novembro , 2024
Tipologia do Evento:
Todos
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Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
Detalhes do Evento
Congresso internacional sobre as acções, instituições e redes de cooperação promovidas pela Sociedade das Nações, bem como o ecossistema de iniciativas paralelas. La Sociedad de Naciones: Diplomacia Cultural
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Detalhes do Evento
Congresso internacional sobre as acções, instituições e redes de cooperação promovidas pela Sociedade das Nações, bem como o ecossistema de iniciativas paralelas.
La Sociedad de Naciones:
Diplomacia Cultural y Cooperación Intelectual en España y el Mundo Atlántico
Tras la 1ª Guerra Mundial se creó la Sociedad de Naciones como instrumento de cooperación internacional y gobernanza global, en cuyo seno surgieron una serie de estructuras y modelos de cooperación intelectual y diplomacia cultural, que son el precedente de muchos organismos y actividades actuales como la UNESCO. La cultura de la paz, las redes de intercambio científico y cultural o el movimiento de ciencia abierta tienen también su precedente directo en las políticas de cooperación intelectual promovidas por la Sociedad de Naciones dentro y fuera de sus organismos, y son señas de identidad cada vez más claras de la educación, la cultura y la ciencia actuales.
Este congreso, que tiene su precedente en el I Seminário Internacional de cooperação científica: “A cooperação intelectual e científica entre guerras: problemas transnacionais em perspectivas cruzadas”, celebrado el 5/6/2023 en la Universidade de Évora, se propone debatir e ir completando nuestro conocimiento sobre las acciones, instituciones y redes de cooperación alentadas por la Sociedad de Naciones, pero también de todo un ecosistema de iniciativas paralelas y afines a los propósitos promovidos desde Ginebra y París.
Ponentes invitados:
José Luis Neila Hernández (Universidad Autónoma Madrid)
Leoncio López-Ocón (Consejo Superior de Investigaciones Científicas)
José Antonio Sánchez Román (Universidad Nacional de Educación a Distancia)
Coordinación:
Álvaro Ribagorda (Universidad Carlos III de Madrid)
Leoncio López-Ocón (Consejo Superior de Investigaciones Científicas)
Maria de Fátima Nunes (Universidade de Évora)
Joaquín Palacio (Universidad Carlos III de Madrid)
Organización:
Universidad Carlos III de Madrid
Proyecto de I+D+i “El Proyecto de Cooperación Intelectual de la Sociedad de Naciones. Presencia española e iniciativas afines”
AEI
Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades, Fondos FEDER UE.
École des hautes études hispaniques et ibériques (Casa de Velázquez, Madrid)
Instituto de Política y Gobernanza (Universidad Carlos III de Madrid)
Colaboración:
Programa Propio de Investigación (Universidad Carlos III de Madrid)
Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC)
Universidade de Évora – IN2PAST
Universidade Federal da Bahía
Sociedad Española de Historia de la Ciencia y de la Técnica (SEHCYT)
Departamento de Humanidades: Historia, Geografía y Arte (Universidad Carlos III de Madrid)
Instituto de Estudios Internacionales y Europeos Francisco de Vitoria (Universidad Carlos III de Madrid)
Tempo
6 (Quarta-feira) 9:30 am - 8 (Sexta-feira) 3:00 pm
Localização
Casa de Velázquez e Universidad Carlos III de Madrid
Madrid
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Terceira sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Marta Machado na livraria
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Detalhes do Evento
Terceira sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Marta Machado na livraria STET.
Os álbuns e as fotografias de guerra:
Moçambique 61-63, Angola 65-67
Resumo:
A presente investigação visa analisar o papel da fotografia de álbuns da Guerra Colonial e a forma como estes reproduzem ou não um ideário colonial português. Através da análise de várias fotografias de álbuns de combatentes do ultramar radicalizados e não-racializados a combater pelo exército colonial português, este estudo procura entender as múltiplas representações do sujeito racializado a partir destes álbuns e dos testemunhos orais dos seus autores.
Convidada:
Marta Machado (Instituto de História Contemporânea)
Marta Machado é portuguesa-caboverdiana. É mestre em Fotografia pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, doutoranda na NOVA FCSH. O seu trabalho fotográfico analisa as ambiguidades da História e a sua relação com as narrativas ditas oficiais do mundo ocidental, centrando-se nas temáticas do colonialismo, identidade e território. Teve várias exposições em Portugal, Sérvia, Hungria, Irlanda e Holanda. No campo académico, publicou artigos nas revistas com arbitragem científica Interact: Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia, Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento e JSTA – Journal of Science and Technology of the Arts. Sua tese de mestrado em Fotografia “Nos Txôn: as Fotografias, a Memória e as Possibilidades de uma Narrativa no Discurso Pós-Colonial”, foi publicada pela editora Pierrot Le Fou. É membra da UNA – União Negra das Artes. O seu trabalho tem sido mencionado em diversos jornais de referência.
A moderação será realizada por Inês Vieira Gomes.
Para mais informações: oficinahistoriaeimagem@gmail.com
Tempo
(Quarta-feira) 11:00 am - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Congresso sobre o papel das mulheres na guerra colonial e a luta de libertação dos países colonizados por Portugal, uma união anti-fascista e anti-colonialista. Mulheres na luta contra o
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Detalhes do Evento
Congresso sobre o papel das mulheres na guerra colonial e a luta de libertação dos países colonizados por Portugal, uma união anti-fascista e anti-colonialista.
Mulheres na luta contra o fascismo e o colonialismo
Uma iniciativa dirigida a estudantes, investigadores/as, professores/as, mulheres activistas e dirigentes, contribuindo para estreitar laços e conhecimento aprofundado dos momentos mais difíceis que a guerra colonial e a luta de libertação dos países colonizados por Portugal, mais uniu as mulheres na luta anti-fascista e anti-colonialista, uma luta muito solidária comum em Portugal e nos países colonizados, e que abriu o caminho tão esperado para esse dia luminoso e limpo que foi o 25 de Abril 1974.
O congresso é fruto de uma parceria entre o Movimento Democrático de Mulheres, o Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, o Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Conta com o apoio do Instituto Camões, I.P., o apoio logístico da Torre do Tombo, e participantes oradoras vindas de Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde.
A entrada é livre, com inscrição através do formulário 🔗 disponível aqui.
Se desejar mais informações, contacte o email: congressomulherescolonialismo@gmail.com
Tempo
8 (Sexta-feira) 9:00 am - 9 (Sábado) 1:00 pm
Localização
Arquivo Nacional Torre do Tombo e Casa do Alentejo
Lisboa
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril. Ciclo
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Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#4 Ambiente e Sustentabilidade — Jorge Moreira da Silva
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Tempo
(Sexta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Seminário co-organizada pelo IHC, pela Secção de Arqueologia e Secção de Estudos do Património da Sociedade de Geografia de Lisboa. As barragens e a arqueologia: 30 anos depois do
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Detalhes do Evento
Seminário co-organizada pelo IHC, pela Secção de Arqueologia e Secção de Estudos do Património da Sociedade de Geografia de Lisboa.
As barragens e a arqueologia: 30 anos depois do Côa
Além das intervenções de António Carlos Silva e Sofia Figueiredo (CHAM — NOVA FCSH), estará ainda patente ao público uma mostra bibliográfica relativa ao tema, com exemplares existentes na Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Tempo
(Segunda-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Sociedade de Geografia de Lisboa
Detalhes do Evento
Sessão do sexto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Roxana Aramburú. Ciencia y escena
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Detalhes do Evento
Sessão do sexto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Roxana Aramburú.
Ciencia y escena en diálogo
6º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Ciencia y escena dialogan desde la Antigua Grecia: Esquilo nos muestra a Prometeo que -al robar el fuego de los dioses- enseña al hombre el dominio de la técnica como un apéndice que cambiará su vida. Más tarde con el surgimiento de la ciencia moderna, las disecciones en anfiteatros y los gabinetes científicos legitimaron el saber a través de su espectáculo. En los últimos años se incrementó el interés en las artes escénicas como plataforma para difundir la ciencia y a su vez la ciencia profundizó su presencia como inspiración para la creación teatral. Este entrelazamiento de los lenguajes específicos de cada disciplina, experimenta vías innovadoras que requieren de formación científica y artística en simultáneo, o al menos de su compromiso interdisciplinario. Como bióloga, actriz y dramaturga mezclé en varias oportunidades la ciencia con el teatro. De este modo, fue posible abordar lúdicamente cuestiones complejas, con lenguajes más próximos a los públicos y despertar interés en temas de importancia social y planetaria. El cruce aporta a la democratización del conocimiento de manera atractiva, aborda aspectos polémicos, éticos y políticos de la ciencia, promueve la ciudadanía y forma personas críticas y comprometidas. En esta conferencia, voy a relatar mi experiencia de cruce sobre la base de cinco ejes: herramientas escénicas y habilidades comunicacionales de científicos; Grupo de Estudio en Ciencia y Escena; experiencia del Stand up Científico; Programa de Artes escénicas y Cultura científica; y escritura de textos teatrales con temática de ciencias.
Sobre a oradora:
Roxana Aramburú es dramaturga, actriz, directora y comediante argentina, recibió distinciones y premios por textos teatrales y otros lenguajes (poesía y narrativa). Su escritura revela interés por las ciencias, con una mirada humorística y de género. Su última obra premiada es Filiación, la ciencia de las Abuelas (Certamen Internacional de obras de teatro de base científica TEATRIEM, Madrid, 2024). Es co-coordinadora del Programa de Artes Escénicas y Cultura Científica del Instituto Cultural de la provincia de Buenos Aires, co-fundadora de PopER stand up científico y del Grupo de Estudio en Ciencia y Escena (GECE). Fue expositora en Parler de science au théâtre junto a otras trabajadoras de la ciencia y la cultura durante la Women Playwrights International Conference 2022 (Canadá). Doctora en Ciencias Naturales, trabaja como docente investigadora en la Universidad Nacional de La Plata. Es diplomada universitaria en Ciencia, Arte, Tecnología y Educación Superior; Comunicación Pública de la Ciencia; y Escritura Creativa.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Universidad de Sevilla, Instituto de Humanidades — Universidad Nacional del Sur e Instituto Oswaldo Cruz
Detalhes do Evento
O catálogo da exposição homónima, coordenado por Daniel Alves, vai ser lançado no Museu de Lisboa — Palácio Pimenta, com apresentação de
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Detalhes do Evento
O catálogo da exposição homónima, coordenado por Daniel Alves, vai ser lançado no Museu de Lisboa — Palácio Pimenta, com apresentação de Paulo Jorge Fernandes.
Lisboa em Revolução, 1383-1974
Catálogo da exposição
O Museu de Lisboa — Palácio Pimenta apresenta o catálogo da exposição Lisboa em Revolução, 1383-1974, uma obra que reúne 160 páginas dedicadas aos principais momentos revolucionários que marcaram a cidade de Lisboa e a história de Portugal.
O catálogo oferece detalhes únicos sobre estes momentos de tensão política, começando com um artigo de Amélia Aguiar Andrade, que analisa a Crise de 1383-1385 e o papel de Lisboa na luta pela independência. O ensaio de Joana Fraga foca-se na Restauração de 1640, destacando os golpes que restauraram a soberania nacional. Maria Alexandre Lousada examina a Revolução Liberal de 1820 e as mudanças políticas e culturais da época, José Miguel Sardica aborda a Revolução de 1836, marcada pela contestação popular e Alice Samara trata da Revolução de 1910, que resultou na implantação da República. Luís Trindade e Pedro Ramos Pinto encerram esta cronologia com a Revolução de 25 de Abril de 1974, sublinhando a participação popular e a explosão cultural que acompanhou o fim da ditadura e a construção da democracia. A coordenação editorial é de Daniel Alves.
A publicação evidencia o papel central de Lisboa nestes acontecimentos históricos, mostrando como as ruas, praças, edifícios e população lisboeta testemunharam as lutas pela liberdade e as aspirações a transformação política e social ao longo de quase seis séculos.
Mais informações sobre o catálogo
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Museu de Lisboa — Palácio Pimentainfo@museudelisboa.pt Campo Grande, 245 — 1700-091 Lisboa
Detalhes do Evento
Oitava edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea. VIII Congresso de História Local: Conceitos, Práticas e Desafios na
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Detalhes do Evento
Oitava edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea.
VIII Congresso de História Local:
Conceitos, Práticas e Desafios na Contemporaneidade
O VIII Congresso de História Local aspira acompanhar e estimular a renovação historiográfica em curso; assim, dá continuidade aos propósitos e dinâmicas iniciados em 2017, proporcionando um espaço de divulgação, de partilha e de problematização para todos quantos se dedicam a este ramo da historiografia, em diálogo permanente com a historiografia nacional e internacional. Tal como nas edições anteriores, o encontro pretende continuar a ser um contexto privilegiado para a reflexão sobre o conceito, as metodologias e as práticas da história local; por extensão, constitui-se como uma oportunidade para troca de experiências.
Do mesmo modo, os princípios subjacentes à organização do congresso fomentam a intervenção de estudantes de último ano de licenciatura e de primeiro de mestrado, com o intuito de obterem as primeiras experiências no meio académico.
O encontro de 2024 será acolhido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em parceria com o projecto educativo e cultural “De Famalicão para o Mundo: Contributos da História Local”. Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à História deste município. Nesse sentido, convidam-se os historiadores, professores, investigadores e demais estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à História de Vila Nova de Famalicão.
Chamada para comunicações
Convidam-se os interessados/as a apresentarem propostas de comunicação no domínio da história local, subordinadas à evolução analítica de comunidades e enquadradas pelas especificidades metodológicas e epistemológicas que caracterizam este campo de estudos. As propostas de comunicação sobre a História Local na contemporaneidade podem ser concebidas em torno dos seguintes eixos temáticos, sem exclusão de outros tópicos:
- Transformações sociais e culturais;
- Imprensa local;
- Dinâmicas laborais e conflituosidade social;
- Reflexões sobre a teoria e metodologias da História Local;
- A importância da História Local no ensino secundário e superior;
- Temas e trabalhos subordinados à história de uma região;
- História e Comunidade(s);
- Elite(s) e Personalidades;
- Municípios e Poder Local;
- Instituições e associações locais;
- Organização, resistência e violência política na história local;
- A história das mulheres em contexto local.
Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à História deste município. Nesse sentido, convidam-se os historiadores, professores, investigadores e demais estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à História de Vila Nova de Famalicão.
Envio de propostas
As propostas não deverão exceder os 3500 caracteres e contemplar o título do trabalho e uma biografia resumida do autor (máximo 750 caracteres). As comunicações aceites resultarão em apresentações de 15 minutos.
Línguas de trabalho: Português e Inglês (não haverá interpretação simultânea).
O painel júnior é exclusivo para alunos/as de último ano de licenciatura e primeiro ano de mestrado; neste caso, a apresentação das propostas de comunicação deverá observar o mesmo procedimento, mas serão avaliadas separadamente.
Todas as propostas deverão ser submetidas através do formulário disponível 🔗neste link.
Inscrições
A inscrição no congresso é individual e gratuita e deverá ser feita através do formulário disponível 🔗neste link até ao dia 8 de Novembro de 2024.
Calendarização
Submissão de propostas: 24 de Julho de 2024
Notificação de aceitação de propostas: 23 de Setembro de 2024
Divulgação do programa: 14 de Outubro de 2024
Prazo para inscrições: 8 de Novembro de 2024
Contacto: congressohistorialocal@gmail.com
Tempo
15 (Sexta-feira) 9:00 am - 16 (Sábado) 4:00 pm
Localização
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Famalicão
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
O livro editado por Rui Lopes e Natalia Telepneva vai ser apresentado em Nova Iorque, no Remarque Institute da NYU, por Arne
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Detalhes do Evento
O livro editado por Rui Lopes e Natalia Telepneva vai ser apresentado em Nova Iorque, no Remarque Institute da NYU, por Arne Westad e Monique Bedasse.
Globalizing Independence Struggles of Lusophone Africa:
Anticolonial and Postcolonial Politics
O Rui Lopes vai estar à conversa com Arne Westad (Yale University) e Monique Bedasse (NYU), numa sessão de apresentação do livro que co-editou com Natalia Telepneva: Globalizing Independence Struggles of Lusophone Africa: Anticolonial and Postcolonial Politics (Bloomsbury, 2024).
Inscrições para a sessão presencial ou via Zoom são obrigatórias.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sexta-feira) 12:30 pm - 2:00 pm
Organizador
The Remarque Instituteremarque.institute@nyu.edu 60 5th Avenue — NY 10011, Nova Iorque
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Iniciativa de promoção de cultura histórica integrada no Programa de História da Esfera Pública, no âmbito das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril.
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Iniciativa de promoção de cultura histórica integrada no Programa de História da Esfera Pública, no âmbito das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril.
Antigamente é que era bom…
ComceptCon 2024
As histórias (e estórias) fazem parte da nossa vivência diária e, dessa mesma vivência, faz parte uma certa idealização do nosso passado, quer como indivíduos quem como sociedade. Quem numa ouviu a frase escolhida como provocação para o título desta conferência? Antigamente vivíamos melhor, em maior comunhão com a natureza, com uma vida mais simples, com mais segurança, com mais benevolência, etc.
Foi esse o ponto de partida para a idealização da ComceptCon de 2024, no ano da celebração dos 50 Anos do 25 de Abril, uma iniciativa da associação COMCEPT, que uniu esforços com o Instituto de História Contemporânea e com o Museu de Leiria. A conferência está integrada na agenda da Comissão de Comemoração dos 50 Anos do 25 de Abril.
Será um dia dedicado ao conhecimento, ao debate e troca de ideias, e que culminará com um momento musical proporcionado pelo Ensemble Vocal do Coro do Orfeão de Leiria.
Entrada livre mediante inscrição 🔗 neste link.
Intervenientes:
Alexandra Esteves (Lab2PT — Universidade do Minho) | “Antigamente é que era bom… estar doente. A resposta às doenças antes do 25 de Abril”
A ideia desta intervenção é dar a conhecer a realidade social do sistema de saúde (ou da sua ausência) no Portugal do século XX, realçando os avanços alcançados após a instauração da democracia em 1974. O que acontecia quando alguém ficava doente? Alexandra falar-nos-á, então, das doenças mais prevalentes e das respostas existentes para as combater durante o Estado Novo e as mudanças trazidas pela criação do Serviço Nacional de Saúde, já em democracia.
Alexandra Esteves é doutorada em História Contemporânea, professora na Universidade do Minho e investigadora no Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), membro integrante do IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território. A sua investigação mais recente tem incidido sobre matérias que se inserem nas áreas da História Social, designadamente da saúde, da doença e epidemias, da assistência, das questões de género, da marginalidade, da violência, e das prisões.
Maria Alice Samara (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom… ser mulher. Bom para quem?”
Como era a vida das mulheres portuguesas no século XX? Devemos falar em “mulher” ou em “mulheres”? Há muitas pluralidades no mundo feminino. A Alice vai-nos proporcionar fragmentos de histórias de vidas para iluminar a pluralidade da condição feminina no passado não muito distante e o seu contraste (ou não) com o presente.
Maria Alice Samara nasceu em Lisboa, em Abril de 1974. É doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, professora e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Tem trabalhado temas relacionados com a história da I República, sociabilidade e cultura políticas, bem como questões de género. Mais recentemente, relativamente ao período do Estado Novo, dedicou-se a estudos sobre a Resistência, espaço e memória.
Raquel Pereira Henriques (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom… ir à escola. E na escola, como fazer?”
Na sua intervenção, a Raquel vai dar a conhecer a realidade dda educação em Portugal no passado mais ou menos recente e quanto mudou com o dealbar da democracia. Educava-se quem e para quê? Íamos à escola…ou às escolas? Dará ainda voz a testemunhos do percurso educativo possível no Portugal do Estado Novo.
Raquel Pereira Henriques é professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Tem investigado sobre temas de História da Educação em Portugal, História de Portugal Contemporâneo e História do Mobiliário Português.
Victor Pereira (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom…emigrar. As experiências invisíveis dos migrações portuguesas”
Portugal ainda é um dos principais países de emigração na Europa. Os/as emigrantes portugueses são muitas vezes apresentados como os Vascos da Gama contemporâneos: são aventureiros, correram riscos, adaptam-se às situações adversas e conseguem atingir os objectivos. O lusotropicalismo também nunca está muito longe: os/as portuguesas inserem-se perfeitamente nas sociedades de acolhimento sem deixar de ser “lusos” e de manter ligações com Portugal. Porém, estes discursos ocultam o que foi grande parte das experiências dos/das migrantes no passado. E os/as migrantes do presente?
Victor Pereira é doutorado em História Contemporânea e é atualmente investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Foi galardoado com vários prémios, entre os quais o Prémio Aristides de Sousa Mendes. A sua investigação centra-se nas migrações portuguesas e na história do Portugal do século XX.
Tempo
(Sábado) 10:00 am - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, COMCEPT e Museu de Leiria
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Colóquio sobre o papel que a cultura desempenhou no processo de politização da Revolução portuguesa de 1974-75 e a forma a cultura contemporânea se relaciona hoje com a própria ideia
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Detalhes do Evento
Colóquio sobre o papel que a cultura desempenhou no processo de politização da Revolução portuguesa de 1974-75 e a forma a cultura contemporânea se relaciona hoje com a própria ideia de revolução.
A Cultura e a Revolução:
memórias, narrativas e interpelações contemporâneas
Este colóquio pretende promover um debate colectivo, aberto e plural sobre o papel que a cultura desempenhou no processo de politização da Revolução portuguesa de 1974/75, reflectindo sobre as múltiplas dimensões e desafios desse período. Paralelamente, serão abordados um conjunto de práticas e objectos culturais que, no período pós-revolucionário, refletiram sobre as heranças da revolução, explorando-se interpretações diversas, bem como um conjunto de narrativas e dissensos surgidos no campo cultural em torno da memória e do significado histórico e político desse período. Finalmente, este encontro propõe uma roda de conversa sobre de que forma a cultura contemporânea se relaciona hoje com a própria ideia de revolução, seja ela pensada no singular ou no plural, e como diferentes experiências, histórias, objetos e práticas culturais e artísticas refletem e intervêm nos desafios culturais, sociais, históricos e políticos do presente.
Programa:
Mesa 1 | A Cultura na Revolução: Actores, objetos e dinâmicas | 11h00 – 13h00
Sónia Vespeira de Almeida, Cristina Pratas Cruzeiro, Hugo Castro, Miguel Cardina
Mesa 2 | A Revolução na Cultura: Heranças, Memória e Dissensos | 14h00 – 16h00
Luís Trindade e Joana Craveiro
Mesa 3 | Que cultura para novas revoluções? | 16h30 – 19h00
Conversa com Zia Soares, Luca Argel, Telma Tvon, Teresa Fradique, Judite Canha Fernandes e João Mineiro
Organização:
João Mineiro (CRIA), Luís Trindade (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Miguel Cardina (CES — Universidade de Coimbra)
Entidades organizadoras:
CRIA, IHC, CES, IN2PAST, Abril é Agora, Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Tempo
(Sábado) 11:00 am - 7:00 pm
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Apresentação de resultados do projecto FIREUSES — Paisagens de Fogo, uma investigação colectiva sobre a história dos incêndios rurais em Portugal. História do Fogo nas
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Detalhes do Evento
Apresentação de resultados do projecto FIREUSES — Paisagens de Fogo, uma investigação colectiva sobre a história dos incêndios rurais em Portugal.
História do Fogo nas Serras da Lapa e de Leomil
A memória das comunidades das Terras do Demo e os testemunhos deixados pelos seus antepassados em registos escritos contam uma história dos incêndios, feita de mudanças nas paisagens e nos usos do fogo, ao longo dos últimos 80 anos. A equipa do projeto FIREUSES partilha os seus resultados de investigação, procurando compreender melhor os incêndios actuais.
Uma iniciativa do projeto FIREUSES — Paisagens de fogo, co-organizado pela Câmara Municipal de Sernancelhe.
>> Programa do colóquio (PDF) <<
Tempo
(Domingo) 2:30 pm - 7:00 pm
Localização
Casa das Novenas (Lapa)
Avenida Padre Francisco Pinto Ferreira — 3640-170 Sernancelhe
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Câmara Municipal de Sernancelhe
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita guiada à exposição patente na
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita guiada à exposição patente na Embaixada de França em Lisboa.
Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos
Visita guiada à exposição por Victor Pereira
No dia 20 de Novembro, das 17h00 às 18h00 e das 18h30 às 19h30, é possível participar numa visita guiada pelo historiador Victor Pereira à exposição “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos“, no Palácio de Santos (Embaixada de França), mediante inscrição prévia (gratuita).
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Cada visita está limitada a 30 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a exposição:
No âmbito das comemorações do cinquentenário do aniversário da Revolução dos Cravos está patente na Embaixada de França em Portugal uma exposição intitulada “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos“. A Embaixada de França em Portugal, em colaboração com o Instituto Francês de Portugal, concebeu esta exposição como um contributo para as comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos. A Comissão Comemorativa do 50 anos do 25 de Abril referenciou a exposição, que está inserida no programa oficial das comemorações.
Com esta exposição, a Embaixada quis mostrar o fortíssimo interesse que os acontecimentos que tiveram lugar em Portugal no 25 de Abril de 1974 e até 1976, suscitaram em França. Nela, são revelados ao público documentos inéditos, como por exemplo os telegramas diplomáticos enviados pelo Embaixador de França em Lisboa na altura, Bernard Durand, ao longo destes dois anos para o Quai d’Orsay e também dirigidos às mais altas autoridades francesas. Quem a visita, poderá também ver capas dos principais jornais franceses, bem como de artigos, fotografias e arquivos audiovisuais sobre este período fundador do Portugal democrático. Por fim, a exposição apresenta um conjunto de testemunhos inéditos de personalidades políticas, assim como do mundo mediático e cultural francês, que evocam o “seu” 25 de Abril de 1974 e nos dão a sua visão dos acontecimentos.
A curadoria é de Victor Pereira, Thomas Bertin, Pauline Beaumont e Hugo Sanches.
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Embaixada de França
Detalhes do Evento
Conferência que tem por objetivo contribuir para uma compreensão mais abrangente do Holocausto, debatendo a forma como a imprensa europeia cobriu o anti-semitismo nazi e o Holocausto. The Press
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Detalhes do Evento
Conferência que tem por objetivo contribuir para uma compreensão mais abrangente do Holocausto, debatendo a forma como a imprensa europeia cobriu o anti-semitismo nazi e o Holocausto.
The Press and the Holocaust
Public opinion and the press (taken in a broad sense to include newspapers, radio broadcasts, pamphlets, leaflets, etc.) became major actors of the world since WWI. Their significance can hardly be underestimated. As the American journalist Robert W. Desmond wrote at the very beginning of a book on The Press and World Affairs in 1937, “the press not only reports the history of the world, day by day, but helps to make it.” Surprisingly, however, the press continues to remain only a secondary (and neglected) source of information in Holocaust research. After the first British and American research on the subject, in the late 1960s, and a couple of other scattered case studies that were published from the 1980s on, it was only recently (2023) that a Guide to Holocaust sources finally included a chapter on “Contemporary Newspapers as Sources for Approaching Holocaust Study.”
To be sure, the press plays a double role as a valuable source of information about the period: it disseminated mass information and purported to influence public opinion (the numerous historical studies on propaganda testify to the awareness of its importance), while at the same time it mirrors the multitude of public voices and opinions that were locally available and willing to polemically interact on.
This conference aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust from a comparative historical perspective.
Call for papers
The conference welcomes paper proposals from a broad range of disciplines dealing with:
- The flow of information in European countries about the anti-Semitic violence ongoing in Germany and occupied Europe;
- The knowledge available to public opinion on the genocide that took place during the war;
- The role of news agencies on the dissemination and exchange of (dis)information regarding the Holocaust;
- The constructing and desconstructing of anti-Semitic stereotypes and prejudices during the period;
We especially encourage the participation of younger scholars at the beginning of their careers.
Selected papers will be published.
Working language of the conference: English
Submission of Abstracts: Please submit a paper abstract of 300 words (in English) and a short CV (no more than 250 words long) to claudia.sn@fcsh.unl.pt
Submission deadline: 2 September 2024
Notification of Acceptance: 16 September 2024
Please address all inquiries to claudia.sn@fcsh.unl.pt
>> Download the call for papers (PDF) <<
Organisation:
Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Clara (NOVA FCSH)
Tempo
21 (Quinta-feira) 9:30 am - 22 (Sexta-feira) 6:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre o uso prático de uma ferramenta digital de análise textual — Voyant Tools. Oficina de Introdução ao
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Detalhes do Evento
Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre o uso prático de uma ferramenta digital de análise textual — Voyant Tools.
Oficina de Introdução ao Voyant Tools
A oficina tem uma abordagem prática sobre o uso duma ferramenta digital de análise textual. Foi concebida, assim, como uma introdução a algumas das funcionalidades da ferramenta Voyant Tools. A visualização, enquanto estratégia de representação computacional, baseia-se numa tradução metafórica entre um conjunto de dados quantitativos e um conjunto de elementos gráficos. Estes elementos gráficos estabelecem entre si um sistema de relações, cujo objetivo é abstrair e simplificar um sistema de relações quantitativas.
Sobre o formador:
Diego Giménez doutorou-se em Literatura e Pensamento na Universidade de Barcelona, com uma tese sobre o “Livro do Desassossego”. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e investigador no projeto “Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego” (Universidade de Coimbra). Foi investigador de pós-doutoramento na Universidade Estadual de Londrina. Desde 2018, é investigador no Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, onde estuda as relações filosóficas do “Livro do Desassossego” com uma bolsa da FCT e leciona a unidade curricular Introdução às Humanidades Digitais.
🔗 Inscrição (Gratuita, mas obrigatória)
🔗 Acesso Zoom
Tempo
(Quinta-feira) 2:00 pm - 4:00 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Conferência sobre o projecto
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Conferência sobre o projecto Lisboa Romana com António Marques e Cristina Nozes.
Projecto Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo
Conferência com António Marques e Inês Morais Viegas
Conferência dedicada ao projeto “Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo” coordenado por António Marques, do Centro de Arqueologia de Lisboa, e de Cristina Nozes, ambos do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, visando «…a promoção, a valorização e a divulgação pública do património arqueológico, com particular enfoque na época romana mas abrangendo uma espessura cronológica que se estende da Idade do Ferro à Antiguidade Tardia, numa perspetiva que permita compreender os processos de aculturação e o desenvolvimento destas sociedades, desde o legado, preexistente, integrado no Império Romano do Ocidente, até à sua queda e herança cultural que imprimiu no período histórico que lhe sucedeu.»
Conferência é co-organizada pelo IHC e pela Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Quinta-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Sociedade de Geografia de Lisboa
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Lançamento do livro coordenado por
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Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Lançamento do livro coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges.
Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização
Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges (Coords.)
A Bertrand Editora, a Comissão Portuguesa de História Militar, o Arquivo Nacional Torre do Tombo e o IHC têm o prazer de convidar para o lançamento do livro “Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização“, coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges, que terá lugar no dia 21 de Novembro, às 18h, na Sala de Conferências da Torre do Tombo.
A obra será apresentada por Maria Inácia Rezola, com a presença dos coordenadores.
A sessão faz parte das actividades do IHC integradas na Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
As guerras travadas por Portugal entre 1961 e 1975, com vista à preservação do seu secular império ultramarino, são impossíveis de ignorar em qualquer balanço histórico ao 25 de Abril de 1974. Quando se assinalam 50 anos sobre essa data e se revisitam as circunstâncias do tumultuoso processo de descolonização que se desenrolou em várias partes de África e da Ásia, e também na metrópole, este volume apresenta um grande estado da questão sobre os últimos anos do colonialismo português.
Reunindo a colaboração de mais de três dezenas de autores/as oriundos de várias instituições portuguesas e internacionais, bem como de especialistas reconhecidos na área da história, da estratégia e das ciências militares, esta é uma obra que familiarizará o público com algumas das investigações mais inovadoras acerca das guerras coloniais de Portugal, num olhar que procura integrar facetas menos conhecidas desses conflitos (a participação feminina, os prisioneiros de guerra, o fenómeno da deserção, a propaganda, os africanos que combateram pelo império, as sequelas físicas e psicológicas dos antigos combatentes), assim como a perspetiva dos movimentos nacionalistas africanos
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita dialogada ao Museu
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Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita dialogada ao Museu Nacional Resistência e Liberdade.
Para que nos servem as memórias?
Visita dialogada à Fortaleza de Peniche com Sofia Lisboa
No dia 22 de Novembro, das 14h30 às 16h30, propomos uma visita dialogada com Sofia Lisboa ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Devido às condições espaciais, a visita está limitada a 20 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a visita:
Em Portugal, a resistência ao regime fascista que governou o país por mais de 40 anos é um capítulo essencial da memória colectiva, uma parte da nossa identidade que precisa ser contada e preservada. Mas por que razão é importante manter viva essa memória? E o que significa “patrimonializar” essa resistência?
Proteger e tornar vivo e acessível, para as gerações actuais e para as próximas, um património que existe na medida em que é entendido e “construído”, não pode deixar de ser visto como uma vantagem face a um conflito em curso. Estes processos têm várias personagens, e todas convivem de uma forma ou de outra, em diferentes temporalidades: os que se bateram pela salvaguarda destes lugares de memória, os que constroem estas instituições através do seu trabalho no dia-a-dia, os que os dirigem, travam as batalhas institucionais e enfrentam os desafios da viabilidade dos projectos e, a montante de todos eles, os que resistiram e sofreram as consequências do “seu livre pensamento”.
A patrimonialização da memória é um processo que transforma as lembranças, os locais, os documentos e os objectos ligados a eventos históricos em património cultural, reconhecendo o seu valor e importância para uma determinada sociedade. No caso da resistência ao fascismo em Portugal, patrimonializar significa proteger a história das pessoas e dos movimentos que sofreram repressão mas sobretudo que resistiram à ditadura. Esse processo é essencial para impedir o apagamento e o silenciamento de uma história que, muitas vezes, é desconfortável para alguns sectores da sociedade.
Por isso, os locais de resistência, como prisões, centros de tortura e campos de trabalho, e até os documentos e as testemunhas que ainda podem contar suas experiências, devem ser resgatados e tornados acessíveis. Este é um trabalho colectivo e contínuo, pois os desafios de patrimonializar a resistência são grandes: é preciso apoio, recursos e sensibilização para evitar que essas memórias desapareçam. Transformar esses espaços e memórias em património cultural é reconhecer a importância desses eventos para a construção da democracia portuguesa.
Com esta actividade pretendemos fazer parte deste movimento, e da reflexão que se exige. O património de uma comunidade não é uma herança fechada, material ou “imaterial”, à espera de quem o preserve, mas sim constituído por testemunhos e debates de diverso tipo que interagem com a posteridade. A natureza destes contributos é precária e conflitual, mas ao mesmo tempo profundamente ligada a movimentos sociais e políticos de grande importância, que não terminaram, cujas lutas se actualizam, e que continuam a motivar discussões metodológicas e conceptuais em museus de todo o mundo. Estes lugares não são espaços assépticos e higienizados, embora haja quem os queira neutralizar. Podem, sobretudo, se não ficarem confinados às suas paredes, ser espaços éticos capazes de construir consciências, sensibilidades, cidadania, pensamento crítico, solidariedade, e tantos outros valores que são imprescindíveis à tentativa de uma sociedade mais justa.
Procuraremos, através da visita e da discussão entre os participantes, moderada pela investigadora Sofia Lisboa, responder às seguintes questões:
- Como se concretiza, na prática, a musealização de testemunhos conflituais? Através de que olhares se representa e em que circunstâncias se conserva uma memória? O que se perde quando um lugar de memória é destruído?
- Que papel podem ter os museus quando deixam de ser apenas lugar de protecção e conservação de “objectos valiosos”?
- Como pode uma instituição do passado, destinada a perpetuar a reprodução do poder e do conhecimento numa elite – como é um museu – ser útil nos tempos modernos?
Tempo
(Sexta-feira) 2:30 pm - 4:30 pm
Localização
Museu Nacional Resistência e Liberdade
Fortaleza de Peniche, Campo da República, 609 — 2520-607 Peniche
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Museu Nacional Resistência e Liberdade
Detalhes do Evento
Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril. Ciclo
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Detalhes do Evento
Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#5 O Canto de Intervenção como Meio de Mobilização — Ivan Lima Cavalcanti
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Tempo
(Sexta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel
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Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel Ferro.
500 anos de Camões
Inauguração de mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel Ferro
Sessão dedicada aos 500 anos de Camões, composta de inauguração de mostra de ex-líbris camonianos, organizada por Segismundo R. Pinto, e de conferência de Manuel Ferro, Professor Catedrático do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sobre manifestações e linguagens que remetem à figura de Camões.
Iniciativa é co-organizada pelo IHC e pela Academia Portuguesa de Ex-Líbris no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Sábado) 3:00 pm - 6:00 pm
Localização
Academia Portuguesa de Ex-Libris
Rua Almirante Pessanha, 1 — 1200-092 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Academia Portuguesa de Ex-Libris
Detalhes do Evento
Por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, reunimos académicas e activistas cujo trabalho contribui para o conhecimento da história das mulheres e dos feminismos.
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Detalhes do Evento
Por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, reunimos académicas e activistas cujo trabalho contribui para o conhecimento da história das mulheres e dos feminismos.
Fighting Discrimination, Contrasting Violence, Empowering People
International Day for the Elimination of Violence Against Women
On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, Sara Delmedico (Università degli Studi di Bologna) and Giulia Strippoli (IHC, NOVA University Lisbon) organise an afternoon with scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women’s history and feminisms, to the unmasking of patriarchy, to the self-determination of people through art, thought and activism.
Please, register to listen to:
- Bonnie Smith — Locations of Feminism in the Post-World War II and De-colonizing World
- Nina Volz — AWARE – Archives of Women Artists, Research and Exhibitions – Rethinking Art History from a Gender Perspective
- Rebecca Amsellen — Challenging Patriarchy in the Media Industry by Creating a New Narrative for Women – One Newsletter at a Time
Bonnie G. Smith is Board of Governors Distinguished Professor of History Emerita and the author, co-author or editor of two dozen books in Women’s and Gender, European, and World History. Her works include the co-edited Routledge Global History of Feminism (2023), Women in World History, 1450 to the Present (Bloomsbury 2020), and Women in World History, Beginnings to 1450 (forthcoming).
Nina Volz is Head of International Development at AWARE: Archives of Women Artists, Research and Exhibitions. She has conducted numerous international projects at the intersection of research, education and the arts for the Ecole nationale supérieure d’arts de Paris-Cergy (ENSAPC), the French Embassy in Mexico and UNESCO, among others. She holds a Master’s Degree in Cultural Studies and Intercultural Communication.
Rebecca Amsellen, PhD, is a researcher, an activist and an entrepreneur. She is the founder of French newsletter Les Glorieuses and of Gloria Media, a bilingual feminist media company. She also launched non-partisan feminist political campaigns in France such as the #8Novembre16h48, the campaign for equal pay. Rebecca Amsellem is the author of Les Glorieuses: Chronicles of a Feminist (Hoëbeke, 2018) and Museums Go International. New Strategies, New Business Models (Peter Lang, 2019).
Attendance is FREE, but registration mandatory: 🔗 register here
Tempo
(Segunda-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Università di Bologna
Detalhes do Evento
Workshop internacional que promove uma investigação colectiva da dimensão estética e afectiva das infraestruturas globais. Global Infrastructures: Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present Since the nineteenth
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Detalhes do Evento
Workshop internacional que promove uma investigação colectiva da dimensão estética e afectiva das infraestruturas globais.
Global Infrastructures:
Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present
Since the nineteenth century, an ever-more complex web of roads, railways, airports, oil pipelines, shipping lanes, fiber-optic cables, tunnels, aqueducts, gas networks, and electrical systems sustains and supports modern life. Built above, through and below the ground, infrastructural systems constitute foundational sociotechnical assemblages of modern societies: a series of installations that shape both biological and social life. A number of scholars – working across several disciplines – have begun interrogating the aesthetic dimension of these infrastructural systems, pointing to their ability to induce a “feeling of modernity”.
From this perspective, the most symbolic infrastructures of modernity – high-speed railways, paved roads, and electric cable wires – endlessly project imagined futures of industrial comfort and logistical speed. They have long objectified the Enlightenment idea of a world in motion and open, aimed at progress. Reflecting on how embodied experiences are governed by the ways infrastructures continuously produce the “ambient conditions of everyday life”, Brian Larkin stresses that “the materials of infrastructure—the hardness of the road, the intensity of its blackness, its smooth finish—produces sensorial and political experiences”. The infrastructuralisation of lived environments not only structures new ways of producing commodities and reproducing material lives, but it also reshapes the way in which everyday life is subjectively experienced, conceptualized and imagined.
As shown by Rudolf Mràzek in his analysis of the material and symbolic role of colonial infrastructure in early twentieth-century Indonesia, the very materials of which infrastructures are composed shape “a sensory apprehension of existence”, and often historically encapsulate how political power is abstractly imagined and practically administered. The imposition of hard roads over the muddy, soft paths of Indonesia is not only a powerful metaphor for how colonial power operates; rather, it is a constitutive element of that system of power and how it is subjectively experienced by both colonizers and colonized. The infrastructural systems built by the Dutch in colonial Indonesia have been constitutive of a symbolic language and generative of new conceptions of historical time, geographical space and social relations. Infrastructures, in other words, are material formations that continuously interact and co-constitute social systems of ideology, meaning, and imagination.
This methodological intuition can be usefully applied to further nuanced understandings of the aesthetic and ideological dimensions of infrastructure. Mud, concrete, iron, plastics, and glass possess physical properties that, while functionally exploited to further specific infrastructural projects, constitute different sensorial experiences, relational effects, and modes of thinking about the world. The analytical centrality of matter has been experiencing a new spring. Tony Bennett and Patrick Joyce were among the first to speak of a ‘material turn’ in the social sciences, arching back to classic works by Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guattari and Bruno Latour. These authors, in their own ways, have interrogated the materiality of power by examining the infrastructural apparatuses that sustain their everyday operations. This is a programmatically ‘superficial approach’ to the study of politics and society because “it is the surface itself that constitutes the level on which semiotic and material relation are inseparably connected to each other”. Infrastructural surfaces, in particular, channel and shape individual conducts and social relations.
Think of the surface geometries of nineteenth-century North American railroads, for instance. Endless sequences of wooden sleepers, supporting parallel iron planks whose materiality ensured the stability on which unprecedented speed could be sustained. Railroads tantalized the imaginations of both settlers and natives as “Matter and the relationship to the nonhuman,” Anand, Gupta and Appel recall, “are not just an inert substrate that yields to the dreams and desires of powerful (human) actors. Rather, infrastructure materials are active participants in their form and, therefore, also in their political”. The sense of awe and fascination these structures stimulate was and continues to be a fundamental part of their political effect. Conceptually rooted in the idea of a world in motion, the railroad was inextricably linked to progressive ways of thinking and what Paul Virilio called a modern politics and aesthetics of speed. The fascination for the machinic acceleration enabled by modern infrastructures has been, arguably, one of the main legacies of twentieth-century industrialism and imperialism. How are modernist bodily sensations and future-looking imaginations at once furthered and reconfigured by emerging infrastructural forms such as the digital platforms that support companies such as Google and Amazon, or the living infrastructures that characterize biotech capital? How are these material formations linked to new aesthetic tendencies and social imaginations? What infrastructural affects characterize our own infrastructural present?
Infrastructures, however, have always been – and continue to be – sites of resistance and contestation. While they are designed by state planners and corporate architects, they are often lived by multitudes of human and non-human subjects. The material geometries of global infrastructures are populated by alternative dreams, desires and practices that betray and shift away from the original intentions of those who fund their construction and own their surfaces. Infrastructures are not only means of power, but also sites of creativity and resistance. They remain ever-unstable battlegrounds over which material and aesthetic struggles are fought, and subversive dreams and desires are projected. How is this politics of infrastructure being fought today? And what aesthetics and affective dimension does it take?
>> Programme (PDF) <<
Call for papers
Following this line of investigation, the workshop intends to focus on infrastructures as semiotic and aesthetic vehicles. It promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures, emphasizing how it interacts with colonial projects, capitalist ventures, and cultural superstructures. We particularly welcome contributions focusing on questions such as:
– What ideological messages are embedded in different infrastructural systems from the nineteenth century to the present?
– How can historical approaches help us rethink the relationship between global infrastructures, imperialism and ideology?
– What is the affective dimension associated with different infrastructural materials from steel to glass, plastics and concrete?
– What has been the impact of climate change and the ecological crisis on global infrastructures and their aesthetics?
– What aesthetic forms and future-looking imaginaries are embedded in contemporary infrastructures and digital platforms?
We welcome papers dealing with all these aspects from an interdisciplinary perspective. Interested scholars are invited to send a long abstract between 300 and 500 words and a short bio to policante@fcsh.unl.pt and/or to mattia.frapporti2@unibo.it by 30 September 2024.
The final workshop will take place in Lisbon on 28 November 2024, at the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon. Limited financial support for traveling and accommodation may be available, especially for independent scholars, doctoral candidates, and early-career researchers. Please indicate in your application if you would request financial support for travelling and/or accommodation.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
(Quinta-feira) 9:00 am - 6:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala SE1
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Università di Bologna e COLABOR
Detalhes do Evento
Raquel Afonso faz a defesa pública da Tese de Doutoramento "Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação". Provas de
Detalhes do Evento
Raquel Afonso faz a defesa pública da Tese de Doutoramento “Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação”.
Provas de Doutoramento em Estudos de Género na Faculdade de Ciências Sociais a Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Tempo
(Quinta-feira) 2:30 pm - 5:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Auditório 223
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboageral@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
novembro , 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop
Detalhes do Evento
Congresso internacional sobre as acções, instituições e redes de cooperação promovidas pela Sociedade das Nações, bem como o ecossistema de iniciativas paralelas. La Sociedad de Naciones: Diplomacia Cultural
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Detalhes do Evento
Congresso internacional sobre as acções, instituições e redes de cooperação promovidas pela Sociedade das Nações, bem como o ecossistema de iniciativas paralelas.
La Sociedad de Naciones:
Diplomacia Cultural y Cooperación Intelectual en España y el Mundo Atlántico
Tras la 1ª Guerra Mundial se creó la Sociedad de Naciones como instrumento de cooperación internacional y gobernanza global, en cuyo seno surgieron una serie de estructuras y modelos de cooperación intelectual y diplomacia cultural, que son el precedente de muchos organismos y actividades actuales como la UNESCO. La cultura de la paz, las redes de intercambio científico y cultural o el movimiento de ciencia abierta tienen también su precedente directo en las políticas de cooperación intelectual promovidas por la Sociedad de Naciones dentro y fuera de sus organismos, y son señas de identidad cada vez más claras de la educación, la cultura y la ciencia actuales.
Este congreso, que tiene su precedente en el I Seminário Internacional de cooperação científica: “A cooperação intelectual e científica entre guerras: problemas transnacionais em perspectivas cruzadas”, celebrado el 5/6/2023 en la Universidade de Évora, se propone debatir e ir completando nuestro conocimiento sobre las acciones, instituciones y redes de cooperación alentadas por la Sociedad de Naciones, pero también de todo un ecosistema de iniciativas paralelas y afines a los propósitos promovidos desde Ginebra y París.
Ponentes invitados:
José Luis Neila Hernández (Universidad Autónoma Madrid)
Leoncio López-Ocón (Consejo Superior de Investigaciones Científicas)
José Antonio Sánchez Román (Universidad Nacional de Educación a Distancia)
Coordinación:
Álvaro Ribagorda (Universidad Carlos III de Madrid)
Leoncio López-Ocón (Consejo Superior de Investigaciones Científicas)
Maria de Fátima Nunes (Universidade de Évora)
Joaquín Palacio (Universidad Carlos III de Madrid)
Organización:
Universidad Carlos III de Madrid
Proyecto de I+D+i “El Proyecto de Cooperación Intelectual de la Sociedad de Naciones. Presencia española e iniciativas afines”
AEI
Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades, Fondos FEDER UE.
École des hautes études hispaniques et ibériques (Casa de Velázquez, Madrid)
Instituto de Política y Gobernanza (Universidad Carlos III de Madrid)
Colaboración:
Programa Propio de Investigación (Universidad Carlos III de Madrid)
Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC)
Universidade de Évora – IN2PAST
Universidade Federal da Bahía
Sociedad Española de Historia de la Ciencia y de la Técnica (SEHCYT)
Departamento de Humanidades: Historia, Geografía y Arte (Universidad Carlos III de Madrid)
Instituto de Estudios Internacionales y Europeos Francisco de Vitoria (Universidad Carlos III de Madrid)
Tempo
6 (Quarta-feira) 9:30 am - 8 (Sexta-feira) 3:00 pm
Localização
Casa de Velázquez e Universidad Carlos III de Madrid
Madrid
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Terceira sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Marta Machado na livraria
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Detalhes do Evento
Terceira sessão do ciclo 2024-2025 da Oficina de História e Imagem. Sessão aberta e fora de portas: uma conversa com Marta Machado na livraria STET.
Os álbuns e as fotografias de guerra:
Moçambique 61-63, Angola 65-67
Resumo:
A presente investigação visa analisar o papel da fotografia de álbuns da Guerra Colonial e a forma como estes reproduzem ou não um ideário colonial português. Através da análise de várias fotografias de álbuns de combatentes do ultramar radicalizados e não-racializados a combater pelo exército colonial português, este estudo procura entender as múltiplas representações do sujeito racializado a partir destes álbuns e dos testemunhos orais dos seus autores.
Convidada:
Marta Machado (Instituto de História Contemporânea)
Marta Machado é portuguesa-caboverdiana. É mestre em Fotografia pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, doutoranda na NOVA FCSH. O seu trabalho fotográfico analisa as ambiguidades da História e a sua relação com as narrativas ditas oficiais do mundo ocidental, centrando-se nas temáticas do colonialismo, identidade e território. Teve várias exposições em Portugal, Sérvia, Hungria, Irlanda e Holanda. No campo académico, publicou artigos nas revistas com arbitragem científica Interact: Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia, Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento e JSTA – Journal of Science and Technology of the Arts. Sua tese de mestrado em Fotografia “Nos Txôn: as Fotografias, a Memória e as Possibilidades de uma Narrativa no Discurso Pós-Colonial”, foi publicada pela editora Pierrot Le Fou. É membra da UNA – União Negra das Artes. O seu trabalho tem sido mencionado em diversos jornais de referência.
A moderação será realizada por Inês Vieira Gomes.
Para mais informações: oficinahistoriaeimagem@gmail.com
Tempo
(Quarta-feira) 11:00 am - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Congresso sobre o papel das mulheres na guerra colonial e a luta de libertação dos países colonizados por Portugal, uma união anti-fascista e anti-colonialista. Mulheres na luta contra o
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Detalhes do Evento
Congresso sobre o papel das mulheres na guerra colonial e a luta de libertação dos países colonizados por Portugal, uma união anti-fascista e anti-colonialista.
Mulheres na luta contra o fascismo e o colonialismo
Uma iniciativa dirigida a estudantes, investigadores/as, professores/as, mulheres activistas e dirigentes, contribuindo para estreitar laços e conhecimento aprofundado dos momentos mais difíceis que a guerra colonial e a luta de libertação dos países colonizados por Portugal, mais uniu as mulheres na luta anti-fascista e anti-colonialista, uma luta muito solidária comum em Portugal e nos países colonizados, e que abriu o caminho tão esperado para esse dia luminoso e limpo que foi o 25 de Abril 1974.
O congresso é fruto de uma parceria entre o Movimento Democrático de Mulheres, o Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, o Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Conta com o apoio do Instituto Camões, I.P., o apoio logístico da Torre do Tombo, e participantes oradoras vindas de Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde.
A entrada é livre, com inscrição através do formulário 🔗 disponível aqui.
Se desejar mais informações, contacte o email: congressomulherescolonialismo@gmail.com
Tempo
8 (Sexta-feira) 9:00 am - 9 (Sábado) 1:00 pm
Localização
Arquivo Nacional Torre do Tombo e Casa do Alentejo
Lisboa
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril. Ciclo
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Detalhes do Evento
Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#4 Ambiente e Sustentabilidade — Jorge Moreira da Silva
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Tempo
(Sexta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Seminário co-organizada pelo IHC, pela Secção de Arqueologia e Secção de Estudos do Património da Sociedade de Geografia de Lisboa. As barragens e a arqueologia: 30 anos depois do
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Detalhes do Evento
Seminário co-organizada pelo IHC, pela Secção de Arqueologia e Secção de Estudos do Património da Sociedade de Geografia de Lisboa.
As barragens e a arqueologia: 30 anos depois do Côa
Além das intervenções de António Carlos Silva e Sofia Figueiredo (CHAM — NOVA FCSH), estará ainda patente ao público uma mostra bibliográfica relativa ao tema, com exemplares existentes na Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Tempo
(Segunda-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Sociedade de Geografia de Lisboa
Detalhes do Evento
Sessão do sexto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Roxana Aramburú. Ciencia y escena
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Detalhes do Evento
Sessão do sexto ciclo de conferências que cruza a Ciência e Tecnologia com as Artes e Letras. Com Roxana Aramburú.
Ciencia y escena en diálogo
6º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Ciencia y escena dialogan desde la Antigua Grecia: Esquilo nos muestra a Prometeo que -al robar el fuego de los dioses- enseña al hombre el dominio de la técnica como un apéndice que cambiará su vida. Más tarde con el surgimiento de la ciencia moderna, las disecciones en anfiteatros y los gabinetes científicos legitimaron el saber a través de su espectáculo. En los últimos años se incrementó el interés en las artes escénicas como plataforma para difundir la ciencia y a su vez la ciencia profundizó su presencia como inspiración para la creación teatral. Este entrelazamiento de los lenguajes específicos de cada disciplina, experimenta vías innovadoras que requieren de formación científica y artística en simultáneo, o al menos de su compromiso interdisciplinario. Como bióloga, actriz y dramaturga mezclé en varias oportunidades la ciencia con el teatro. De este modo, fue posible abordar lúdicamente cuestiones complejas, con lenguajes más próximos a los públicos y despertar interés en temas de importancia social y planetaria. El cruce aporta a la democratización del conocimiento de manera atractiva, aborda aspectos polémicos, éticos y políticos de la ciencia, promueve la ciudadanía y forma personas críticas y comprometidas. En esta conferencia, voy a relatar mi experiencia de cruce sobre la base de cinco ejes: herramientas escénicas y habilidades comunicacionales de científicos; Grupo de Estudio en Ciencia y Escena; experiencia del Stand up Científico; Programa de Artes escénicas y Cultura científica; y escritura de textos teatrales con temática de ciencias.
Sobre a oradora:
Roxana Aramburú es dramaturga, actriz, directora y comediante argentina, recibió distinciones y premios por textos teatrales y otros lenguajes (poesía y narrativa). Su escritura revela interés por las ciencias, con una mirada humorística y de género. Su última obra premiada es Filiación, la ciencia de las Abuelas (Certamen Internacional de obras de teatro de base científica TEATRIEM, Madrid, 2024). Es co-coordinadora del Programa de Artes Escénicas y Cultura Científica del Instituto Cultural de la provincia de Buenos Aires, co-fundadora de PopER stand up científico y del Grupo de Estudio en Ciencia y Escena (GECE). Fue expositora en Parler de science au théâtre junto a otras trabajadoras de la ciencia y la cultura durante la Women Playwrights International Conference 2022 (Canadá). Doctora en Ciencias Naturales, trabaja como docente investigadora en la Universidad Nacional de La Plata. Es diplomada universitaria en Ciencia, Arte, Tecnología y Educación Superior; Comunicación Pública de la Ciencia; y Escritura Creativa.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora, Universidad de Sevilla, Instituto de Humanidades — Universidad Nacional del Sur e Instituto Oswaldo Cruz
Detalhes do Evento
O catálogo da exposição homónima, coordenado por Daniel Alves, vai ser lançado no Museu de Lisboa — Palácio Pimenta, com apresentação de
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Detalhes do Evento
O catálogo da exposição homónima, coordenado por Daniel Alves, vai ser lançado no Museu de Lisboa — Palácio Pimenta, com apresentação de Paulo Jorge Fernandes.
Lisboa em Revolução, 1383-1974
Catálogo da exposição
O Museu de Lisboa — Palácio Pimenta apresenta o catálogo da exposição Lisboa em Revolução, 1383-1974, uma obra que reúne 160 páginas dedicadas aos principais momentos revolucionários que marcaram a cidade de Lisboa e a história de Portugal.
O catálogo oferece detalhes únicos sobre estes momentos de tensão política, começando com um artigo de Amélia Aguiar Andrade, que analisa a Crise de 1383-1385 e o papel de Lisboa na luta pela independência. O ensaio de Joana Fraga foca-se na Restauração de 1640, destacando os golpes que restauraram a soberania nacional. Maria Alexandre Lousada examina a Revolução Liberal de 1820 e as mudanças políticas e culturais da época, José Miguel Sardica aborda a Revolução de 1836, marcada pela contestação popular e Alice Samara trata da Revolução de 1910, que resultou na implantação da República. Luís Trindade e Pedro Ramos Pinto encerram esta cronologia com a Revolução de 25 de Abril de 1974, sublinhando a participação popular e a explosão cultural que acompanhou o fim da ditadura e a construção da democracia. A coordenação editorial é de Daniel Alves.
A publicação evidencia o papel central de Lisboa nestes acontecimentos históricos, mostrando como as ruas, praças, edifícios e população lisboeta testemunharam as lutas pela liberdade e as aspirações a transformação política e social ao longo de quase seis séculos.
Mais informações sobre o catálogo
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Museu de Lisboa — Palácio Pimentainfo@museudelisboa.pt Campo Grande, 245 — 1700-091 Lisboa
Detalhes do Evento
Oitava edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea. VIII Congresso de História Local: Conceitos, Práticas e Desafios na
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Detalhes do Evento
Oitava edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea.
VIII Congresso de História Local:
Conceitos, Práticas e Desafios na Contemporaneidade
O VIII Congresso de História Local aspira acompanhar e estimular a renovação historiográfica em curso; assim, dá continuidade aos propósitos e dinâmicas iniciados em 2017, proporcionando um espaço de divulgação, de partilha e de problematização para todos quantos se dedicam a este ramo da historiografia, em diálogo permanente com a historiografia nacional e internacional. Tal como nas edições anteriores, o encontro pretende continuar a ser um contexto privilegiado para a reflexão sobre o conceito, as metodologias e as práticas da história local; por extensão, constitui-se como uma oportunidade para troca de experiências.
Do mesmo modo, os princípios subjacentes à organização do congresso fomentam a intervenção de estudantes de último ano de licenciatura e de primeiro de mestrado, com o intuito de obterem as primeiras experiências no meio académico.
O encontro de 2024 será acolhido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em parceria com o projecto educativo e cultural “De Famalicão para o Mundo: Contributos da História Local”. Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à História deste município. Nesse sentido, convidam-se os historiadores, professores, investigadores e demais estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à História de Vila Nova de Famalicão.
Chamada para comunicações
Convidam-se os interessados/as a apresentarem propostas de comunicação no domínio da história local, subordinadas à evolução analítica de comunidades e enquadradas pelas especificidades metodológicas e epistemológicas que caracterizam este campo de estudos. As propostas de comunicação sobre a História Local na contemporaneidade podem ser concebidas em torno dos seguintes eixos temáticos, sem exclusão de outros tópicos:
- Transformações sociais e culturais;
- Imprensa local;
- Dinâmicas laborais e conflituosidade social;
- Reflexões sobre a teoria e metodologias da História Local;
- A importância da História Local no ensino secundário e superior;
- Temas e trabalhos subordinados à história de uma região;
- História e Comunidade(s);
- Elite(s) e Personalidades;
- Municípios e Poder Local;
- Instituições e associações locais;
- Organização, resistência e violência política na história local;
- A história das mulheres em contexto local.
Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à História deste município. Nesse sentido, convidam-se os historiadores, professores, investigadores e demais estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à História de Vila Nova de Famalicão.
Envio de propostas
As propostas não deverão exceder os 3500 caracteres e contemplar o título do trabalho e uma biografia resumida do autor (máximo 750 caracteres). As comunicações aceites resultarão em apresentações de 15 minutos.
Línguas de trabalho: Português e Inglês (não haverá interpretação simultânea).
O painel júnior é exclusivo para alunos/as de último ano de licenciatura e primeiro ano de mestrado; neste caso, a apresentação das propostas de comunicação deverá observar o mesmo procedimento, mas serão avaliadas separadamente.
Todas as propostas deverão ser submetidas através do formulário disponível 🔗neste link.
Inscrições
A inscrição no congresso é individual e gratuita e deverá ser feita através do formulário disponível 🔗neste link até ao dia 8 de Novembro de 2024.
Calendarização
Submissão de propostas: 24 de Julho de 2024
Notificação de aceitação de propostas: 23 de Setembro de 2024
Divulgação do programa: 14 de Outubro de 2024
Prazo para inscrições: 8 de Novembro de 2024
Contacto: congressohistorialocal@gmail.com
Tempo
15 (Sexta-feira) 9:00 am - 16 (Sábado) 4:00 pm
Localização
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Famalicão
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
O livro editado por Rui Lopes e Natalia Telepneva vai ser apresentado em Nova Iorque, no Remarque Institute da NYU, por Arne
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Detalhes do Evento
O livro editado por Rui Lopes e Natalia Telepneva vai ser apresentado em Nova Iorque, no Remarque Institute da NYU, por Arne Westad e Monique Bedasse.
Globalizing Independence Struggles of Lusophone Africa:
Anticolonial and Postcolonial Politics
O Rui Lopes vai estar à conversa com Arne Westad (Yale University) e Monique Bedasse (NYU), numa sessão de apresentação do livro que co-editou com Natalia Telepneva: Globalizing Independence Struggles of Lusophone Africa: Anticolonial and Postcolonial Politics (Bloomsbury, 2024).
Inscrições para a sessão presencial ou via Zoom são obrigatórias.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sexta-feira) 12:30 pm - 2:00 pm
Organizador
The Remarque Instituteremarque.institute@nyu.edu 60 5th Avenue — NY 10011, Nova Iorque
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Iniciativa de promoção de cultura histórica integrada no Programa de História da Esfera Pública, no âmbito das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril.
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Detalhes do Evento
Iniciativa de promoção de cultura histórica integrada no Programa de História da Esfera Pública, no âmbito das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril.
Antigamente é que era bom…
ComceptCon 2024
As histórias (e estórias) fazem parte da nossa vivência diária e, dessa mesma vivência, faz parte uma certa idealização do nosso passado, quer como indivíduos quem como sociedade. Quem numa ouviu a frase escolhida como provocação para o título desta conferência? Antigamente vivíamos melhor, em maior comunhão com a natureza, com uma vida mais simples, com mais segurança, com mais benevolência, etc.
Foi esse o ponto de partida para a idealização da ComceptCon de 2024, no ano da celebração dos 50 Anos do 25 de Abril, uma iniciativa da associação COMCEPT, que uniu esforços com o Instituto de História Contemporânea e com o Museu de Leiria. A conferência está integrada na agenda da Comissão de Comemoração dos 50 Anos do 25 de Abril.
Será um dia dedicado ao conhecimento, ao debate e troca de ideias, e que culminará com um momento musical proporcionado pelo Ensemble Vocal do Coro do Orfeão de Leiria.
Entrada livre mediante inscrição 🔗 neste link.
Intervenientes:
Alexandra Esteves (Lab2PT — Universidade do Minho) | “Antigamente é que era bom… estar doente. A resposta às doenças antes do 25 de Abril”
A ideia desta intervenção é dar a conhecer a realidade social do sistema de saúde (ou da sua ausência) no Portugal do século XX, realçando os avanços alcançados após a instauração da democracia em 1974. O que acontecia quando alguém ficava doente? Alexandra falar-nos-á, então, das doenças mais prevalentes e das respostas existentes para as combater durante o Estado Novo e as mudanças trazidas pela criação do Serviço Nacional de Saúde, já em democracia.
Alexandra Esteves é doutorada em História Contemporânea, professora na Universidade do Minho e investigadora no Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), membro integrante do IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território. A sua investigação mais recente tem incidido sobre matérias que se inserem nas áreas da História Social, designadamente da saúde, da doença e epidemias, da assistência, das questões de género, da marginalidade, da violência, e das prisões.
Maria Alice Samara (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom… ser mulher. Bom para quem?”
Como era a vida das mulheres portuguesas no século XX? Devemos falar em “mulher” ou em “mulheres”? Há muitas pluralidades no mundo feminino. A Alice vai-nos proporcionar fragmentos de histórias de vidas para iluminar a pluralidade da condição feminina no passado não muito distante e o seu contraste (ou não) com o presente.
Maria Alice Samara nasceu em Lisboa, em Abril de 1974. É doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, professora e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Tem trabalhado temas relacionados com a história da I República, sociabilidade e cultura políticas, bem como questões de género. Mais recentemente, relativamente ao período do Estado Novo, dedicou-se a estudos sobre a Resistência, espaço e memória.
Raquel Pereira Henriques (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom… ir à escola. E na escola, como fazer?”
Na sua intervenção, a Raquel vai dar a conhecer a realidade dda educação em Portugal no passado mais ou menos recente e quanto mudou com o dealbar da democracia. Educava-se quem e para quê? Íamos à escola…ou às escolas? Dará ainda voz a testemunhos do percurso educativo possível no Portugal do Estado Novo.
Raquel Pereira Henriques é professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Tem investigado sobre temas de História da Educação em Portugal, História de Portugal Contemporâneo e História do Mobiliário Português.
Victor Pereira (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom…emigrar. As experiências invisíveis dos migrações portuguesas”
Portugal ainda é um dos principais países de emigração na Europa. Os/as emigrantes portugueses são muitas vezes apresentados como os Vascos da Gama contemporâneos: são aventureiros, correram riscos, adaptam-se às situações adversas e conseguem atingir os objectivos. O lusotropicalismo também nunca está muito longe: os/as portuguesas inserem-se perfeitamente nas sociedades de acolhimento sem deixar de ser “lusos” e de manter ligações com Portugal. Porém, estes discursos ocultam o que foi grande parte das experiências dos/das migrantes no passado. E os/as migrantes do presente?
Victor Pereira é doutorado em História Contemporânea e é atualmente investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Foi galardoado com vários prémios, entre os quais o Prémio Aristides de Sousa Mendes. A sua investigação centra-se nas migrações portuguesas e na história do Portugal do século XX.
Tempo
(Sábado) 10:00 am - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, COMCEPT e Museu de Leiria
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Colóquio sobre o papel que a cultura desempenhou no processo de politização da Revolução portuguesa de 1974-75 e a forma a cultura contemporânea se relaciona hoje com a própria ideia
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Detalhes do Evento
Colóquio sobre o papel que a cultura desempenhou no processo de politização da Revolução portuguesa de 1974-75 e a forma a cultura contemporânea se relaciona hoje com a própria ideia de revolução.
A Cultura e a Revolução:
memórias, narrativas e interpelações contemporâneas
Este colóquio pretende promover um debate colectivo, aberto e plural sobre o papel que a cultura desempenhou no processo de politização da Revolução portuguesa de 1974/75, reflectindo sobre as múltiplas dimensões e desafios desse período. Paralelamente, serão abordados um conjunto de práticas e objectos culturais que, no período pós-revolucionário, refletiram sobre as heranças da revolução, explorando-se interpretações diversas, bem como um conjunto de narrativas e dissensos surgidos no campo cultural em torno da memória e do significado histórico e político desse período. Finalmente, este encontro propõe uma roda de conversa sobre de que forma a cultura contemporânea se relaciona hoje com a própria ideia de revolução, seja ela pensada no singular ou no plural, e como diferentes experiências, histórias, objetos e práticas culturais e artísticas refletem e intervêm nos desafios culturais, sociais, históricos e políticos do presente.
Programa:
Mesa 1 | A Cultura na Revolução: Actores, objetos e dinâmicas | 11h00 – 13h00
Sónia Vespeira de Almeida, Cristina Pratas Cruzeiro, Hugo Castro, Miguel Cardina
Mesa 2 | A Revolução na Cultura: Heranças, Memória e Dissensos | 14h00 – 16h00
Luís Trindade e Joana Craveiro
Mesa 3 | Que cultura para novas revoluções? | 16h30 – 19h00
Conversa com Zia Soares, Luca Argel, Telma Tvon, Teresa Fradique, Judite Canha Fernandes e João Mineiro
Organização:
João Mineiro (CRIA), Luís Trindade (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Miguel Cardina (CES — Universidade de Coimbra)
Entidades organizadoras:
CRIA, IHC, CES, IN2PAST, Abril é Agora, Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Tempo
(Sábado) 11:00 am - 7:00 pm
Organizador
Várias instituições
Detalhes do Evento
Apresentação de resultados do projecto FIREUSES — Paisagens de Fogo, uma investigação colectiva sobre a história dos incêndios rurais em Portugal. História do Fogo nas
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Apresentação de resultados do projecto FIREUSES — Paisagens de Fogo, uma investigação colectiva sobre a história dos incêndios rurais em Portugal.
História do Fogo nas Serras da Lapa e de Leomil
A memória das comunidades das Terras do Demo e os testemunhos deixados pelos seus antepassados em registos escritos contam uma história dos incêndios, feita de mudanças nas paisagens e nos usos do fogo, ao longo dos últimos 80 anos. A equipa do projeto FIREUSES partilha os seus resultados de investigação, procurando compreender melhor os incêndios actuais.
Uma iniciativa do projeto FIREUSES — Paisagens de fogo, co-organizado pela Câmara Municipal de Sernancelhe.
>> Programa do colóquio (PDF) <<
Tempo
(Domingo) 2:30 pm - 7:00 pm
Localização
Casa das Novenas (Lapa)
Avenida Padre Francisco Pinto Ferreira — 3640-170 Sernancelhe
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Câmara Municipal de Sernancelhe
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita guiada à exposição patente na
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Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita guiada à exposição patente na Embaixada de França em Lisboa.
Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos
Visita guiada à exposição por Victor Pereira
No dia 20 de Novembro, das 17h00 às 18h00 e das 18h30 às 19h30, é possível participar numa visita guiada pelo historiador Victor Pereira à exposição “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos“, no Palácio de Santos (Embaixada de França), mediante inscrição prévia (gratuita).
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Cada visita está limitada a 30 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a exposição:
No âmbito das comemorações do cinquentenário do aniversário da Revolução dos Cravos está patente na Embaixada de França em Portugal uma exposição intitulada “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos“. A Embaixada de França em Portugal, em colaboração com o Instituto Francês de Portugal, concebeu esta exposição como um contributo para as comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos. A Comissão Comemorativa do 50 anos do 25 de Abril referenciou a exposição, que está inserida no programa oficial das comemorações.
Com esta exposição, a Embaixada quis mostrar o fortíssimo interesse que os acontecimentos que tiveram lugar em Portugal no 25 de Abril de 1974 e até 1976, suscitaram em França. Nela, são revelados ao público documentos inéditos, como por exemplo os telegramas diplomáticos enviados pelo Embaixador de França em Lisboa na altura, Bernard Durand, ao longo destes dois anos para o Quai d’Orsay e também dirigidos às mais altas autoridades francesas. Quem a visita, poderá também ver capas dos principais jornais franceses, bem como de artigos, fotografias e arquivos audiovisuais sobre este período fundador do Portugal democrático. Por fim, a exposição apresenta um conjunto de testemunhos inéditos de personalidades políticas, assim como do mundo mediático e cultural francês, que evocam o “seu” 25 de Abril de 1974 e nos dão a sua visão dos acontecimentos.
A curadoria é de Victor Pereira, Thomas Bertin, Pauline Beaumont e Hugo Sanches.
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Embaixada de França
Detalhes do Evento
Conferência que tem por objetivo contribuir para uma compreensão mais abrangente do Holocausto, debatendo a forma como a imprensa europeia cobriu o anti-semitismo nazi e o Holocausto. The Press
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Detalhes do Evento
Conferência que tem por objetivo contribuir para uma compreensão mais abrangente do Holocausto, debatendo a forma como a imprensa europeia cobriu o anti-semitismo nazi e o Holocausto.
The Press and the Holocaust
Public opinion and the press (taken in a broad sense to include newspapers, radio broadcasts, pamphlets, leaflets, etc.) became major actors of the world since WWI. Their significance can hardly be underestimated. As the American journalist Robert W. Desmond wrote at the very beginning of a book on The Press and World Affairs in 1937, “the press not only reports the history of the world, day by day, but helps to make it.” Surprisingly, however, the press continues to remain only a secondary (and neglected) source of information in Holocaust research. After the first British and American research on the subject, in the late 1960s, and a couple of other scattered case studies that were published from the 1980s on, it was only recently (2023) that a Guide to Holocaust sources finally included a chapter on “Contemporary Newspapers as Sources for Approaching Holocaust Study.”
To be sure, the press plays a double role as a valuable source of information about the period: it disseminated mass information and purported to influence public opinion (the numerous historical studies on propaganda testify to the awareness of its importance), while at the same time it mirrors the multitude of public voices and opinions that were locally available and willing to polemically interact on.
This conference aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust from a comparative historical perspective.
Call for papers
The conference welcomes paper proposals from a broad range of disciplines dealing with:
- The flow of information in European countries about the anti-Semitic violence ongoing in Germany and occupied Europe;
- The knowledge available to public opinion on the genocide that took place during the war;
- The role of news agencies on the dissemination and exchange of (dis)information regarding the Holocaust;
- The constructing and desconstructing of anti-Semitic stereotypes and prejudices during the period;
We especially encourage the participation of younger scholars at the beginning of their careers.
Selected papers will be published.
Working language of the conference: English
Submission of Abstracts: Please submit a paper abstract of 300 words (in English) and a short CV (no more than 250 words long) to claudia.sn@fcsh.unl.pt
Submission deadline: 2 September 2024
Notification of Acceptance: 16 September 2024
Please address all inquiries to claudia.sn@fcsh.unl.pt
>> Download the call for papers (PDF) <<
Organisation:
Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Clara (NOVA FCSH)
Tempo
21 (Quinta-feira) 9:30 am - 22 (Sexta-feira) 6:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre o uso prático de uma ferramenta digital de análise textual — Voyant Tools. Oficina de Introdução ao
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Workshop, organizado no âmbito do projeto REWIND, sobre o uso prático de uma ferramenta digital de análise textual — Voyant Tools.
Oficina de Introdução ao Voyant Tools
A oficina tem uma abordagem prática sobre o uso duma ferramenta digital de análise textual. Foi concebida, assim, como uma introdução a algumas das funcionalidades da ferramenta Voyant Tools. A visualização, enquanto estratégia de representação computacional, baseia-se numa tradução metafórica entre um conjunto de dados quantitativos e um conjunto de elementos gráficos. Estes elementos gráficos estabelecem entre si um sistema de relações, cujo objetivo é abstrair e simplificar um sistema de relações quantitativas.
Sobre o formador:
Diego Giménez doutorou-se em Literatura e Pensamento na Universidade de Barcelona, com uma tese sobre o “Livro do Desassossego”. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e investigador no projeto “Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego” (Universidade de Coimbra). Foi investigador de pós-doutoramento na Universidade Estadual de Londrina. Desde 2018, é investigador no Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, onde estuda as relações filosóficas do “Livro do Desassossego” com uma bolsa da FCT e leciona a unidade curricular Introdução às Humanidades Digitais.
🔗 Inscrição (Gratuita, mas obrigatória)
🔗 Acesso Zoom
Tempo
(Quinta-feira) 2:00 pm - 4:00 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Conferência sobre o projecto
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Conferência sobre o projecto Lisboa Romana com António Marques e Cristina Nozes.
Projecto Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo
Conferência com António Marques e Inês Morais Viegas
Conferência dedicada ao projeto “Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo” coordenado por António Marques, do Centro de Arqueologia de Lisboa, e de Cristina Nozes, ambos do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, visando «…a promoção, a valorização e a divulgação pública do património arqueológico, com particular enfoque na época romana mas abrangendo uma espessura cronológica que se estende da Idade do Ferro à Antiguidade Tardia, numa perspetiva que permita compreender os processos de aculturação e o desenvolvimento destas sociedades, desde o legado, preexistente, integrado no Império Romano do Ocidente, até à sua queda e herança cultural que imprimiu no período histórico que lhe sucedeu.»
Conferência é co-organizada pelo IHC e pela Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Quinta-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Sociedade de Geografia de Lisboa
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Lançamento do livro coordenado por
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Lançamento do livro coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges.
Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização
Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges (Coords.)
A Bertrand Editora, a Comissão Portuguesa de História Militar, o Arquivo Nacional Torre do Tombo e o IHC têm o prazer de convidar para o lançamento do livro “Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização“, coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges, que terá lugar no dia 21 de Novembro, às 18h, na Sala de Conferências da Torre do Tombo.
A obra será apresentada por Maria Inácia Rezola, com a presença dos coordenadores.
A sessão faz parte das actividades do IHC integradas na Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
As guerras travadas por Portugal entre 1961 e 1975, com vista à preservação do seu secular império ultramarino, são impossíveis de ignorar em qualquer balanço histórico ao 25 de Abril de 1974. Quando se assinalam 50 anos sobre essa data e se revisitam as circunstâncias do tumultuoso processo de descolonização que se desenrolou em várias partes de África e da Ásia, e também na metrópole, este volume apresenta um grande estado da questão sobre os últimos anos do colonialismo português.
Reunindo a colaboração de mais de três dezenas de autores/as oriundos de várias instituições portuguesas e internacionais, bem como de especialistas reconhecidos na área da história, da estratégia e das ciências militares, esta é uma obra que familiarizará o público com algumas das investigações mais inovadoras acerca das guerras coloniais de Portugal, num olhar que procura integrar facetas menos conhecidas desses conflitos (a participação feminina, os prisioneiros de guerra, o fenómeno da deserção, a propaganda, os africanos que combateram pelo império, as sequelas físicas e psicológicas dos antigos combatentes), assim como a perspetiva dos movimentos nacionalistas africanos
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Várias instituições
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita dialogada ao Museu
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita dialogada ao Museu Nacional Resistência e Liberdade.
Para que nos servem as memórias?
Visita dialogada à Fortaleza de Peniche com Sofia Lisboa
No dia 22 de Novembro, das 14h30 às 16h30, propomos uma visita dialogada com Sofia Lisboa ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Devido às condições espaciais, a visita está limitada a 20 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a visita:
Em Portugal, a resistência ao regime fascista que governou o país por mais de 40 anos é um capítulo essencial da memória colectiva, uma parte da nossa identidade que precisa ser contada e preservada. Mas por que razão é importante manter viva essa memória? E o que significa “patrimonializar” essa resistência?
Proteger e tornar vivo e acessível, para as gerações actuais e para as próximas, um património que existe na medida em que é entendido e “construído”, não pode deixar de ser visto como uma vantagem face a um conflito em curso. Estes processos têm várias personagens, e todas convivem de uma forma ou de outra, em diferentes temporalidades: os que se bateram pela salvaguarda destes lugares de memória, os que constroem estas instituições através do seu trabalho no dia-a-dia, os que os dirigem, travam as batalhas institucionais e enfrentam os desafios da viabilidade dos projectos e, a montante de todos eles, os que resistiram e sofreram as consequências do “seu livre pensamento”.
A patrimonialização da memória é um processo que transforma as lembranças, os locais, os documentos e os objectos ligados a eventos históricos em património cultural, reconhecendo o seu valor e importância para uma determinada sociedade. No caso da resistência ao fascismo em Portugal, patrimonializar significa proteger a história das pessoas e dos movimentos que sofreram repressão mas sobretudo que resistiram à ditadura. Esse processo é essencial para impedir o apagamento e o silenciamento de uma história que, muitas vezes, é desconfortável para alguns sectores da sociedade.
Por isso, os locais de resistência, como prisões, centros de tortura e campos de trabalho, e até os documentos e as testemunhas que ainda podem contar suas experiências, devem ser resgatados e tornados acessíveis. Este é um trabalho colectivo e contínuo, pois os desafios de patrimonializar a resistência são grandes: é preciso apoio, recursos e sensibilização para evitar que essas memórias desapareçam. Transformar esses espaços e memórias em património cultural é reconhecer a importância desses eventos para a construção da democracia portuguesa.
Com esta actividade pretendemos fazer parte deste movimento, e da reflexão que se exige. O património de uma comunidade não é uma herança fechada, material ou “imaterial”, à espera de quem o preserve, mas sim constituído por testemunhos e debates de diverso tipo que interagem com a posteridade. A natureza destes contributos é precária e conflitual, mas ao mesmo tempo profundamente ligada a movimentos sociais e políticos de grande importância, que não terminaram, cujas lutas se actualizam, e que continuam a motivar discussões metodológicas e conceptuais em museus de todo o mundo. Estes lugares não são espaços assépticos e higienizados, embora haja quem os queira neutralizar. Podem, sobretudo, se não ficarem confinados às suas paredes, ser espaços éticos capazes de construir consciências, sensibilidades, cidadania, pensamento crítico, solidariedade, e tantos outros valores que são imprescindíveis à tentativa de uma sociedade mais justa.
Procuraremos, através da visita e da discussão entre os participantes, moderada pela investigadora Sofia Lisboa, responder às seguintes questões:
- Como se concretiza, na prática, a musealização de testemunhos conflituais? Através de que olhares se representa e em que circunstâncias se conserva uma memória? O que se perde quando um lugar de memória é destruído?
- Que papel podem ter os museus quando deixam de ser apenas lugar de protecção e conservação de “objectos valiosos”?
- Como pode uma instituição do passado, destinada a perpetuar a reprodução do poder e do conhecimento numa elite – como é um museu – ser útil nos tempos modernos?
Tempo
(Sexta-feira) 2:30 pm - 4:30 pm
Localização
Museu Nacional Resistência e Liberdade
Fortaleza de Peniche, Campo da República, 609 — 2520-607 Peniche
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Museu Nacional Resistência e Liberdade
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Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril. Ciclo
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Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#5 O Canto de Intervenção como Meio de Mobilização — Ivan Lima Cavalcanti
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Tempo
(Sexta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizador
Várias instituições
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel
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Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel Ferro.
500 anos de Camões
Inauguração de mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel Ferro
Sessão dedicada aos 500 anos de Camões, composta de inauguração de mostra de ex-líbris camonianos, organizada por Segismundo R. Pinto, e de conferência de Manuel Ferro, Professor Catedrático do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sobre manifestações e linguagens que remetem à figura de Camões.
Iniciativa é co-organizada pelo IHC e pela Academia Portuguesa de Ex-Líbris no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Sábado) 3:00 pm - 6:00 pm
Localização
Academia Portuguesa de Ex-Libris
Rua Almirante Pessanha, 1 — 1200-092 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Academia Portuguesa de Ex-Libris
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Por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, reunimos académicas e activistas cujo trabalho contribui para o conhecimento da história das mulheres e dos feminismos.
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Por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, reunimos académicas e activistas cujo trabalho contribui para o conhecimento da história das mulheres e dos feminismos.
Fighting Discrimination, Contrasting Violence, Empowering People
International Day for the Elimination of Violence Against Women
On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, Sara Delmedico (Università degli Studi di Bologna) and Giulia Strippoli (IHC, NOVA University Lisbon) organise an afternoon with scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women’s history and feminisms, to the unmasking of patriarchy, to the self-determination of people through art, thought and activism.
Please, register to listen to:
- Bonnie Smith — Locations of Feminism in the Post-World War II and De-colonizing World
- Nina Volz — AWARE – Archives of Women Artists, Research and Exhibitions – Rethinking Art History from a Gender Perspective
- Rebecca Amsellen — Challenging Patriarchy in the Media Industry by Creating a New Narrative for Women – One Newsletter at a Time
Bonnie G. Smith is Board of Governors Distinguished Professor of History Emerita and the author, co-author or editor of two dozen books in Women’s and Gender, European, and World History. Her works include the co-edited Routledge Global History of Feminism (2023), Women in World History, 1450 to the Present (Bloomsbury 2020), and Women in World History, Beginnings to 1450 (forthcoming).
Nina Volz is Head of International Development at AWARE: Archives of Women Artists, Research and Exhibitions. She has conducted numerous international projects at the intersection of research, education and the arts for the Ecole nationale supérieure d’arts de Paris-Cergy (ENSAPC), the French Embassy in Mexico and UNESCO, among others. She holds a Master’s Degree in Cultural Studies and Intercultural Communication.
Rebecca Amsellen, PhD, is a researcher, an activist and an entrepreneur. She is the founder of French newsletter Les Glorieuses and of Gloria Media, a bilingual feminist media company. She also launched non-partisan feminist political campaigns in France such as the #8Novembre16h48, the campaign for equal pay. Rebecca Amsellem is the author of Les Glorieuses: Chronicles of a Feminist (Hoëbeke, 2018) and Museums Go International. New Strategies, New Business Models (Peter Lang, 2019).
Attendance is FREE, but registration mandatory: 🔗 register here
Tempo
(Segunda-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
Link dedicado na plataforma Zoom
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Università di Bologna
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Workshop internacional que promove uma investigação colectiva da dimensão estética e afectiva das infraestruturas globais. Global Infrastructures: Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present Since the nineteenth
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Workshop internacional que promove uma investigação colectiva da dimensão estética e afectiva das infraestruturas globais.
Global Infrastructures:
Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present
Since the nineteenth century, an ever-more complex web of roads, railways, airports, oil pipelines, shipping lanes, fiber-optic cables, tunnels, aqueducts, gas networks, and electrical systems sustains and supports modern life. Built above, through and below the ground, infrastructural systems constitute foundational sociotechnical assemblages of modern societies: a series of installations that shape both biological and social life. A number of scholars – working across several disciplines – have begun interrogating the aesthetic dimension of these infrastructural systems, pointing to their ability to induce a “feeling of modernity”.
From this perspective, the most symbolic infrastructures of modernity – high-speed railways, paved roads, and electric cable wires – endlessly project imagined futures of industrial comfort and logistical speed. They have long objectified the Enlightenment idea of a world in motion and open, aimed at progress. Reflecting on how embodied experiences are governed by the ways infrastructures continuously produce the “ambient conditions of everyday life”, Brian Larkin stresses that “the materials of infrastructure—the hardness of the road, the intensity of its blackness, its smooth finish—produces sensorial and political experiences”. The infrastructuralisation of lived environments not only structures new ways of producing commodities and reproducing material lives, but it also reshapes the way in which everyday life is subjectively experienced, conceptualized and imagined.
As shown by Rudolf Mràzek in his analysis of the material and symbolic role of colonial infrastructure in early twentieth-century Indonesia, the very materials of which infrastructures are composed shape “a sensory apprehension of existence”, and often historically encapsulate how political power is abstractly imagined and practically administered. The imposition of hard roads over the muddy, soft paths of Indonesia is not only a powerful metaphor for how colonial power operates; rather, it is a constitutive element of that system of power and how it is subjectively experienced by both colonizers and colonized. The infrastructural systems built by the Dutch in colonial Indonesia have been constitutive of a symbolic language and generative of new conceptions of historical time, geographical space and social relations. Infrastructures, in other words, are material formations that continuously interact and co-constitute social systems of ideology, meaning, and imagination.
This methodological intuition can be usefully applied to further nuanced understandings of the aesthetic and ideological dimensions of infrastructure. Mud, concrete, iron, plastics, and glass possess physical properties that, while functionally exploited to further specific infrastructural projects, constitute different sensorial experiences, relational effects, and modes of thinking about the world. The analytical centrality of matter has been experiencing a new spring. Tony Bennett and Patrick Joyce were among the first to speak of a ‘material turn’ in the social sciences, arching back to classic works by Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guattari and Bruno Latour. These authors, in their own ways, have interrogated the materiality of power by examining the infrastructural apparatuses that sustain their everyday operations. This is a programmatically ‘superficial approach’ to the study of politics and society because “it is the surface itself that constitutes the level on which semiotic and material relation are inseparably connected to each other”. Infrastructural surfaces, in particular, channel and shape individual conducts and social relations.
Think of the surface geometries of nineteenth-century North American railroads, for instance. Endless sequences of wooden sleepers, supporting parallel iron planks whose materiality ensured the stability on which unprecedented speed could be sustained. Railroads tantalized the imaginations of both settlers and natives as “Matter and the relationship to the nonhuman,” Anand, Gupta and Appel recall, “are not just an inert substrate that yields to the dreams and desires of powerful (human) actors. Rather, infrastructure materials are active participants in their form and, therefore, also in their political”. The sense of awe and fascination these structures stimulate was and continues to be a fundamental part of their political effect. Conceptually rooted in the idea of a world in motion, the railroad was inextricably linked to progressive ways of thinking and what Paul Virilio called a modern politics and aesthetics of speed. The fascination for the machinic acceleration enabled by modern infrastructures has been, arguably, one of the main legacies of twentieth-century industrialism and imperialism. How are modernist bodily sensations and future-looking imaginations at once furthered and reconfigured by emerging infrastructural forms such as the digital platforms that support companies such as Google and Amazon, or the living infrastructures that characterize biotech capital? How are these material formations linked to new aesthetic tendencies and social imaginations? What infrastructural affects characterize our own infrastructural present?
Infrastructures, however, have always been – and continue to be – sites of resistance and contestation. While they are designed by state planners and corporate architects, they are often lived by multitudes of human and non-human subjects. The material geometries of global infrastructures are populated by alternative dreams, desires and practices that betray and shift away from the original intentions of those who fund their construction and own their surfaces. Infrastructures are not only means of power, but also sites of creativity and resistance. They remain ever-unstable battlegrounds over which material and aesthetic struggles are fought, and subversive dreams and desires are projected. How is this politics of infrastructure being fought today? And what aesthetics and affective dimension does it take?
>> Programme (PDF) <<
Call for papers
Following this line of investigation, the workshop intends to focus on infrastructures as semiotic and aesthetic vehicles. It promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures, emphasizing how it interacts with colonial projects, capitalist ventures, and cultural superstructures. We particularly welcome contributions focusing on questions such as:
– What ideological messages are embedded in different infrastructural systems from the nineteenth century to the present?
– How can historical approaches help us rethink the relationship between global infrastructures, imperialism and ideology?
– What is the affective dimension associated with different infrastructural materials from steel to glass, plastics and concrete?
– What has been the impact of climate change and the ecological crisis on global infrastructures and their aesthetics?
– What aesthetic forms and future-looking imaginaries are embedded in contemporary infrastructures and digital platforms?
We welcome papers dealing with all these aspects from an interdisciplinary perspective. Interested scholars are invited to send a long abstract between 300 and 500 words and a short bio to policante@fcsh.unl.pt and/or to mattia.frapporti2@unibo.it by 30 September 2024.
The final workshop will take place in Lisbon on 28 November 2024, at the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon. Limited financial support for traveling and accommodation may be available, especially for independent scholars, doctoral candidates, and early-career researchers. Please indicate in your application if you would request financial support for travelling and/or accommodation.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
(Quinta-feira) 9:00 am - 6:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala SE1
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Università di Bologna e COLABOR
Detalhes do Evento
Raquel Afonso faz a defesa pública da Tese de Doutoramento "Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação". Provas de
Detalhes do Evento
Raquel Afonso faz a defesa pública da Tese de Doutoramento “Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação”.
Provas de Doutoramento em Estudos de Género na Faculdade de Ciências Sociais a Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Tempo
(Quinta-feira) 2:30 pm - 5:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Auditório 223
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboageral@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa