IHC acolhe sete novos investigadores contratados
Set 18, 2018 | Notícias
Foram divulgados, na segunda-feira, os resultados do Concurso Individual de Estímulo do Emprego Científico da Fundação para a Ciência e Tecnologia, no qual o IHC logrou sete posições, das 43 candidaturas apresentadas – uma taxa de atribuição 16%, acima da média global de 12%.
Como investigador principal, o IHC vai acolher Xurxo Ayán, um arqueólogo contemporâneo que se muda de Espanha para Portugal. Depois de estudar vestígios da guerra civil espanhola, vai agora dedicar-se à arqueologia dos campos de concentração do Estado Novo, com um enquadramento comparativo no contexto ibérico e recorrendo a metodologias de arqueologia pública.
Na categoria de investigadora auxiliar, Alice Cunha, que já era investigadora de pós-doutoramento no IHC, vê agora o seu trabalho sobre a história da integração de Portugal na União Europeia reconhecido, tendo recebido a nota mais elevada do Painel de História e Arqueologia para este nível de contrato.
Na categoria de investigador júnior, o IHC vai acolher cinco investigadores, três deles de regresso após trabalharem em outras instituições, com temas de investigação tão variados como o holocausto, a censura da imprensa, as mulheres escritoras no século XIX ou as instituições de acção colectiva. São eles: Cláudia Ninhos, Joana Dias Pereira, Rita Luís, Aurora Almada e Santos e Pedro Urbano.
O Concurso Individual de Estímulo do Emprego Científico contou com 4102 candidaturas admitidas, tendo sido atribuídos 500 contratos distribuídos por quatro categorias: júnior (276), auxiliar (154), principal (66) e coordenador (4).
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Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX. Da inovação
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Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX.
Da inovação numa agricultura campesina à tecnocracia autoritária:
O caso da Galiza (1882-1982) – e de Portugal?
Roque Sanfiz Arias (HISTAGRA / CISPAC — USC)
Seminário de apresentação e discussão do projecto de doutoramento em curso “Inovação na agricultura atlántica, Galicia 1882-1982”, conduzida por Roque Sanfiz Arias, investigador de doutoramento do HISTAGRA / Centro de Investigação Interuniversitário das Paisagens Atlânticas Culturais (CISPAC), Universidade de Santiago de Compostela, e investigador visitante no IHC.
A adopção de inovações na agricultura teve e tem consequências sociais, ambientais e económicas. Nesta apresentação procura-se compreender, em termos históricos, como as inovações biológicas, técnicas e sociais se desenvolveram, quais foram as suas consequências e por que razão foram adoptadas ou rejeitadas pelos agricultores. O objectivo desta investigação é demonstrar a existência de vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX e explorar os momentos de mudança. O primeiro modelo é o da agricultura biológica, em que os camponeses, os técnicos, as instituições e o mercado tinham de dialogar para introduzir inovações. A Guerra Civil espanhola pôs termo a este modelo e o regime tentou impor um modelo de inovação baseado no totalitarismo e no controlo social. A partir dos anos 1950, o modelo de desenvolvimento agrário da Revolução Verde foi difundido por toda a Europa. Na Galiza, este modelo de inovação impôs-se, gerando relações muito desiguais entre instituições, mercado e agricultores. Paralelamente, a investigação visa ainda explorar os intercâmbios entre técnicos galegos e portugueses e as formas de inovação na agricultura portuguesa. O objectivo é estabelecer um marco comparativo para questionar como as mudanças se desenvolveram em dois espaços com condições similares, regimes políticos semelhantes e relações internacionais distintas.
Organização: IHC e CICS.NOVA
Tempo
(Terça-feira) 12:00 pm - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa
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