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november, 2024
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Conference that aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust. The Press
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Conference that aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust.
The Press and the Holocaust
Public opinion and the press (taken in a broad sense to include newspapers, radio broadcasts, pamphlets, leaflets, etc.) became major actors of the world since WWI. Their significance can hardly be underestimated. As the American journalist Robert W. Desmond wrote at the very beginning of a book on The Press and World Affairs in 1937, “the press not only reports the history of the world, day by day, but helps to make it.” Surprisingly, however, the press continues to remain only a secondary (and neglected) source of information in Holocaust research. After the first British and American research on the subject, in the late 1960s, and a couple of other scattered case studies that were published from the 1980s on, it was only recently (2023) that a Guide to Holocaust sources finally included a chapter on “Contemporary Newspapers as Sources for Approaching Holocaust Study.”
To be sure, the press plays a double role as a valuable source of information about the period: it disseminated mass information and purported to influence public opinion (the numerous historical studies on propaganda testify to the awareness of its importance), while at the same time it mirrors the multitude of public voices and opinions that were locally available and willing to polemically interact on.
This conference aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust from a comparative historical perspective.
Call for papers
The conference welcomes paper proposals from a broad range of disciplines dealing with:
- The flow of information in European countries about the anti-Semitic violence ongoing in Germany and occupied Europe;
- The knowledge available to public opinion on the genocide that took place during the war;
- The role of news agencies on the dissemination and exchange of (dis)information regarding the Holocaust;
- The constructing and desconstructing of anti-Semitic stereotypes and prejudices during the period;
We especially encourage the participation of younger scholars at the beginning of their careers.
Selected papers will be published.
Working language of the conference: English
Submission of Abstracts: Please submit a paper abstract of 300 words (in English) and a short CV (no more than 250 words long) to claudia.sn@fcsh.unl.pt
Submission deadline: 2 September 2024
Notification of Acceptance: 16 September 2024
Please address all inquiries to claudia.sn@fcsh.unl.pt
>> Download the call for papers (PDF) <<
Organisation:
Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Clara (NOVA FCSH)
Time
21 (Thursday) 9:30 am - 22 (Friday) 6:00 pm
Organizer
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon
Event Details
Workshop, organized within the framework REWIND project, on the use of a digital textual analysis tool: Voyant Tools. Oficina de Introdução ao Voyant Tools A oficina
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Event Details
Workshop, organized within the framework REWIND project, on the use of a digital textual analysis tool: Voyant Tools.
Oficina de Introdução ao Voyant Tools
A oficina tem uma abordagem prática sobre o uso duma ferramenta digital de análise textual. Foi concebida, assim, como uma introdução a algumas das funcionalidades da ferramenta Voyant Tools. A visualização, enquanto estratégia de representação computacional, baseia-se numa tradução metafórica entre um conjunto de dados quantitativos e um conjunto de elementos gráficos. Estes elementos gráficos estabelecem entre si um sistema de relações, cujo objetivo é abstrair e simplificar um sistema de relações quantitativas.
Sobre o formador:
Diego Giménez doutorou-se em Literatura e Pensamento na Universidade de Barcelona, com uma tese sobre o “Livro do Desassossego”. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e investigador no projeto “Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego” (Universidade de Coimbra). Foi investigador de pós-doutoramento na Universidade Estadual de Londrina. Desde 2018, é investigador no Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, onde estuda as relações filosóficas do “Livro do Desassossego” com uma bolsa da FCT e leciona a unidade curricular Introdução às Humanidades Digitais.
🔗 Inscrição (Gratuita, mas obrigatória)
🔗 Acesso Zoom
Time
(Thursday) 2:00 pm - 4:00 pm
Location
Dedicated Zoom link
Organizer
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon
Event Details
This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Lecture about the project Lisboa Romana with António Marques and Cristina Nozes.
Projecto Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo
Conferência com António Marques e Inês Morais Viegas
Conferência dedicada ao projeto “Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo” coordenado por António Marques, do Centro de Arqueologia de Lisboa, e de Cristina Nozes, ambos do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, visando «…a promoção, a valorização e a divulgação pública do património arqueológico, com particular enfoque na época romana mas abrangendo uma espessura cronológica que se estende da Idade do Ferro à Antiguidade Tardia, numa perspetiva que permita compreender os processos de aculturação e o desenvolvimento destas sociedades, desde o legado, preexistente, integrado no Império Romano do Ocidente, até à sua queda e herança cultural que imprimiu no período histórico que lhe sucedeu.»
Conferência é co-organizada pelo IHC e pela Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Time
(Thursday) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizer
Institute of Contemporary History — University of Évora and Geographical Society of Lisbon
Event Details
This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Launch of the new book on the end of the Portuguese empire coordinated by Pedro Aires Oliveira and João Vieira Borges.
Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização
Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges (Coords.)
A Bertrand Editora, a Comissão Portuguesa de História Militar, o Arquivo Nacional Torre do Tombo e o IHC têm o prazer de convidar para o lançamento do livro “Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização“, coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges, que terá lugar no dia 21 de Novembro, às 18h, na Sala de Conferências da Torre do Tombo.
A obra será apresentada por Maria Inácia Rezola, com a presença dos coordenadores.
A sessão faz parte das actividades do IHC integradas na Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
As guerras travadas por Portugal entre 1961 e 1975, com vista à preservação do seu secular império ultramarino, são impossíveis de ignorar em qualquer balanço histórico ao 25 de Abril de 1974. Quando se assinalam 50 anos sobre essa data e se revisitam as circunstâncias do tumultuoso processo de descolonização que se desenrolou em várias partes de África e da Ásia, e também na metrópole, este volume apresenta um grande estado da questão sobre os últimos anos do colonialismo português.
Reunindo a colaboração de mais de três dezenas de autores/as oriundos de várias instituições portuguesas e internacionais, bem como de especialistas reconhecidos na área da história, da estratégia e das ciências militares, esta é uma obra que familiarizará o público com algumas das investigações mais inovadoras acerca das guerras coloniais de Portugal, num olhar que procura integrar facetas menos conhecidas desses conflitos (a participação feminina, os prisioneiros de guerra, o fenómeno da deserção, a propaganda, os africanos que combateram pelo império, as sequelas físicas e psicológicas dos antigos combatentes), assim como a perspetiva dos movimentos nacionalistas africanos.
Time
(Thursday) 6:00 pm - 7:30 pm
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Several institutions
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Conference that aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust. The Press
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Conference that aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust.
The Press and the Holocaust
Public opinion and the press (taken in a broad sense to include newspapers, radio broadcasts, pamphlets, leaflets, etc.) became major actors of the world since WWI. Their significance can hardly be underestimated. As the American journalist Robert W. Desmond wrote at the very beginning of a book on The Press and World Affairs in 1937, “the press not only reports the history of the world, day by day, but helps to make it.” Surprisingly, however, the press continues to remain only a secondary (and neglected) source of information in Holocaust research. After the first British and American research on the subject, in the late 1960s, and a couple of other scattered case studies that were published from the 1980s on, it was only recently (2023) that a Guide to Holocaust sources finally included a chapter on “Contemporary Newspapers as Sources for Approaching Holocaust Study.”
To be sure, the press plays a double role as a valuable source of information about the period: it disseminated mass information and purported to influence public opinion (the numerous historical studies on propaganda testify to the awareness of its importance), while at the same time it mirrors the multitude of public voices and opinions that were locally available and willing to polemically interact on.
This conference aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust from a comparative historical perspective.
Call for papers
The conference welcomes paper proposals from a broad range of disciplines dealing with:
- The flow of information in European countries about the anti-Semitic violence ongoing in Germany and occupied Europe;
- The knowledge available to public opinion on the genocide that took place during the war;
- The role of news agencies on the dissemination and exchange of (dis)information regarding the Holocaust;
- The constructing and desconstructing of anti-Semitic stereotypes and prejudices during the period;
We especially encourage the participation of younger scholars at the beginning of their careers.
Selected papers will be published.
Working language of the conference: English
Submission of Abstracts: Please submit a paper abstract of 300 words (in English) and a short CV (no more than 250 words long) to claudia.sn@fcsh.unl.pt
Submission deadline: 2 September 2024
Notification of Acceptance: 16 September 2024
Please address all inquiries to claudia.sn@fcsh.unl.pt
>> Download the call for papers (PDF) <<
Organisation:
Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Clara (NOVA FCSH)
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21 (Thursday) 9:30 am - 22 (Friday) 6:00 pm
Organizer
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon
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Workshop, organized within the framework REWIND project, on the use of a digital textual analysis tool: Voyant Tools. Oficina de Introdução ao Voyant Tools A oficina
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Workshop, organized within the framework REWIND project, on the use of a digital textual analysis tool: Voyant Tools.
Oficina de Introdução ao Voyant Tools
A oficina tem uma abordagem prática sobre o uso duma ferramenta digital de análise textual. Foi concebida, assim, como uma introdução a algumas das funcionalidades da ferramenta Voyant Tools. A visualização, enquanto estratégia de representação computacional, baseia-se numa tradução metafórica entre um conjunto de dados quantitativos e um conjunto de elementos gráficos. Estes elementos gráficos estabelecem entre si um sistema de relações, cujo objetivo é abstrair e simplificar um sistema de relações quantitativas.
Sobre o formador:
Diego Giménez doutorou-se em Literatura e Pensamento na Universidade de Barcelona, com uma tese sobre o “Livro do Desassossego”. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e investigador no projeto “Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego” (Universidade de Coimbra). Foi investigador de pós-doutoramento na Universidade Estadual de Londrina. Desde 2018, é investigador no Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, onde estuda as relações filosóficas do “Livro do Desassossego” com uma bolsa da FCT e leciona a unidade curricular Introdução às Humanidades Digitais.
🔗 Inscrição (Gratuita, mas obrigatória)
🔗 Acesso Zoom
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(Thursday) 2:00 pm - 4:00 pm
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Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Lecture about the project Lisboa Romana with António Marques and Cristina Nozes.
Projecto Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo
Conferência com António Marques e Inês Morais Viegas
Conferência dedicada ao projeto “Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo” coordenado por António Marques, do Centro de Arqueologia de Lisboa, e de Cristina Nozes, ambos do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, visando «…a promoção, a valorização e a divulgação pública do património arqueológico, com particular enfoque na época romana mas abrangendo uma espessura cronológica que se estende da Idade do Ferro à Antiguidade Tardia, numa perspetiva que permita compreender os processos de aculturação e o desenvolvimento destas sociedades, desde o legado, preexistente, integrado no Império Romano do Ocidente, até à sua queda e herança cultural que imprimiu no período histórico que lhe sucedeu.»
Conferência é co-organizada pelo IHC e pela Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
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(Thursday) 3:00 pm - 5:00 pm
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Institute of Contemporary History — University of Évora and Geographical Society of Lisbon
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Launch of the new book on the end of the Portuguese empire coordinated by Pedro Aires Oliveira and João Vieira Borges.
Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização
Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges (Coords.)
A Bertrand Editora, a Comissão Portuguesa de História Militar, o Arquivo Nacional Torre do Tombo e o IHC têm o prazer de convidar para o lançamento do livro “Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização“, coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges, que terá lugar no dia 21 de Novembro, às 18h, na Sala de Conferências da Torre do Tombo.
A obra será apresentada por Maria Inácia Rezola, com a presença dos coordenadores.
A sessão faz parte das actividades do IHC integradas na Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
As guerras travadas por Portugal entre 1961 e 1975, com vista à preservação do seu secular império ultramarino, são impossíveis de ignorar em qualquer balanço histórico ao 25 de Abril de 1974. Quando se assinalam 50 anos sobre essa data e se revisitam as circunstâncias do tumultuoso processo de descolonização que se desenrolou em várias partes de África e da Ásia, e também na metrópole, este volume apresenta um grande estado da questão sobre os últimos anos do colonialismo português.
Reunindo a colaboração de mais de três dezenas de autores/as oriundos de várias instituições portuguesas e internacionais, bem como de especialistas reconhecidos na área da história, da estratégia e das ciências militares, esta é uma obra que familiarizará o público com algumas das investigações mais inovadoras acerca das guerras coloniais de Portugal, num olhar que procura integrar facetas menos conhecidas desses conflitos (a participação feminina, os prisioneiros de guerra, o fenómeno da deserção, a propaganda, os africanos que combateram pelo império, as sequelas físicas e psicológicas dos antigos combatentes), assim como a perspetiva dos movimentos nacionalistas africanos.
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(Thursday) 6:00 pm - 7:30 pm
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. A dialogued tour of the National Museum Resistance and Freedom, in Peniche.
Para que nos servem as memórias?
Visita dialogada à Fortaleza de Peniche com Sofia Lisboa
No dia 22 de Novembro, das 14h30 às 16h30, propomos uma visita dialogada com Sofia Lisboa ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Devido às condições espaciais, a visita está limitada a 20 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a visita:
Em Portugal, a resistência ao regime fascista que governou o país por mais de 40 anos é um capítulo essencial da memória colectiva, uma parte da nossa identidade que precisa ser contada e preservada. Mas por que razão é importante manter viva essa memória? E o que significa “patrimonializar” essa resistência?
Proteger e tornar vivo e acessível, para as gerações actuais e para as próximas, um património que existe na medida em que é entendido e “construído”, não pode deixar de ser visto como uma vantagem face a um conflito em curso. Estes processos têm várias personagens, e todas convivem de uma forma ou de outra, em diferentes temporalidades: os que se bateram pela salvaguarda destes lugares de memória, os que constroem estas instituições através do seu trabalho no dia-a-dia, os que os dirigem, travam as batalhas institucionais e enfrentam os desafios da viabilidade dos projectos e, a montante de todos eles, os que resistiram e sofreram as consequências do “seu livre pensamento”.
A patrimonialização da memória é um processo que transforma as lembranças, os locais, os documentos e os objectos ligados a eventos históricos em património cultural, reconhecendo o seu valor e importância para uma determinada sociedade. No caso da resistência ao fascismo em Portugal, patrimonializar significa proteger a história das pessoas e dos movimentos que sofreram repressão mas sobretudo que resistiram à ditadura. Esse processo é essencial para impedir o apagamento e o silenciamento de uma história que, muitas vezes, é desconfortável para alguns sectores da sociedade.
Por isso, os locais de resistência, como prisões, centros de tortura e campos de trabalho, e até os documentos e as testemunhas que ainda podem contar suas experiências, devem ser resgatados e tornados acessíveis. Este é um trabalho colectivo e contínuo, pois os desafios de patrimonializar a resistência são grandes: é preciso apoio, recursos e sensibilização para evitar que essas memórias desapareçam. Transformar esses espaços e memórias em património cultural é reconhecer a importância desses eventos para a construção da democracia portuguesa.
Com esta actividade pretendemos fazer parte deste movimento, e da reflexão que se exige. O património de uma comunidade não é uma herança fechada, material ou “imaterial”, à espera de quem o preserve, mas sim constituído por testemunhos e debates de diverso tipo que interagem com a posteridade. A natureza destes contributos é precária e conflitual, mas ao mesmo tempo profundamente ligada a movimentos sociais e políticos de grande importância, que não terminaram, cujas lutas se actualizam, e que continuam a motivar discussões metodológicas e conceptuais em museus de todo o mundo. Estes lugares não são espaços assépticos e higienizados, embora haja quem os queira neutralizar. Podem, sobretudo, se não ficarem confinados às suas paredes, ser espaços éticos capazes de construir consciências, sensibilidades, cidadania, pensamento crítico, solidariedade, e tantos outros valores que são imprescindíveis à tentativa de uma sociedade mais justa.
Procuraremos, através da visita e da discussão entre os participantes, moderada pela investigadora Sofia Lisboa, responder às seguintes questões:
- Como se concretiza, na prática, a musealização de testemunhos conflituais? Através de que olhares se representa e em que circunstâncias se conserva uma memória? O que se perde quando um lugar de memória é destruído?
- Que papel podem ter os museus quando deixam de ser apenas lugar de protecção e conservação de “objectos valiosos”?
- Como pode uma instituição do passado, destinada a perpetuar a reprodução do poder e do conhecimento numa elite – como é um museu – ser útil nos tempos modernos?
Time
(Friday) 2:30 pm - 4:30 pm
Location
National Museum Resistance and Freedom
Peniche Fortress, Campo da República, 609 — 2520-607 Peniche
Organizer
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and National Museum of Resistance and Freedom
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Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th
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Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th of April.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#5 O Canto de Intervenção como Meio de Mobilização — Ivan Lima Cavalcanti
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Time
(Friday) 6:30 pm - 7:30 pm
Location
Camilo Castelo Branco Municipal Library
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizer
Several Institutions
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Exhibition of Camonian ex-libris and lecture by Manuel Ferro.
500 anos de Camões
Inauguração de mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel Ferro
Sessão dedicada aos 500 anos de Camões, composta de inauguração de mostra de ex-líbris camonianos, organizada por Segismundo R. Pinto, e de conferência de Manuel Ferro, Professor Catedrático do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sobre manifestações e linguagens que remetem à figura de Camões.
Iniciativa é co-organizada pelo IHC e pela Academia Portuguesa de Ex-Líbris no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Time
(Saturday) 3:00 pm - 6:00 pm
Location
Academia Portuguesa de Ex-Libris
Organizer
Institute of Contemporary History — University of Évora and Portuguese Academy of Ex-Libris
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On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, we gather scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women's history and feminisms.
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On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, we gather scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women’s history and feminisms.
Fighting Discrimination, Contrasting Violence, Empowering People
International Day for the Elimination of Violence Against Women
On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, Sara Delmedico (Università degli Studi di Bologna) and Giulia Strippoli (IHC, NOVA University Lisbon) organise an afternoon with scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women’s history and feminisms, to the unmasking of patriarchy, to the self-determination of people through art, thought and activism.
Please, register to listen to:
- Bonnie Smith — Locations of Feminism in the Post-World War II and De-colonizing World
- Nina Volz — AWARE – Archives of Women Artists, Research and Exhibitions – Rethinking Art History from a Gender Perspective
- Rebecca Amsellen — Challenging Patriarchy in the Media Industry by Creating a New Narrative for Women – One Newsletter at a Time
Bonnie G. Smith is Board of Governors Distinguished Professor of History Emerita and the author, co-author or editor of two dozen books in Women’s and Gender, European, and World History. Her works include the co-edited Routledge Global History of Feminism (2023), Women in World History, 1450 to the Present (Bloomsbury 2020), and Women in World History, Beginnings to 1450 (forthcoming).
Nina Volz is Head of International Development at AWARE: Archives of Women Artists, Research and Exhibitions. She has conducted numerous international projects at the intersection of research, education and the arts for the Ecole nationale supérieure d’arts de Paris-Cergy (ENSAPC), the French Embassy in Mexico and UNESCO, among others. She holds a Master’s Degree in Cultural Studies and Intercultural Communication.
Rebecca Amsellen, PhD, is a researcher, an activist and an entrepreneur. She is the founder of French newsletter Les Glorieuses and of Gloria Media, a bilingual feminist media company. She also launched non-partisan feminist political campaigns in France such as the #8Novembre16h48, the campaign for equal pay. Rebecca Amsellem is the author of Les Glorieuses: Chronicles of a Feminist (Hoëbeke, 2018) and Museums Go International. New Strategies, New Business Models (Peter Lang, 2019).
Attendance is FREE, but registration mandatory: 🔗 register here
Time
(Monday) 2:00 pm - 5:30 pm
Location
Dedicated Zoom link
Organizer
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and Università di Bologna
Event Details
Workshop that promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures. Global Infrastructures: Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present Since the nineteenth
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Event Details
Workshop that promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures.
Global Infrastructures:
Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present
Since the nineteenth century, an ever-more complex web of roads, railways, airports, oil pipelines, shipping lanes, fiber-optic cables, tunnels, aqueducts, gas networks, and electrical systems sustains and supports modern life. Built above, through and below the ground, infrastructural systems constitute foundational sociotechnical assemblages of modern societies: a series of installations that shape both biological and social life. A number of scholars – working across several disciplines – have begun interrogating the aesthetic dimension of these infrastructural systems, pointing to their ability to induce a “feeling of modernity”.
From this perspective, the most symbolic infrastructures of modernity – high-speed railways, paved roads, and electric cable wires – endlessly project imagined futures of industrial comfort and logistical speed. They have long objectified the Enlightenment idea of a world in motion and open, aimed at progress. Reflecting on how embodied experiences are governed by the ways infrastructures continuously produce the “ambient conditions of everyday life”, Brian Larkin stresses that “the materials of infrastructure—the hardness of the road, the intensity of its blackness, its smooth finish—produces sensorial and political experiences”. The infrastructuralisation of lived environments not only structures new ways of producing commodities and reproducing material lives, but it also reshapes the way in which everyday life is subjectively experienced, conceptualized and imagined.
As shown by Rudolf Mràzek in his analysis of the material and symbolic role of colonial infrastructure in early twentieth-century Indonesia, the very materials of which infrastructures are composed shape “a sensory apprehension of existence”, and often historically encapsulate how political power is abstractly imagined and practically administered. The imposition of hard roads over the muddy, soft paths of Indonesia is not only a powerful metaphor for how colonial power operates; rather, it is a constitutive element of that system of power and how it is subjectively experienced by both colonizers and colonized. The infrastructural systems built by the Dutch in colonial Indonesia have been constitutive of a symbolic language and generative of new conceptions of historical time, geographical space and social relations. Infrastructures, in other words, are material formations that continuously interact and co-constitute social systems of ideology, meaning, and imagination.
This methodological intuition can be usefully applied to further nuanced understandings of the aesthetic and ideological dimensions of infrastructure. Mud, concrete, iron, plastics, and glass possess physical properties that, while functionally exploited to further specific infrastructural projects, constitute different sensorial experiences, relational effects, and modes of thinking about the world. The analytical centrality of matter has been experiencing a new spring. Tony Bennett and Patrick Joyce were among the first to speak of a ‘material turn’ in the social sciences, arching back to classic works by Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guattari and Bruno Latour. These authors, in their own ways, have interrogated the materiality of power by examining the infrastructural apparatuses that sustain their everyday operations. This is a programmatically ‘superficial approach’ to the study of politics and society because “it is the surface itself that constitutes the level on which semiotic and material relation are inseparably connected to each other”. Infrastructural surfaces, in particular, channel and shape individual conducts and social relations.
Think of the surface geometries of nineteenth-century North American railroads, for instance. Endless sequences of wooden sleepers, supporting parallel iron planks whose materiality ensured the stability on which unprecedented speed could be sustained. Railroads tantalized the imaginations of both settlers and natives as “Matter and the relationship to the nonhuman,” Anand, Gupta and Appel recall, “are not just an inert substrate that yields to the dreams and desires of powerful (human) actors. Rather, infrastructure materials are active participants in their form and, therefore, also in their political”. The sense of awe and fascination these structures stimulate was and continues to be a fundamental part of their political effect. Conceptually rooted in the idea of a world in motion, the railroad was inextricably linked to progressive ways of thinking and what Paul Virilio called a modern politics and aesthetics of speed. The fascination for the machinic acceleration enabled by modern infrastructures has been, arguably, one of the main legacies of twentieth-century industrialism and imperialism. How are modernist bodily sensations and future-looking imaginations at once furthered and reconfigured by emerging infrastructural forms such as the digital platforms that support companies such as Google and Amazon, or the living infrastructures that characterize biotech capital? How are these material formations linked to new aesthetic tendencies and social imaginations? What infrastructural affects characterize our own infrastructural present?
Infrastructures, however, have always been – and continue to be – sites of resistance and contestation. While they are designed by state planners and corporate architects, they are often lived by multitudes of human and non-human subjects. The material geometries of global infrastructures are populated by alternative dreams, desires and practices that betray and shift away from the original intentions of those who fund their construction and own their surfaces. Infrastructures are not only means of power, but also sites of creativity and resistance. They remain ever-unstable battlegrounds over which material and aesthetic struggles are fought, and subversive dreams and desires are projected. How is this politics of infrastructure being fought today? And what aesthetics and affective dimension does it take?
>> Programme (PDF) <<
Call for papers
Following this line of investigation, the workshop intends to focus on infrastructures as semiotic and aesthetic vehicles. It promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures, emphasizing how it interacts with colonial projects, capitalist ventures, and cultural superstructures. We particularly welcome contributions focusing on questions such as:
– What ideological messages are embedded in different infrastructural systems from the nineteenth century to the present?
– How can historical approaches help us rethink the relationship between global infrastructures, imperialism and ideology?
– What is the affective dimension associated with different infrastructural materials from steel to glass, plastics and concrete?
– What has been the impact of climate change and the ecological crisis on global infrastructures and their aesthetics?
– What aesthetic forms and future-looking imaginaries are embedded in contemporary infrastructures and digital platforms?
We welcome papers dealing with all these aspects from an interdisciplinary perspective. Interested scholars are invited to send a long abstract between 300 and 500 words and a short bio to policante@fcsh.unl.pt and/or to mattia.frapporti2@unibo.it by 30 September 2024.
The final workshop will take place in Lisbon on 28 November 2024, at the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon. Limited financial support for traveling and accommodation may be available, especially for independent scholars, doctoral candidates, and early-career researchers. Please indicate in your application if you would request financial support for travelling and/or accommodation.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Time
(Thursday) 9:00 am - 6:00 pm
Organizer
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities, Università di Bologna, and COLABOR
Event Details
Raquel Afonso's thesis, "Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação", on the homossexual resistance during the Iberian dictatorships,
Event Details
Raquel Afonso‘s thesis, “Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação”, on the homossexual resistance during the Iberian dictatorships, will be defended in a public examination at the NOVA School of Social Sciences and Humanities.
PhD Programme in Gender Studies.
Time
(Thursday) 2:30 pm - 5:00 pm
Location
NOVA FCSH, Almada Negreiros College, Auditorium 223
NOVA's Campolide Campus — 1099-085 Lisbon
Organizer
NOVA School of Social Sciences and Humanitiesgeral@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26 C — 1069-061 Lisbon
Event Details
Conference that aims to debate the experience, representation and remembrance of violence, emerging both from the Portuguese colonial past and the decolonisation process. War, Revolution and Return: 50
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Event Details
Conference that aims to debate the experience, representation and remembrance of violence, emerging both from the Portuguese colonial past and the decolonisation process.
War, Revolution and Return:
50 years later, the memory of a European, democratic – and decolonised? – Portugal
The fiftieth anniversary of the last democratic transitions in Western Europe (Portugal, Spain and Greece) comes at a present time characterised by an unprecedented, at least for many decades, anti-democratic wave and by the systematic challenge of some of the social, political and economic assumptions that characterised democracy since the end of the World War II amongst which were the effective recognition of the right to self-determination and the political and moral demand for decolonisation. The public discussion, with an inevitable political dimension, which presently surrounds the significance of the 25 April 1974, attests that the passage of time alone does not translate into a consensual interpretation of historical change. On the other hand, it emphasises how relevant a rigorous academic debate is, supported by broader historiographical research and critical analysis.
Such debate and research are the more urgent, considering that simplistic narratives are still dominating and influencing the present-day political discussion as we commemorate the fiftieth anniversary of the Carnation Revolution. Such narratives have been incapable of a more profound and long-term analysis of what were, are, and will remain in the future, the significant transformations unleashed by the military movement put forward by the Movement of the Armed Forces (MFA) in 1974. By 2024, much of the public debate remains focused on commemorative or depreciative arguments, ignoring much of how today’s democratic Portugal was and is shaped by the violence of what has been described as a different (“lusotropical”) colonisation; the violence of thirteen years of Colonial War, with its profound consequences; a biennium (1974-1976) of unprecedented transformations in the Portuguese contemporary history (social, political and economic revolution, and the end of colonial rule); a complex decolonisation, generating new nations and returns; the effective end of five centuries of imperial history; the return of thousands of settlers and veterans, and their processes of social and economic (re)integration; and, finally the individual, collective and political memory – a disputed memory of April, the Estado Novo regime [New State], colonialism and the democratic anti-fascist resistance.
Call for papers
Starting from the need to reflect on the uses of the past, this conference aims to debate the experience, representation and remembrance of violence, emerging both from the Portuguese colonial past and the decolonisation process. Thus, the Colonial War and its crucial role in unleashing the Revolution will be at the centre of the debate by analysing its nature as a disruptive event or a structural continuity and evaluating its interpretation and influence in the former colonial power and former colonies. Finally, the conference intends to discuss the place of the Carnation Revolution in these histories, not only as the catalyser of change but also as the direct consequence of colonial violence and as the foundation of a post-colonial democratic society in permanent tension with its past.
Therefore, we welcome papers in the scope of this conference in line with one or more of the following topics:
– The Portuguese late colonialism of the 1960s and 1970s, the swan song of the “Civilizing Mission”: economic transformation and “conquering” the population;
– Violence as a legacy: the enduring impact of colonial violence in the Por-tuguese and African political developments, during and after the Revolu-tion and self-determination;
– The relationship between the Colonial War, the end of the Estado Novo and the Carnation Revolution;
– 25 April 1974, from Africa to Carmo: the prominence of Africa and coloni-al past in Portuguese affairs;
– Colonial legacies and memories for the democratic posterity: veterans, re-turnees. Social, economic and political (re)integration in a revolutionary context;
– Three parallel dimensions of memory: memory of the War, memory of the Revolution, and memory of decolonisation and self-determination;
– The political and historical narratives of the Portuguese democratic re-gime, namely regarding colonialism, the end of the empire and the end of the Estado Novo;
– The end of empire and Europe: Portuguese European integration and new national identities;
– Portugal viewed from Africa: the former colonies’ perspective;
– The relationship with the independent countries: colonial legacy in Por-tugal and Africa;
Paper submission and presentations:
The paper proposals (in Portuguese, English or Spanish) should be submitted by email to congressohistoriaflup@gmail.com with a title, an abstract (350 words max.) and a short biography by 6 October 2024.
Presentations should be done in person. There will be no presentations online.
Registration fees will not be charged.
>> Download the call for papers (PT / ES / EN, PDF) <<
Organising Committee:
Ana Sofia Ferreira (FLUP & IS/FLUP), Bruno Madeira (UM & CITCEM), Carlos Martins (EUI), Manuel Loff (FLUP & IHC — NOVA FCSH & IN2PAST), Sérgio Neto (FLUP & CITCEM), Sílvia Correia (FLUP & IS/FLUP)
Picture: Raising of the Guinea Bissau flag after the lowering of the Portuguese flag in Canjadude, 1974 (Credit: João Carvalho / Wikimedia Commons)
Time
december 5 (Thursday) - 6 (Friday)
Location
Faculty of Arts and Humanities of the University of Porto
Via Panorâmica Edgar Cardoso — 4150-564 Porto
Organizer
Several Institutions
Event Details
Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th
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Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th of April.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#6 A Educação: dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação — António Sampaio da Nóvoa
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Time
(Friday) 6:30 pm - 7:30 pm
Location
Center for Camillian Studies
Avenida de São Miguel, 758 — 4770-631 São Miguel de Seide, Vila Nova de Famalicão
Organizer
Several Institutions
Event Details
Transdisciplinarity as a vital tool and framework for reimagining museums and their colonial collections from an inclusive and decolonial perspective. Deadline: 30 April 2024. Decolonizing Museums and Colonial Collections
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Event Details
Transdisciplinarity as a vital tool and framework for reimagining museums and their colonial collections from an inclusive and decolonial perspective. Deadline: 30 April 2024.
Decolonizing Museums and Colonial Collections
Towards a Transdisciplinary Agenda and Methods
Set to take place from 12 to 14 March 2025, in Portugal (the city is yet to be confirmed), this international conference is a collaborative effort between colleagues from the Institute of Contemporary History (NOVA and Évora University, Portugal), Queens College, City University of New York (USA), University of São Paulo (Brazil), and Pitt Rivers Museum, University of Oxford (UK), supported by TheMuseumsLab.
The conference will delve into the theme of transdisciplinarity as a vital tool and framework for reimagining museums and their colonial collections from an inclusive and decolonial perspective. Globally, there is a growing movement fuelled by public demand to decolonize museum institutions. However, practical strategies for decolonizing museums and addressing their colonial collections are often lacking in discussions.
Transdisciplinarity has emerged as a response to the growing complexity of contemporary issues in society and must also be invoked to deal with the complexity of decolonization and the processes of collection documentation and rethinking of the ‘captive’ objects held in museums. To undiscipline museums and adopt a novel approach to documenting, curating, and presenting colonial collections, there is a need for future museums to be receptive to diverse ways of knowing, both within and beyond academia. Consequently, through case studies from around the world, this conference aims to disseminate transdisciplinary experiences and methodologies related to museums and colonial collections, fostering a more inclusive and informed approach to preserving and presenting historical knowledge.
Call for papers
We welcome submissions on topics such as:
- Colonialism and power dynamics
- Provenance research
- Object, material culture biographies
- Restitution, repatriation, and reparation
- Collections development and care
- Decolonization and reinterpretation
- Exhibitions, and representing hidden and untold stories
- Representation and identity memory and healing
- Cultural appropriation and ownership
- Education and awareness
SELECTION PROCESS
Expressions of interest should be emailed to the conveners in English for consideration for oral presentation. Selected contributors will be invited to participate in a pre-conference workshop, scheduled to be held online in September 2024, aimed at further developing their contributions for potential inclusion in an edited volume focusing on “Museums and Colonial Collections: Advancing a Transdisciplinary Agenda, and Methods”. We strongly encourage early career researchers and individuals from underrepresented regions of the world to submit their contributions. We are prepared to offer technical support as needed. Please don’t hesitate to reach out to us for guidance or additional information. All submissions must be original and not previously published.
Expressions of interest should include the following details:
- Title of the proposed paper
- Last and first name of the author/s
- Affiliation of the author/s (acronyms must be avoided)
- Contact details: e-mail, telephone number, postal address
- Abstract of the paper (300 to 400 words)
- Keywords (maximum 5)
- Short biography of the author/s (max. 50 words)
The abstract must be sent to this email address 2025conferencetransmat@gmail.com
IMPORTANT DATES
18 March 2024: Call for abstracts
30 April 2024: Deadline for submission of abstracts
30 May 2024: Abstract acceptance
15 November 2024: Full paper submission
12 – 14 March 2025: International Conference
Organisers:
Elisabete Pereira, IHC — University of Ébvora / IN2PAST (Portugal)
Robert T Nyamushosho, Queens College, City University of New York (USA)
Marília Xavier Cury, Museu de Arqueologia e Etnologia, University of São Paulo (Brazil)
Lennon Mhishi, Pitt Rivers Museum, University of Oxford (UK)
Concept Note
Globally, there is a widespread and ongoing movement driven by public demand to decolonize museums and their collections. Nonetheless, the practical application of decolonizing museums and their collections is often conspicuously absent from many discussions. As always, the precise interpretation of decolonization in the context of museums remains a subject of ambiguity, both conceptually and in practice. Does it entail the restitution of stolen artworks or objects? Does it involve the recruitment of individuals from diverse racial backgrounds and the inclusion of indigenous voices merely as a symbolic gesture in exhibition design? Whilst the notion of decolonization lacks a clear definition, it is undeniable that a shift in museum institutions towards diversified perspectives on the cultures they represent is critical. Crucially, most decolonial thinkers concur that this diversification must transcend the confines of so-called ‘experts’ and the prevailing colonial narratives. It should aspire to reconstruct the museum as a platform for inclusive dialogue and engagement at all levels of decision-making.
A novel and critical approach to dismantling Eurocentrism in museums and collections research involves the development of a strategic transdisciplinary agenda. This agenda empowers museums to reimagine their collections and transition from being possessors of objects to becoming custodians of those collections. By integrating various forms of knowledge into the museum’s practices, encompassing natural, ethnographic, historical, and archaeological artefacts, museums can avoid perpetuating colonial attitudes and behaviours. This approach also facilitates a comprehensive process of repatriation and restitution in meaningful ways where they are most needed.
Transdisciplinarity, unlike interdisciplinarity and multidisciplinarity, recognizes multiple levels of reality and encourages collaborative problem-solving across different segments of society. It is a practice-oriented approach that promotes the participation of various stakeholders, particularly those possessing local knowledge or external to academic institutions, fostering mutual learning and enriching the collective knowledge base (Häberli et al., 2001; Nilsson Stutz 2018; Rigolot 2020; Zierhofer and Burger 2007). Transdisciplinarity has emerged in response to the growing complexity of contemporary issues in society and must be invoked to deal with the intricacy of decolonization and the processes of documenting collections and the restitutions of ‘imprisoned’ objects. Historically, academic disciplines and departments were established to specialize in distinct domains of knowledge, providing scientific solutions to concrete economic and societal issues.
However, for understanding and solving some of the most important, complex, and difficult issues we face, whether in environmental protection, formulating inclusive public policies, accommodating religious and cultural pluralism, or dealing humanely and respectfully with objects from former empires held in European museums, transdisciplinarity methodologies must be required. Drawing upon validated expertise from various disciplines and other specialized knowledge domains, transdisciplinarity amalgamates diverse viewpoints and contributions toward a shared objective (Klein, 2015; Augsburg, 2014; Levy, 2011; Jants, 1970; Rigolot 2020; Scholz and Steiner, 2015). This approach necessitates collaborative action and entails “border work,” fostering intercommunication both within and outside academia (Horlick-Jones, Sime, 2004; Mignolo, 2000; Nilsson Stutz, 2018).
Within the context of museums stemming from former colonial powers and their intricate transnational collections, this book/conference underscores the significance of organizing and providing access to these collections through a transdisciplinary approach. It is argued here that museums, as trusted societal institutions, must depart from conventional curatorial practices, embracing transparency and the public dissemination of their collections, whether they are archaeological, archival, ethnographic, or natural history collections. This process necessitates the acknowledgment that some objects were acquired through violent means or from affluent donors who amassed their wealth from colonial empires. Decolonization is a subject of intense debate and complexity, entailing discussions of cultural issues and taking into account the various layers of knowledge tied to museum objects, their historical contexts, and the stakeholders engaged in their collection and
exhibition.
Cameron and Mengler (2009) underscore that the traditional museum knowledge system is rooted in an 18th-century classification and objectivity paradigm, which shapes how collections are documented, interpreted, and portrayed. This system, entrenched in disciplinary hierarchies, often presents colonial collections as exotic curiosities and novelties. Many of these objects either find themselves on display or languish in museum storerooms, embodying cultural traditions that colonial governments and Western-style museums actively discouraged and misrepresented. This has led to a neglect of the cultural traditions and knowledge systems from which these collections originated.
Accessing this knowledge and engaging with the communities from which it emanates is crucial for a more profound understanding of global history and its complex cultural legacies. The process of collecting and studying these artifacts requires the amalgamation of diverse disciplinary perspectives and the fusion of information, data, theories, and methodologies to create a synthesis that transcends individual disciplines. This process also involves capturing diverse narratives surrounding collections and their circulation.
In colonial territories, the systems of local knowledge production were disrupted, resulting in generational memory loss and knowledge imbalances. Separating objects from their original communities and distorting their meanings led to enduring memory losses and knowledge asymmetries that persist unaddressed to this day. These imprecise interpretations persist in museums, which often overlook the significance and contexts of these objects, disregarding the potential contributions of the communities of origin in reshaping Eurocentric museums and knowledge institutions (Scholz and Steiner, 2015).
Museums, traditionally employed as colonial tools, have played a pivotal role in shaping identity formation and legitimizing a Eurocentric and hierarchical worldview as universally applicable. However, they must transition from being passive repositories, merely housing vast collections of objects and treasures from diverse cultures around the world. The responsibilities of museums extend to the collections they curate, the voices they represent, and the knowledge systems they embody. This necessitates a transformation in consciousness and the adoption of a new paradigm that acknowledges historical biases in museum practices and narratives, striving for a more inclusive future.
This new paradigm involves adopting a transdisciplinary approach that transcends the confines of individual disciplines in pursuit of a unified understanding of knowledge and the proposition of solutions for contemporary issues such as racism and discrimination.
In order to undiscipline museums and adopt a novel approach to documenting, curating, and presenting collections, this book/conference advocates for future museums to be receptive to diverse ways of knowing, both within and outside the academic sphere. It aims to represent hidden and untold stories, advocating for transdisciplinary research that allows researchers and research subjects to collaborate on an equitable footing. This approach enriches knowledge and understanding without favoring any single investigator or actor over another. As museums navigate these changes, various projects, such as “Looking both ways,” (Crowell et al., 2001), exemplify the transdisciplinary approach by offering an inclusive opportunity for all interested individuals to participate and contribute to the research process, yielding valuable results in combating the coloniality of knowledge. This book/Conference contributes to the dissemination of transdisciplinary experiences and methodologies related to museums and colonial collections, fostering a more inclusive and informed approach to recording, preserving, and presenting knowledge about the past. Globally, there is a widespread and ongoing movement driven by public demand to decolonize museums and their collections. Nonetheless, the practical application of decolonizing museums and their collections is often conspicuously absent from many discussions. As always, the precise interpretation of decolonization in the context of museums remains a subject of ambiguity, both conceptually and in practice. Does it entail the restitution of stolen artworks or objects? Does it involve the recruitment of individuals from diverse racial backgrounds and the inclusion of indigenous voices merely as a symbolic gesture in exhibition design? Whilst the notion of decolonization lacks a clear definition, it is undeniable that a shift in museum institutions towards diversified perspectives on the cultures they represent is critical. Crucially, most decolonial thinkers concur that this diversification must transcend the confines of so-called ‘experts’ and the prevailing colonial narratives. It should aspire to reconstruct the museum as a platform for inclusive dialogue and engagement at all levels of decision-making.
A novel and critical approach to dismantling Eurocentrism in museums and collections research involves the development of strategic transdisciplinary working methods. This agenda empowers museums to reimagine their collections and transition from being possessors of objects to becoming custodians of those collections. By integrating various forms of knowledge into the museum’s practices, encompassing natural, ethnographic, historical, and archaeological artifacts, museums can avoid perpetuating colonial attitudes and behaviours. This approach also facilitates a comprehensive process of repatriation and restitution in meaningful ways where they are most needed.
REFERENCES
Augsburg, T. (2014) – “Becoming transdisciplinary: The emergence of the transdisciplinary individual”. World Futures, 70(3-4), 233-247.
Cameron, F.R., Mengler, S. (2009). “Complexity, Transdisciplinarity and Museum Collections Documentation”. Journal of Material Culture, 14, 189 – 218.
Crowell, A. L., Steffian, A. F., & Pullar, G. L. (Eds.). (2001). Looking both ways: Heritage and identity of the Alutiiq people. Fairbanks, AK: University of Alaska Press.
Dieleman, H., Nicolescu, B., Ertas, A. (ed.) (2017) – Transdisciplinary & Interdisciplinary Education and Research. Atlas Publishing.
Häberli, R., Bill, A., Grossenbacher-Mansuy, W., Klein, J. T ., Scholz, R.,& Welt i, M. (2001). Synthesis. In J. T . Klein, W. Grossenbacher-Mansuy, R. Häberli, A. Bill, R. Scholz, & M. Welt i (Eds.), Transdisciplinarity: Joint problem solving among science, technology, and society: An effective way of managing complexity. Berlin: Birkhäuser Verlag.
Horlick-Jones, T., Sime, J. (2004) – “Living on the border: knowledge, risk and transdisciplinarity”. Futures 36 (2004);
Jantsch, E. (1970) – “Inter-Disciplinary and Transdisciplinary University – Systems Approach to Education and Innovation”. Policy Sciences, 1970. 1(4): p. 403-428.
Klein, J. T. (2015). “Reprint of ‘Discourses of transdisciplinarity: Looking back to the future”. Futures, 65, 10-16.
Leavy, P. (2011) – Essentials of transdisciplinary research: Using problem-centered methodologies. Walnut Creek, CA: Left Coast.
MacClancey, J. (Ed.). (2002). Exotic no more: Anthropology on the front lines. Chicago, IL: University of Chicago Press.
Mignolo, W. D. (2000) – Local Histories/Global Designs: Coloniality, Subaltern Knowledges, and Border Thinking. Princeton University Press.
Nilsson Stutz, L. (2018). “A future for archaeology: in defense of an intellectually engaged, collaborative and confident archaeology”. Norwegian Archaeological Review, 51(1-2): 48- 56https://doi.org 10.1080/00293652.2018.1544168
Nicolescu, B. (1985). Nous, la particule et le monde. Paris, France: Le Mail.
Nicolescu, B. (2008). “Transdisciplinarity: History, methodology, hermeneutics. Economy, Transdisciplinarity” Cognition, 11(2), 13-23.
Rigolot, C. (2020). “Transdisciplinarity as a discipline and a way of being: complementarities and creative tensions.” Humanit Soc Sci Commun 7, 100. https://doi.org/10.1057/s41599-020-00598-5
Scholz RW, Steiner G (2015). “The real type and ideal type of transdisciplinary processes: part II—what constraints and obstacles do we meet in practice?” Sustain Sci, 10(4): 653–671.
Zierhofer, W., and Burger, P., (2007). “Disentangling transdisciplinarity: an analysis of knowledge integration in problem oriented research”. Science Studies, 20 (1), 51–74.
Time
march 12 (Wednesday) - 14 (Friday)
Location
Portugal
TBA
Organizer
Several Institutions
Event Details
Congress that will seek to analyse the role of the Portuguese armed forces and their adversaries from the colonial wars to the period of transition to independence. Deadline: 15 January
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Event Details
Congress that will seek to analyse the role of the Portuguese armed forces and their adversaries from the colonial wars to the period of transition to independence. Deadline: 15 January 2025
Das Guerras ao Pós-25 de Abril:
Os Militares em Territórios em Convulsão
Hoje, cinco décadas após o 25 de Abril, impõe-se uma reflexão mais profunda sobre a actuação dos militares portugueses nas então colónias. Os condicionamentos decorrentes da nova situação política levaram os militares mobilizados a actuar de forma díspar, em rendições, combates ou negociações. Também os movimentos de libertação foram agindo de forma igualmente díspar num turbilhão de acontecimentos que se sucediam vertiginosamente. Entretanto, novas forças surgiam nos teatros de operações.
O colóquio internacional Das Guerras ao Pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão – 2 a 4 de Abril de 2025 – procurará analisar o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor). Propõe-se também explorar a entrada em cena de novos actores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interacção mantido com os militares portugueses.
Chamada para comunicações
O tempo decorrido sobre a guerra colonial, ou as guerras de libertação, e a consequente sedimentação da inevitabilidade das independências – que se vão tornando distantes – vão relativizando sentimentos e expurgando o carácter panfletário de muitas das opiniões e dos juízos emitidos, por vezes sem fundamento, acerca da situação e das possibilidades de actuação dos militares portugueses, nos territórios ainda colonizados, antes e após o 25 de Abril de 1974.
Entre ensaios, monografias e memórias, já muito se escreveu sobre a guerra colonial ou sobre as guerras de libertação, assim como sobre a descolonização. Decerto, muitas questões ainda podem e devem ser discutidas – parafraseando Valentim Alexandre, não podia haver descolonização exemplar porque tal teria como premissa uma colonização exemplar –, mas importa uma reflexão mais profunda e justa sobre a actuação dos militares ao longo dessas várias guerras. Os militares estavam obviamente condicionados nas suas noções de autoridade e de missão, bem como na sua operacionalidade, tanto pela conjuntura internacional quanto pela repercussão de novos paradigmas políticos, que alastravam entre oficiais, sargentos e praças. Atente-se, por exemplo, na intermitência dos combates, na diversidade dos terrenos, nas reacções das populações, na multiplicidade de adversários e suas tácticas e armamentos. Independentemente do sentimento do imperioso cumprimento de um dever, inevitavelmente emergiria a percepção de que a beligerância se arrastava para um fim sem sentido.
Como já sucedia antes, a cada dia decorrido sobre o 25 de Abril, tal pesaria sobremaneira na decantação do juízo do nulo sentido político de acções militares. De permeio com mudanças na cadeia de comando e na operacionalidade, militares de diferentes condições e responsabilidade moveram-se em várias (e, nalguns casos, inusitadas) direcções, guiando-se por díspares motivações, decisões e estratégias, também na medida em que isso era política e militarmente possível. Se alguns ensaiaram como desígnio militar ganhar tempo até à definição política de Lisboa relativamente à independência das colónias, outros julgaram-se obrigados a agir quase disruptivamente para acelerar tal definição, forçando a mão dos decisores metropolitanos. Previsivelmente, as acções armadas coexistiram com encontros e acordos informais de tréguas com forças guerrilheiras dos movimentos.
Não obstante, os militares tiveram de lidar, nalguns casos, com o recrudescimento das acções armadas dos movimentos de libertação nos meses seguintes ao 25 de Abril. Com efeito, os militares portugueses foram sujeitos a acções armadas que, visando-os enquanto força do colonizador – com a justificação de circunstância de que se pretenderia democratizar em Portugal e prosseguir a colonização –, buscavam a conquista da melhor posição para garantir o acesso ao poder após a independência, em prejuízo de outros movimentos ou de meros concidadãos.
Se a guerra já se revelara um fardo pesado, após o 25 de Abril, a situação não foi menos desafiante: a actuação dos militares tornou-se variada, desde o desinteresse por acções armadas até à mobilização para conter tentativas restauracionistas ou para, sem sucesso, impor a paz, o que, por exemplo, não foi conseguido no turbilhão de Angola.
Sob pressão da eclosão e propagação de conflitos raciais e, depois, de violentíssimos confrontos, em que condições foi possível manter, ou não, uma coesão mínima? Como é que o comando e a capacidade operacional se mantiveram, ou se corroeram, no confronto entre o desejo de regressar “são e salvo” e a adesão aos projectos de construção nacional nos novos territórios, entre outras motivações?
Os militares desdobraram-se em actuações díspares: além de rendições inesperadas, ações ofensivas, negociações para o estabelecimento de acordos de cessar-fogo e de paz, actuação conjunta com forças dos movimentos, ou de uma das facções, suporte aos movimentos, sem esquecer ações de retaliação pela prisão de soldados portugueses.
Este Colóquio Internacional Das Guerras ao pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão acolherá análises do papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor).
Atenta a evolução nalguns territórios no sentido de uma acrescida internacionalização de seus diferentes conflitos, o Colóquio acolherá também contribuições que se proponham explorar a entrada em cena de novos atores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interação mantido com militares portugueses.
Línguas de trabalho
Português, castelhano, francês e inglês
Eixos temáticos
- Os cursos das guerras e a gestação de perceções políticas entre os militares
- Actuações na governação dos territórios ultramarinos
- Percepções políticas nas forças militares e coesão no terreno
- Filiações político-ideológicas e actuação junto de civis
- As especificidades dos processos de descolonização dos vários territórios
- A condição das tropas lealistas
- Elementos incorporados localmente: trajectórias do pré ao pós-25 de Abril
- Interacções entre militares portugueses e corpos militares estrangeiros
As propostas de comunicação, em *docx, entre 180 a 200 palavras, deverão ser enviadas para o endereço guerra25abril@letras.ulisboa.pt até 15 de Janeiro de 2025. As propostas devem ser acompanhadas de uma nota biográfica com 100 palavras.
Comissão Organizadora
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
André Morgado (secretariado) (CH-ULisboa)
Comissão Científica
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Edalina Sanches (ICS — ULisboa)
João Fusco Ribeiro (CICP)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Luís Barroso (IUM)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sílvia Correia (FLUP)
Sílvia Roque (CES; UÉ)
Vasco Martins (CES)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Instituições organizadoras
Instituto de História Contemporânea — Universidade Nova de Lisboa
Centro de História da Universidade de Lisboa
Comissão Portuguesa de História Militar
Centro de Estudos Internacionais do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa
Time
april 2 (Wednesday) - 4 (Friday)
Location
School of Arts and Humanities - University of Lisbon
Alameda da Universidade — 1600-214 Lisbon
Organizer
Several Institutions
Event Details
On the multiple dimensions – histories, processes, actions, memories and postcolonial legacies – of these independences that changed the configuration of global politics in the second half of the 20th
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Event Details
On the multiple dimensions – histories, processes, actions, memories and postcolonial legacies – of these independences that changed the configuration of global politics in the second half of the 20th century. Deadline: 15 December 2024
50 Years of the Independence of Portuguese Colonies in Africa:
Processes, Legacies and Memories
In 2025, four former Portuguese colonies in Africa (Angola, Cape Verde, Mozambique, São Tomé and Príncipe) will celebrate the 50 th anniversary of their independence, joining Guinea-Bissau which, two years earlier (in September 1973), had unilaterally proclaimed the state of Guinea, formally accessing independence on September 10, 1974. In fact, the complex negotiation processes that opened the door to independence of these territories that had been dominated by Portugal for centuries were not straightforward. Thus, from the Unilateral Declaration of Independence of Guinea (an important precedent at international level) to the opening of negotiation processes in the cases of Angola, Cape Verde, Mozambique and São Tomé and Príncipe complex and important geopolitical and transnational webs were established, in the African and global context of the Cold War and the aftermath of the Sino-Soviet split, which are worth analysing.
The aim of this International Conference is to mark the 50 th anniversary of these transcendental events for the lives of African territories once colonized by Portugal, some of whom (Guinea-Bissau, Angola and Mozambique) endured devastating liberation wars/colonial wars. These struggles for emancipation are part of a long history of resistance by the peoples subjected to imperial exploitation, forced labour, racism and colonialism. As it is well known, the processes that led to independence generated multiple dynamics and ramifications which, on the one hand, went beyond the main borders of each territory; on the other, produced internal and external interactions, with various elements and constraints, combining the international context of the time with internal demands for political sovereignty by the colonized peoples.
In this sense, independence should not be interpreted as an isolated historical event, nor as a linear and homogeneous event. There is a specific historicity that characterizes independence processes in each of the territories, processes that are marked by several and diverse complexities. So much so that we cannot separate independence from the struggles of the liberation movements, anti-colonialism, the revolutions in the Third World, anti-imperialism and the struggle against dictatorship and fascism in Portugal. In short, independence resulted from various struggles carried out by the liberation movements on different fronts. Their actions also contributed to the Revolution of April 25, 1974, and, consequently, to the fall of the fascist dictatorship in Portugal.
Call for Papers
After 50 years of these historical events that led to the emergence of new nation-states, this international conference aims to reflect on the multiple dimensions – histories, processes, actions, memories and postcolonial legacies – of these independences that changed the configuration of global politics in the second half of the 20th century. As such, proposals are invited for contributions on topics such as:
- Independence struggles (concepts, political, cultural and social contexts);
- Independence struggles, anti-colonialism, anti-imperialism and Third World revolutions;
- International solidarity with the former Portuguese colonies and intersections with other anticolonial struggles in the context of the Cold War;
- Actors, activists and independentist organizations;
- Gender, education and popular mobilization in the struggles for independence;
- Arts, artivism and cultural manifestations in the struggles for independence;
- Contribution from independence struggles to the fall of Portuguese dictatorship;
- Decolonization after 25 April 1974;
- Building new African nation-states and neo-colonialism;
- Colonial legacies in independent African countries and Portugal;
- Civil wars and democratic transition in independent African countries;
- The construction of memory in independent African countries and Portugal.
Abstracts for presentations (200 words) and a biographical note (250 words) should be sent to the following email: independencias50anos@gmail.com
Deadline for submissions: 15 December 2024
Notification of acceptance: 30 January 2025
Conference languages: Portuguese, English and French
>> Download the call for papers (PT / FR / EN, PDF) <<
Keynote speakers:
Maria da Conceição Neto (Universidade Agostinho Neto)
Severino Elias Ngoenha (Universidade Eduardo Mondlane)
Organisingg Committee:
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Julião Soares Sousa (CEIS 20 — Universidade de Coimbra)
Raquel Ribeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Scientific Committee:
Gabriel Fernandes (Universidade de Santiago)
Jean Martial Arséne Mbah (Investigador, Doutorado em História Contemporânea)
Jean-Michel Mabeko-Tali (Howard University)
Marçal de Menezes Paredes (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Maria Nazaré de Ceita (Universidade de São Tomé)
Michel Cahen (Sciences Po Bordeaux)
Miguel Cardina (Universidade de Coimbra)
Odete Semedo (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Guiné-Bissau)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Teresa Cruz e Silva (Universidade Eduardo Mondlane)
Time
july 17 (Thursday) - 19 (Saturday)
Organizer
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and CEIS20 - Centre for Interdisciplinary Studies — University of Coimbra
Meetings with open calls
Detalhes do Evento
Congress that will seek to analyse the role of the Portuguese armed forces and their adversaries from the colonial wars to the period of transition to independence. Deadline: 15 January
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Detalhes do Evento
Congress that will seek to analyse the role of the Portuguese armed forces and their adversaries from the colonial wars to the period of transition to independence. Deadline: 15 January 2025
Das Guerras ao Pós-25 de Abril:
Os Militares em Territórios em Convulsão
Hoje, cinco décadas após o 25 de Abril, impõe-se uma reflexão mais profunda sobre a actuação dos militares portugueses nas então colónias. Os condicionamentos decorrentes da nova situação política levaram os militares mobilizados a actuar de forma díspar, em rendições, combates ou negociações. Também os movimentos de libertação foram agindo de forma igualmente díspar num turbilhão de acontecimentos que se sucediam vertiginosamente. Entretanto, novas forças surgiam nos teatros de operações.
O colóquio internacional Das Guerras ao Pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão – 2 a 4 de Abril de 2025 – procurará analisar o papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor). Propõe-se também explorar a entrada em cena de novos actores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interacção mantido com os militares portugueses.
Chamada para comunicações
O tempo decorrido sobre a guerra colonial, ou as guerras de libertação, e a consequente sedimentação da inevitabilidade das independências – que se vão tornando distantes – vão relativizando sentimentos e expurgando o carácter panfletário de muitas das opiniões e dos juízos emitidos, por vezes sem fundamento, acerca da situação e das possibilidades de actuação dos militares portugueses, nos territórios ainda colonizados, antes e após o 25 de Abril de 1974.
Entre ensaios, monografias e memórias, já muito se escreveu sobre a guerra colonial ou sobre as guerras de libertação, assim como sobre a descolonização. Decerto, muitas questões ainda podem e devem ser discutidas – parafraseando Valentim Alexandre, não podia haver descolonização exemplar porque tal teria como premissa uma colonização exemplar –, mas importa uma reflexão mais profunda e justa sobre a actuação dos militares ao longo dessas várias guerras. Os militares estavam obviamente condicionados nas suas noções de autoridade e de missão, bem como na sua operacionalidade, tanto pela conjuntura internacional quanto pela repercussão de novos paradigmas políticos, que alastravam entre oficiais, sargentos e praças. Atente-se, por exemplo, na intermitência dos combates, na diversidade dos terrenos, nas reacções das populações, na multiplicidade de adversários e suas tácticas e armamentos. Independentemente do sentimento do imperioso cumprimento de um dever, inevitavelmente emergiria a percepção de que a beligerância se arrastava para um fim sem sentido.
Como já sucedia antes, a cada dia decorrido sobre o 25 de Abril, tal pesaria sobremaneira na decantação do juízo do nulo sentido político de acções militares. De permeio com mudanças na cadeia de comando e na operacionalidade, militares de diferentes condições e responsabilidade moveram-se em várias (e, nalguns casos, inusitadas) direcções, guiando-se por díspares motivações, decisões e estratégias, também na medida em que isso era política e militarmente possível. Se alguns ensaiaram como desígnio militar ganhar tempo até à definição política de Lisboa relativamente à independência das colónias, outros julgaram-se obrigados a agir quase disruptivamente para acelerar tal definição, forçando a mão dos decisores metropolitanos. Previsivelmente, as acções armadas coexistiram com encontros e acordos informais de tréguas com forças guerrilheiras dos movimentos.
Não obstante, os militares tiveram de lidar, nalguns casos, com o recrudescimento das acções armadas dos movimentos de libertação nos meses seguintes ao 25 de Abril. Com efeito, os militares portugueses foram sujeitos a acções armadas que, visando-os enquanto força do colonizador – com a justificação de circunstância de que se pretenderia democratizar em Portugal e prosseguir a colonização –, buscavam a conquista da melhor posição para garantir o acesso ao poder após a independência, em prejuízo de outros movimentos ou de meros concidadãos.
Se a guerra já se revelara um fardo pesado, após o 25 de Abril, a situação não foi menos desafiante: a actuação dos militares tornou-se variada, desde o desinteresse por acções armadas até à mobilização para conter tentativas restauracionistas ou para, sem sucesso, impor a paz, o que, por exemplo, não foi conseguido no turbilhão de Angola.
Sob pressão da eclosão e propagação de conflitos raciais e, depois, de violentíssimos confrontos, em que condições foi possível manter, ou não, uma coesão mínima? Como é que o comando e a capacidade operacional se mantiveram, ou se corroeram, no confronto entre o desejo de regressar “são e salvo” e a adesão aos projectos de construção nacional nos novos territórios, entre outras motivações?
Os militares desdobraram-se em actuações díspares: além de rendições inesperadas, ações ofensivas, negociações para o estabelecimento de acordos de cessar-fogo e de paz, actuação conjunta com forças dos movimentos, ou de uma das facções, suporte aos movimentos, sem esquecer ações de retaliação pela prisão de soldados portugueses.
Este Colóquio Internacional Das Guerras ao pós-25 de Abril: Os Militares em Territórios em Convulsão acolherá análises do papel das forças armadas portuguesas e de seus adversários desde os tempos dos conflitos ao período de transição para as independências (Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor).
Atenta a evolução nalguns territórios no sentido de uma acrescida internacionalização de seus diferentes conflitos, o Colóquio acolherá também contribuições que se proponham explorar a entrada em cena de novos atores militares (por exemplo, Cuba, África do Sul) e o tipo de interação mantido com militares portugueses.
Línguas de trabalho
Português, castelhano, francês e inglês
Eixos temáticos
- Os cursos das guerras e a gestação de perceções políticas entre os militares
- Actuações na governação dos territórios ultramarinos
- Percepções políticas nas forças militares e coesão no terreno
- Filiações político-ideológicas e actuação junto de civis
- As especificidades dos processos de descolonização dos vários territórios
- A condição das tropas lealistas
- Elementos incorporados localmente: trajectórias do pré ao pós-25 de Abril
- Interacções entre militares portugueses e corpos militares estrangeiros
As propostas de comunicação, em *docx, entre 180 a 200 palavras, deverão ser enviadas para o endereço guerra25abril@letras.ulisboa.pt até 15 de Janeiro de 2025. As propostas devem ser acompanhadas de uma nota biográfica com 100 palavras.
Comissão Organizadora
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
André Morgado (secretariado) (CH-ULisboa)
Comissão Científica
Ana Mónica Fonseca (CEI, ISCTE-IUL)
Augusto Nascimento (CH-ULisboa)
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Catarina Laranjeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Edalina Sanches (ICS — ULisboa)
João Fusco Ribeiro (CICP)
João Vieira Borges (CPHM; CH-ULisboa)
Luís Barroso (IUM)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sílvia Correia (FLUP)
Sílvia Roque (CES; UÉ)
Vasco Martins (CES)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Instituições organizadoras
Instituto de História Contemporânea — Universidade Nova de Lisboa
Centro de História da Universidade de Lisboa
Comissão Portuguesa de História Militar
Centro de Estudos Internacionais do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa
Tempo
abril 2 (Quarta-feira) - 4 (Sexta-feira)
Localização
School of Arts and Humanities - University of Lisbon
Alameda da Universidade — 1600-214 Lisbon
Organizador
Several Institutions
Detalhes do Evento
On the multiple dimensions – histories, processes, actions, memories and postcolonial legacies – of these independences that changed the configuration of global politics in the second half of the 20th
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Detalhes do Evento
On the multiple dimensions – histories, processes, actions, memories and postcolonial legacies – of these independences that changed the configuration of global politics in the second half of the 20th century. Deadline: 15 December 2024
50 Years of the Independence of Portuguese Colonies in Africa:
Processes, Legacies and Memories
In 2025, four former Portuguese colonies in Africa (Angola, Cape Verde, Mozambique, São Tomé and Príncipe) will celebrate the 50 th anniversary of their independence, joining Guinea-Bissau which, two years earlier (in September 1973), had unilaterally proclaimed the state of Guinea, formally accessing independence on September 10, 1974. In fact, the complex negotiation processes that opened the door to independence of these territories that had been dominated by Portugal for centuries were not straightforward. Thus, from the Unilateral Declaration of Independence of Guinea (an important precedent at international level) to the opening of negotiation processes in the cases of Angola, Cape Verde, Mozambique and São Tomé and Príncipe complex and important geopolitical and transnational webs were established, in the African and global context of the Cold War and the aftermath of the Sino-Soviet split, which are worth analysing.
The aim of this International Conference is to mark the 50 th anniversary of these transcendental events for the lives of African territories once colonized by Portugal, some of whom (Guinea-Bissau, Angola and Mozambique) endured devastating liberation wars/colonial wars. These struggles for emancipation are part of a long history of resistance by the peoples subjected to imperial exploitation, forced labour, racism and colonialism. As it is well known, the processes that led to independence generated multiple dynamics and ramifications which, on the one hand, went beyond the main borders of each territory; on the other, produced internal and external interactions, with various elements and constraints, combining the international context of the time with internal demands for political sovereignty by the colonized peoples.
In this sense, independence should not be interpreted as an isolated historical event, nor as a linear and homogeneous event. There is a specific historicity that characterizes independence processes in each of the territories, processes that are marked by several and diverse complexities. So much so that we cannot separate independence from the struggles of the liberation movements, anti-colonialism, the revolutions in the Third World, anti-imperialism and the struggle against dictatorship and fascism in Portugal. In short, independence resulted from various struggles carried out by the liberation movements on different fronts. Their actions also contributed to the Revolution of April 25, 1974, and, consequently, to the fall of the fascist dictatorship in Portugal.
Call for Papers
After 50 years of these historical events that led to the emergence of new nation-states, this international conference aims to reflect on the multiple dimensions – histories, processes, actions, memories and postcolonial legacies – of these independences that changed the configuration of global politics in the second half of the 20th century. As such, proposals are invited for contributions on topics such as:
- Independence struggles (concepts, political, cultural and social contexts);
- Independence struggles, anti-colonialism, anti-imperialism and Third World revolutions;
- International solidarity with the former Portuguese colonies and intersections with other anticolonial struggles in the context of the Cold War;
- Actors, activists and independentist organizations;
- Gender, education and popular mobilization in the struggles for independence;
- Arts, artivism and cultural manifestations in the struggles for independence;
- Contribution from independence struggles to the fall of Portuguese dictatorship;
- Decolonization after 25 April 1974;
- Building new African nation-states and neo-colonialism;
- Colonial legacies in independent African countries and Portugal;
- Civil wars and democratic transition in independent African countries;
- The construction of memory in independent African countries and Portugal.
Abstracts for presentations (200 words) and a biographical note (250 words) should be sent to the following email: independencias50anos@gmail.com
Deadline for submissions: 15 December 2024
Notification of acceptance: 30 January 2025
Conference languages: Portuguese, English and French
>> Download the call for papers (PT / FR / EN, PDF) <<
Keynote speakers:
Maria da Conceição Neto (Universidade Agostinho Neto)
Severino Elias Ngoenha (Universidade Eduardo Mondlane)
Organisingg Committee:
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Julião Soares Sousa (CEIS 20 — Universidade de Coimbra)
Raquel Ribeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Víctor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Scientific Committee:
Gabriel Fernandes (Universidade de Santiago)
Jean Martial Arséne Mbah (Investigador, Doutorado em História Contemporânea)
Jean-Michel Mabeko-Tali (Howard University)
Marçal de Menezes Paredes (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Maria Nazaré de Ceita (Universidade de São Tomé)
Michel Cahen (Sciences Po Bordeaux)
Miguel Cardina (Universidade de Coimbra)
Odete Semedo (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Guiné-Bissau)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Teresa Cruz e Silva (Universidade Eduardo Mondlane)
Tempo
julho 17 (Quinta-feira) - 19 (Sábado)
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and CEIS20 - Centre for Interdisciplinary Studies — University of Coimbra
novembro , 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Colloquium
Conference
Conference
Congress
Course
Cycle
Debate
Exhibition
Launch
Lecture
Meeting
Movie session
Open calls
Opening
Other
Presentation
Round table
Seminar
Showcase
Symposium
Tour
Workshop
Detalhes do Evento
International congress on the actions, institutions and cooperation networks encouraged by the League of Nations, as well as the ecosystem of parallel and related initiatives. La Sociedad de Naciones:
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Detalhes do Evento
International congress on the actions, institutions and cooperation networks encouraged by the League of Nations, as well as the ecosystem of parallel and related initiatives.
La Sociedad de Naciones:
Diplomacia Cultural y Cooperación Intelectual en España y el Mundo Atlántico
Tras la 1ª Guerra Mundial se creó la Sociedad de Naciones como instrumento de cooperación internacional y gobernanza global, en cuyo seno surgieron una serie de estructuras y modelos de cooperación intelectual y diplomacia cultural, que son el precedente de muchos organismos y actividades actuales como la UNESCO. La cultura de la paz, las redes de intercambio científico y cultural o el movimiento de ciencia abierta tienen también su precedente directo en las políticas de cooperación intelectual promovidas por la Sociedad de Naciones dentro y fuera de sus organismos, y son señas de identidad cada vez más claras de la educación, la cultura y la ciencia actuales.
Este congreso, que tiene su precedente en el I Seminário Internacional de cooperação científica: “A cooperação intelectual e científica entre guerras: problemas transnacionais em perspectivas cruzadas”, celebrado el 5/6/2023 en la Universidade de Évora, se propone debatir e ir completando nuestro conocimiento sobre las acciones, instituciones y redes de cooperación alentadas por la Sociedad de Naciones, pero también de todo un ecosistema de iniciativas paralelas y afines a los propósitos promovidos desde Ginebra y París.
Ponentes invitados:
José Luis Neila Hernández (Universidad Autónoma Madrid)
Leoncio López-Ocón (Consejo Superior de Investigaciones Científicas)
José Antonio Sánchez Román (Universidad Nacional de Educación a Distancia)
Coordinación:
Álvaro Ribagorda (Universidad Carlos III de Madrid)
Leoncio López-Ocón (Consejo Superior de Investigaciones Científicas)
Maria de Fátima Nunes (Universidade de Évora)
Joaquín Palacio (Universidad Carlos III de Madrid)
Organización:
Universidad Carlos III de Madrid
Proyecto de I+D+i “El Proyecto de Cooperación Intelectual de la Sociedad de Naciones. Presencia española e iniciativas afines”
AEI
Ministerio de Ciencia, Innovación y Universidades, Fondos FEDER UE.
École des hautes études hispaniques et ibériques (Casa de Velázquez, Madrid)
Instituto de Política y Gobernanza (Universidad Carlos III de Madrid)
Colaboración:
Programa Propio de Investigación (Universidad Carlos III de Madrid)
Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC)
Universidade de Évora – IN2PAST
Universidade Federal da Bahía
Sociedad Española de Historia de la Ciencia y de la Técnica (SEHCYT)
Departamento de Humanidades: Historia, Geografía y Arte (Universidad Carlos III de Madrid)
Instituto de Estudios Internacionales y Europeos Francisco de Vitoria (Universidad Carlos III de Madrid)
Tempo
6 (Quarta-feira) 9:30 am - 8 (Sexta-feira) 3:00 pm
Localização
Casa de Velázquez and Universidad Carlos III de Madrid
Madrid
Organizador
Several institutions
Detalhes do Evento
Third session of the 2024-2025 cycle of the History and Image Workshop. Off-campus session: a conversation with Marta Machado at the STET
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Detalhes do Evento
Third session of the 2024-2025 cycle of the History and Image Workshop. Off-campus session: a conversation with Marta Machado at the STET bookshop.
Os álbuns e as fotografias de guerra:
Moçambique 61-63, Angola 65-67
Resumo:
A presente investigação visa analisar o papel da fotografia de álbuns da Guerra Colonial e a forma como estes reproduzem ou não um ideário colonial português. Através da análise de várias fotografias de álbuns de combatentes do ultramar radicalizados e não-racializados a combater pelo exército colonial português, este estudo procura entender as múltiplas representações do sujeito racializado a partir destes álbuns e dos testemunhos orais dos seus autores.
Convidada:
Marta Machado (Instituto de História Contemporânea)
Marta Machado é portuguesa-caboverdiana. É mestre em Fotografia pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, doutoranda na NOVA FCSH. O seu trabalho fotográfico analisa as ambiguidades da História e a sua relação com as narrativas ditas oficiais do mundo ocidental, centrando-se nas temáticas do colonialismo, identidade e território. Teve várias exposições em Portugal, Sérvia, Hungria, Irlanda e Holanda. No campo académico, publicou artigos nas revistas com arbitragem científica Interact: Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia, Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento e JSTA – Journal of Science and Technology of the Arts. Sua tese de mestrado em Fotografia “Nos Txôn: as Fotografias, a Memória e as Possibilidades de uma Narrativa no Discurso Pós-Colonial”, foi publicada pela editora Pierrot Le Fou. É membra da UNA – União Negra das Artes. O seu trabalho tem sido mencionado em diversos jornais de referência.
A moderação será realizada por Inês Vieira Gomes.
Para mais informações: oficinahistoriaeimagem@gmail.com
Tempo
(Quarta-feira) 11:00 am - 1:00 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon
Detalhes do Evento
Congress on the role of women in the colonial war and the liberation struggle of the countries colonised by Portugal, an anti-fascist and anti-colonialist union. Mulheres na luta contra
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Detalhes do Evento
Congress on the role of women in the colonial war and the liberation struggle of the countries colonised by Portugal, an anti-fascist and anti-colonialist union.
Mulheres na luta contra o fascismo e o colonialismo
Uma iniciativa dirigida a estudantes, investigadores/as, professores/as, mulheres activistas e dirigentes, contribuindo para estreitar laços e conhecimento aprofundado dos momentos mais difíceis que a guerra colonial e a luta de libertação dos países colonizados por Portugal, mais uniu as mulheres na luta anti-fascista e anti-colonialista, uma luta muito solidária comum em Portugal e nos países colonizados, e que abriu o caminho tão esperado para esse dia luminoso e limpo que foi o 25 de Abril 1974.
O congresso é fruto de uma parceria entre o Movimento Democrático de Mulheres, o Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, o Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Conta com o apoio do Instituto Camões, I.P., o apoio logístico da Torre do Tombo, e participantes oradoras vindas de Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde.
A entrada é livre, com inscrição através do formulário 🔗 disponível aqui.
Se desejar mais informações, contacte o email: congressomulherescolonialismo@gmail.com
Tempo
8 (Sexta-feira) 9:00 am - 9 (Sábado) 1:00 pm
Localização
Arquivo Nacional Torre do Tombo e Casa do Alentejo
Organizador
Several institutions
Detalhes do Evento
Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th
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Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th of April.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#4 Ambiente e Sustentabilidade — Jorge Moreira da Silva
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Tempo
(Sexta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
Camilo Castelo Branco Municipal Library
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizador
Several Institutions
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Seminar co-organised by the IHC, the Archaeology Section and the Heritage Studies Section of the Lisbon Geographical Society. As barragens e a arqueologia: 30 anos depois do Côa Além das
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Seminar co-organised by the IHC, the Archaeology Section and the Heritage Studies Section of the Lisbon Geographical Society.
As barragens e a arqueologia: 30 anos depois do Côa
Além das intervenções de António Carlos Silva e Sofia Figueiredo (CHAM — NOVA FCSH), estará ainda patente ao público uma mostra bibliográfica relativa ao tema, com exemplares existentes na Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Tempo
(Segunda-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — University of Évora and the Lisbon Geographical Society
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Session of the sixth cycle of lectures that crosses Science and Technology with Arts and Humanities. With Roxana Aramburú. Ciencia y escena en
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Session of the sixth cycle of lectures that crosses Science and Technology with Arts and Humanities. With Roxana Aramburú.
Ciencia y escena en diálogo
6º Ciclo internacional de videoconferências
“Quando a Ciência e a Tecnologia se Cruzam com as Artes e as Letras”
Ciencia y escena dialogan desde la Antigua Grecia: Esquilo nos muestra a Prometeo que -al robar el fuego de los dioses- enseña al hombre el dominio de la técnica como un apéndice que cambiará su vida. Más tarde con el surgimiento de la ciencia moderna, las disecciones en anfiteatros y los gabinetes científicos legitimaron el saber a través de su espectáculo. En los últimos años se incrementó el interés en las artes escénicas como plataforma para difundir la ciencia y a su vez la ciencia profundizó su presencia como inspiración para la creación teatral. Este entrelazamiento de los lenguajes específicos de cada disciplina, experimenta vías innovadoras que requieren de formación científica y artística en simultáneo, o al menos de su compromiso interdisciplinario. Como bióloga, actriz y dramaturga mezclé en varias oportunidades la ciencia con el teatro. De este modo, fue posible abordar lúdicamente cuestiones complejas, con lenguajes más próximos a los públicos y despertar interés en temas de importancia social y planetaria. El cruce aporta a la democratización del conocimiento de manera atractiva, aborda aspectos polémicos, éticos y políticos de la ciencia, promueve la ciudadanía y forma personas críticas y comprometidas. En esta conferencia, voy a relatar mi experiencia de cruce sobre la base de cinco ejes: herramientas escénicas y habilidades comunicacionales de científicos; Grupo de Estudio en Ciencia y Escena; experiencia del Stand up Científico; Programa de Artes escénicas y Cultura científica; y escritura de textos teatrales con temática de ciencias.
Sobre a oradora:
Roxana Aramburú es dramaturga, actriz, directora y comediante argentina, recibió distinciones y premios por textos teatrales y otros lenguajes (poesía y narrativa). Su escritura revela interés por las ciencias, con una mirada humorística y de género. Su última obra premiada es Filiación, la ciencia de las Abuelas (Certamen Internacional de obras de teatro de base científica TEATRIEM, Madrid, 2024). Es co-coordinadora del Programa de Artes Escénicas y Cultura Científica del Instituto Cultural de la provincia de Buenos Aires, co-fundadora de PopER stand up científico y del Grupo de Estudio en Ciencia y Escena (GECE). Fue expositora en Parler de science au théâtre junto a otras trabajadoras de la ciencia y la cultura durante la Women Playwrights International Conference 2022 (Canadá). Doctora en Ciencias Naturales, trabaja como docente investigadora en la Universidad Nacional de La Plata. Es diplomada universitaria en Ciencia, Arte, Tecnología y Educación Superior; Comunicación Pública de la Ciencia; y Escritura Creativa.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Localização
Dedicated Zoom link
Organizador
Institute of Contemporary History — University of Évora, University of Seville, Instituto de Humanidades — Universidad Nacional del Sur, and Oswaldo Cruz Institute
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The catalogue of the exhibition of the same name, coordinated by Daniel Alves, will be launched at the Museum of Lisbon —
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The catalogue of the exhibition of the same name, coordinated by Daniel Alves, will be launched at the Museum of Lisbon — Pimenta Palace, with a presentation by Paulo Jorge Fernandes.
Lisbon in Revolution, 1383-1974
Catalogue of the Exhibition
The Museum of Lisbon — Pimenta Palace presents the catalogue of the exhibition Lisbon in Revolution, 1383-1974, a work that gathers 160 pages dedicated to the main revolutionary moments that marked the city of Lisbon and the history of Portugal.
The publication offers some unique details about these periods of political tension, starting with an article by Amélia Aguiar Andrade, who analyzes the Crisis of 1383-1385 and Lisbon’s role in the struggle for independence. Joana Fraga’s essay focuses on the Restoration of 1640, highlighting the coups that restored national sovereignty. Maria Alexandre Lousada examines the Liberal Revolution of 1820 and the political and cultural changes of the time, José Miguel Sardica covers the Revolution of 1836, marked by popular protest and Alice Samara discusses the Revolution of 1910, which led to the establishement of the Republic. Luís Trindade and Pedro Ramos Pinto close this chronology with the Revolution of 25th April 1974, highlighting popular participation and the cultural explosion that followed the end of the dictatorship and the construction of democracy. Daniel Alves is the editorial coordinator.
The publication reveals Lisbon’s central role in these historic events, showing how the streets, town squares, buildings and Lisbon’s people have witnessed the struggles for freedom and the aspirations for political and social transformation over almost six centuries.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Localização
Museu de Lisboa – Palácio Pimenta
Organizador
Museu de Lisboa — Palácio Pimenta
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The eighth edition of the congress, which aims to emphasise the importance of local history in contemporary historiography. VIII Congresso de História Local: Conceitos, Práticas e Desafios na
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The eighth edition of the congress, which aims to emphasise the importance of local history in contemporary historiography.
VIII Congresso de História Local:
Conceitos, Práticas e Desafios na Contemporaneidade
O VIII Congresso de História Local aspira acompanhar e estimular a renovação historiográfica em curso; assim, dá continuidade aos propósitos e dinâmicas iniciados em 2017, proporcionando um espaço de divulgação, de partilha e de problematização para todos quantos se dedicam a este ramo da historiografia, em diálogo permanente com a historiografia nacional e internacional. Tal como nas edições anteriores, o encontro pretende continuar a ser um contexto privilegiado para a reflexão sobre o conceito, as metodologias e as práticas da história local; por extensão, constitui-se como uma oportunidade para troca de experiências.
Do mesmo modo, os princípios subjacentes à organização do congresso fomentam a intervenção de estudantes de último ano de licenciatura e de primeiro de mestrado, com o intuito de obterem as primeiras experiências no meio académico.
O encontro de 2024 será acolhido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em parceria com o projecto educativo e cultural “De Famalicão para o Mundo: Contributos da História Local”. Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à História deste município. Nesse sentido, convidam-se os historiadores, professores, investigadores e demais estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à História de Vila Nova de Famalicão.
Chamada para comunicações
Convidam-se os interessados/as a apresentarem propostas de comunicação no domínio da história local, subordinadas à evolução analítica de comunidades e enquadradas pelas especificidades metodológicas e epistemológicas que caracterizam este campo de estudos. As propostas de comunicação sobre a História Local na contemporaneidade podem ser concebidas em torno dos seguintes eixos temáticos, sem exclusão de outros tópicos:
- Transformações sociais e culturais;
- Imprensa local;
- Dinâmicas laborais e conflituosidade social;
- Reflexões sobre a teoria e metodologias da História Local;
- A importância da História Local no ensino secundário e superior;
- Temas e trabalhos subordinados à história de uma região;
- História e Comunidade(s);
- Elite(s) e Personalidades;
- Municípios e Poder Local;
- Instituições e associações locais;
- Organização, resistência e violência política na história local;
- A história das mulheres em contexto local.
Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à História deste município. Nesse sentido, convidam-se os historiadores, professores, investigadores e demais estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à História de Vila Nova de Famalicão.
Envio de propostas
As propostas não deverão exceder os 3500 caracteres e contemplar o título do trabalho e uma biografia resumida do autor (máximo 750 caracteres). As comunicações aceites resultarão em apresentações de 15 minutos.
Línguas de trabalho: Português e Inglês (não haverá interpretação simultânea).
O painel júnior é exclusivo para alunos/as de último ano de licenciatura e primeiro ano de mestrado; neste caso, a apresentação das propostas de comunicação deverá observar o mesmo procedimento, mas serão avaliadas separadamente.
Todas as propostas deverão ser submetidas através do formulário disponível 🔗neste link.
Inscrições
A inscrição no congresso é individual e gratuita e deverá ser feita através do formulário disponível 🔗neste link até ao dia 8 de Novembro de 2024.
Calendarização
Submissão de propostas: 24 de Julho de 2024
Notificação de aceitação de propostas: 23 de Setembro de 2024
Divulgação do programa: 14 de Outubro de 2024
Prazo para inscrições: 8 de Novembro de 2024
Contacto: congressohistorialocal@gmail.com
Tempo
15 (Sexta-feira) 9:00 am - 16 (Sábado) 4:00 pm
Localização
TBA, Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Famalicão
Organizador
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The book edited by Rui Lopes and Natalia Telepneva will be presented in New York at The Remarque Institute by Arne Westad
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The book edited by Rui Lopes and Natalia Telepneva will be presented in New York at The Remarque Institute by Arne Westad and Monique Bedasse.
Globalizing Independence Struggles of Lusophone Africa:
Anticolonial and Postcolonial Politics
Rui Lopes on his and Natalia Telepneva’s edited volume, Globalizing Independence Struggles of Lusophone Africa: Anticolonial and Postcolonial Politics (Bloomsbury, 2024), in conversation with Arne Westad (Yale University) and Monique Bedasse (NYU).
Lunch will be served at 12:00pm
Event will begin at 12:30pm
Please RSVP here to attend in person or join via Zoom. Advance registration is strictly required.
Tempo
(Sexta-feira) 12:30 pm - 2:00 pm
Organizador
The Remarque Institute at NYUremarque.institute@nyu.edu 60 5th Avenue — NY 10011, New York
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Event of the History in the Public Sphere Programme, co-organised with COMCEPT and the Leiria Museum as part of the celebrations for the
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Event of the History in the Public Sphere Programme, co-organised with COMCEPT and the Leiria Museum as part of the celebrations for the 50th anniversary of 25 April.
Antigamente é que era bom…
ComceptCon 2024
As histórias (e estórias) fazem parte da nossa vivência diária e, dessa mesma vivência, faz parte uma certa idealização do nosso passado, quer como indivíduos quem como sociedade. Quem numa ouviu a frase escolhida como provocação para o título desta conferência? Antigamente vivíamos melhor, em maior comunhão com a natureza, com uma vida mais simples, com mais segurança, com mais benevolência, etc.
Foi esse o ponto de partida para a idealização da ComceptCon de 2024, no ano da celebração dos 50 Anos do 25 de Abril, uma iniciativa da associação COMCEPT, que uniu esforços com o Instituto de História Contemporânea e com o Museu de Leiria. A conferência está integrada na agenda da Comissão de Comemoração dos 50 Anos do 25 de Abril.
Será um dia dedicado ao conhecimento, ao debate e troca de ideias, e que culminará com um momento musical proporcionado pelo Ensemble Vocal do Coro do Orfeão de Leiria.
Entrada livre mediante inscrição 🔗 neste link.
Intervenientes:
Alexandra Esteves (Lab2PT — Universidade do Minho) | “Antigamente é que era bom… estar doente. A resposta às doenças antes do 25 de Abril”
A ideia desta intervenção é dar a conhecer a realidade social do sistema de saúde (ou da sua ausência) no Portugal do século XX, realçando os avanços alcançados após a instauração da democracia em 1974. O que acontecia quando alguém ficava doente? Alexandra falar-nos-á, então, das doenças mais prevalentes e das respostas existentes para as combater durante o Estado Novo e as mudanças trazidas pela criação do Serviço Nacional de Saúde, já em democracia.
Alexandra Esteves é doutorada em História Contemporânea, professora na Universidade do Minho e investigadora no Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), membro integrante do IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território. A sua investigação mais recente tem incidido sobre matérias que se inserem nas áreas da História Social, designadamente da saúde, da doença e epidemias, da assistência, das questões de género, da marginalidade, da violência, e das prisões.
Maria Alice Samara (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom… ser mulher. Bom para quem?”
Como era a vida das mulheres portuguesas no século XX? Devemos falar em “mulher” ou em “mulheres”? Há muitas pluralidades no mundo feminino. A Alice vai-nos proporcionar fragmentos de histórias de vidas para iluminar a pluralidade da condição feminina no passado não muito distante e o seu contraste (ou não) com o presente.
Maria Alice Samara nasceu em Lisboa, em Abril de 1974. É doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, professora e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Tem trabalhado temas relacionados com a história da I República, sociabilidade e cultura políticas, bem como questões de género. Mais recentemente, relativamente ao período do Estado Novo, dedicou-se a estudos sobre a Resistência, espaço e memória.
Raquel Pereira Henriques (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom… ir à escola. E na escola, como fazer?”
Na sua intervenção, a Raquel vai dar a conhecer a realidade dda educação em Portugal no passado mais ou menos recente e quanto mudou com o dealbar da democracia. Educava-se quem e para quê? Íamos à escola…ou às escolas? Dará ainda voz a testemunhos do percurso educativo possível no Portugal do Estado Novo.
Raquel Pereira Henriques é professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Tem investigado sobre temas de História da Educação em Portugal, História de Portugal Contemporâneo e História do Mobiliário Português.
Victor Pereira (IHC — NOVA FCSH) | “Antigamente é que era bom…emigrar. As experiências invisíveis dos migrações portuguesas”
Portugal ainda é um dos principais países de emigração na Europa. Os/as emigrantes portugueses são muitas vezes apresentados como os Vascos da Gama contemporâneos: são aventureiros, correram riscos, adaptam-se às situações adversas e conseguem atingir os objectivos. O lusotropicalismo também nunca está muito longe: os/as portuguesas inserem-se perfeitamente nas sociedades de acolhimento sem deixar de ser “lusos” e de manter ligações com Portugal. Porém, estes discursos ocultam o que foi grande parte das experiências dos/das migrantes no passado. E os/as migrantes do presente?
Victor Pereira é doutorado em História Contemporânea e é atualmente investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, membro integrante do IN2PAST. Foi galardoado com vários prémios, entre os quais o Prémio Aristides de Sousa Mendes. A sua investigação centra-se nas migrações portuguesas e na história do Portugal do século XX.
Tempo
(Sábado) 10:00 am - 7:00 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities, COMCEPT, and the Leiria Museum
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Colloquium on the role that culture played in the process of politicising the Portuguese Revolution of 1974-75 and how contemporary culture relates today to the very idea of revolution.
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Colloquium on the role that culture played in the process of politicising the Portuguese Revolution of 1974-75 and how contemporary culture relates today to the very idea of revolution.
A Cultura e a Revolução:
memórias, narrativas e interpelações contemporâneas
Este colóquio pretende promover um debate colectivo, aberto e plural sobre o papel que a cultura desempenhou no processo de politização da Revolução portuguesa de 1974/75, reflectindo sobre as múltiplas dimensões e desafios desse período. Paralelamente, serão abordados um conjunto de práticas e objectos culturais que, no período pós-revolucionário, refletiram sobre as heranças da revolução, explorando-se interpretações diversas, bem como um conjunto de narrativas e dissensos surgidos no campo cultural em torno da memória e do significado histórico e político desse período. Finalmente, este encontro propõe uma roda de conversa sobre de que forma a cultura contemporânea se relaciona hoje com a própria ideia de revolução, seja ela pensada no singular ou no plural, e como diferentes experiências, histórias, objetos e práticas culturais e artísticas refletem e intervêm nos desafios culturais, sociais, históricos e políticos do presente.
Programa:
Mesa 1 | A Cultura na Revolução: Actores, objetos e dinâmicas | 11h00 – 13h00
Sónia Vespeira de Almeida, Cristina Pratas Cruzeiro, Hugo Castro, Miguel Cardina
Mesa 2 | A Revolução na Cultura: Heranças, Memória e Dissensos | 14h00 – 16h00
Luís Trindade e Joana Craveiro
Mesa 3 | Que cultura para novas revoluções? | 16h30 – 19h00
Conversa com Zia Soares, Luca Argel, Telma Tvon, Teresa Fradique, Judite Canha Fernandes e João Mineiro
Organização:
João Mineiro (CRIA), Luís Trindade (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) e Miguel Cardina (CES — Universidade de Coimbra)
Entidades organizadoras:
CRIA, IHC, CES, IN2PAST, Abril é Agora, Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Tempo
(Sábado) 11:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Several institutions
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Presentation of the results of the FIREUSES — Burning Landscapes project, a collective investigation into the history of rural fires in Portugal. História do Fogo
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Presentation of the results of the FIREUSES — Burning Landscapes project, a collective investigation into the history of rural fires in Portugal.
História do Fogo nas Serras da Lapa e de Leomil
A memória das comunidades das Terras do Demo e os testemunhos deixados pelos seus antepassados em registos escritos contam uma história dos incêndios, feita de mudanças nas paisagens e nos usos do fogo, ao longo dos últimos 80 anos. A equipa do projeto FIREUSES partilha os seus resultados de investigação, procurando compreender melhor os incêndios actuais.
Uma iniciativa do projeto FIREUSES — Paisagens de fogo, co-organizado pela Câmara Municipal de Sernancelhe.
>> Programa do colóquio (PDF) <<
Tempo
(Domingo) 2:30 pm - 7:00 pm
Localização
Casa das Novenas (Lapa)
Avenida Padre Francisco Pinto Ferreira — 3640-170 Sernancelhe
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and Sernancelhe Municipality
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. A guided tour to the exhibition on the Carnation Revolution at the French Embassy in Lisbon.
Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos
Visita guiada à exposição por Victor Pereira
No dia 20 de Novembro, das 17h00 às 18h00 e das 18h30 às 19h30, é possível participar numa visita guiada pelo historiador Victor Pereira à exposição “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos“, no Palácio de Santos (Embaixada de França), mediante inscrição prévia (gratuita).
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Cada visita está limitada a 30 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a exposição:
No âmbito das comemorações do cinquentenário do aniversário da Revolução dos Cravos está patente na Embaixada de França em Portugal uma exposição intitulada “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos“. A Embaixada de França em Portugal, em colaboração com o Instituto Francês de Portugal, concebeu esta exposição como um contributo para as comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos. A Comissão Comemorativa do 50 anos do 25 de Abril referenciou a exposição, que está inserida no programa oficial das comemorações.
Com esta exposição, a Embaixada quis mostrar o fortíssimo interesse que os acontecimentos que tiveram lugar em Portugal no 25 de Abril de 1974 e até 1976, suscitaram em França. Nela, são revelados ao público documentos inéditos, como por exemplo os telegramas diplomáticos enviados pelo Embaixador de França em Lisboa na altura, Bernard Durand, ao longo destes dois anos para o Quai d’Orsay e também dirigidos às mais altas autoridades francesas. Quem a visita, poderá também ver capas dos principais jornais franceses, bem como de artigos, fotografias e arquivos audiovisuais sobre este período fundador do Portugal democrático. Por fim, a exposição apresenta um conjunto de testemunhos inéditos de personalidades políticas, assim como do mundo mediático e cultural francês, que evocam o “seu” 25 de Abril de 1974 e nos dão a sua visão dos acontecimentos.
A curadoria é de Victor Pereira, Thomas Bertin, Pauline Beaumont e Hugo Sanches.
Tempo
(Quarta-feira) 5:00 pm - 7:30 pm
Localização
Embaixada de França em Lisboa
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and the French Embassy
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Conference that aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust. The Press
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Conference that aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust.
The Press and the Holocaust
Public opinion and the press (taken in a broad sense to include newspapers, radio broadcasts, pamphlets, leaflets, etc.) became major actors of the world since WWI. Their significance can hardly be underestimated. As the American journalist Robert W. Desmond wrote at the very beginning of a book on The Press and World Affairs in 1937, “the press not only reports the history of the world, day by day, but helps to make it.” Surprisingly, however, the press continues to remain only a secondary (and neglected) source of information in Holocaust research. After the first British and American research on the subject, in the late 1960s, and a couple of other scattered case studies that were published from the 1980s on, it was only recently (2023) that a Guide to Holocaust sources finally included a chapter on “Contemporary Newspapers as Sources for Approaching Holocaust Study.”
To be sure, the press plays a double role as a valuable source of information about the period: it disseminated mass information and purported to influence public opinion (the numerous historical studies on propaganda testify to the awareness of its importance), while at the same time it mirrors the multitude of public voices and opinions that were locally available and willing to polemically interact on.
This conference aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust from a comparative historical perspective.
Call for papers
The conference welcomes paper proposals from a broad range of disciplines dealing with:
- The flow of information in European countries about the anti-Semitic violence ongoing in Germany and occupied Europe;
- The knowledge available to public opinion on the genocide that took place during the war;
- The role of news agencies on the dissemination and exchange of (dis)information regarding the Holocaust;
- The constructing and desconstructing of anti-Semitic stereotypes and prejudices during the period;
We especially encourage the participation of younger scholars at the beginning of their careers.
Selected papers will be published.
Working language of the conference: English
Submission of Abstracts: Please submit a paper abstract of 300 words (in English) and a short CV (no more than 250 words long) to claudia.sn@fcsh.unl.pt
Submission deadline: 2 September 2024
Notification of Acceptance: 16 September 2024
Please address all inquiries to claudia.sn@fcsh.unl.pt
>> Download the call for papers (PDF) <<
Organisation:
Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Clara (NOVA FCSH)
Tempo
21 (Quinta-feira) 9:30 am - 22 (Sexta-feira) 6:00 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon
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Workshop, organized within the framework REWIND project, on the use of a digital textual analysis tool: Voyant Tools. Oficina de Introdução ao Voyant Tools A oficina
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Workshop, organized within the framework REWIND project, on the use of a digital textual analysis tool: Voyant Tools.
Oficina de Introdução ao Voyant Tools
A oficina tem uma abordagem prática sobre o uso duma ferramenta digital de análise textual. Foi concebida, assim, como uma introdução a algumas das funcionalidades da ferramenta Voyant Tools. A visualização, enquanto estratégia de representação computacional, baseia-se numa tradução metafórica entre um conjunto de dados quantitativos e um conjunto de elementos gráficos. Estes elementos gráficos estabelecem entre si um sistema de relações, cujo objetivo é abstrair e simplificar um sistema de relações quantitativas.
Sobre o formador:
Diego Giménez doutorou-se em Literatura e Pensamento na Universidade de Barcelona, com uma tese sobre o “Livro do Desassossego”. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e investigador no projeto “Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego” (Universidade de Coimbra). Foi investigador de pós-doutoramento na Universidade Estadual de Londrina. Desde 2018, é investigador no Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, onde estuda as relações filosóficas do “Livro do Desassossego” com uma bolsa da FCT e leciona a unidade curricular Introdução às Humanidades Digitais.
🔗 Inscrição (Gratuita, mas obrigatória)
🔗 Acesso Zoom
Tempo
(Quinta-feira) 2:00 pm - 4:00 pm
Localização
Dedicated Zoom link
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanitiescomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C - 1069-061 Lisbon
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Lecture about the project Lisboa Romana with António Marques and Cristina Nozes.
Projecto Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo
Conferência com António Marques e Inês Morais Viegas
Conferência dedicada ao projeto “Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo” coordenado por António Marques, do Centro de Arqueologia de Lisboa, e de Cristina Nozes, ambos do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, visando «…a promoção, a valorização e a divulgação pública do património arqueológico, com particular enfoque na época romana mas abrangendo uma espessura cronológica que se estende da Idade do Ferro à Antiguidade Tardia, numa perspetiva que permita compreender os processos de aculturação e o desenvolvimento destas sociedades, desde o legado, preexistente, integrado no Império Romano do Ocidente, até à sua queda e herança cultural que imprimiu no período histórico que lhe sucedeu.»
Conferência é co-organizada pelo IHC e pela Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Quinta-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — University of Évora and Geographical Society of Lisbon
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Launch of the new book on the end of the Portuguese empire coordinated by Pedro Aires Oliveira and João Vieira Borges.
Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização
Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges (Coords.)
A Bertrand Editora, a Comissão Portuguesa de História Militar, o Arquivo Nacional Torre do Tombo e o IHC têm o prazer de convidar para o lançamento do livro “Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização“, coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges, que terá lugar no dia 21 de Novembro, às 18h, na Sala de Conferências da Torre do Tombo.
A obra será apresentada por Maria Inácia Rezola, com a presença dos coordenadores.
A sessão faz parte das actividades do IHC integradas na Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
As guerras travadas por Portugal entre 1961 e 1975, com vista à preservação do seu secular império ultramarino, são impossíveis de ignorar em qualquer balanço histórico ao 25 de Abril de 1974. Quando se assinalam 50 anos sobre essa data e se revisitam as circunstâncias do tumultuoso processo de descolonização que se desenrolou em várias partes de África e da Ásia, e também na metrópole, este volume apresenta um grande estado da questão sobre os últimos anos do colonialismo português.
Reunindo a colaboração de mais de três dezenas de autores/as oriundos de várias instituições portuguesas e internacionais, bem como de especialistas reconhecidos na área da história, da estratégia e das ciências militares, esta é uma obra que familiarizará o público com algumas das investigações mais inovadoras acerca das guerras coloniais de Portugal, num olhar que procura integrar facetas menos conhecidas desses conflitos (a participação feminina, os prisioneiros de guerra, o fenómeno da deserção, a propaganda, os africanos que combateram pelo império, as sequelas físicas e psicológicas dos antigos combatentes), assim como a perspetiva dos movimentos nacionalistas africanos.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Several institutions
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. A dialogued tour of the National Museum Resistance and Freedom, in Peniche.
Para que nos servem as memórias?
Visita dialogada à Fortaleza de Peniche com Sofia Lisboa
No dia 22 de Novembro, das 14h30 às 16h30, propomos uma visita dialogada com Sofia Lisboa ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Devido às condições espaciais, a visita está limitada a 20 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a visita:
Em Portugal, a resistência ao regime fascista que governou o país por mais de 40 anos é um capítulo essencial da memória colectiva, uma parte da nossa identidade que precisa ser contada e preservada. Mas por que razão é importante manter viva essa memória? E o que significa “patrimonializar” essa resistência?
Proteger e tornar vivo e acessível, para as gerações actuais e para as próximas, um património que existe na medida em que é entendido e “construído”, não pode deixar de ser visto como uma vantagem face a um conflito em curso. Estes processos têm várias personagens, e todas convivem de uma forma ou de outra, em diferentes temporalidades: os que se bateram pela salvaguarda destes lugares de memória, os que constroem estas instituições através do seu trabalho no dia-a-dia, os que os dirigem, travam as batalhas institucionais e enfrentam os desafios da viabilidade dos projectos e, a montante de todos eles, os que resistiram e sofreram as consequências do “seu livre pensamento”.
A patrimonialização da memória é um processo que transforma as lembranças, os locais, os documentos e os objectos ligados a eventos históricos em património cultural, reconhecendo o seu valor e importância para uma determinada sociedade. No caso da resistência ao fascismo em Portugal, patrimonializar significa proteger a história das pessoas e dos movimentos que sofreram repressão mas sobretudo que resistiram à ditadura. Esse processo é essencial para impedir o apagamento e o silenciamento de uma história que, muitas vezes, é desconfortável para alguns sectores da sociedade.
Por isso, os locais de resistência, como prisões, centros de tortura e campos de trabalho, e até os documentos e as testemunhas que ainda podem contar suas experiências, devem ser resgatados e tornados acessíveis. Este é um trabalho colectivo e contínuo, pois os desafios de patrimonializar a resistência são grandes: é preciso apoio, recursos e sensibilização para evitar que essas memórias desapareçam. Transformar esses espaços e memórias em património cultural é reconhecer a importância desses eventos para a construção da democracia portuguesa.
Com esta actividade pretendemos fazer parte deste movimento, e da reflexão que se exige. O património de uma comunidade não é uma herança fechada, material ou “imaterial”, à espera de quem o preserve, mas sim constituído por testemunhos e debates de diverso tipo que interagem com a posteridade. A natureza destes contributos é precária e conflitual, mas ao mesmo tempo profundamente ligada a movimentos sociais e políticos de grande importância, que não terminaram, cujas lutas se actualizam, e que continuam a motivar discussões metodológicas e conceptuais em museus de todo o mundo. Estes lugares não são espaços assépticos e higienizados, embora haja quem os queira neutralizar. Podem, sobretudo, se não ficarem confinados às suas paredes, ser espaços éticos capazes de construir consciências, sensibilidades, cidadania, pensamento crítico, solidariedade, e tantos outros valores que são imprescindíveis à tentativa de uma sociedade mais justa.
Procuraremos, através da visita e da discussão entre os participantes, moderada pela investigadora Sofia Lisboa, responder às seguintes questões:
- Como se concretiza, na prática, a musealização de testemunhos conflituais? Através de que olhares se representa e em que circunstâncias se conserva uma memória? O que se perde quando um lugar de memória é destruído?
- Que papel podem ter os museus quando deixam de ser apenas lugar de protecção e conservação de “objectos valiosos”?
- Como pode uma instituição do passado, destinada a perpetuar a reprodução do poder e do conhecimento numa elite – como é um museu – ser útil nos tempos modernos?
Tempo
(Sexta-feira) 2:30 pm - 4:30 pm
Localização
National Museum Resistance and Freedom
Peniche Fortress, Campo da República, 609 — 2520-607 Peniche
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and National Museum of Resistance and Freedom
Detalhes do Evento
Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th
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Lecture series De Famalicão para o Mundo [From Famalicão to the World], an initiative organized by various institutions that brings together experts on the theme of Education and the 25th of April.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#5 O Canto de Intervenção como Meio de Mobilização — Ivan Lima Cavalcanti
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Tempo
(Sexta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
Camilo Castelo Branco Municipal Library
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizador
Several Institutions
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific
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This activity is part of the programme for the 2024 edition of Science and Technology Week, promoted by the Ciência Viva, the national agency for scientific culture. Exhibition of Camonian ex-libris and lecture by Manuel Ferro.
500 anos de Camões
Inauguração de mostra de ex-líbris camonianos e conferência de Manuel Ferro
Sessão dedicada aos 500 anos de Camões, composta de inauguração de mostra de ex-líbris camonianos, organizada por Segismundo R. Pinto, e de conferência de Manuel Ferro, Professor Catedrático do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sobre manifestações e linguagens que remetem à figura de Camões.
Iniciativa é co-organizada pelo IHC e pela Academia Portuguesa de Ex-Líbris no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Sábado) 3:00 pm - 6:00 pm
Localização
Academia Portuguesa de Ex-Libris
Organizador
Institute of Contemporary History — University of Évora and Portuguese Academy of Ex-Libris
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On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, we gather scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women's history and feminisms.
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On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, we gather scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women’s history and feminisms.
Fighting Discrimination, Contrasting Violence, Empowering People
International Day for the Elimination of Violence Against Women
On the occasion of the International Day for the Elimination of Violence Against Women, Sara Delmedico (Università degli Studi di Bologna) and Giulia Strippoli (IHC, NOVA University Lisbon) organise an afternoon with scholars and activists whose work contributes to the knowledge of women’s history and feminisms, to the unmasking of patriarchy, to the self-determination of people through art, thought and activism.
Please, register to listen to:
- Bonnie Smith — Locations of Feminism in the Post-World War II and De-colonizing World
- Nina Volz — AWARE – Archives of Women Artists, Research and Exhibitions – Rethinking Art History from a Gender Perspective
- Rebecca Amsellen — Challenging Patriarchy in the Media Industry by Creating a New Narrative for Women – One Newsletter at a Time
Bonnie G. Smith is Board of Governors Distinguished Professor of History Emerita and the author, co-author or editor of two dozen books in Women’s and Gender, European, and World History. Her works include the co-edited Routledge Global History of Feminism (2023), Women in World History, 1450 to the Present (Bloomsbury 2020), and Women in World History, Beginnings to 1450 (forthcoming).
Nina Volz is Head of International Development at AWARE: Archives of Women Artists, Research and Exhibitions. She has conducted numerous international projects at the intersection of research, education and the arts for the Ecole nationale supérieure d’arts de Paris-Cergy (ENSAPC), the French Embassy in Mexico and UNESCO, among others. She holds a Master’s Degree in Cultural Studies and Intercultural Communication.
Rebecca Amsellen, PhD, is a researcher, an activist and an entrepreneur. She is the founder of French newsletter Les Glorieuses and of Gloria Media, a bilingual feminist media company. She also launched non-partisan feminist political campaigns in France such as the #8Novembre16h48, the campaign for equal pay. Rebecca Amsellem is the author of Les Glorieuses: Chronicles of a Feminist (Hoëbeke, 2018) and Museums Go International. New Strategies, New Business Models (Peter Lang, 2019).
Attendance is FREE, but registration mandatory: 🔗 register here
Tempo
(Segunda-feira) 2:00 pm - 5:30 pm
Localização
Dedicated Zoom link
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and Università di Bologna
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Workshop that promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures. Global Infrastructures: Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present Since the nineteenth
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Workshop that promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures.
Global Infrastructures:
Aesthetic Power and Affective Networks in the (Post-)colonial Present
Since the nineteenth century, an ever-more complex web of roads, railways, airports, oil pipelines, shipping lanes, fiber-optic cables, tunnels, aqueducts, gas networks, and electrical systems sustains and supports modern life. Built above, through and below the ground, infrastructural systems constitute foundational sociotechnical assemblages of modern societies: a series of installations that shape both biological and social life. A number of scholars – working across several disciplines – have begun interrogating the aesthetic dimension of these infrastructural systems, pointing to their ability to induce a “feeling of modernity”.
From this perspective, the most symbolic infrastructures of modernity – high-speed railways, paved roads, and electric cable wires – endlessly project imagined futures of industrial comfort and logistical speed. They have long objectified the Enlightenment idea of a world in motion and open, aimed at progress. Reflecting on how embodied experiences are governed by the ways infrastructures continuously produce the “ambient conditions of everyday life”, Brian Larkin stresses that “the materials of infrastructure—the hardness of the road, the intensity of its blackness, its smooth finish—produces sensorial and political experiences”. The infrastructuralisation of lived environments not only structures new ways of producing commodities and reproducing material lives, but it also reshapes the way in which everyday life is subjectively experienced, conceptualized and imagined.
As shown by Rudolf Mràzek in his analysis of the material and symbolic role of colonial infrastructure in early twentieth-century Indonesia, the very materials of which infrastructures are composed shape “a sensory apprehension of existence”, and often historically encapsulate how political power is abstractly imagined and practically administered. The imposition of hard roads over the muddy, soft paths of Indonesia is not only a powerful metaphor for how colonial power operates; rather, it is a constitutive element of that system of power and how it is subjectively experienced by both colonizers and colonized. The infrastructural systems built by the Dutch in colonial Indonesia have been constitutive of a symbolic language and generative of new conceptions of historical time, geographical space and social relations. Infrastructures, in other words, are material formations that continuously interact and co-constitute social systems of ideology, meaning, and imagination.
This methodological intuition can be usefully applied to further nuanced understandings of the aesthetic and ideological dimensions of infrastructure. Mud, concrete, iron, plastics, and glass possess physical properties that, while functionally exploited to further specific infrastructural projects, constitute different sensorial experiences, relational effects, and modes of thinking about the world. The analytical centrality of matter has been experiencing a new spring. Tony Bennett and Patrick Joyce were among the first to speak of a ‘material turn’ in the social sciences, arching back to classic works by Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guattari and Bruno Latour. These authors, in their own ways, have interrogated the materiality of power by examining the infrastructural apparatuses that sustain their everyday operations. This is a programmatically ‘superficial approach’ to the study of politics and society because “it is the surface itself that constitutes the level on which semiotic and material relation are inseparably connected to each other”. Infrastructural surfaces, in particular, channel and shape individual conducts and social relations.
Think of the surface geometries of nineteenth-century North American railroads, for instance. Endless sequences of wooden sleepers, supporting parallel iron planks whose materiality ensured the stability on which unprecedented speed could be sustained. Railroads tantalized the imaginations of both settlers and natives as “Matter and the relationship to the nonhuman,” Anand, Gupta and Appel recall, “are not just an inert substrate that yields to the dreams and desires of powerful (human) actors. Rather, infrastructure materials are active participants in their form and, therefore, also in their political”. The sense of awe and fascination these structures stimulate was and continues to be a fundamental part of their political effect. Conceptually rooted in the idea of a world in motion, the railroad was inextricably linked to progressive ways of thinking and what Paul Virilio called a modern politics and aesthetics of speed. The fascination for the machinic acceleration enabled by modern infrastructures has been, arguably, one of the main legacies of twentieth-century industrialism and imperialism. How are modernist bodily sensations and future-looking imaginations at once furthered and reconfigured by emerging infrastructural forms such as the digital platforms that support companies such as Google and Amazon, or the living infrastructures that characterize biotech capital? How are these material formations linked to new aesthetic tendencies and social imaginations? What infrastructural affects characterize our own infrastructural present?
Infrastructures, however, have always been – and continue to be – sites of resistance and contestation. While they are designed by state planners and corporate architects, they are often lived by multitudes of human and non-human subjects. The material geometries of global infrastructures are populated by alternative dreams, desires and practices that betray and shift away from the original intentions of those who fund their construction and own their surfaces. Infrastructures are not only means of power, but also sites of creativity and resistance. They remain ever-unstable battlegrounds over which material and aesthetic struggles are fought, and subversive dreams and desires are projected. How is this politics of infrastructure being fought today? And what aesthetics and affective dimension does it take?
>> Programme (PDF) <<
Call for papers
Following this line of investigation, the workshop intends to focus on infrastructures as semiotic and aesthetic vehicles. It promotes a collective investigation of the aesthetic and affective dimension of global infrastructures, emphasizing how it interacts with colonial projects, capitalist ventures, and cultural superstructures. We particularly welcome contributions focusing on questions such as:
– What ideological messages are embedded in different infrastructural systems from the nineteenth century to the present?
– How can historical approaches help us rethink the relationship between global infrastructures, imperialism and ideology?
– What is the affective dimension associated with different infrastructural materials from steel to glass, plastics and concrete?
– What has been the impact of climate change and the ecological crisis on global infrastructures and their aesthetics?
– What aesthetic forms and future-looking imaginaries are embedded in contemporary infrastructures and digital platforms?
We welcome papers dealing with all these aspects from an interdisciplinary perspective. Interested scholars are invited to send a long abstract between 300 and 500 words and a short bio to policante@fcsh.unl.pt and/or to mattia.frapporti2@unibo.it by 30 September 2024.
The final workshop will take place in Lisbon on 28 November 2024, at the Institute of Contemporary History at NOVA University Lisbon. Limited financial support for traveling and accommodation may be available, especially for independent scholars, doctoral candidates, and early-career researchers. Please indicate in your application if you would request financial support for travelling and/or accommodation.
>> 📎 Download the call for papers (PDF) <<
Tempo
(Quinta-feira) 9:00 am - 6:00 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities, Università di Bologna, and COLABOR
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Raquel Afonso's thesis, "Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação", on the homossexual resistance during the Iberian dictatorships,
Detalhes do Evento
Raquel Afonso‘s thesis, “Homossexualidade, lesbianismo e resistência nas ditaduras ibéricas do século XX: estudos de caso em comparação”, on the homossexual resistance during the Iberian dictatorships, will be defended in a public examination at the NOVA School of Social Sciences and Humanities.
PhD Programme in Gender Studies.
Tempo
(Quinta-feira) 2:30 pm - 5:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Almada Negreiros College, Auditorium 223
NOVA's Campolide Campus — 1099-085 Lisbon
Organizador
NOVA School of Social Sciences and Humanitiesgeral@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26 C — 1069-061 Lisbon
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The IHC has prepared a set of five activities for Science and Technology Week.
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Oct 11, 2024
António Cândido Franco was one of the commissioners