1982, à adesão da Espanha à Comunidade Europeia (1986) e ao arranque da Espanha das Autonomias (1980-83). Outras importantes medidas, como o divórcio, só foram implementadas nessa década. É evidente que a consolidação das instituições e dos valores democráticos e o respeito pelas normas jurídicas internacionais tardaram a chegar. Por esta razão, o período de tempo que é objeto da nossa análise no caso de Espanha vai de 1976 a 1986.
O congresso Espanha Renovada: Pós-Franquismo, Transacções e Democracia (1979-1986) decorrerá em Lisboa, nos dias 5 e 6 de Julho de 2024, e contará com a presença de Pamela Radcliff, como conferencista convidada.
Além disso, apresentar-se-ão papers relevantes neste campo, independentemente da sua abordagem disciplinar. Estes papers terão uma duração máxima de 25 minutos e poderão ser apresentados em português, inglês ou castelhano. As perspectivas interdisciplinares, comparadas e transnacionais são bem-vindas (por exemplo, as análises comparadas com as transições e revoluções no sul da Europa e na América Latina).
As propostas devem ser enviadas antes do dia 31 de Março de 2024 para o endereço congressoespanhalisboa@gmail.com.
Enviar-se-ão num único documento (MS Word) que inclua a seguinte informação: autoria, afiliação institucional, título da proposta, resumo (máximo 250 palavras), 3-5 palavras-chave, breve resumo biográfico (máximo 200 palavras) e informação de contacto (endereço de email e telefone). A selecção das propostas guiar-se-á pelo objectivo de garantir o máximo nível de qualidade, originalidade e diversidade das contribuições.
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Comissão Organizadora:
João Miguel Almeida (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Universidade Aberta)
Manuel Loff (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Universidade do Porto)
Rita Luís (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Rubén Pérez Trujillano (Universidad de Granada)
Carlos Píriz (Universidad de Cádiz)
César Rina (UNED)
Pablo Sánchez León (CHAM — NOVA FCSH)
Arturo Zoffmann Rodríguez (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
julho 5 (Sexta-feira) - 6 (Sábado)
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 217
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa e Universidade de Évora
Detalhes do Evento
Conferência que tem como objetivo promover um debate dinâmico, interdisciplinar e revitalizado sobre os adeptos do futebol e a sua cultura. Prazo: 28 Março 2024 The Chorus of the
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Conferência que tem como objetivo promover um debate dinâmico, interdisciplinar e revitalizado sobre os adeptos do futebol e a sua cultura. Prazo: 28 Março 2024
The Chorus of the Crowd:
Culture, Power, and Identities in Football Fandom
Football fan cultures have developed in tandem with the massification and organization of football, responding to various ideas, aesthetics, and attitudes that are shaped by the particularities of historical, social, or cultural contexts. As one of the largest continuing global social movements, football fandom blends individual and collective performances, thereby shaping identities and fostering a sense of belonging, while simultaneously assuming an omnipresent role within modern societies as a whole, but particularly in the urban and public/semi-public spaces.
Since the 1980s, a series of critical incidents prompted governments and, subsequently, researchers to scrutinize the practices of football fans. This scrutiny has led to a body of literature that has systematized its perspectives into four key areas of focus:
- An analysis of fan cultures as organized collectives, encompassing an exploration of the associated violence;
- A study of cultural expressions originating from fans and the social construction of taxonomies that categorize these fan subcultures;
- Research observing the relationships between fans, commodification of sports, globalization, and consumption within the framework of the capitalist and/or neo-liberal economic model;
- An examination of the connections between football fan cultures and several socio-political categories, with particular emphasis on nationalism and masculinity.
This conference arises from the desire to promote a dynamic, interdisciplinary, and revitalized discussion on football fandom and supporter culture. The objective is not merely to share case studies deepening our understanding of these social practices already outlined into the advocated four key areas of focus, but also to reflect on the intricate ways in which they interact with various aspects of the current world. Shifting our initial analytical focus to fans’ commitment and involvement with their clubs can offer a fresh perspective on what we can perceive as the constitutive processes of contemporary communities. With this in mind, we propose prioritizing three thematic lines for this conference:
- Football Fans, Political Institutions, and Social Organizations: the study of how supporters relate to and interact with clubs as political and social institutions, with special attention to symbolic disputes and negotiated power dynamics. This may include likewise the inquiry of the associations between supporters, football governance and leaderships (and their styles, modes of legitimation, etc.), but also the modes of participation, resistance, activism, and community building as response to on-going disputes;
- Virtues, Beliefs, Values, and Supporters’ Lifeworld: the analysis of the connections and networks that tie football fans/supporter cultures to specific political, social, and/or religious virtues, beliefs, or values. Moreover, this might comprise the exploration of the links concerning fandom, history and collective memory. Thus, for example, the stories football fans like to tell about themselves as devotees of a certain club or even the narratives of social recognition that are built by diverse supporter groups within each club can help us expand our understanding of the previously mentioned connections.
- Classifications, Categorizations, and Representations of Football Fandom: the research into how different institutions and organizations (such as the state, businesses, or media, and some of which are yet to be mapped), along with their knowledge production, institutional practices, and cultivated discourses have influenced or been involved in classifying, defining, and even transforming football fan cultures and landscapes throughout history. This could additionally embrace studies that aim to establish connections between the proposed thematic line and topics such like gender relations, as well as venues and atmospheres.
We believe that encouraging contributions from diverse research fields allows for a comprehensive understanding of this multifaceted phenomenon. This approach extends beyond fringe experiences, such as hooliganism, to embrace everyday fan practices, supporters’ performances, and their subjectivities in historical perspective. Therefore, we invite interested applicants to submit their proposals contemplating at least one of the aforementioned thematic lines.
We also anticipate that this conference will provide an opportunity to bring together scholars, junior researchers, and sports history enthusiasts, creating a vibrant platform for learning, knowledge sharing, and collaboration.
Please submit a Word document with a title and a 500-word abstract (maximum), along with a brief biographical note. The call for submissions will be open from 28 December 2023 to 28 March 2024. Accepted papers should then aim for a 20-minute presentation. Notification of accepted submissions (and other relevant information) will be announced by the end of May 2024. The final conference program is expected to be fully disclosed in June 2024. The publication of a special issue in a peer-reviewed journal is also planned after the conference.
The event is scheduled to span two days, specifically on 5 and 6 September 2024, in Lisbon, Portugal. Our conference will embrace a hybrid format, offering sessions both in-person and online; nevertheless, emphasizing our event’s collaborative spirit, we strongly encourage your on-site participation. The working language will be English. To submit abstracts and for any questions, please send an e-mail to: footballfandom.conference2024@gmail.com.
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Organizing and Coordination Team
Rahul Kumar (Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities / IN2PAST)
João Sedas Nunes (CICS.NOVA – Interdisciplinary Centre of Social Sciences — NOVA School of Social Sciences and Humanities)
Gil Gonçalves (Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities / IN2PAST)
Daniel Freire Santos (Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities / IN2PAST)
Carolina Nascimento de Oliveira (History Territories Communities — NOVA School of Social Sciences and Humanities Hub of the Centre for Functional Ecology)
Iara Sobral (School of Arts and Humanities of the University of Lisbon)
Picture: SC Braga supporters watching their team play in the Portuguese Cup final against FC Porto at Estádio Nacional. Lisbon, 04 June 2023 (© Lars Smit)
Tempo
setembro 5 (Quinta-feira) - 6 (Sexta-feira)
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 217
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa
março, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
Detalhes do Evento
Segunda sessão do quinto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Catarina Miguel. O projecto
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Detalhes do Evento
Segunda sessão do quinto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Catarina Miguel.
O projecto Cister.Hor
e a história da cor azul nos códices litúrgicos dos primórdios do scriptorium de Alcobaça
5º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Os manuscritos iluminados são testemunhos extraordinários da arte e da cultura medievais. Com a sua produção no período medieval essencialmente restrita aos scriptoria de mosteiros e conventos, estas obras tornam-se impressões digitais importantes da actividade económica destas instituições. Fundado em 1152/3 como o 53º mosteiro afiliado de Clairvaux (França), o mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi o mais importante centro cistercience português de produção de manuscritos iluminados.
Esta apresentação centra-se na abordagem interdisciplinar seguida no estudo de um conjunto extraordinário de 11 manuscritos iluminados medievais, no âmbito do qual as análises litúrgicas, codicológicas e materiais permitiram estudar, do ponto de vista cronológico, a introdução do pigmento azurite no scriptorium de Alcobaça, contribuindo não só para a sua redatação precisa, como caracterizar em termos de data e forma a entrada do pigmento azurite neste sciptorium, contribuindo para um maior conhecimento da excepcionalidade do funcionamento daquele que é o mais importante scriptorium medieval português. Para além destes resultados, será dada a conhecer a metodologia seguida pela equipa interdisciplinar do projecto “Cistercian Horizons – Studying and Characterizing a Medieval Scriptorium and its Production: Alcobaça, dialogues between local identities and liturgical uniformity” (PTDC/ART-HIS/29522/2017), no âmbito do qual decorreu esta investigação.
Sobre a oradora:
Catarina Miguel é licenciada em Engenharia Química pelos Instituto Superior Técnico e doutorada em Ciências da Conservação pela Universidade NOVA de Lisboa. É Investigadora integrada do Laboratório HERCULES — Universidade de Évora, membro da Cátedra City University of Macau em Património Sustentável, do Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território (IN2PAST) e do China-Portugal Joint Laboratory of Cultural Heritage Conservation Science (CP-LCHCS). Trabalha na área das Ciências do Património com ênfase em Química Analítica – análise espectroscópica. O seu trabalho de investigação tem-se centrado no estudo dos materiais utilizados para produzir manuscritos iluminados do período Medieval e Renascentista.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Universidad de Sevilla e Instituto de Humanidades — Universidad Nacional del Sur
Detalhes do Evento
Seminário que assinala o Dia Internacional da Mulher, homenageando Maria de Lourdes Costa Arthur, pioneira da arqueologia em Portugal. Mulheres na Arqueologia: (estrati)grafias 2 Nos 100 anos do
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Detalhes do Evento
Seminário que assinala o Dia Internacional da Mulher, homenageando Maria de Lourdes Costa Arthur, pioneira da arqueologia em Portugal.
Mulheres na Arqueologia: (estrati)grafias 2
Nos 100 anos do nascimento de Maria de Lourdes Costa Arthur
Organização:
Ana Cristina Martins (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST / SGL)
Francisco B. Gomes (UNIARQ – FLUL)
António Marques (CML / DMC / DPC / CAL)
Tempo
(Quarta-feira) 9:45 am - 5:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Sociedade de Geografia de Lisboa, UNIARQ — FLUL e Centro de Arqueologia de Lisboa
Detalhes do Evento
O mais recente livro de Irene Flunser Pimentel vai ser apresentado por Maria Inácia Rezola no Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Lisboa. Do
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Detalhes do Evento
O mais recente livro de Irene Flunser Pimentel vai ser apresentado por Maria Inácia Rezola no Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Lisboa.
Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975
Episódios menos conhecidos
Documento de leitura obrigatória em que Irene Flunser Pimentel revisita as principais instituições de poder erguidas quer entre os militares, quer entre os principais partidos políticos portugueses, durante o processo que se desenvolveu entre os anos finais da ditadura e o 25 de Novembro de 1975.
Recorrendo adicionalmente ao trabalho de historiadores como José Medeiros Ferreira, António Reis, César de Oliveira, Maria Inácia Rezola e José Manuel Lopes Cordeiro, a historiadora doutorada em História Institucional e Política do século XX publica, no ano em que se celebra o cinquentenário da Revolução dos Cravos, uma investigação rigorosa que, percorrendo os últimos anos do regime ditatorial e as dificuldades nas colónias, o início de 1974 e o 25 de Abril, o ano do PREC e o 11 de Março, a institucionalização do MFA e a criação do Conselho da Revolução, o tumulto do Verão Quente e o 25 de Novembro de 1975, constitui um novo e inegável contributo para a historiografia portuguesa.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quinta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
El Corte Inglés, Sala de Âmbito Cultural
Av. António Augusto de Aguiar, 31 — 1069-413 Lisboa
Organizador
Editora Temas & Debates e El Corte Inglés
Detalhes do Evento
Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre a metodologia, vocabulários e ferramentas usados na criação de linked data no contexto dos estudos humanísticos. Connecting
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Detalhes do Evento
Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre a metodologia, vocabulários e ferramentas usados na criação de linked data no contexto dos estudos humanísticos.
Connecting Homer:
An Introduction to Linked Data in the Humanities
In this workshop, a theoretical and practical introduction to the methodology, vocabularies and tools involved in creating linked data will be carried out in the context of humanistic studies. Examples of literary applications will be shown based on the Greco-Latin tradition.
About the speaker:
Jorge Juan Linares Sánchez is a teacher of Greek Philology at Universidad de Murcia, holds a PhD in literature. His fields of specialisation are Greco-Latin literature, literary tradition and Digital Humanities. He has carried out a project that applies linked data to the study and diffusion of the tradition of Greek literature, which was awarded the Prize for the Most Innovative University Project by SEDIC.
🔗 Registration (Free)
Tempo
(Segunda-feira) 2:00 pm - 4:00 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Sexto seminário do ciclo Caminhos da Historiografia sobre a interdisciplinaridade da História. Estará a mesma em causa na historiografia portuguesa? O que resta da Interdisciplinaridade? Historiografia, Ciências Sociais
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Detalhes do Evento
Sexto seminário do ciclo Caminhos da Historiografia sobre a interdisciplinaridade da História. Estará a mesma em causa na historiografia portuguesa?
O que resta da Interdisciplinaridade?
Historiografia, Ciências Sociais e Humanidades
Ciclo “Caminhos da Historiografia: história e ciências sociais dos anos 40 à atualidade”
Quando no final dos anos 50 e princípios de 60 se tornou evidente uma crise no regime do Estado Novo, logo acompanhada do início da guerra colonial, a historiografia portuguesa dava já sinais de renovação, em contacto com as práticas e teorias que noutras geografias se iam desenvolvendo. O Dicionário de História de Portugal (1963-71) de Joel Serrão, foi então uma expressão dessa mudança que se vinha desenhando desde o pós-guerra. E embora houvesse valiosos desenvolvimentos no campo da Economia, da Geografia e da Linguística e sinais de interesse por outras ciências sociais e humanas como a Sociologia e a Antropologia, em comparação com outros casos europeus, as limitações institucionais e políticas impunham fortes restrições à prática destas disciplinas (não raro confundidas com política). No entanto, o interesse pelas ciências sociais foi-se desenvolvendo extraordinariamente em círculos restritos: no ISCSPU, GIS, na SEDES, em alguns casos nas Faculdades de Letras de Lisboa, Porto e Coimbra, sem esquecer historiadores expatriados.
A seguir à revolução de 1974, verificou-se uma verdadeira explosão da procura de cursos no campo das ciências sociais e humanas: impunha-se compreender não apenas o passado próximo mas esse mesmo tempo de aceleração da história que foram os anos de 1974-75 com a descolonização, a agudização dos conflitos sociais e políticos, a construção de instituições democráticas, os intensos debates acerca de Portugal no mundo, num contexto internacional que era ainda de Guerra Fria, confrontando-se então múltiplos caminhos possíveis.
50 anos depois do 25 de Abril, impõe-se estudar em que sentidos se alargaram os estudos neste tão diversificado campo do conhecimento. Como se caracterizaram as políticas adotadas para o ensino superior? Que transformações ocorreram nas Universidades portuguesas dos anos 60 à actualidade? E nos centros de investigação financiados pelo Estado? Que temas foram mais explorados e debatidos antes e depois do 25 de Abril? Que tópicos foram esquecidos, alguns deles quase demonizados até aos anos 70 (o passado próximo, os conflitos sociais, as minorias e culturas subalternizadas, etc.) e, já depois da revolução e até aos anos 90 (caso de Império e da colonização)? Que orientações teóricas e modelos dominaram a agenda dos investigadores? Annales, marxismo, estruturalismo, pós-estruturalismo, Nouvelle histoire, linguistic-turn, micro-história, etc. E mais recentemente, que áreas e debates têm mobilizado os historiadores e outros cientistas sociais: história global (mas que conceitos se confrontam a este respeito?), estudos sobre mulheres, minorias religiosas, minorias étnicas, relações ocidente-oriente, artes, história conceptual, etc.
Pretende-se aprofundar o conhecimento sobre as orientações e práticas adoptadas pela história e por outras ciências sociais e humanidades em Portugal desde os anos 40 do século XX, num ciclo de sete seminários mensais de acesso livre, mobilizando múltiplos centros de investigação histórica e investigadores de modo a mobilizar jovens investigadores interessados em apresentar resultados das suas investigações. E no final publicar um livro que reúna os melhores trabalhos apresentados e debatidos nos seminários.
Seminário 6: O que resta da Interdisciplinaridade? Historiografia, Ciências Sociais e Humanidades
Coordenadores: Paulo Fontes (UCP – CEHR) e Irene Vaquinhas (CHSC – FLUC)
Desde meados do século XX, e em especial desde o Dicionário de História de Portugal de Joel Serrão, publicado entre 1963 e 1971, que a História se afirmou em Portugal como uma forma de conhecimento renovado, na sequência de um fecundo trabalho interdisciplinar. Sob o influxo da escola historiográfica dos Annales, entre outras, assistiu-se ao reconhecimento de diversas temporalidades, à abertura a novas questões, ao recurso a novas tipologias de fontes na pesquisa, ao manuseamento de conceitos operatórios e à incorporação de contributos e metodologias oriundos de outros campos do saber, conduzindo a História a uma perspectiva problematizadora.
Dessa renovação, hoje o que resta? A valorização crítica das formas de memória social e colectiva, entre as quais o próprio discurso histórico, o reconhecimento de diversos registos historiográficos e o questionamento da noção de historicidade, constituem adquiridos que não impedem a percepção de um certo “estilhaçamento da História” enquanto forma de conhecimento especializado. As possibilidades e limites de uma história global, conectada ou multi-situada concorrem hoje com novas formas de narrativa, onde o anacronismo e o justicialismo tribunício espreitam no discurso historiográfico, na procura de uma legitimação histórica relativamente a questões e formas de identidade cultural e política ou fazem emergir, na sua especificidade, novos saberes multidisciplinares ou transdisciplinares. Neste contexto, como repensar o diálogo interdisciplinar? Quais as tensões existentes entre a especialização disciplinar e formas de conhecimento mais transversais? Qual o contributo da História?
PROGRAMA RESUMIDO
09:00-09:30: Recepção dos/das participantes e sessão de abertura
09:30-10:30: Conferência de Abertura
«Desafios globais, conhecimento comum entre ciências cruzadas e imperativos interdisciplinares», Maria Fernanda Rollo (CEF – NOVA FCSH)
10:30-11:00: Pausa para café
11:00-12:30: Interdisciplinaridades
12:30-14:00: Pausa para almoço
14:00-16:30: Processos Culturais
16:30-17:00: Pausa para café
17:00-18:30: Problemáticas de género
18:30: Encerramento dos trabalhos
Coordenação: Irene Vaquinhas (CHSC-UC) e Paulo Fontes (CEHR-UCP)
Comissão Organizadora: Sérgio Campos Matos (CH-FLUL), Maria Alexandre Lousada (CH-FLUL), Ana Mónica Fonseca (CEI-ISCTE), Pedro Martins (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Maria Inácia Rezola (Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril / IHC — NOVA FCSH / IN2PAST).
Comissão Científica: Cristina Clímaco (Paris VIII), Fernando Martins (CIDEHUS-UE), Irene Vaquinhas (CHSC-FLUC), João Arriscado Nunes (CES-UC), João Paulo Avelãs Nunes (CEIS20-FLUC), José Manuel Lopes Cordeiro (CICS-UM), Luís Filipe Barreto (CH-FLUL), Luís Trindade (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST), Maria João Vaz (CIES-ISCTE), Nuno Estêvão Ferreira (CEHR-UCP), Nuno Gonçalo Monteiro (ICS-UL), Nuno Bessa Moreira (CITCEM-UP), Paulo Fontes (CEHR-UCP), Susana Serpa Silva (CHAM Açores).
Tempo
(Terça-feira) 9:00 am - 7:00 pm
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Terceira sessão do quinto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cristian Palacios. La ciencia
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Detalhes do Evento
Terceira sessão do quinto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Cristian Palacios.
La ciencia como espectáculo
Pasajes, cruces y transformaciones entre la ciencia y el teatro
5º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Nuestra propuesta es problematizar los alcances y posibilidades de aquellas prácticas que se condensan bajo la etiqueta de teatro científico, explorando las distintas formas de interacción entre los campos de la ciencia y el teatro o en términos más específicos entre lo que llamaríamos discursos científicos y teatrales y sus características particulares. Como veremos, los cruces entre los diferentes textos y disciplinas que se incluyen en estos dos modos discursivos no se agotan en el uso didáctico del teatro como mera herramienta comunicacional o en la emergencia de temas científicos en los argumentos dramáticos, sino que más bien poseen una historia común de largo alcance: de los diálogos socráticos y galileanos a las conferencias performáticas contemporáneas; del ataque a la ciencia en las comedias de Aristófanes al teatro racional de Bertolt Brecht, pasando por el teatro anatómico del renacimiento, los charlatanes de feria o el teatro científico contemporáneo.
Sobre o orador:
Doctor en Lingüística por la Universidad de Buenos Aires, Cristian Palacios es además dramaturgo, actor, escritor e investigador en las áreas de análisis del discurso, la semiótica, la lingüística y los estudios del teatro y el arte en general, con especialización en los discursos cómicos y humorísticos, campo en el cual ha publicado dos libros y más de treinta artículos y ponencias en libros y revistas especializadas. Ha obtenido su licenciatura con diploma de honor en la Universidad de Buenos Aires. Es investigador adjunto del CONICET, investigador del Instituto de Lingüística de la UBA y profesor en la Universidad Nacional de Artes. Se desempeña además como gestor cultural y dirige el Festival Internacional de Teatro PIROLOGÍAS en las afueras de la Ciudad de Buenos Aires.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Universidad de Sevilla e Instituto de Humanidades — Universidad Nacional del Sur
Detalhes do Evento
Paulo Alexandre Alves faz a defesa pública da Tese de Doutoramento "“Altos funcionários do Estado” e “Príncipes da Igreja”: O episcopado na Monarquia Constitucional portuguesa (1820
Detalhes do Evento
Paulo Alexandre Alves faz a defesa pública da Tese de Doutoramento ““Altos funcionários do Estado” e “Príncipes da Igreja”: O episcopado na Monarquia Constitucional portuguesa (1820 – 1911)”.
Provas de Doutoramento em História na Faculdade de Ciências Sociais a Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Tempo
(Quarta-feira) 10:00 pm - 12:30 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Auditório 223
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboageral@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Congresso que visa aprofundar o conhecimento sobre as manifestações e representações culturais, artísticas e mediáticas associadas aos movimentos sociais surgidos após a revolução portuguesa e durante a transição espanhola.
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Detalhes do Evento
Congresso que visa aprofundar o conhecimento sobre as manifestações e representações culturais, artísticas e mediáticas associadas aos movimentos sociais surgidos após a revolução portuguesa e durante a transição espanhola.
Portugal, Espanha e mais além (1974-1977):
Revolução, transição e movimentos sociais
Entre 1974 (ano do 25 de Abril) e 1977 (data das primeiras eleições gerais em Espanha), a Península Ibérica viveu o fim de duas longas ditaduras e o início dos seus regimes democráticos. Embora diferentes nos seus processos de formação e transição, as experiências portuguesa e espanhola possuem aspetos comuns. Um deles, que constitui o foco deste congresso, é o surgimento de movimentos sociais que contribuíram para aprofundar a democratização real do sistema. Este congresso visa aprofundar o conhecimento sobre as manifestações e representações culturais, artísticas e mediáticas associadas aos movimentos sociais surgidos após a revolução portuguesa e durante a transição espanhola. A efervescência colectiva promoveu formas alternativas de convivência, organização e distribuição de poder. A revista Realidades expressou-o na capa do seu primeiro número (Janeiro de 1976) com a manchete “O povo volta”. Estas experiências foram a última tentativa na Europa ocidental de construir uma práxis revolucionária a partir da base, face à frustração causada pelos sistemas políticos anteriores.
ENTRADA LIVRE
>> Descarregar o Programa (PDF) <<
Tempo
14 (Quinta-feira) 9:30 am - 15 (Sexta-feira) 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade NOVA de Lisboa, ICNOVA — Instituto de Comunicação da NOVA, IN2PAST e Universidad Complutense de Madrid
Detalhes do Evento
Congresso sobre a prática de comunizar ao longo da história, que tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica. Comunizar: Recursos Comuns, Associativismo e Redes de
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Detalhes do Evento
Congresso sobre a prática de comunizar ao longo da história, que tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica.
Comunizar:
Recursos Comuns, Associativismo e Redes de Reciprocidade ao Longo da História
A resistência à pobreza e às desigualdades traduz-se em múltiplas práticas sociais que, evitando a transferência acrítica de conceitos e representações, se podem enquadrar na noção abrangente de Comunizar. Os recursos comuns, o associativismo ou as redes informais de cooperação e reciprocidade destacam-se pela sua versatilidade e resiliência, adaptando-se a diferentes sociedades, culturas e conjunturas históricas. Embora valorizados como modelos de desenvolvimento contra-hegemónicos que promovem relações alternativas entre a economia, a sociedade e a natureza, é necessário mais conhecimento sobre a evolução histórica deste repertório de ação colectiva.
O congresso internacional sobre a prática de comunizar ao longo da história tem como objetivo revelar investigações inovadoras informadas pela interculturalidade crítica, promovendo o diálogo de conhecimentos Norte-Sul, valorizando a teoria e a experiência. Neste encontro, pretendemos focar diferentes contextos culturais e reunir investigadores e activistas, considerando as características comuns e especificidades destas práticas sociais. Neste sentido, pretende-se reflectir sobre tópicos cruciais como a classe social, o género ou a etnia e, numa perspectiva diacrónica, avaliar os impactos da expansão do capitalismo e do Estado, bem como da colonialidade, da diáspora ou da agenda de desenvolvimento.
>> Descarregar programa (PDF) <<
Chamada para comunicações
>> Descarregar a chamada para comunicações (PDF) <<
São bem-vindos estudos de caso sobre bens comuns, cooperativas, mútuas, associações e esquemas informais de cooperação e reciprocidade, bem como análises comparativas e conexas da história multifacetada da prática de comunizar. São aceites propostas em inglês, português, espanhol e francês.
As comunicações do congresso serão consideradas para publicação num livro electrónico de acesso aberto, com revisão por pares.
Pode submeter a sua proposta neste formulário.
Prazos
Data limite de submissão: 15 de Dezembro de 2023
Prazo de resposta da Comissão Científica: 15 de Fevereiro de 2024
Comissão Científica
Joana Dias Pereira (Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH / IN2PAST)
Isabel Macedo (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade — Universidade do Minho)
Sara Jona Laisse (Universidade Católica de Moçambique)
Mirta Lobato (Faculdade de Filosofia e Letras — Universidad de Buenos Aires)
Jordi Estivill (Rede Internacional e Interdisciplinar sobre as Desigualdades)
Montserrat Duch Plana (Ideologies i Societat a la Catalunya Contemporània — Universitat Rovira i Virgili)
Boris Marañon (Instituto de Investigaciones Económicas — Universidad Nacional Autónoma de México)
Jean-Louis Laville (Conservatoire National des Arts et Metiers-Paris)
Fernando Venegas Espinosa (Faculdad de Humanidades y Arte — Universidad de Concepción)
Denise de Sordi (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas — Universidade de São Paulo)
Jacob Cupata (Instituto Superior de Ciências da Educação do Sumbe)
Imagem: Mural de Taniperla, do Município Autónomo Zapatista “Ricardo Flores Magón”, 1998
(Crédito: Indígenas tzeltales de Chiapas, México e Sergio Valdez / Wikimedia Commons)
Tempo
14 (Quinta-feira) 11:00 am - 15 (Sexta-feira) 5:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Várias instituições
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[CANCELADA] Quinta sessão do Ciclo Doutoral de Conversas do IN2PAST, que visa promover o cruzamento de saberes científicos cuja diversidade define o laboratório. Terra, Tempo e Linguagens Ciclo
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[CANCELADA] Quinta sessão do Ciclo Doutoral de Conversas do IN2PAST, que visa promover o cruzamento de saberes científicos cuja diversidade define o laboratório.
Terra, Tempo e Linguagens
Ciclo Doutoral de Conversas do IN2PAST
Oradora: Cidália Silva (Lab2PT — Universidade do Minho / IN2PAST)
Comentadoras: Rute Sousa Matos e Sofia Salema (CHAIA — Universidade de Évora / IN2PAST)
55% da população mundial vive em áreas urbanas (ONU, 2018) mas as cidades ocupam apenas 2% da superfície terrestre. O que se passa nesta Terra não urbana? Que forças, processos e tempos a transformam? Que discursos contraditórios a habitam e a modificam? É sobre estas questões que se debruça o projeto Erasmus + “Novas Ruralidades” (New Ruralities), que junta seis escolas de arquitectura europeias e que estará no cerne da apresentação de Cidália Silva, investigadora do Lab2PT – Universidade do Minho / IN2PAST, na 5ª sessão do Ciclo Doutoral de Conversas do IN2PAST.
Esta conversa sobre “Terra, Tempo e Linguagens” acontece a 14 de Março, às 16h, na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo, Universidade de Évora, com
comentários de Rute Sousa Matos e Sofia Salema, investigadoras do CHAIA – Universidade de Évora / IN2PAST.
A sessão é de acesso livre, sujeito à capacidade da sala, e todos/as são bem-vindos. Se não puder estar presente, assista à transmissão via Zoom.
Sobre o ciclo:
O Ciclo Doutoral de Conversas vai decorrer em Évora, Lisboa e no Minho, entre Novembro de 2023 e Junho de 2024. Promove o cruzamento de saberes científicos cuja diversidade define a vocação transdisciplinar do nosso laboratório, da química e da música à história da arte e à arquitectura, da antropologia à história contemporânea ou à arqueologia. Ao mesmo tempo, as conversas favorecem o diálogo entre práticas científicas de conhecimento do passado e outras formas culturais de o usar e compreender, de intervenções patrimoniais à elaboração de políticas públicas de memória, passando pela criação artística.
As conversas decorrerão nos diferentes pólos do IN2PAST, do Sul ao Norte do país. São abertas à participação dos nossos/as estudantes de doutoramento e investigadores/as doutorados, mas também de colegas de outros centros de investigação e de profissionais do sector da cultura que trabalham em arquivos, museus, monumentos, sítios arqueológicos ou parques naturais.
>> 📎 Programa do ciclo (PDF) <<
Organização: António Candeias, Fátima Ferreira, Joana Cunha Leal, José Mirão, José Neves, Manuel Pedro Ferreira, Nélia Dias, Paulo Simões Rodrigues, Ricardo Castro, Rita Hasse Ferreira e Sónia Almeida.
Tempo
(Quinta-feira) 4:00 pm - 5:30 pm
Organizador
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Seminário que procura proporcionar um lugar de aprofundamento da investigação em torno do neoliberalismo, com cinco aulas e uma conversa. Como estudar o neoliberalismo O termo neoliberalismo tornou-se uma presença
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Seminário que procura proporcionar um lugar de aprofundamento da investigação em torno do neoliberalismo, com cinco aulas e uma conversa.
Como estudar o neoliberalismo
O termo neoliberalismo tornou-se uma presença regular no debate político ao longo das últimas décadas e tem sido igualmente utilizado em vários trabalhos de História e de Ciências Sociais. Este seminário procura proporcionar um lugar de aprofundamento da investigação em torno do neoliberalismo contando com cinco aulas e uma conversa com investigadores cujo trabalho reflecte sobre o neoliberalismo a partir de diferentes campos de estudo.
PROGRAMA
09h45 – Abertura
10h00-11h00 – O neoliberalismo na História do Pensamento Económico e na Teoria Política | João Rodrigues (CES — Universidade de Coimbra / FEUC)
11h05-12h05 – O neoliberalismo e as Relações Internacionais | Teresa Cravo (CES — Universidade de Coimbra / FEUC)
12h10-13h10 – O neoliberalismo na História Contemporânea de Portugal | Ricardo Noronha (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Almoço
14h30-15h30 – Etnografias do neoliberalismo | Patrícia Alves de Matos (CRIA — ISCTE / IN2PAST)
15h35-16h35 – Foucault, neoliberalismo e governamentalidade | Jorge Ramos do Ó (IE — Universidade de Lisboa)
16h45-18h00 – “A Nova Razão do Mundo” | João Rodrigues conversa com Pierre Dardot (Universidade Paris-Nanterre)
Organizador: Tomás Marques (NOVA FCSH)
Tempo
(Segunda-feira) 9:45 am - 6:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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Conferência de Patricia López-Gay sobre a obra do activista político, intelectual público e escritor espanhol Jorge Semprún, com foco na obra Ejercicios de supervivencia, de 2012.
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Conferência de Patricia López-Gay sobre a obra do activista político, intelectual público e escritor espanhol Jorge Semprún, com foco na obra Ejercicios de supervivencia, de 2012.
De la historia del siglo XX cuando “l’écriture e(s)t la vie“:
Articulaciones del archivo y la ficción en la obra tardía de Jorge Semprún
Patricia López-Gay (Bard College / Sciences Po, Paris)
Jorge Semprún (Madrid 1923 – París 2011) fue militante contra totalitarismos modernos, como activista político, mediante su escritura literaria y para cine, y como intelectual público europeísta. El mayor legado cultural de este convencido humanista es el testimonio de primera mano, a través de una auto-ficción que “vuelve la realidad más verdadera”, de significativos eventos de la historia europea del siglo XX. Exiliado en Francia a partir de la guerra civil española, desde París sería deportado a Buchenwald por su actividad como resistente durante la Ocupación. Al regresar de los campos, Semprún se decanta por la vida que lo entrega a la acción como combatiente clandestino contra el franquismo; evita la escritura que en esos primeros años le devolvería a la experiencia de la muerte.
En esta presentación revisaré la producción de Semprún, centrándome en un texto que apenas ha recibido atención crítica, la auto-ficción póstuma, incompleta, Ejercicios de supervivencia (2012). A la luz de los archivos personales e históricos del autor y de la entrevista personal que mantuve con este, defenderé que se trata del retorno definitivo de Semprún a un pasado personal que logra transmutarse en historia “no convencional” sobre la base de la memoria y de documentos, sin por ello renunciar a la ficción. Ante todo, sostendré, Ejercicios de supervivencia lanza un llamamiento urgente ante la presunción sempruniana del fin de la era del testigo directo del “Mal absoluto”, nazi. Apagándose, el yo autobiográfico no busca ya, mediante la pulsión de reescritura, hacer revivir a los desaparecidos, en un intento de resiliencia del yo. En lugar de ello, apela con fuerza al deber de las ficciones por venir que partirán del archivo, testimonios post-memoriales que abrirán a un espacio epistemológico desde el cual con-mover al lector; textos que —siempre siguiendo el ejemplar imaginario de Semprún— se constituirán no tanto como alternativa a prácticas de lectura y escritura históricas, sino como complemento absolutamente necesario a estas últimas, desde un punto de vista ético y político.
Sobre a convidada:
Patricia López-Gay é professora de literatura e humanidades experimentais na, Bard College, em Nova Iorque. É ainda Professora Visitante em Sciences Po, Paris (2023-2024). É especialista em literatura espanhola contemporânea, com um forte interesse em fotografia e cinema, e em literatura comparada (Península Ibérica, Brasil, França). A sua investigação incide sobre a ficção e o testemunho, a tradução e os estudos culturais, a relação entre palavra e imagem, as teorias do arquivo e a narração da vida contemporânea.
Foto: Jorge Semprún no documentário Les mille vies de Jorge Semprún (Albert Solé, 2023).
Tempo
(Segunda-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Iniciativa conjunta do programa A Liberdade Está na Escola, do IHC, com o programa Abril é Agora, da Cultra. Com Rita Luís e José Pedro Castanheira.
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Detalhes do Evento
Iniciativa conjunta do programa A Liberdade Está na Escola, do IHC, com o programa Abril é Agora, da Cultra. Com Rita Luís e José Pedro Castanheira.
Conversas Sobre Abril: Entre Estórias e Histórias
Os antecedentes do 25 de Abril de 1974
No âmbito do programa A Liberdade Está na Escola, em parceria com a Cultra e o seu programa Abril é Agora, Rita Luís e José Pedro Castanheira vão até aos Salesianos de Lisboa.
O tema central deste painel vão ser os antecedentes do 25 de Abril, com uma abordagem ao que desgastou o regime do Estado Novo e às principais causas da revolução de 25 de Abril de 1974.
Tempo
(Terça-feira) 9:30 am - 11:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa / Universidade de Évora e Cultra
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Aula aberta sobre a guerra civil de Espanha, a participação portuguesa no conflito e a investigação sobre o legado do franquismo na Espanha do século XXI. Com
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Aula aberta sobre a guerra civil de Espanha, a participação portuguesa no conflito e a investigação sobre o legado do franquismo na Espanha do século XXI. Com Rúben Serém.
A Guerra Civil de Espanha (1936-1939):
Portugal e o massacre de Badajoz
Esta aula divide-se em três partes. A primeira, oferece um breve resumo da guerra civil de Espanha de 1936-1939. A segunda parte debruça-se sobre a participação portuguesa nos primeiros meses do conflito, em particular, o envolvimento do Estado Novo num ‘programa de terror e extermínio’ rebelde (mais tarde franquista), tal como Paul Preston o referiu em Spanish Holocaust (2012, p. xiv). A última parte da aula explora, em detalhe, a natureza do meu trabalho de investigação, sobretudo a questão (da ausência) das fontes, metodologia e debate sobre o legado do franquismo na Espanha do século XXI.
Para uma brevíssima introdução sobre o massacre de Badajoz, podem ler o artigo do convidado publicado no Expresso a 28 de Fevereiro de 2024.
Orador:
Rúben Leitão Serém é Professor Auxiliar no Departamento de História da Universidade de Nottingham. É especializado na Segunda República e guerra civil de Espanha (1931-1939), na ditadura franquista (1939-1975) e nas guerras de memória no país vizinho (2000-?), com enfoque na extrema-direita nos séculos XX e XXI. Mais recentemente, tem estudado o envolvimento português no conflito espanhol. É autor da monografia Conspiracy, Coup D’état and Civil War in Seville, 1936-1939. A sua publicação mais recente é: ‘The Viceroyalty of General Queipo de Llano in Seville During the Spanish Civil War’, publicado no Journal of Contemporary History (2023).
Imagem: ‘El muro de la des-memoria‘. Foto de 2009, aquando da reparação dos muros do cemitério de Badajoz, promovida pela câmara municipal liderada pelo Partido Popular, que apagou as marcas dos impactos das balas e, por conseguinte, a última prova física dos fuzilamentos em massa levados a cabo em 1936.
Tempo
(Quarta-feira) 12:00 pm - 2:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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Residência do projecto ARTHE para partilha, entre membros, dos trabalhos em curso — entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc. Escutar os Arquivos,
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Residência do projecto ARTHE para partilha, entre membros, dos trabalhos em curso — entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc.
Escutar os Arquivos, Pensar a História
Do Documento à História Oral e Vice-Versa
Residência do projecto ARTHE — Arquivar o Teatro
A residência ARTHE conta com a cumplicidade do pólo do IHC na cidade de Évora, incluindo uma visita ao Laboratório HERCULES. Nos dois dias que antecedem a 3º Jornada ARTHE, no Teatro Garcia de Resende, terá lugar uma residência interna no Colégio do Espírito Santo, em que os seus membros partilham os trabalhos em curso (entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc.). Reflexão pública e discussão interna caminham lado a lado, sendo a residência em Évora um momento único de imersão e troca colectiva.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Contacto: arthe@letras.ulisboa.pt
Tempo
26 (Terça-feira) 3:00 pm - 27 (Quarta-feira) 7:00 pm
Organizador
Várias instituições
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Terceira jornada do projecto ARTHE, que tem como objectivo trabalhar na próxima tarefa da equipa, a produção de um Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas. ARTHE — Arquivar
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Terceira jornada do projecto ARTHE, que tem como objectivo trabalhar na próxima tarefa da equipa, a produção de um Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas.
ARTHE — Arquivar o Teatro
3ª Jornada
A 3ª jornada ARTHE vai realizar-se de 26 a 28 de Março na cidade de Évora e conta com a cumplicidade do CENDREV e do pólo do IHC desta cidade, incluindo uma visita ao Laboratório HERCULES. Na jornada de reflexão pública, a equipa do projecto e as companhias participantes discutem os desafios que se colocam à realização de uma Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas — próxima tarefa da equipa.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
“A ideia de elaborar um manual ou guia de práticas de arquivo para ser disponibilizado a companhias e divulgado por algumas instituições está presente desde o início da preparação da candidatura ao apoio da FCT a este projecto. Agora, após a criação, aplicação, validação e análise de um questionário preparado para identificar a situação dos arquivos das 18 companhias parceiras, é o momento de nos centrarmos no reconhecimento das necessidades sentidas pelas companhias e às quais podem responder as práticas de arquivo pensadas a partir das acções e dos materiais gerados no âmbito específico das artes performativas. Haverá que colher o contributo da ciência arquivística e cruzá-lo quer com as especificidades dos materiais das estruturas de criação – sem descurar tipologias várias da organicidade dos seus arquivos – quer com os usos que esses materiais e agentes propõem nas suas actividades de criação e conservação.
Esta 3a e última Jornada do ARTHE – Arquivar o Teatro (PTDC/ART-PER/1651/2021) tem lugar no CENDREV que aceitou acolher-nos no seu belo Teatro Garcia de Resende. Além da equipa de investigadores, convidámos mais uma vez as companhias parceiras, representantes das instituições que integram o projecto, consultores e convidados para a apresentação de uma primeira proposta do Guia de Práticas Arquivísticas em Artes Performativas. Ela está ainda em aberto para que o trabalho concreto a realizar durante a Jornada possa acontecer de forma a prosseguirmos devidamente informados até à produção de um instrumento que possa servir não só estruturas com longo historial de produção de arquivo, mas também estruturas mais recentes que aplicam nessa produção acções enquadradas por diferentes modalidades de gestão e de criação artística num ambiente digital.
Justifica-se, portanto, uma tarde inteiramente dedicada à discussão e troca de experiências antes de avançarmos para a fase seguinte da elaboração deste Guia.”
Maria João Brilhante — IR do projecto ARTHE
Nos dois dias que antecedem este encontro, terá lugar uma residência interna, em que os seus membros partilham os trabalhos em curso (entrevistas, teses, escrita de artigos, análise de questionários, etc,). Reflexão pública e discussão interna caminham lado a lado, sendo a residência em Évora um momento único de imersão e troca colectiva.
Contacto: arthe@letras.ulisboa.pt
Tempo
(Quinta-feira) 10:00 am - 5:30 pm
Organizador
Várias instituições
Pesquisa
Notícias
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