Daniel Alves

Biografia
Daniel Alves is an Assistant Professor at the History Department in the NOVA School of Social Sciences and Humanities (FCSH), Universidade NOVA de Lisboa, and a researcher in the Institute of Contemporary History (IHC).
He has an MA in 19th Century History (2001) and a PhD in Economic and Social Contemporary History (2010). He has collaborated in several projects funded by the Portuguese Science and Technology Foundation, and the European Science Foundation. He has a special interest in the study of the lower middle-classes between 1870 and 1914, in the History of Revolutions, Urban History, and Historical GIS. He published several books and papers in Portuguese and international peer review journals, mainly about economic and social history, and Historical GIS.
He is the coordinator of IHC’s Digital Humanities Lab.
Áreas de Investigação
- História económica e social
- História das revoluções
- História urbana
- Humanidades digitais
Publicações destacadas
- Alves, Daniel, Ana Paula Barreira, Maria Helena Guimarães & Thomas Panagopoulos. “Historical Trajectories of Currently Shrinking Portuguese Cities: A Typology of Urban Shrinkage,” Cities 52 (2016): 20–29. [link]
- Alves, Daniel. “Introduction: Digital Methods and Tools for Historical Research,” International Journal of Humanities and Arts Computing 8 (2014): 1-12. [link]
- Alves, Daniel, & Ana Isabel Queiroz. “Studying Urban Space and Literary Representations Using GIS: Lisbon, Portugal, 1852-2009,” Social Science History 37 (2013): 457–81. [link]
- Alves, Daniel. A República atrás do balcão: os Lojistas de Lisboa e o fim da Monarquia (1870-1910). Chamusca: Edições Cosmos, 2012. [link]
Projectos principais
- Coordenador do projecto “Arquivo digital do comércio de Lisboa (1870-1974): organização e disponibilização online do arquivo histórico da UACS” — Acolhido pela UACS e pelo IHC – NOVA FCSH e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. 2016-2017
- Coordenador do projecto “Património e História da Indústria dos Mármores” — Acolhido pelo IHC – NOVA FCSH e financiado pelo INALENTEJO – QREN 2007-2013.
- Investigador no projecto “The Development of European Waterways, Road and Rail Infrastructures: A Geographical Information System for the History of European Integration (1825-2005)” — Coordenado por Jordi Marti-Henneberg (Departament de Geografia i Sociologia – Universitat de Lleida) e financiado pela European Science Foundation e Fundação para a Ciência e Tecnologia. 2008-2011 [link]
- Investigador no projecto “DICTIONARIUM – Cartografar as Memórias Paroquiais de 1758” — Coordenado por Luís Espinha da Silveira (IHC – NOVA FCSH) e financiado pelo POS_Conhecimento POS_C644/4.2/C/REG. 2006-2008.
Pesquisa
Agenda
dezembro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Joint International Workshop do IHC e da Drexel University. Pelo segundo ano, continuará a analisar a violência enquanto objecto da história. Materialidades da violência, história e historiografia Este ano continuamos
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Detalhes do Evento
Joint International Workshop do IHC e da Drexel University. Pelo segundo ano, continuará a analisar a violência enquanto objecto da história.
Materialidades da violência, história e historiografia
Este ano continuamos a analisar a violência enquanto objecto da história. Há poucos temas com o poder da violência para decidir a relevância de um estudo histórico. Quem se atreve a duvidar da importância de Auschwitz ou do forte de São Jorge da Mina? De forma simétrica, sabemos que negar o papel da violência na história tem consequências para o presente. É o caso da insistência em negar a identificação do Estado Novo com o fascismo. Os debates são justificadamente acesos quando se discute e compara o número de mortos, de presos torturados, ou de trabalhadores forçados. Mas escrever desde o Antropoceno incita-nos a considerar também violências históricas na forma de solos erodidos, incêndios florestais, grandes infraestruturas, processos de extinção ou epidemias. Afinal, como compreender Auschwitz e a sua violência ignorando que o projecto colonial nazi implicava a transformação ambiental de toda a Europa de Leste? Ou, mais perto, como discutir a violência do Estado Novo e ignorar os eucaliptos em latifúndios, os pinheiros nos baldios, as barragens alagando vales férteis, ou a multiplicação de bairros de lata?
Neste workshop, exploramos a materialidade da violência desde a história das ciências, da tecnologia e da história ambiental. Testa-se, por meio de uma concepção mais alargada de violência, a relevância historiográfica destes campos. Que formas históricas de violência emergem ao investigarmos humanos e não-humanos? Pode a atenção à violência de projectos de transformação ambiental e das suas formas de organização do trabalho pôr em causa a separação entre colónia e metrópole, ou entre colonização imperial e colonização interna? Que escalas temporais sugeridas pelos não-humanos (florestas, solos, betão, latas, …) revelam dinâmicas de violência tendencialmente ignoradas na historiografia? Que corpos de conhecimento (estatísticas, literatura, medicina, etnografia, …) constituíram a violência enquanto realidade com consequências históricas?; ou, dito de outra forma, qual a ontologia histórica da violência?
A participação neste workshop é aberta, mas necessita de inscrição prévia. Para participar, por favor, enviar um email para martamacedo@fcsh.unl.pt.
>> Programa (PDF) <<
Programa:
17 de Dezembro
09:30-10:30 | Frederico Ágoas, Ciência, confissão e a “Polícia das Famílias”: o Serviço Social e a arquitectura íntima do Estado inquiridor
10:40-11:40 | Marta Macedo, Marias da terra e do céu: materialidades da violência na Serra de Arga na década de 1940
11:50-12:50 | José Miguel Ferreira, A morte do silvicultor: natureza, violência e colonialismo nas florestas de Goa
14:30-15:30 | Sara Albuquerque, A produção de conhecimento científico entre violências: os casos das expedições de Frederico Welwitsch em Portugal e Angola
15:40-16:40 | Miguel Carmo, Grande sertão: Monchique. As paisagens de fogo das serras do Sul e os seus inimigos modernos
16:50-17:50 | Paulo Lima, A ‘guerra da reforma agrária’
18 de Dezembro
9:30-10:30 | Henrique Oliveira, Violência na paisagem: realojamentos na construção da ponte sobre o Tejo
10:40-11:40 | Maria do Mar Gago, Trás-os-Montes psicadélico: a cravagem do centeio e as bruxas como objecto histórico (1880-1960)
11:50-12:50 | Ricardo Roque, O império colonial dentro do panóptico tropical
14:30-15:30 | Elisa Lopes da Silva, Os trabalhos do arroz: ranchos migratórios, violência e libertação no Sado
15:40-16:40 | Tiago Saraiva, Perspetivismo algarvio: indígenas e peixes em revolução
16:50-17:50 | Conclusões
Tempo
17 (Quarta-feira) 9:30 am - 18 (Quinta-feira) 5:50 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Drexel University
Notícias
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