Práticas da História Nº 8
Set 23, 2019 | 2019, Edições, Revista Práticas da História
Práticas da História – Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past
- 2019
- Número 8
- ISSN: 2183-590X
- Dossier temático: Comemorações dos “descobrimentos portugueses” — Coordenado por Elisa Lopes da Silva e José Miguel Ferreira
Nota editorial:
Logo em 2016, pouco depois de editarmos o primeiro número desta revista, pensámos em fazer um dossier sobre o ciclo comemorativo dos “descobrimentos portugueses” ocorrido em finais do século XX. Muitos de nós, hoje historiadores, tinham sido educados durante esse longo ciclo comemorativo: materiais escolares e investigação académica, programas de televisão e produções artísticas, e mesmo a própria cidade de Lisboa, foram meios comemorativos em grande medida patrocinados pelo Estado português, nomeadamente através da Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses (em funções desde 1986 até 2002).
No início de 2018, vinte anos passados da Expo‘98 realizada na capital portuguesa, decidimos organizar um dossier em que se pudesse fazer um balanço crítico das políticas de comemoração dos ditos “descobrimentos portugueses”, e assim começar a entender que histórias foram então contadas. Queríamos perceber os vários discursos comemorativos, bem como os contra-discursos e as polémicas. Sobretudo, interessava-nos entender como é que os acontecimentos históricos alvo de iniciativas comemorativas – da viagem marítima chefiada por Vasco da Gama até à Índia à chegada da frota comandada por Pêro Alvares Cabral ao Brasil –, bem como as próprias comemorações nacionais portuguesas, foram interpretados noutros contextos nacionais, particular-mente nos países que tinham feito parte do império português. Procurámos, assim, deslocar a discussão historiográfica da antiga metrópole.
Como forma de organização do dossier, lançámos na Primavera de 2018 uma chamada para trabalhos para o seminário “Descobrimentos”: Políticas, Memória, Historiografia. Pela mesma altura, deu-se uma polémica sobre um hipotético ”Museu das Descobertas” que trouxe para o debate público a reflexão historiográfica sobre aquele período, começando pelo modo de o denominar. Discutir a narrativa da história nacional e o lugar da história da expansão marítima portuguesa nesta passou a estar na ordem do dia e esperamos que este nosso empreendimento possa de alguma forma contribuir para esse debate público e historiográfico. Permitirá, em primeiro lugar, desfazer de alguma forma o equívoco de que a história está feita de uma vez para sempre, salientando que ela é sempre refeita com os olhos de um presente cujos projetos comemorativos são a expressão mais visível. E escapar, portanto, à naturalidade de uma história que, uma vez contada, está sempre pronta a ser comemorada. Em segundo lugar, e talvez mais importante, ao deslocar o centro das comemorações dos “descobrimentos” da metrópole portuguesa e da narrativa da história nacional permite-se, assim, pensar e desnaturalizar quem é o “nós” que comemora hoje a história de Portugal, quando as heranças de um país imperial se refletem na população que o habita; quem é o “nós” que comemora, quando pensamos também nos herdeiros das populações das regiões americanas, africanas e asiáticas afectadas pela expansão portuguesa.
As comunicações que nos chegaram permitiram alargar o âmbito cronológico da nossa proposta e inserir as comemorações dos “descobrimentos portugueses” em finais do século XX numa categoria historiográfica de longa duração que, neste caso, fizemos remontar a 1898.
O dossier abre com um artigo da autoria de Marcos Cardão que percorre o programa televisivo “A Grande Aventura”, protagonizado pelo historiador e divulgador José Hermano Saraiva, para estudar a mediatização da temática dos “descobrimentos portugueses” no Portugal democrático e pós-colonial. Por aqui se entende como uma retórica realista, apoiada por dispositivos formais audiovisuais, construiu narrativas lineares centradas nos feitos de grandes homens que se cristalizaram em memória histórica e assim ajudaram a naturalizar a benignidade imperial. A problematização da representação visual dos “Descobrimentos” prossegue no texto seguinte, centrando-se agora na forma como a visualidade veiculou também contestações e alteridades desta noção historio-gráfica. Iara Schiavinatto, deslocalizando o olhar da metrópole colonial, aborda o tema da escravidão na formação da categoria de arte afro–brasileira, a partir de um ciclo de exposições apresentadas entre 1990 e 2000, em Portugal e no Brasil. Tal ciclo permitiu inscrever a escravidão numa política da memória e, segundo a autora, refutar visualmente as narrativas do luso-tropicalismo e da democracia racial.
O dossier conta ainda com dois textos que levam a comemoração dos descobrimentos a outras geografias e temporalidades. O texto de Stefan Halikowski-Smith e Benjamin Jennings permite olhar para a for-ma como os “descobrimentos portugueses” foram comemorados internacionalmente numa altura em que a descolonização portuguesa estava em debate nesta arena. Este terceiro texto do nosso dossier analisa, a partir de iniciativas militares, diplomáticas e académicas, em particular uma exposição no Museu Britânico a propósito do quinto centenário da morte do infante D. Henrique, em 1960, o modo como as comemorações dos “descobrimentos portugueses” promoveram formas de diplomacia cultural e trocas académicas anglo-portuguesas num contexto de progressiva deterioração da relação entre estes dois países. Recuando ainda no tempo das comemorações, o último artigo do dossier, de autoria de Jaime Rodrigues, detém-se no texto de uma conferência de história marítima proferida em 1898 pelo historiador e oficial de marinha Vicente de Almeida d’Eça, a propósito do quarto centenário da viagem da Gama. Este texto permite situar a construção de um discurso historiográfico sobre a figura do marinheiro na cultura histórica portuguesa, intimamente ligado à emergência de um ciclo comemorativo no final do século XIX.
Já fora do dossier, mas procurando contextualizar as comemorações dos “descobrimentos portugueses”, publicamos ainda um artigo que retoma o caminho da capital do império para pensar a memória colonial produzida pelo Estado português. Nuno Domingos analisou como Eusébio da Silva Ferreira, considerado o maior futebolista africano, nascido em Moçambique e celebrado em Portugal, se tornou um herói nacional neste país e conheceu, após a sua morte em 2014, um processo de patrimonialização que levou o seu corpo ao Panteão Nacional, em Lisboa.
De forma a multiplicar as narrativas historiográficas que desestabilizem os pressupostos que ergueram e suportaram as comemorações dos “descobrimentos portugueses”, publicamos ainda uma entrevista conduzida por Bárbara Direito e Elisa Lopes da Silva a uma pioneira da história de África em Portugal, Isabel Castro Henriques. A propósito da sua longa carreira, conversámos sobre as peripécias, desencontros e combates durante a institucionalização da disciplina de História de África numa academia ainda dominada pela história dos descobrimentos e da expansão. Para finalizar, publicamos um breve ensaio de Diogo Ramada Curto, que procura situar e definir o peso do tema da escravatura na parte da obra do historiador Vitorino Magalhães Godinho dedicada à expansão e à construção de um império colonial, encontrando formas mais complexas e integradoras de abordar os “descobrimentos portugueses”.
As palavras finais deste editorial foram reservadas para, de for-ma breve, homenagear António Manuel Hespanha, recentemente falecido. Membro do Conselho Científico da nossa revista e uma referência intelectual para todos nós, foi o historiador escolhido para apresentar o primeiro número da Práticas da História. O testemunho que publica-mos resulta do texto por si enviado à nossa revista por ocasião da sua participação no seminário que deu origem ao dossier deste número. O seu testemunho enquanto comissário da Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses (1997-2000) oferece-nos não só um balanço daquele ciclo comemorativo, mas uma oportunidade de abrir caminho a um debate sobre a possibilidade de realizar comemorações que se baseiem numa história crítica que questiona os fundamentos do seu fazer. Nas suas palavras:
“[A]o dedicar-se à descrição das múltiplas formas de «pulverização» da Verdade, da Moral, da Consciência, do Homem, o historiador está a descrever-se a si mesmo e ao seu discurso como feridos por esse mesmo estilhaçamento e, com isto, a recusar qualquer cientismo ou essencialismo e a pôr automaticamente em discussão tudo quanto diga. Para além de que, ao pôr a nu tal estilhaçamento, está a abrir espaço para novas alternativas de organização social, política e cultural”.
Elisa Lopes da Silva e José Ferreira (ICS — Universidade de Lisboa)
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novembro , 2024
Tipologia do Evento:
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Detalhes do Evento
Conferência que tem por objetivo contribuir para uma compreensão mais abrangente do Holocausto, debatendo a forma como a imprensa europeia cobriu o anti-semitismo nazi e o Holocausto. The Press
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Detalhes do Evento
Conferência que tem por objetivo contribuir para uma compreensão mais abrangente do Holocausto, debatendo a forma como a imprensa europeia cobriu o anti-semitismo nazi e o Holocausto.
The Press and the Holocaust
Public opinion and the press (taken in a broad sense to include newspapers, radio broadcasts, pamphlets, leaflets, etc.) became major actors of the world since WWI. Their significance can hardly be underestimated. As the American journalist Robert W. Desmond wrote at the very beginning of a book on The Press and World Affairs in 1937, “the press not only reports the history of the world, day by day, but helps to make it.” Surprisingly, however, the press continues to remain only a secondary (and neglected) source of information in Holocaust research. After the first British and American research on the subject, in the late 1960s, and a couple of other scattered case studies that were published from the 1980s on, it was only recently (2023) that a Guide to Holocaust sources finally included a chapter on “Contemporary Newspapers as Sources for Approaching Holocaust Study.”
To be sure, the press plays a double role as a valuable source of information about the period: it disseminated mass information and purported to influence public opinion (the numerous historical studies on propaganda testify to the awareness of its importance), while at the same time it mirrors the multitude of public voices and opinions that were locally available and willing to polemically interact on.
This conference aims to contribute to a more comprehensive and all-encompassing understanding of the Holocaust by discussing how the European press covered nazi anti-Semitism and the Holocaust from a comparative historical perspective.
Call for papers
The conference welcomes paper proposals from a broad range of disciplines dealing with:
- The flow of information in European countries about the anti-Semitic violence ongoing in Germany and occupied Europe;
- The knowledge available to public opinion on the genocide that took place during the war;
- The role of news agencies on the dissemination and exchange of (dis)information regarding the Holocaust;
- The constructing and desconstructing of anti-Semitic stereotypes and prejudices during the period;
We especially encourage the participation of younger scholars at the beginning of their careers.
Selected papers will be published.
Working language of the conference: English
Submission of Abstracts: Please submit a paper abstract of 300 words (in English) and a short CV (no more than 250 words long) to claudia.sn@fcsh.unl.pt
Submission deadline: 2 September 2024
Notification of Acceptance: 16 September 2024
Please address all inquiries to claudia.sn@fcsh.unl.pt
>> Download the call for papers (PDF) <<
Organisation:
Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Fernando Clara (NOVA FCSH)
Tempo
21 (Quinta-feira) 9:30 am - 22 (Sexta-feira) 6:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita dialogada ao Museu
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Detalhes do Evento
Actividade inserida na programação da edição 2024 da Semana da Ciência e Tecnologia, promovida pela agência Ciência Viva. Visita dialogada ao Museu Nacional Resistência e Liberdade.
Para que nos servem as memórias?
Visita dialogada à Fortaleza de Peniche com Sofia Lisboa
No dia 22 de Novembro, das 14h30 às 16h30, propomos uma visita dialogada com Sofia Lisboa ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
Esta visita é co-organizada pelo IHC no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia em Portugal.
Devido às condições espaciais, a visita está limitada a 20 participantes.
🔗 Inscrições (gratuitas, mas obrigatórias)
Sobre a visita:
Em Portugal, a resistência ao regime fascista que governou o país por mais de 40 anos é um capítulo essencial da memória colectiva, uma parte da nossa identidade que precisa ser contada e preservada. Mas por que razão é importante manter viva essa memória? E o que significa “patrimonializar” essa resistência?
Proteger e tornar vivo e acessível, para as gerações actuais e para as próximas, um património que existe na medida em que é entendido e “construído”, não pode deixar de ser visto como uma vantagem face a um conflito em curso. Estes processos têm várias personagens, e todas convivem de uma forma ou de outra, em diferentes temporalidades: os que se bateram pela salvaguarda destes lugares de memória, os que constroem estas instituições através do seu trabalho no dia-a-dia, os que os dirigem, travam as batalhas institucionais e enfrentam os desafios da viabilidade dos projectos e, a montante de todos eles, os que resistiram e sofreram as consequências do “seu livre pensamento”.
A patrimonialização da memória é um processo que transforma as lembranças, os locais, os documentos e os objectos ligados a eventos históricos em património cultural, reconhecendo o seu valor e importância para uma determinada sociedade. No caso da resistência ao fascismo em Portugal, patrimonializar significa proteger a história das pessoas e dos movimentos que sofreram repressão mas sobretudo que resistiram à ditadura. Esse processo é essencial para impedir o apagamento e o silenciamento de uma história que, muitas vezes, é desconfortável para alguns sectores da sociedade.
Por isso, os locais de resistência, como prisões, centros de tortura e campos de trabalho, e até os documentos e as testemunhas que ainda podem contar suas experiências, devem ser resgatados e tornados acessíveis. Este é um trabalho colectivo e contínuo, pois os desafios de patrimonializar a resistência são grandes: é preciso apoio, recursos e sensibilização para evitar que essas memórias desapareçam. Transformar esses espaços e memórias em património cultural é reconhecer a importância desses eventos para a construção da democracia portuguesa.
Com esta actividade pretendemos fazer parte deste movimento, e da reflexão que se exige. O património de uma comunidade não é uma herança fechada, material ou “imaterial”, à espera de quem o preserve, mas sim constituído por testemunhos e debates de diverso tipo que interagem com a posteridade. A natureza destes contributos é precária e conflitual, mas ao mesmo tempo profundamente ligada a movimentos sociais e políticos de grande importância, que não terminaram, cujas lutas se actualizam, e que continuam a motivar discussões metodológicas e conceptuais em museus de todo o mundo. Estes lugares não são espaços assépticos e higienizados, embora haja quem os queira neutralizar. Podem, sobretudo, se não ficarem confinados às suas paredes, ser espaços éticos capazes de construir consciências, sensibilidades, cidadania, pensamento crítico, solidariedade, e tantos outros valores que são imprescindíveis à tentativa de uma sociedade mais justa.
Procuraremos, através da visita e da discussão entre os participantes, moderada pela investigadora Sofia Lisboa, responder às seguintes questões:
- Como se concretiza, na prática, a musealização de testemunhos conflituais? Através de que olhares se representa e em que circunstâncias se conserva uma memória? O que se perde quando um lugar de memória é destruído?
- Que papel podem ter os museus quando deixam de ser apenas lugar de protecção e conservação de “objectos valiosos”?
- Como pode uma instituição do passado, destinada a perpetuar a reprodução do poder e do conhecimento numa elite – como é um museu – ser útil nos tempos modernos?
Tempo
(Sexta-feira) 2:30 pm - 4:30 pm
Localização
Museu Nacional Resistência e Liberdade
Fortaleza de Peniche, Campo da República, 609 — 2520-607 Peniche
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Museu Nacional Resistência e Liberdade
Detalhes do Evento
Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril. Ciclo
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Ciclo de conferências De Famalicão para o Mundo, uma iniciativa organizada por várias instituições que reúne especialistas em torno do tema da Educação e o 25 de Abril.
Ciclo de Conferências
“Pensar o Futuro a partir de Abril: De Famalicão para o Mundo”
#5 O Canto de Intervenção como Meio de Mobilização — Ivan Lima Cavalcanti
António Sampaio da Nóvoa, António Gonçalves, José Pacheco Pereira, Jorge Moreira da Silva, Ricardo Noronha e Ivan Lima Cavalcanti são os nomes que vão marcar presença no Ciclo de Conferências “Pensar o Futuro a Partir de Abril – De Famalicão Para o Mundo”, que decorre entre 20 de Setembro e 6 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é livre e todas as conferências têm início pelas 18h30, com periocidade quinzenal, sempre às sextas-feiras.
O arranque do ciclo de conferências será dado por António Gonçalves, director artístico da galeria municipal famalicense Ala da Frente, que falará sobre “A Arte e a Revolução”, no dia 20 de setembro. Ricardo Noronha, do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, que abordará “Reação Conservadora ao 25 de Abril (28 de Setembro de 1974 e 11 de Março de 1975)” a 4 de Outubro, e a 18 de Outubro, Pacheco Pereira, reconhecido nome da cena política portuguesa, professor, cronista e investigador de história contemporânea portuguesa, com doutoramento honoris causa pelo Iscte-IUL, vem falar sobre o “Significado do 25 de Novembro de 1975”. Segue-lhe Jorge Moreira da Silva, natural de Vila Nova de Famalicão e actual director-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), que irá abordar o tema “Ambiente e Sustentabilidade” a 8 de Novembro. Ivan Lima Cavalcanti, investigador no CITCEM — FLUP, que irá explorar “O Canto de Intervenção Como Meio de Mobilização”, no dia 22 de Novembro. Sampaio da Nóvoa, antigo representante Permanente de Portugal junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (2018-2021), professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e antigo Reitor da mesma instituição (2006-2013), caberá a ‘missão’ de encerrar este ciclo de conferências com uma sessão sobre “A Educação – Dos Desafios de Abril ao Futuro da Educação”, excepcionalmente, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, no dia 6 de Dezembro.
Esta iniciativa resulta de uma organização do Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo” /Comemorações municipais dos “50 Anos do 25 de Abril”, em parceria com o CITCEM – FLUP, o IHC — NOVA FCSH / IN2PAST, Universidade de Paris 8, a Associação de Professores de História (AHP) e o CFAEVNF.
O ciclo de conferências está acreditado com 15 horas, pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), para docentes. Os interessados/as devem fazer a inscrição na plataforma do CFAEVNF para obter a acreditação na modalidade de curso de formação.
Coordenação científica
- Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
- Arminda Ferreira (CMVNF)
- Cláudia Ninhos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / Fundação Aristides de Sousa Mendes)
- Cristina Clímaco (LER – Universidade Paris 8)
- Filipa Sousa Lopes (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
- António Gonçalves (Galeria Municipal Ala da Frente)
- Miguel Barros (APH)
- Aurora Marques (CFAEVNF)
Tempo
(Sexta-feira) 6:30 pm - 7:30 pm
Localização
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Avenida Dr. Carlos Bacelar, Ap. 154 — 4761-925 Vila Nova de Famalicão
Organizador
Várias instituições
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