Paula Albuquerque

Culture — Power, Mediations, and the Arts
Contact:
paalbuquerque@fcsh.unl.pt
Biography
Paula Albuquerque is an artistic researcher living between Lisbon and Amsterdam who works within the field of found footage and surveillance, including the making of films and installations with archival films and imagery produced by armed UAV’s, CCTV and Deepfake technologies. Albuquerque combines her own footage with images from mass media in a transmedial artistic research that involves media archaeology, cultural analysis, film and media theory, semiotics, surveillance, artificial intelligence, and drone studies. The resulting film-based artwork scrutinise links between “hauntology,” artificial intelligence and pre-existing race and gender biases in proto-surveillance archival materials and war technologies. Her work with film archives is informed by intersectional decolonial and anarchival practices, focusing on visual technologies both analog and digital, surveillance and the deconstruction of “othering,” stereotyping modes of image production.
Research fields
- Film philosophy
- Media studies
- Surveillance studies
- Decolonial studies
Selected publications
- Albuquerque, Paula, “Glitching Colonial Film Archives Digital File Manipulation and Ecological Analogue Processing as Decolonial Anarchival Strategies,” in Slow Technology Reader. A Tool for Shaping Divergent Futures, edited by Carolyn F. Strauss. Amsterdam: Valiz, in press. [link]
- Albuquerque, Paula, “Fainting at Work: Anarchiving Gendered Stereotypes in Silent Cinema at EYE Film Museum,” in Performative Representation of Working-Class Laborers. They Work Hard for the Money, edited by Jennifer Vanderpool and Colin Gardner, 39-56. Cham: Palgrave Macmillan, 2024. [link]
- Albuquerque, Paula. The Webcam as an Emerging Cinematic Medium. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2018. [link]
Main projects
- Individual project ‘Proto-Surveillance, Subjectification and (Bio)Politics of Dispossession in Film Archives – An Anarchival and Decolonial Comparative Analysis Between the Colonial Film Collections of Eye Film Museum in Amsterdam and the Portuguese Cinematheque in Lisbon‘ — Hosted by the IHC and funded by the Foundation for Science and Technology (2023.07214.CEECIND). 2024-2030
- Filmmaker/Artistic Researcher at the group exhibition ‘(Upcoming) Eye(s) Open – new perspectives on film heritage from colonial times‘ — EYE Filmmuseum, funded by the Mondriaan Fund. 2025
- Artistic Researcher of the solo exhibition ‘Colonised Landscapes and Spectral Deterritorialised Flora‘ — Zone2Source, Platform for Art and Ecology, funded by the Mondriaan Fund, the Dutch Creative Industries Fund, and the Amsterdam Fund for the Arts. 2024 [link]
- Artistic Researcher of the solo exhibition ‘Embodiments of dissent (on proto-surveillance, the gesture and vitality)‘ — Bradwolff Projects, funded by the Mondriaan Fund, the Dutch Creative Industries Fund, and the Amsterdam Fund for the Arts. 2023 [link]
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Events
dezembro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
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Detalhes do Evento
Late Fall Workshop co-organised by the IHC and Drexel University. It will, for the second year, analyse violence as a subject of history. Materialidades da violência, história e historiografia Este
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Detalhes do Evento
Late Fall Workshop co-organised by the IHC and Drexel University. It will, for the second year, analyse violence as a subject of history.
Materialidades da violência, história e historiografia
Este ano continuamos a analisar a violência enquanto objecto da história. Há poucos temas com o poder da violência para decidir a relevância de um estudo histórico. Quem se atreve a duvidar da importância de Auschwitz ou do forte de São Jorge da Mina? De forma simétrica, sabemos que negar o papel da violência na história tem consequências para o presente. É o caso da insistência em negar a identificação do Estado Novo com o fascismo. Os debates são justificadamente acesos quando se discute e compara o número de mortos, de presos torturados, ou de trabalhadores forçados. Mas escrever desde o Antropoceno incita-nos a considerar também violências históricas na forma de solos erodidos, incêndios florestais, grandes infraestruturas, processos de extinção ou epidemias. Afinal, como compreender Auschwitz e a sua violência ignorando que o projecto colonial nazi implicava a transformação ambiental de toda a Europa de Leste? Ou, mais perto, como discutir a violência do Estado Novo e ignorar os eucaliptos em latifúndios, os pinheiros nos baldios, as barragens alagando vales férteis, ou a multiplicação de bairros de lata?
Neste workshop, exploramos a materialidade da violência desde a história das ciências, da tecnologia e da história ambiental. Testa-se, por meio de uma concepção mais alargada de violência, a relevância historiográfica destes campos. Que formas históricas de violência emergem ao investigarmos humanos e não-humanos? Pode a atenção à violência de projectos de transformação ambiental e das suas formas de organização do trabalho pôr em causa a separação entre colónia e metrópole, ou entre colonização imperial e colonização interna? Que escalas temporais sugeridas pelos não-humanos (florestas, solos, betão, latas, …) revelam dinâmicas de violência tendencialmente ignoradas na historiografia? Que corpos de conhecimento (estatísticas, literatura, medicina, etnografia, …) constituíram a violência enquanto realidade com consequências históricas?; ou, dito de outra forma, qual a ontologia histórica da violência?
A participação neste workshop é aberta, mas necessita de inscrição prévia. Para participar, por favor, enviar um email para martamacedo@fcsh.unl.pt.
>> Programa (PDF) <<
Programa:
17 de Dezembro
09:30-10:30 | Frederico Ágoas, Ciência, confissão e a “Polícia das Famílias”: o Serviço Social e a arquitectura íntima do Estado inquiridor
10:40-11:40 | Marta Macedo, Marias da terra e do céu: materialidades da violência na Serra de Arga na década de 1940
11:50-12:50 | José Miguel Ferreira, A morte do silvicultor: natureza, violência e colonialismo nas florestas de Goa
14:30-15:30 | Sara Albuquerque, A produção de conhecimento científico entre violências: os casos das expedições de Frederico Welwitsch em Portugal e Angola
15:40-16:40 | Miguel Carmo, Grande sertão: Monchique. As paisagens de fogo das serras do Sul e os seus inimigos modernos
16:50-17:50 | Paulo Lima, A ‘guerra da reforma agrária’
18 de Dezembro
9:30-10:30 | Henrique Oliveira, Violência na paisagem: realojamentos na construção da ponte sobre o Tejo
10:40-11:40 | Maria do Mar Gago, Trás-os-Montes psicadélico: a cravagem do centeio e as bruxas como objecto histórico (1880-1960)
11:50-12:50 | Ricardo Roque, O império colonial dentro do panóptico tropical
14:30-15:30 | Elisa Lopes da Silva, Os trabalhos do arroz: ranchos migratórios, violência e libertação no Sado
15:40-16:40 | Tiago Saraiva, Perspetivismo algarvio: indígenas e peixes em revolução
16:50-17:50 | Conclusões
Tempo
17 (Quarta-feira) 9:30 am - 18 (Quinta-feira) 5:50 pm
Organizador
Institute of Contemporary History — NOVA School of Social Sciences and Humanities and Drexel University
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