No âmbito do Programa de História na Esfera Pública, o IHC preparou um conjunto de cinco actividades para a Semana da Ciência e Tecnologia, que decorrerá de 18 a 24 de Novembro. O IHC juntou-se, assim, a um conjunto de cerca de 80 instituições nacionais que, em colaboração com a agência Ciência Viva, vão “dar a conhecer os nossos cientistas, a sua investigação e os seus contributos para o avanço do conhecimento e do bem-estar da sociedade”.

No final da tarde de 20 de Novembro, Victor Pereira vai ser o cicerone de duas visitas guiadas à exposição “Olhares franceses sobre a Revolução dos Cravos”, da qual foi um dos curadores. A exposição, patente na Embaixada de França em Portugal, revela documentos inéditos, capas dos principais jornais franceses, artigos, fotografias e arquivos audiovisuais sobre o período fundador do Portugal democrático, demonstrando o enorme interesse que os acontecimentos que tiveram lugar em Portugal suscitaram em França. Esta será a última oportunidade de visita por parte do público.

No dia 21 de Novembro, na Sociedade de Geografia de Lisboa, António Marques e Cristina Nozes vão apresentar o projecto “Lisboa Romana | Felicitas Iulia Olisipo”, que tem como principal objectivo a promoção, valorização e divulgação pública do património arqueológico romano em Lisboa. No mesmo dia, a partir das 18h, será lançado o livro “Crepúsculo do Império – Portugal e as Guerras de Descolonização“, coordenado por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges, na Torre do Tombo. A obra procura familiarizar “o público com algumas das investigações mais inovadoras acerca das guerras coloniais de Portugal, num olhar que procura integrar facetas menos conhecidas desses conflitos (…), assim como a perspetiva dos movimentos nacionalistas africanos.”

No dia seguinte, 22 de Novembro, propomos rumar a Norte, até Peniche, para uma visita dialogada com Sofia Lisboa ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, sob o mote “Para que nos servem as memórias?”. Através da visita e da discussão entre os participantes, a mediadora vai procurar responder a diversas questões, como: Através de que olhares se representa e em que circunstâncias se conserva uma memória? O que se perde quando um lugar de memória é destruído? Que papel podem ter os museus quando deixam de ser apenas lugar de protecção e conservação de “objectos valiosos”?

Por fim, a 23 de Novembro, na Academia Portuguesa de Ex-Líbris, será inaugurada uma mostra de ex-líbris camonianos, organizada por Segismundo Ramires Pinto, seguida de uma conferência Manuel Ferro evocativa dos 500 anos de Camões, sobre manifestações e linguagens que remetem à figura do famoso poeta. Esta iniciativa, bem como a conferência de dia 21, são promovidas por Ana Cristina Martins.

Todas as actividades são de participação gratuita, mas as visitas guiadas requerem inscrição e têm lugares limitados. Se desejar visitar a Embaixada de França, deverá inscrever-se neste link; se desejar visitar o Museu Nacional Resistência e Liberdade, deverá inscrever-se neste link.