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outubro, 2025
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Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX. Da inovação
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Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX.
Da inovação numa agricultura campesina à tecnocracia autoritária:
O caso da Galiza (1882-1982) – e de Portugal?
Roque Sanfiz Arias (HISTAGRA / CISPAC — USC)
Seminário de apresentação e discussão do projecto de doutoramento em curso “Inovação na agricultura atlántica, Galicia 1882-1982”, conduzida por Roque Sanfiz Arias, investigador de doutoramento do HISTAGRA / Centro de Investigação Interuniversitário das Paisagens Atlânticas Culturais (CISPAC), Universidade de Santiago de Compostela, e investigador visitante no IHC.
A adopção de inovações na agricultura teve e tem consequências sociais, ambientais e económicas. Nesta apresentação procura-se compreender, em termos históricos, como as inovações biológicas, técnicas e sociais se desenvolveram, quais foram as suas consequências e por que razão foram adoptadas ou rejeitadas pelos agricultores. O objectivo desta investigação é demonstrar a existência de vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX e explorar os momentos de mudança. O primeiro modelo é o da agricultura biológica, em que os camponeses, os técnicos, as instituições e o mercado tinham de dialogar para introduzir inovações. A Guerra Civil espanhola pôs termo a este modelo e o regime tentou impor um modelo de inovação baseado no totalitarismo e no controlo social. A partir dos anos 1950, o modelo de desenvolvimento agrário da Revolução Verde foi difundido por toda a Europa. Na Galiza, este modelo de inovação impôs-se, gerando relações muito desiguais entre instituições, mercado e agricultores. Paralelamente, a investigação visa ainda explorar os intercâmbios entre técnicos galegos e portugueses e as formas de inovação na agricultura portuguesa. O objectivo é estabelecer um marco comparativo para questionar como as mudanças se desenvolveram em dois espaços com condições similares, regimes políticos semelhantes e relações internacionais distintas.
Organização: IHC e CICS.NOVA
Tempo
(Terça-feira) 12:00 pm - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa

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Lançamento do terceiro livro da colecção Estratégica da Imprensa de História Contemporânea, coordenado por Rita Luís e Adalberto Fernandes. Apresentação por Carla
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Lançamento do terceiro livro da colecção Estratégica da Imprensa de História Contemporânea, coordenado por Rita Luís e Adalberto Fernandes. Apresentação por Carla Baptista e José Bragança de Miranda na Livraria Tigre de Papel, em Lisboa.
Censura: o que nos falta perguntar?
Censura: o que nos falta perguntar? Estabelece um diálogo para o desenvolvimento dos estudos sobre censura. Abordando temas em que a distinção entre a censura e outras formas de regulação é problematizada, questiona-se a função do discurso sobre a pornografia na construção do Estado-nação italiano, a chamada “cultura de cancelamento”, ou a função da moderação em ambiente digital em contextos democráticos marcados por discursos de ódio. Discutem-se ainda estudos que analisam processos censórios que extravasam a noção estrita de censura associada ao poder dos estados nacionais, analisando o papel da diplomacia na censura transnacional do cinema ou as contradições de uma “censura oficiosa” do jazz durante o regime franquista. O livro inclui entrevistas a Nicole Moore e Robert Darnton, cujos trabalhos recentes contribuem para criticar uma abordagem à censura enquanto força puramente negativa.
Este livro é resultado do projeto exploratório “CEMA – Censura(s): um modelo analítico de processos censórios no campo dos estudos sobre censura em Portugal”, desenvolvido no Instituto de História Contemporânea e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, sob coordenação de Rita Luís e com participação de Adalberto Fernandes, coordenadores da presente obra.
Sobre os coordenadores:
Rita Luís é investigadora no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e no Laboratório associado IN2PAST. No IHC, coordena o grupo de investigação Cultura – Poder, Mediações e Arte e desenvolve um projeto sobre Entangled Iberian Censorship (CEECIND/02813/2017), com o qual obteve a Fellowship François Chevallier, na Casa Velázquez em Madrid em 2022. Foi investigadora responsável pelo projeto coletivo Censura(s): um modelo analítico de processos censórios (EXPL/COM-OUT/0831/2021), financiado pela FCT. Publica sobre história dos mass media no contexto das ditaduras ibéricas do século XX, focando-se na relação entre jornalismo e política, mas também nos fenómenos censórios, nos fluxos transnacionais e de transferência cultural, característicos da cultura audiovisual.
Adalberto Fernandes é doutorado em Filosofia pela Universidade de Lisboa com uma tese sobre Michel Foucault, mestre em comunicação e mestre em bioética. Colaborador do Instituto de História Contemporânea, foi investigador no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou 13 artigos e capítulos e fez 19 apresentações nos temas de comunicação política, filosofia política, biopolítica, soft power, processos participativos, media, jornalismo, ética da comunicação, comunicação de ciência, comunicação de saúde e bioética.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Imprensa de História Contemporânea e Livraria Tigre de Papel

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Lançamento do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro. Apresentação
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Lançamento do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro. Apresentação de Amadú Dafé.
Imaginários da Guiné-Bissau
O espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)
No ano em que se assinalam os 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas em África, é lançada a publicação Imaginários da Guiné-Bissau, uma obra que propõe uma leitura crítica de um espólio fotográfico inédito, produzido na Guiné-Bissau entre 1955 e 1975. O fotógrafo português Álvaro de Barros Geraldo (1922–1993), radicado na Guiné-Bissau desde meados dos anos 1950, registou de perto as tensões, transformações e ambiguidades de um período marcado pela guerra colonial e pelas lutas de libertação. Este livro, tal como a exposição homónima, constitui um contributo fundamental para a reflexão sobre os legados do colonialismo português, a construção de identidades nacionais e a persistência de estruturas coloniais no presente.
Com textos de Catarina Mateus, Pedro Aires Oliveira, Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro, e um encarte de Marta Pinto Machado, esta publicação reúne perspectivas históricas, visuais e críticas para a problematização dos legados do colonialismo português.
Tempo
(Sexta-feira) 5:00 pm - 6:30 pm
Localização
Museu Nacional de História Natural e da Ciência
Rua da Escola Politécnica, 56 — 1250-102 Lisboa
Organizador
Museu Nacional de História Natural e da Ciênciadivulgacao@museus.ulisboa.pt Rua da Escola Politécnica, 56 — 1250-102 Lisboa

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O novo livro de José Pedro Castanheira vai ser lançado no Arquivo Nacional Torre do Tombo, em Lisboa, com apresentação de
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O novo livro de José Pedro Castanheira vai ser lançado no Arquivo Nacional Torre do Tombo, em Lisboa, com apresentação de Irene Flunser Pimentel e Jacinto Godinho.
Histórias da PIDE
Quando o Salazar mandava. Volume 1
Em 1965, o General Humberto Delgado, inimigo público número 1 de Salazar, foi assassinado perto de Badajoz por uma brigada da PIDE. A chefiá‑la estava Rosa Casaco, que, fugido do país a seguir ao 25 de Abril de 1974, viria a ser condenado a oito anos de prisão e a tornar‑se, após uma entrevista incluída neste livro, um dos rostos mais emblemáticos desta força policial.
Sólido e temido bastião do Estado Novo, ninguém escapava ao raio de ação da PIDE: nem Calouste Gulbenkian, o homem mais rico do mundo, que foi preso em 1942; nem o ex‑Presidente da República Marechal Craveiro Lopes, vítima de chantagem de carácter sexual; nem sequer o bispo D. Eurico Dias Nogueira, submetido a constante vigilância, com cartas interceptadas até para o Vaticano e para o próprio Salazar.
Estas são algumas das Histórias da PIDE que José Pedro Castanheira investigou ao longo dos anos para o Expresso, todas reportando neste volume ao período de Salazar. O segundo volume incidirá sobre a época de Marcello Caetano.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Edições Tinta da China e Arquivo Nacional Torre do Tombo

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Nona edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea. Prazo: 7 Setembro 2025 IX Congresso de História Local: Conceitos,
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Nona edição do congresso que tem como objectivo a valorização da importância da história local na historiografia contemporânea. Prazo: 7 Setembro 2025
IX Congresso de História Local:
Conceitos, Práticas e Desafios na Contemporaneidade
O IX Congresso de História Local aspira acompanhar e estimular a renovação historiográfica em curso; assim, dá continuidade aos propósitos e dinâmicas iniciados em 2017, proporcionando um espaço de divulgação, de partilha e de problematização para todos/as quantos se dedicam a este ramo da historiografia, em diálogo permanente com a historiografia nacional e internacional. Tal como nas edições anteriores, o encontro pretende continuar a ser um contexto privilegiado para a reflexão sobre o conceito, as metodologias e as práticas da história local; por extensão, constitui-se como uma oportunidade para troca de experiências.
Do mesmo modo, os princípios subjacentes à organização do congresso fomentam a intervenção de estudantes de último ano de licenciatura e de primeiro de mestrado, com o intuito de obterem as primeiras experiências no meio académico.
Chamada para comunicações
Convidam-se os interessados/as a apresentarem propostas de comunicação no domínio da história local, subordinadas à evolução analítica de comunidades e enquadradas pelas especificidades metodológicas e epistemológicas que caracterizam este campo de estudos. As propostas de comunicação sobre a história local na contemporaneidade podem ser concebidas em torno dos seguintes eixos temáticos, sem exclusão de outros tópicos:
- Transformações sociais e culturais;
- Imprensa local;
- Dinâmicas laborais e conflituosidade social;
- Reflexões sobre a teoria e metodologias da história local;
- A importância da história local no ensino secundário e superior;
- Temas e trabalhos subordinados à história de uma região;
- História e comunidade(s);
- Elite(s) e personalidades;
- Municípios e Poder Local;
- Instituições e associações locais;
- Organização, resistência e violência política na história local;
- A história das mulheres em contexto local;
- Territórios e património biocultural.
O encontro de 2025 será acolhido pela Câmara Municipal de Alpiarça. Seguindo o modelo dos eventos anteriores, esta edição contará com um painel exclusivamente dedicado à história deste município e do Ribatejo. Nesse sentido, convidam-se os historiadores/as, professores/as, investigadores/as e demais/as estudiosos da região a submeterem comunicações dedicadas à história de Alpiarça.
Envio de propostas
As propostas não deverão exceder os 3500 caracteres e contemplar o título do trabalho e uma biografia resumida do autor/a (máximo 750 caracteres).
As comunicações aceites resultarão em apresentações de 15 minutos.
Línguas de trabalho: Português e Inglês (não haverá interpretação simultânea).
O painel júnior é exclusivo para alunos/as de último ano de licenciatura e primeiro ano de mestrado; neste caso, a apresentação das propostas de comunicação deverá observar o mesmo procedimento, mas serão avaliadas separadamente.
Todas as propostas deverão ser submetidas através do formulário disponível 🔗neste link.
Inscrições
A inscrição no congresso é individual e gratuita e deverá ser feita através do formulário disponível 🔗neste link até ao dia 6 de Novembro de 2025.
Calendarização
Submissão de propostas: 7 Setembro 2025
Notificação de aceitação de propostas: 15 Outubro 2025
Divulgação do programa: 20 Outubro 2025
Prazo para inscrições: 6 Novembro 2025
Congresso: 7 – 8 Novembro 2025
Contacto: congressohistorialocal@gmail.com
Comissão Organizadora
Catarina Pimentel Neto (CEF — NOVA FCSH)
Catarina Veiga dos Santos (CEF — NOVA FCSH)
Diogo Ferreira (CEF — NOVA FCSH)
Eunice Relvas (CEF — NOVA FCSH / GEO-CML)
Guilherme Sequeira (CEF — NOVA FCSH)
Inês José ( IHC — NOVA FCSH / IN2PAST / CEF — NOVA FCSH)
João Francisco Pereira (CEF — NOVA FCSH / CEHR-UCP)
João Pedro Santos (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST)
Liliana Caldeira (CEF — NOVA FCSH / Câmara Municipal de Lagoa)
Maria Fernanda Rollo (CEF — NOVA FCSH)
Maria Miguel Fresco (CEF — NOVA FCSH)
Mariana Reis de Castro (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST / CEF — NOVA FCSH)
Pedro Serra (CEF — NOVA FCSH)
Comissão Científica
Ana Cardoso Matos (CIDEHUS — Universidade de Évora)
Ana Paula Pires (CEF — NOVA FCSH / Universidade Açores)
António José Queiroz (CEFi —UCP / CEPESE)
Diogo Ferreira (CEF — NOVA FCSH)
Eunice Relvas (CEF — NOVA FCSH / GEO-CML)
João Miguel Henriques (CEF — NOVA FCSH / CMC)
Jorge Fernandes Alves (FLUP)
Luís Alberto Alves (CITCEM — FLUP)
Manuela Tavares Ribeiro (FLUC)
Maria Conceição Meireles (FLUP)
Maria Fátima Nunes (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST)
Maria Fernanda Rollo (CEF — NOVA FCSH)
Margarida Sobral Neto (FLUC)
Nuno Pousinho (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Paulo Jorge Fernandes (IHC – NOVA FCSH / IN2PAST)
Paulo Miguel Rodrigues (CEF — NOVA FCSH / Universidade da Madeira)
Pedro Serra (CEF — NOVA FCSH)
Sérgio Rezendes (CEF — NOVA FCSH)
Teresa Nunes (CEF — NOVA FCSH / FLUL)
Tempo
novembro 7 (Sexta-feira) - 8 (Sábado)
Localização
Alpiarça
Alpiarça
Organizador
Várias instituições

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Palestra de Claudio Ribeiro sobre o projecto MPO e o uso dos princípios FAIR e criação de um Fair Digital Object para o dataset do projecto.
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Palestra de Claudio Ribeiro sobre o projecto MPO e o uso dos princípios FAIR e criação de um Fair Digital Object para o dataset do projecto.
Compartilhamento de dados de pesquisa:
uso do Fair Digital Object (FDO) para noticias em periódicos do século XIX
Claudio Ribeiro (UniRio)
A gestão de dados de investigação possibilita uma melhor partilha dos resultados dos projectos. Esta foi a abordagem seguida pelo projecto MPO (Música em Periódicos Oitocentistas), que levou à discussão sobre o contexto dos princípios FAIR e à criação de um FDO para o dataset escolhido no projecto de investigação. Nesta palestra, será feita uma exposição sobre o projecto e traremos para debate: a motivação, os principais desafios, uma visão do método e os resultados, além das lições aprendidas.
Sobre o orador:
Claudio Ribeiro é graduado em Engenharia com extensão em Análise de Sistemas. Doutor e mestre em Ciência da Informação, além de MBA em Gestão do Conhecimento. Bolseiro de Produtividade do CNPq e Cientista do Nosso Estado/FAPERJ. Em 2021, realizou um estágio pós-doutoral no grupo SCS (Semantics and Cybersecurity Service) da Electrical Engineering, Mathematics and Computer Science da University of Twente/ The Netherlands, explorando representações semânticas e princípios FAIR para GLAM (Galleries, Libraries, Archives and Museums). Líder do grupo de investigação OpenAIDoc/CNPq, qua trata a Ciência Aberta, Administração e Disseminação de Informação, Documentos, Registos e Recursos de Informação, além de esforços para a organização de informação na WEB. É Professor Associado da UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – ministrando aulas na graduação em Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia e Administração Pública, além de ser docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia. Tem experiência nas áreas de Ciência da Computação e Ciência da Informação, atuando desde 1986 tanto em trabalhos técnicos quanto em atividades como professor universitário.
🔗 GRATUITO mas com INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA
Tempo
(Sexta-feira) 3:00 pm - 4:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle
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Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle C).
Uncle C — Uma Trajectória de Vida a Registar
Conversa com Corsino Furtado e Maíra Zenun; moderação de Ana Rita Alves
Esta aula traz para o centro da discussão a ideia do cinema enquanto ferramenta de trabalho colectivo e estratégia de transformação social, através do diálogo entre Corsino Furtado aka UNCLE C, e Maíra Zenun, especialista em cinemas negros, que nos últimos seis meses estabeleceram uma parceria de trabalho e criaram o argumento fílmico intitulado “E QUANDO TUDO ACABAR?”, novo projecto cinematográfico de ambos, que surge a partir do trabalho colectivo desenvolvido pela equipa do projeto FILMASPORA, acolhido pelo IHC.
Corsino Furtado é um nome incontornável na documentação do Hip Hop na Europa (Holanda, Portugal, Espanha, França) e em Cabo Verde, tendo construído um arquivo valioso ao dar visibilidade a uma arte sistematicamente marginalizada. Paralelamente, tem se dedicado a filmar o surgimento e o quotidiano de diversas comunidades periféricas da Área Metropolitana de Lisboa, em especial o Bairro de Santa Filomena, onde viveu, registando momentos de convívio, festas, hortas, brincadeiras de rua e os impactos das demolições ilegais promovidas pela Câmara Municipal da Amadora na história de vida das pessoas. Em colaboração com a realizadora, artista visual e socióloga Maíra Zenun, Corsino tem revisitado este acervo para construir uma cartografia sensível deste espaço urbano — em relação às muitas fronteiras tangíveis e intangíveis que existem —, não com um olhar nostálgico para o passado, mas como uma forma de reinscrever o presente de um território em constante transformação.
Nesta masterclass, que será conduzida pela antropóloga Ana Rita Alves, Corsino Furtado e Maíra Zenun irão partilhar o método que estão a criar para organização, curadoria e activação deste arquivo, somado aos desafios de construir uma narrativa audiovisual [comum], que inclua a população africana, afro-descendente e periférica na identidade cultural de Portugal, a partir do [simples] gesto de arquivar e reactivar memórias coletivas.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 8:00 pm
Localização
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 14 - 1200-005 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes — FBAUL

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Workshop que visa situar as iniciativas da OUA no seu contexto e contribuir para consolidar as análises da sua solidariedade enquanto sujeito crítico do fim do colonialismo e dos regimes
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Workshop que visa situar as iniciativas da OUA no seu contexto e contribuir para consolidar as análises da sua solidariedade enquanto sujeito crítico do fim do colonialismo e dos regimes de minoria branca.
The Organization of African Unity and the Struggle against Colonialism and Racism in Africa
The study of international organizations is an emerging field that covers a topic of growing importance in academia. In recent decades, the contributions of such organizations as actors in international relations have received increasing attention (Iriye 2004). Theoretical and empirical analyses seek to provide insights into the work of intergovernmental organizations, nongovernmental organizations, or transnational networks. By expanding their geographical scope beyond national borders, scholars interested in international organizations have reflected the myriad ways in which they can be studied (Hurd 2012).
The Organization of African Unity (OAU), as a regional organization, has been the subject of ongoing research (Gassama 2015). However, a review of existing publications reveals that relatively few studies have addressed the OAU’s solidarity against colonialism and racism in Africa. Several reasons may explain this situation. Comparatively, the OAU has received less attention than other international organizations, notably the United Nations. Research has mainly focused on its establishment and achievements in conflict resolution, cooperation and development (Muchie et al. 2014; Naldi 1999). Difficulties in accessing primary sources may also have contributed to the diversion of interest from the OAU’s contribution to decolonization and the end of white minority regimes.
Writing on the subject has mostly been done at the time of the events and lacks historical perspective (Binaisa 1977; El-Khawas 1978). The accounts are limited in scope, discussing primarily the OAU’s support for the liberation movements of Zimbabwe, Namibia and South Africa (Klotz 1995; Thomas 1996). With regard to the Portuguese colonies, with the exception of the work of Walraven (1999), it is difficult to find an overarching narrative, and the available information is mostly found in publications that do not focus on the topic as a primary concern (Sousa 2011; Tíscar Santiago 2013).
Thus, a more critical approach is needed to question what the OAU did to support the struggle against colonialism and racism in Africa, as well as the complexities and nuances involved. With this situation in mind, we intend to explore the OAU’s solidarity with the struggle against colonialism and racism in Africa in a workshop in-person and online that will take place in Lisbon, at the Institute of Contemporary History of the NOVA University of Lisbon, on 13 and 14 November 2025.
The workshop aims to place the OAU initiatives in their context and help consolidate analyses of its solidarity as a critical subject of the end of colonialism and white minority regimes. In addition, the workshop will contribute to rethinking the gaps in historiography by examining the OAU solidarity as a transnational phenomenon that transcended national boundaries.
We welcome proposals for 20-minute presentations on these and other topics:
- The extent to which the OAU played a role in ending colonialism and racism on the African continent;
- How the Liberation Committee was instrumental in the strategy of the OAU to undermine colonial rule and racist minority rule;
- How the attitudes of a number of states, due to inter-African competition, shaped the OAU’s policies on colonialism and racism;
- How the diplomacy of the OAU sought to shape the debate at the UN on colonialism and racism;
- How the OAU engaged with non-African countries as part of its support to the struggle for independence and against apartheid;
- How the organization worked as an intermediary in the support given by third parties to anti-colonial and anti-racist organizations;
- The importance of the relationship with the OAU for anti-colonial and anti-racist organizations to advance their agenda;
- The tensions and disagreements between the OAU and the anti-colonial and anti-racist organizations;
- The extent to which the anti-colonial and anti-racist organizations sought to use the OAU not only against the colonial and racist powers, but also to sideline competing groups.
Abstracts for presentations (200 words) and a biographical note (250 words) should be sent to: OAUconference@gmail.com
Deadline for submissions: 8 August 2025
Notification of acceptance: 15 August 2025
The organizers foresee the publication of the communications. The first draft of the papers is due on 30 January 2026.
>> Download the call for papers (PDF) >>
Organization:
Aurora Almada e Santos (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
References:
BINAISA, Godfrey – «Organization of African Unity and Decolonization: Present and Future Trends» in The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science Vol. 432 (1977).
EI-KHAWAS, Mohamed A. – «The Quiet Role of OAU in Africa’s Liberation» in New Directions Vol. 5, Issue 2 (1978).
GASSAMA, Muhammad – From the OAU to the AU: The Odyssey of a Continental Organization. Paris: l’Harmattan, 2015.
HURD, Ian – Choices and Methods in the Study of International Organizations. Available at <URL:http://www.unstudies.org/sites/unstudies.org/files/hurd_jios.pdf>, on 18/03/2012.
IRIYE, Akira – Global Community: The Role of International Organizations in the Making of the Contemporary World. Berkeley: University of California Press, 2004.
KLOTZ, Audie – Norms in International Relations: The Struggle Against Apartheid. Ithaca; London: Cornell University Press, 1995.
MUCHIE, Mammo et al. (ed.) – Unite or Perish: Africa Fifty Years after the Founding of the OAU. Pretoria: Africa Institute of South Africa, 2014.
NALDI, Gino Joseph – The Organization of African Unity: An Analysis of its Role. London: Mansell, 1999.
SOUSA, Julião Soares – Amílcar Cabral (1924-1973). Vida e Morte de um Revolucionário Africano. Lisboa: Nova Vega, Lda, 2011.
THOMAS, Scott M. – The Diplomacy of Liberation: The Foreign Relations of the ANC Since 1960. London: Tauris Academic Studies, 1996.
TÍSCAR SANTIAGO, María José – Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial. Lisboa: Edições Colibri, 2013.
WALRAVEN, Klaas van – Dreams of Power: The Role of the Organization of African Unity in the Politics of Africa. 1963-1993. Leiden: African Studies Centre, 1999.
Tempo
novembro 13 (Quinta-feira) - 14 (Sexta-feira)
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa

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Workshop que pretende investigar a relação entre "infraestruturas globais" e "práticas de extração de rendimentos", tanto historicamente como no presente global. Prazo: 15 Setembro 2025 Infrastructures of Rent Extraction According
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Workshop que pretende investigar a relação entre “infraestruturas globais” e “práticas de extração de rendimentos”, tanto historicamente como no presente global. Prazo: 15 Setembro 2025
Infrastructures of Rent Extraction
According to a number of prominent analyses, the contemporary world-market is characterised by “a full-fledged comeback and proliferation of forms of rent” (Vercellone 2010; see also: Harvey 2015, Mezzadra & Neilson 2017, Purcell 2018, Christophers 2020, Standing 2020). This political and economic shift demands granular reflections, and it has stimulated widespread theoretical and political debates.
Building upon classical Marxist critiques of imperialism – which emphasized the role of the imperialist “rentier state” as “a state of parasitic, decaying capitalism” (Lenin 1917) – a number of critics have suggested that the growing centrality of rent-extraction in global cycles of capital accumulation indicates a significant shift in the history of the capitalist mode of production from ‘neoliberalism’ to ‘rentier capitalism’ (Christophers 2020, Sadowski 2020, Birch & Ward 2023; Borg & Policante 2024). The neoliberal market presents itself as an arena of free trade, competition, entrepreneurship, and frictionless mobility. Yet, as these authors emphasize, control over key assets – such as land, intellectual property, natural resources, logistical and digital infrastructure – is increasingly dominated by a restricted number of companies and individuals: rentiers, passively piling up the returns accruing from their ownership of essential conditions of (re)production: land, water, housing, utilities, infrastructures and platforms.
Others (more problematically, from our perspective) have gone as far as suggesting that the growth of rent relations can be interpreted as a shift from capitalism to techno-feudalism (Varoufakis 2023, Durand 2024, Mazzuccato 2019, Dean 2025). This narrative stresses that contemporary digital economies are no longer driven primarily by labor exploitation, but by monopolistic control over digital infrastructures and rent extraction. According to this approach, today’s tech giants resemble lords presiding over private infrastructural fiefdoms, continuously extracting value from us captured users. This dynamic is intricately linked to ‘platformisation’, whereby Big Tech firms charge ‘rent’ for providing access to monopolised digital platforms (Sadowski, 2020; Mezzadra et al. 2024).
By controlling different layers of the digital stack, Big Tech companies appear to be increasingly able to extract value from global production chains. GAFAM – and more precisely the Big Three of the Cloud (AWS, Google Cloud Provider and Microsoft Azure) – currently control two thirds of global Cloud capacity. Citizens, private firms, states, and international organizations increasingly rely on their services, renting stock capacity, algorithmic elaboration, and AI functions. Such a position of power is reinforced by their growing control over many of the infrastructures that support the digital – datacenters, submarine fiber cables, power plants etc. How do we make sense of the power of Big Tech, and the growing importance of what we may call imperative “infrastructure rents”, i.e. rent relations that have become increasingly compulsory, inescapable and designed within the very infrastructural fabric of the world market?
Moving away from “presentism” may help us to properly contextualize and historicize this contemporary conjuncture. Current analyses of Big Tech ‘rentierism’, for instance, has pushed many to turn back to classic studies on “rentier states” and “imperialist rent”. Samir Amin, for instance, focusing on the impact of colonial control over extractive and logistical infrastructures, stressed that “to the extent that monopolies operate in the peripheries of the globalized system, monopoly rent becomes an imperialist rent” (Amin 2019). Similarly, Hazem Beblawi’s classic “The Rentier State in the Arab World” (1987: 383) stressed the emergence of “extraverted states”, whose main lever of power is the control over infrastructures enabling the extraction of rents. In particular, according to Beblawi, “transit countries” such as Egypt have long relied on their control over key global infrastructures – such as ports, railways, oil pipelines, and the Suez Canal – to extract and distribute “external location rent”.
This analysis may provide a point of entry to reflect upon the growing competition to control key “global infrastructures” such as pipelines and ports, power cables and fiber optic networks, transcontinental railways and highways. For instance, Loftus, March and Purcell (2019, 2020) have shown how processes of financialization have enabled “apparently fixed and stable forms such as pipes, water treatment plants, and sewers to be transformed into liquid assets”, opening up new opportunities for rent-extraction. More generally, Ranabir Samaddar (2018: 110) suggests that “the logistical expansion of the city […] resurrects the rent factor from oblivion in a capitalist economy”; and urgently asks: “What does the revival of the rent question mean for postcolonial accumulation?” These analyses emphasize that global infrastructures play a fundamental role in planetary processes of value-capture and rent-extraction.
Expanding on these debates, the conference intends to investigate the relation between “global infrastructures” and “practices of rent-extraction”, both historically and in the global present. We welcome contributions that investigate the relation between historical processes of infrastructuralisation, financialisation, and rentierisation of the economy. We are particularly interested in furthering a collective reflection on the ways in which rent relations extend well beyond land markets and shape the global circulation and capture of value across logistical, extractive and digital infrastructures.
Some possible questions that demand further reflection and analysis may be:
- What is the role played by global infrastructures in enabling practices of rent extraction by transnational corporations as well as national states?
- How is rent extracted in different geographical and historical contexts?
- What forms of labour(s) and knowledge(s) are mobilised in order to extract rents?
- How has the control over key infrastructures enabled the capture of value in colonial and post-colonial context?
- To what extent concepts such as ‘rentier capitalism’ and ‘techno-feudalism’ may further – or hinder – critical understandings of contemporary capitalism?
- How can we understand the relationship between ‘rentier states’, ‘rentier capitalism’ and ‘rentier imperialism’, both historically and in the present moment?
- Who has monopolistic control over key global infrastructures, and what sort of power results from such control?
- What forms of resistance to ‘rent extraction’ have been growing in recent years, from ‘rent strikes’ to cyberpiracy?
We welcome papers dealing with all these aspects from an interdisciplinary perspective. Interested scholars are invited to send an abstract and a short bio to Amedeo Policante [policante@fcsh.unl.pt] and Mattia Frapporti [mattia.frapporti2@unibo.it] by 15 September 2025. The final workshop will take place on 28 November 2025, at the University of Bologna.
>> Download the call for papers (PDF)
References:
– Amin, S. (2012). The surplus in monopoly capitalism and the imperialist rent. Monthly Review, 64(3), 78.
– Beblawi, H. (1987). The Rentier State in the Arab World. Arab Studies Quarterly, 9(4), 383–398.
– Birch, K., & Ward, C. (2023). Introduction: Critical approaches to rentiership. Environment and Planning A: Economy and Space, 55(6), 1429-1437.
– Borg, E., & Policante, A. (2024). The Gene Editing Business: Rent Extraction in the Biotech Industry. Review of Political Economy, 1-36.
– Dean, J. (2025). Capital’s Grave: Neofeudalism and the New Class Struggle. Verso Books.
– Durand, C. (2024). How Silicon Valley Unleashed Techno-feudalism: The Making of the Digital Economy. Verso Books.
– Harvey, D. (2012). Ponzi Scheme Capitalism: An Interview with David Harvey by Steffen Böhm. Review31. [http://review31.co.uk/interview/view/16/]
– Lenin, V. (1917) Imperialism, the Highest Stage of Capitalism, In: Essential Works of Lenin, New York, 1966, pp. 245-246.
– Christophers, B. (2020). Rentier capitalism: Who owns the economy, and who pays for it?. Verso Books.
– Mazzucato M (2019) Preventing digital feudalism. Project Syndicate. Available at: https://www.project-syndicate.org/commentary/platform-economy-digital-feudalism-by-mariana-mazzucato-2019-10 (accessed 23 October 2024).
– Mezzadra, S., & Neilson, B. (2017). On the multiple frontiers of extraction: Excavating contemporary capitalism. Cultural studies, 31(2-3), 185-204.
– Mezzadra, S., Cuppini, N., Frapporti, M., Pirone, M., (2024). Capitalism in the Platform Age. Emerging Assemblages of Labour and Welfare in Urban Spaces. Berlin, Springer.
– Purcell, T. F., Loftus, A., & March, H. (2020). Value–rent–finance. Progress in human geography, 44(3), 437-456.
– Sadowski, J. (2020). The internet of landlords: Digital platforms and new mechanisms of rentier capitalism. Antipode, 52(2), 562-580.
– Samaddar, R. (2018). The logistical city. In India’s contemporary urban conundrum. Routledge, pp.104-115.
– Standing, G. (2021). The corruption of capitalism: Why rentiers thrive and work does not pay. Biteback Publishing.
– Varoufakis, Y. (2023) Technofeudalism: What Killed Capitalism, Melville House.
– Vercellone, C. (2010) The Crisis of the Law of Value and the Becoming-Rent of Profit. In Fumagalli, A. & Mezzadra, S. (eds.) Crisis in the global economy: Financial Markets, Social Struggles, and New Political Scenarios, Semiotext(e), pp. 85-118.
Tempo
Todo o dia (Sexta-feira)
Localização
Bolonha, Itália
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH, Università di Bologna e COLABOR

Detalhes do Evento
Workshop dirigido a investigadores/as interessados em aplicar análise de redes sociais e outras ferramentas de humanidades digitais à investigação histórica. Humanidades Digitais e Investigação: Análise e visualização de
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Detalhes do Evento
Workshop dirigido a investigadores/as interessados em aplicar análise de redes sociais e outras ferramentas de humanidades digitais à investigação histórica.
Humanidades Digitais e Investigação:
Análise e visualização de redes
Este workshop visa:
• apresentar os princípios básicos da análise e visualização de redes sociais;
• demonstrar a diversidade de aplicação desta metodologia, sobretudo nas Humanidades;
• destacar como a visualização de redes amplia a comunicação científica (entre pares e para disseminação para o público não-académico);
• incentivar o uso crítico e criativo de novas metodologias e softwares como ferramentas de investigação.
Formato híbrido: Sala 295 do Colégio do Espirito Santo e online em https://meet.google.com/etg-bgfo-rrz
A participação é gratuita, mas é obrigatória inscrição prévia NESTE LINK.
Participação limitada a 50 pessoas no formato presencial.
Organização: IIFA e Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora
>> Descarregar folheto informativo (PDF) <<
Tempo
(Sexta-feira) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
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Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
Nós Estamos Contigo na Casa
Trabalho doméstico e acção coletiva — Arquivos, memórias, testemunhos
A constituição de uma economia global dos cuidados e dos serviços domésticos tornou-se, nas últimas décadas, um dos elementos centrais para compreender as transformações do trabalho nas sociedades capitalistas (Ehrenreich e Hochschild, 2002; Lutz, 2011). Este processo de “divisão internacional do trabalho reprodutivo” (Parreñas, 2001; Anderson, 2007) é exemplo da forma como desigualdades históricas se reconfiguraram e aprofundaram na transição dos contextos coloniais para a pós-colonialidade (Cox, 2006; Sartri, 2008). A ausência de políticas públicas de cuidado, combinada com a desregulação do mercado de trabalho e a escassez de mão de obra no sector, produziu um cenário de precarização laboral e social em que género, etnicidade e classe se entrecruzam. A preferência dos empregadores por trabalhadoras migrantes — muitas vezes sem autorização de residência — tem permitido a formação de uma nova classe servil, caracterizada por vínculos frágeis, quase ausência de direitos e baixas remunerações (Giordano, 2022).
Este quadro de vulnerabilidade estrutural alimenta a ideia de que o trabalho doméstico e de cuidados seria marcado por invisibilidade social e por uma suposta incapacidade de mobilização colectiva. Contudo, esta leitura tende a obscurecer a longa história de resistências e de experiências organizativas protagonizadas por estas trabalhadoras. Desde o século XIX, múltiplos exemplos de reivindicações laborais e de luta contra práticas opressivas demonstram que o sector, longe de ser inorganizado, tem sido palco de diversas formas de mobilização por melhores condições de trabalho (Anderson, 2001; Boris e Nadassen, 2008; Gutiérrez-Rodríguez, 2010). Recuperar e reflectir sobre essa trajectória histórica não é apenas um exercício de memória, mas um passo necessário para reinscrever o trabalho doméstico e de cuidados na história global das lutas laborais, desafiando narrativas que procuram naturalizar a sua subalternidade.
O título deste encontro é retirado de uma carta enviada por uma trabalhadora doméstica ao seu sindicato, guardada num arquivo, sem data, sem remetente ou destinatário, apenas com uma anotação, escrita à mão: arquivo. É nela que se lê: “E nunca penses que estás só, nós estamos contigo na casa onde exercemos a profissão”.
Tomámos como inspiração para este encontro este pequeno excerto, parte de um texto que faz a descrição, na primeira pessoa, da migração precoce para a cidade de Lisboa, para servir em casa alheia, aos sete anos.
O trabalho sobre arquivos de organizações de trabalhadoras e a ampliação da atenção sobre sindicalismo à realidade do serviço doméstico tem merecido crescente atenção nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, também sob o impulso de um renovado interesse pela intersecção, na esfera do trabalho doméstico remunerado, das desigualdades de género, classe e migrações. Neste encontro, que terá lugar nos dias 6 e 7 de Fevereiro de 2026 em Lisboa, abrimos um espaço para, a partir do projeto A Voz das Trabalhadoras: Os Arquivos do Sindicato do Serviço Doméstico (1974-1992), reunir contributos que, vindos de diferentes geografias e campos de prática, se cruzem em torno do trabalho doméstico, de cuidado e de limpeza — e da sua articulação com formas de ação colectiva, cooperativismo, sindicalismo, e construção de memória.
Chamada para comunicações
Assim, tendo como principal ponto de partida a imersão em arquivos do sindicalismo, de experiências de auto-gestão e de cooperativismo no serviço doméstico, convidamos à submissão de propostas que se debrucem sobre os diversos repertórios de organização e luta adoptados por trabalhadoras e trabalhadores deste sector/actividade, que incidam sobre história oral ou pesquisas em arquivos, na narração de experiências e auto-representações das condições e contextos laborais.
Procurando estabelecer um diálogo transnacional e interdisciplinar destas experiências, aceitam-se contribuições nos seguintes eixos:
- Práticas de arquivo de/ sobre trabalho doméstico;
- Fluxos migratórios, cidadania, género e racialização no trabalho doméstico, de limpeza e de cuidados;
- Acção coletiva, cooperativismo e sindicalismo de trabalho doméstico.
Este encontro procura estimular a presença e partilha entre activistas, artistas, investigadoras/es, trabalhadoras/es e sindicatos — convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação.
Assim, convidamos ao envio de propostas oriundas de diferentes campos disciplinares e com diferentes abordagens metodológicas, saudando o cruzamento de perspectivas. O encontro acolhe propostas vindas de:
- artistas (performance, teatro, audiovisual);
- investigadores/as, arquivistas, ativistas e estudantes;
- trabalhadoras do sector doméstico e de cuidados (colectivos, cooperativas, sindicatos).
Envio de pequenos resumos (máx. 500 palavras), com uma breve biografia, até ao dia 10 de Novembro de 2025.
Submissões para encontro.trabalhodomestico2026@gmail.com.
Idiomas aceites: Português, espanhol e inglês
>> Descarregar a chamada para trabalhos (PDF) <<
Locais do encontro: NOVA FCSH e Centro Cultural Cabo Verde
Organização: CICS.NOVA e IHC
Comissão organizadora
Ackssana Silva
Elsa Nogueira
Inês Brasão
José Soeiro
Mafalda Araújo
Nuno Ferreira Dias
Tempo
fevereiro 6 (Sexta-feira) - 7 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa

Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025 The Public History of Difficult
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Detalhes do Evento
Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025
The Public History of Difficult Pasts
8th International Conference on Public History
IFPH 2026
The 8th International Conference on Public History, organised by the International Federation for Public History, IFPH, will take place in Lisbon from September 7 to 11, 2026. It will be hosted by IN2PAST – the Associate Laboratory for Research and Innovation in Heritage, Arts, Sustainability and Territory, a transdisciplinary consortium of seven research centres, at the Almada Negreiros College on the Campolide Campus of NOVA University Lisbon.
In a time of escalating attacks by right-wing movements on memory, diversity, human rights, democracy, and history itself, the IFPH reaffirms its commitment to fostering critical engagement with the ways societies confront, interpret, and relate to their difficult pasts and challenging presents. The IFPH strongly condemns book banning, the censorship of historical narratives, the surveillance of students and educators, the targeting of sites of remembrance, and the imposition of ideological agendas — particularly right-wing distortions — that not only threaten academic freedom but undermine the very principles upon which public history is built. Against this backdrop, the conference seeks to challenge historical revisionism and silencing, to amplify marginalised voices and memories, and to promote transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice.
Public History has long addressed global historical processes such as colonialism, the transatlantic slave trade, and the genocide of Indigenous peoples, as well as phenomena that emerge in multiple contexts, including armed conflicts and dictatorships. It embodies both a political and ethical commitment to examining how difficult pasts have been lived and remembered by different communities and individuals, ensuring that their perspectives are acknowledged and respected. At the same time, engaging with these histories through Public History raises significant challenges. Sharing authority with specific communities and amplifying marginalised narratives may unintentionally silence other voices, while also presenting complex ethical dilemmas. Furthermore, Public History operates within the public sphere, engaging diverse audiences and navigating competing representations of the past in an era increasingly marked by the political instrumentalisation of history and the spread of revisionist and denialist discourses.
Call for contributions
This conference seeks to challenge historical revisionism, amplify marginalised voices, and foster transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice. We invite contributions that explore:
Historical Contexts and Global Processes
-
- Colonialism and its enduring legacies
- The transatlantic slave trade and its commemorations
- Indigenous genocide and cultural destruction
- Armed conflicts, civil wars, and their aftermath
- Dictatorships, authoritarianism, and state violence
- Mass atrocities and crimes against humanity
Contemporary Challenges and Methodological Innovations
-
- Countering historical denial and revisionism
- Navigating contested memories and competing narratives
- Sharing authority with affected communities
- Ethical dilemmas in representing traumatic pasts
- Digital humanities, media, and social networks
- Museum practices and memorial sites
- Archives, and archival activism
- Educational approaches to sensitive histories
Voices and Perspectives
-
- Survivor testimonies and intergenerational trauma
- Community-based historical projects
- Oral history and marginalised narratives
- Gender, sexuality, and intersectional approaches
- Youth engagement with difficult pasts
- Transnational and comparative perspectives
Justice and Reconciliation
-
- Truth commissions and transitional justice
- Reparations and historical redress
- Memorialisation and commemoration practices
- Restorative justice approaches
- Healing and collective memory
- Building inclusive historical narratives
Calendar
Opening of the Call for Presentations: 30 September 2025
Deadline for Application: 30 November 2025
Deadline for reviewers to do their reviews: 31 January 2026
Call for posters: January 2026
Results of the Call for Presentations will be announced by March 2026
Programme of the conference shall be available around June 2026
Deadline for registration for on-site attendance: August 2026
Conference: 7-11 September 2026
Submission of proposals
🔗 Submit your panel proposal HERE.
🔗 Submit your paper proposal HERE.
🔗 Submit your Working Group proposal HERE.
>> Download the call for papers (PDF) <<
Picture: Peniche Fortress, Fortim Redondo, site of the infamous isolation cells (‘Segredo’) (Credit: © Paulo)
Tempo
setembro 7 (Segunda-feira) - 11 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
Eventos com chamadas abertas

Detalhes do Evento
Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
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Encontro que procura estimular a partilha, convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação. Prazo: 10 Novembro 2025
Nós Estamos Contigo na Casa
Trabalho doméstico e acção coletiva — Arquivos, memórias, testemunhos
A constituição de uma economia global dos cuidados e dos serviços domésticos tornou-se, nas últimas décadas, um dos elementos centrais para compreender as transformações do trabalho nas sociedades capitalistas (Ehrenreich e Hochschild, 2002; Lutz, 2011). Este processo de “divisão internacional do trabalho reprodutivo” (Parreñas, 2001; Anderson, 2007) é exemplo da forma como desigualdades históricas se reconfiguraram e aprofundaram na transição dos contextos coloniais para a pós-colonialidade (Cox, 2006; Sartri, 2008). A ausência de políticas públicas de cuidado, combinada com a desregulação do mercado de trabalho e a escassez de mão de obra no sector, produziu um cenário de precarização laboral e social em que género, etnicidade e classe se entrecruzam. A preferência dos empregadores por trabalhadoras migrantes — muitas vezes sem autorização de residência — tem permitido a formação de uma nova classe servil, caracterizada por vínculos frágeis, quase ausência de direitos e baixas remunerações (Giordano, 2022).
Este quadro de vulnerabilidade estrutural alimenta a ideia de que o trabalho doméstico e de cuidados seria marcado por invisibilidade social e por uma suposta incapacidade de mobilização colectiva. Contudo, esta leitura tende a obscurecer a longa história de resistências e de experiências organizativas protagonizadas por estas trabalhadoras. Desde o século XIX, múltiplos exemplos de reivindicações laborais e de luta contra práticas opressivas demonstram que o sector, longe de ser inorganizado, tem sido palco de diversas formas de mobilização por melhores condições de trabalho (Anderson, 2001; Boris e Nadassen, 2008; Gutiérrez-Rodríguez, 2010). Recuperar e reflectir sobre essa trajectória histórica não é apenas um exercício de memória, mas um passo necessário para reinscrever o trabalho doméstico e de cuidados na história global das lutas laborais, desafiando narrativas que procuram naturalizar a sua subalternidade.
O título deste encontro é retirado de uma carta enviada por uma trabalhadora doméstica ao seu sindicato, guardada num arquivo, sem data, sem remetente ou destinatário, apenas com uma anotação, escrita à mão: arquivo. É nela que se lê: “E nunca penses que estás só, nós estamos contigo na casa onde exercemos a profissão”.
Tomámos como inspiração para este encontro este pequeno excerto, parte de um texto que faz a descrição, na primeira pessoa, da migração precoce para a cidade de Lisboa, para servir em casa alheia, aos sete anos.
O trabalho sobre arquivos de organizações de trabalhadoras e a ampliação da atenção sobre sindicalismo à realidade do serviço doméstico tem merecido crescente atenção nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, também sob o impulso de um renovado interesse pela intersecção, na esfera do trabalho doméstico remunerado, das desigualdades de género, classe e migrações. Neste encontro, que terá lugar nos dias 6 e 7 de Fevereiro de 2026 em Lisboa, abrimos um espaço para, a partir do projeto A Voz das Trabalhadoras: Os Arquivos do Sindicato do Serviço Doméstico (1974-1992), reunir contributos que, vindos de diferentes geografias e campos de prática, se cruzem em torno do trabalho doméstico, de cuidado e de limpeza — e da sua articulação com formas de ação colectiva, cooperativismo, sindicalismo, e construção de memória.
Chamada para comunicações
Assim, tendo como principal ponto de partida a imersão em arquivos do sindicalismo, de experiências de auto-gestão e de cooperativismo no serviço doméstico, convidamos à submissão de propostas que se debrucem sobre os diversos repertórios de organização e luta adoptados por trabalhadoras e trabalhadores deste sector/actividade, que incidam sobre história oral ou pesquisas em arquivos, na narração de experiências e auto-representações das condições e contextos laborais.
Procurando estabelecer um diálogo transnacional e interdisciplinar destas experiências, aceitam-se contribuições nos seguintes eixos:
- Práticas de arquivo de/ sobre trabalho doméstico;
- Fluxos migratórios, cidadania, género e racialização no trabalho doméstico, de limpeza e de cuidados;
- Acção coletiva, cooperativismo e sindicalismo de trabalho doméstico.
Este encontro procura estimular a presença e partilha entre activistas, artistas, investigadoras/es, trabalhadoras/es e sindicatos — convocando a voz das trabalhadoras e a força do arquivo como uma ferramenta viva de conhecimento, aprendizagem e transformação.
Assim, convidamos ao envio de propostas oriundas de diferentes campos disciplinares e com diferentes abordagens metodológicas, saudando o cruzamento de perspectivas. O encontro acolhe propostas vindas de:
- artistas (performance, teatro, audiovisual);
- investigadores/as, arquivistas, ativistas e estudantes;
- trabalhadoras do sector doméstico e de cuidados (colectivos, cooperativas, sindicatos).
Envio de pequenos resumos (máx. 500 palavras), com uma breve biografia, até ao dia 10 de Novembro de 2025.
Submissões para encontro.trabalhodomestico2026@gmail.com.
Idiomas aceites: Português, espanhol e inglês
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Locais do encontro: NOVA FCSH e Centro Cultural Cabo Verde
Organização: CICS.NOVA e IHC
Comissão organizadora
Ackssana Silva
Elsa Nogueira
Inês Brasão
José Soeiro
Mafalda Araújo
Nuno Ferreira Dias
Tempo
fevereiro 6 (Sexta-feira) - 7 (Sábado)
Localização
Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa

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Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025 The Public History of Difficult
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Conferência que procura desafiar o revisionismo histórico, amplificar vozes marginalizadas e promover diálogos transnacionais sobre reconciliação, responsabilização e justiça restaurativa. Prazo: 30 Novembro 2025
The Public History of Difficult Pasts
8th International Conference on Public History
IFPH 2026
The 8th International Conference on Public History, organised by the International Federation for Public History, IFPH, will take place in Lisbon from September 7 to 11, 2026. It will be hosted by IN2PAST – the Associate Laboratory for Research and Innovation in Heritage, Arts, Sustainability and Territory, a transdisciplinary consortium of seven research centres, at the Almada Negreiros College on the Campolide Campus of NOVA University Lisbon.
In a time of escalating attacks by right-wing movements on memory, diversity, human rights, democracy, and history itself, the IFPH reaffirms its commitment to fostering critical engagement with the ways societies confront, interpret, and relate to their difficult pasts and challenging presents. The IFPH strongly condemns book banning, the censorship of historical narratives, the surveillance of students and educators, the targeting of sites of remembrance, and the imposition of ideological agendas — particularly right-wing distortions — that not only threaten academic freedom but undermine the very principles upon which public history is built. Against this backdrop, the conference seeks to challenge historical revisionism and silencing, to amplify marginalised voices and memories, and to promote transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice.
Public History has long addressed global historical processes such as colonialism, the transatlantic slave trade, and the genocide of Indigenous peoples, as well as phenomena that emerge in multiple contexts, including armed conflicts and dictatorships. It embodies both a political and ethical commitment to examining how difficult pasts have been lived and remembered by different communities and individuals, ensuring that their perspectives are acknowledged and respected. At the same time, engaging with these histories through Public History raises significant challenges. Sharing authority with specific communities and amplifying marginalised narratives may unintentionally silence other voices, while also presenting complex ethical dilemmas. Furthermore, Public History operates within the public sphere, engaging diverse audiences and navigating competing representations of the past in an era increasingly marked by the political instrumentalisation of history and the spread of revisionist and denialist discourses.
Call for contributions
This conference seeks to challenge historical revisionism, amplify marginalised voices, and foster transnational dialogues on reconciliation, accountability, and restorative justice. We invite contributions that explore:
Historical Contexts and Global Processes
-
- Colonialism and its enduring legacies
- The transatlantic slave trade and its commemorations
- Indigenous genocide and cultural destruction
- Armed conflicts, civil wars, and their aftermath
- Dictatorships, authoritarianism, and state violence
- Mass atrocities and crimes against humanity
Contemporary Challenges and Methodological Innovations
-
- Countering historical denial and revisionism
- Navigating contested memories and competing narratives
- Sharing authority with affected communities
- Ethical dilemmas in representing traumatic pasts
- Digital humanities, media, and social networks
- Museum practices and memorial sites
- Archives, and archival activism
- Educational approaches to sensitive histories
Voices and Perspectives
-
- Survivor testimonies and intergenerational trauma
- Community-based historical projects
- Oral history and marginalised narratives
- Gender, sexuality, and intersectional approaches
- Youth engagement with difficult pasts
- Transnational and comparative perspectives
Justice and Reconciliation
-
- Truth commissions and transitional justice
- Reparations and historical redress
- Memorialisation and commemoration practices
- Restorative justice approaches
- Healing and collective memory
- Building inclusive historical narratives
Calendar
Opening of the Call for Presentations: 30 September 2025
Deadline for Application: 30 November 2025
Deadline for reviewers to do their reviews: 31 January 2026
Call for posters: January 2026
Results of the Call for Presentations will be announced by March 2026
Programme of the conference shall be available around June 2026
Deadline for registration for on-site attendance: August 2026
Conference: 7-11 September 2026
Submission of proposals
🔗 Submit your panel proposal HERE.
🔗 Submit your paper proposal HERE.
🔗 Submit your Working Group proposal HERE.
>> Download the call for papers (PDF) <<
Picture: Peniche Fortress, Fortim Redondo, site of the infamous isolation cells (‘Segredo’) (Credit: © Paulo)
Tempo
setembro 7 (Segunda-feira) - 11 (Sexta-feira)
Organizador
Várias instituições
outubro, 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
Workshop

Detalhes do Evento
O novo livro de Fernando Pereira Marques vai ser lançado em Lisboa, na Livraria Buchholz, com apresentação de Lídia Jorge e José Pacheco Pereira. A
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Detalhes do Evento
O novo livro de Fernando Pereira Marques vai ser lançado em Lisboa, na Livraria Buchholz, com apresentação de Lídia Jorge e José Pacheco Pereira.
A Arte de Ser Português:
Uma aprendizagem durante o Estado Novo
Recuando à juventude e à idade mítico‑poética dos 20 anos, Fernando Pereira Marques conta, na primeira pessoa, a história de um «jeune homme seul» — como diria Roger Vailland — que serve também de testemunho e retrato de um país, de um tempo e de uma geração. A Arte de Ser Português é um livro que, sem ser um trabalho académico, foi moldado por uma rigorosa investigação autobiográfica e historiográfica, percorrendo tanto as memórias mais pessoais — os tempos de estudante, a partida de amigos para a guerra, os livros e a formação de uma consciência política, os laços criados na prisão — como outras que se ligam inevitavelmente ao património colectivo do país — a experiência da emigração, o Maio de 68, a tentativa de ocupação da Covilhã pela LUAR, a fuga de Palma Inácio (Maio de 1969), os métodos da PIDE e a reconstituição do dia‑a‑dia em Caxias e em Peniche. Apesar das ilusões perdidas, e sem se arrogar papel de vítima ou herói, o autor recorda aqui uma geração de homens e mulheres movida por ideais e por uma visão generosa do mundo que, apesar de tudo, continua fiel a esse querer.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Quarta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Tinta da China e Livraria Buchholz

Detalhes do Evento
Reunião aberta promovida pelo GTPPA com o objectivo de discutir questões relacionadas com a avaliação, selecção, incorporação, tratamento e digitalização de materiais arquivísticos. Avaliação, selecção, incorporação, tratamento e digitalização
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Detalhes do Evento
Reunião aberta promovida pelo GTPPA com o objectivo de discutir questões relacionadas com a avaliação, selecção, incorporação, tratamento e digitalização de materiais arquivísticos.
Avaliação, selecção, incorporação, tratamento e digitalização da documentação:
práticas e desafios
3.ª Reunião Aberta do Grupo de Trabalho em Políticas Públicas de Arquivo do IN2PAST
Esta terceira reunião de trabalho aberta promovida pelo Grupo de Trabalho em Políticas Públicas de Arquivo do IN2PAST (GTPPA) tem como objectivo discutir questões relacionadas com a avaliação, selecção, incorporação, tratamento e digitalização de materiais arquivísticos, debatendo o estado atual das políticas públicas de arquivo portuguesas em relação a estas matérias e imaginando futuros possíveis na era do digital e da inteligência artificial.
A 3.ª Reunião Aberta do GTPPA dá continuidade às duas primeiras sessões públicas (Para uma Radiografia dos Arquivos em Portugal – I e II), realizadas no primeiro semestre deste ano, na Biblioteca Nacional de Portugal (Lisboa), reunindo investigadores/as e académicos/as, profissionais do sector, decisores/as e representantes da sociedade civil.
Além de investigadores/as de diferentes centros de investigação do IN2PAST, participam nesta reunião representantes dos Arquivos Distritais do Porto e da Guarda, da EAD – Empresa de Arquivo e Documentação, do Departamento de Cultura e Turismo e Divisão do Arquivo Municipal de Braga, do Arquivo da Unidade Local de Saúde São João / Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Fundação Cupertino de Miranda, do Arquivo Histórico Municipal do Porto e da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.´
Programa
10h • Abertura
Fátima Ferreira • Lab2PT – Universidade do Minho / IN2PAST
Filipa Magalhães • CESEM – NOVA FCSH / IN2PAST
Rita Sampaio da Nóvoa • IHC – NOVA FCSH / IN2PAST, GTPPA
10h20 – 13h • MESA-REDONDA
Moderação • Francisco Mendes • Lab2PT – Universidade do Minho / IN2PAST
10h20 • Olinda Cardoso • Arquivo Distrital do Porto
10h35 • Paulo Veiga • EAD – Empresa de Arquivo e Documentação
10h50 • Levi Coelho • Arquivo Distrital da Guarda
11h05 • Porfírio Correia/ Fernanda Sousa • Departamento de Cultura e Turismo / Divisão do Arquivo Municipal de Braga
11h20 – 13h00 • Debate
13h – 14h • Almoço
14h30 – 16h30 • MESA-REDONDA
Moderação • Mário Farelo • Lab2PT – Universidade do Minho / IN2PAST
14h30 • Fernanda Gonçalves • Arquivo da Unidade Local de Saúde São João & Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
14h45 • Marlene Oliveira • Fundação Cupertino de Miranda
15h00 • Daniela Fernandes/ Marta Brandão / Maria João Calheiros • Arquivo Histórico Municipal do Porto
15h15 • Armando Malheiro • Faculdade de Letras da Universidade do Porto
15h30 – 16h30 • Debate
>> Descarregar o programa (PDF) <<
O GTPPA, criado no âmbito do IN2PAST, tem como intuito debater as políticas públicas de arquivo em Portugal, contribuindo para a salvaguarda do património arquivístico e cultural e a preservação da memória. Considera-se que o investimento em políticas públicas de arquivo é essencial não só para garantir a salvaguarda do património arquivístico e cultural, mas também para
assegurar os direitos de cidadania, a transparência democrática e a continuidade da preservação da memória. Para além de uma base legislativa sólida, estas políticas públicas devem munir-se de recursos humanos e financeiros adequados, partindo de objectivos programáticos, cuidadosamente delineados, a partir de uma análise científica prévia. Deste modo, o processo de construção de políticas arquivísticas coerentes e articuladas deve estabelecer-se em diálogo entre as autoridades competentes, profissionais do setor, universidades e sociedade civil.
Assim, o GTPPA visa organizar e promover um debate público qualificado que contribua para a definição e implementação de políticas públicas de arquivo, reflectindo e intervindo em duas frentes:
- Análise das práticas de salvaguarda, tratamento e estudo de arquivos públicos, privados e da sociedade civil e debate sobre as potencialidades e problemas inerentes a essas práticas;
- Reflexão sobre os riscos de perda de memória resultantes da não preservação ou incorporação de fundos ou colecções documentais nos arquivos existentes ou por constituir.
O GTPPA é coordenado pelas investigadoras Joana Dias Pereira, Maria de Lurdes Rosa e Rita Sampaio da Nóvoa (IHC – NOVA FCSH) e conta com a participação de membros das várias unidades de investigação do IN2PAST.
Tempo
(Sexta-feira) 10:00 am - 5:00 pm
Organizador

Detalhes do Evento
O novo livro de Luís Farinha vai ser apresentado em Lisboa, na Associação 25 de Abril, com apresentação de Aniceto Afonso. Anos de Brasa.
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Detalhes do Evento
O novo livro de Luís Farinha vai ser apresentado em Lisboa, na Associação 25 de Abril, com apresentação de Aniceto Afonso.
Anos de Brasa.
Contos e outros escritos
Relata-nos Luís Farinha, na sua escrita exemplar e madura, que os Anos de Brasa eram ainda um tempo de grande instabilidade política e muita perplexidade social, com o pano de fundo de uma Revolução em curso. O confronto quase mítico dos oprimidos com o nada, no plano das definições, e o quase tudo, na abertura de múltiplas perspectivas de futuro, era feito pelo desesperado anseio de bens essenciais por um proletariado exausto, contra a negação dos que temiam perder privilégios e se agarravam a um passado de 48 anos. As revoltas continuavam depois da Revolução, numa persistência tenaz de manutenção de hábitos, regras, explorações indevidas pelos antigos opressores, na expectativa de dissuadirem os sonhos de um povo que, não sendo uma massa homogénea, estava irmanado no despojamento de condições básicas de vida. E de repente, como se levantado do chão pelos braços dos mais fortes, afagava a decisão de obter iguais liberdades para a sua diversidade.
[Maria Helena Ventura]
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 7:00 pm
Localização
Associação 25 de Abril
Organizador
Edições Colibri e Associação 25 de Abril

Detalhes do Evento
Encontro dedicado aos legados coloniais e às políticas futuras para o património e os museus, com foco nos impactos da presença portuguesa no Sri Lanka. The Past to Come!
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Detalhes do Evento
Encontro dedicado aos legados coloniais e às políticas futuras para o património e os museus, com foco nos impactos da presença portuguesa no Sri Lanka.
The Past to Come!
Understanding colonial collections, Portuguese legacy in Sri Lanka and shaping future policies
Este encontro é dedicado aos legados coloniais e às políticas futuras para o património e os museus. Reúne especialistas internacionais e nacionais que têm aprofundado as discussões sobre colecções coloniais, restituição de objectos culturais e novos caminhos para enfrentar a herança do colonialismo em instituições museológicas. Com um foco em memória histórica, justiça patrimonial e metodologias colaborativas, este evento constitui uma oportunidade para dialogar sobre os impactos da presença portuguesa no Sri Lanka, a restituição de bens culturais e o futuro das políticas museológicas em contextos pós-coloniais.
ENTRADA LIVRE
Programa
15h00 | Abertura
15h15 | Colonial collections and restitution – The international, the national, and the local | Jos van Beurden (Independent researcher; fundador de Restitution Matters)
15h45 | Revisiting Portugal’s colonial period of Sri Lanka | Dilip Tambyrajah (Netherlands-Sri Lanka Foundation)
16h15 | Confronting Colonial Legacies in Museums – Transdisciplinary Methodologies | Elisabete Pereira (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST)
16h45 | Debate
17h30 | Encerramento
>> Resumos e biografias (PDF) <<
Comissão organizadora:
Alexandra Marques (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST)
Ana Temudo (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST / CITAR — UCP)
Elisabete Pereira (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST)
Maria Figueira (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST)
Tempo
(Quinta-feira) 3:00 pm - 6:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
O novo livro de João Madeira vai ser lançado em Almada, no espaço da exposição "Venham Mais Cinco", com apresentação de
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Detalhes do Evento
O novo livro de João Madeira vai ser lançado em Almada, no espaço da exposição “Venham Mais Cinco”, com apresentação de Fernando Rosas.
A Manifestação Operária da Lisnave.
12 de Setembro de 1974. Uma História Dentro da História
Reunindo testemunhos de Eduardo Pires, Fernando Figueira, Francisco Tomás, José Alves Coelho, José Manuel Luz e Manuel Crespo e fotografias de Graça Maria Almeida Ribeiro e Maria da Graça Almeida Ribeiro, bem como reproduções de peças de jornais da época, o presente volume evoca a manifestação dos trabalhadores da Lisnave de 12 de Setembro de 1974. Como descreve João Madeira, trata-se de um álbum, «como se de um filme se tratasse, que nos mostra milhares de operários organizando-se, ultrapassando os portões escancarados do grande estaleiro da Margueira, vencendo obstáculos, determinados, coesos, num impressionante aparato de organização e disciplina, gritando objectivos laborais e políticos, enfrentando poderes patronais, político-militares, governamentais. Foi esse exército que galgou o Tejo, percorreu ruas, praças e avenidas até ao Ministério do Trabalho, para daí regressar, já noite fechada, com a mesma disposição e a mesma aura.»
Apresentação por Fernando Rosas, Eduardo Pires e João Madeira, com moderação de João Santos.
Edição da Tigre de Papel, com design Sofia Florentino.
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Organizador
Edições Tigre de Papelgeral@tigrepapel.pt Rua de Arroios, 25 — 1150-053 Lisboa

Detalhes do Evento
Seminário integrado nas actividades da Plataforma de Estudos Avançados do IHC, onde se debatem os trabalhos de investigação doutoral em curso de forma crítica e construtiva.
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Seminário integrado nas actividades da Plataforma de Estudos Avançados do IHC, onde se debatem os trabalhos de investigação doutoral em curso de forma crítica e construtiva.
Seminário de Teses de Doutoramento do IHC
Coordenação: Elisabete Pereira, Raquel Ribeiro e Natália Melo
Programa:
09:45-10:00 | Receção e Abertura
10:00-10:30 | Sessão 1 – Sofia Barreto Borges: “Barracas de Campanha, Tendas do Ultramar, Canadianas de fim-de-semana: micro-história(s) a partir de um objeto” | Comentários: João Paulo Gonçalves e Quintino Lopes
10:30-11:00 | Sessão 2 – Manuel Conceição: “As elites políticas covilhanenses (1910 – 1974): uma análise social” | Comentários: João Gabriel Caia e Luís Trindade
11:00-11:15 | Intervalo para café
11:15-11:45 | Sessão 3 – Maria Figueira: “Do Ethnography Museums need Ethnography? Debates sobre coleções coloniais na Europa” | Comentários: João Gabriel Caia e José Luís Assis
11:45-12:15 | Sessão 4 – Catarina Teixeira: “Das ideias aos projetos gorados para a ampliação da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa e do Museu de Anatomia | 1864-1890” | Comentários: Cristina Marques e Alexandra Marques
12:15-14:00 | Almoço
14:00-14:30 | Sessão 5 – Patrícia Santos Batista: “Portugal no Brasil: discursos científicos e identitários na Exposição Portuguesa do Rio de Janeiro de 1879” | Comentários: Manuela de Deus e Sara Albuquerque
14:30-15:00 | Sessão 6 – Tomás Marques: “História do Centro Comercial em Portugal (1985-2005): os casos do C.C. Amoreiras, do C.C. Colombo e do C.C. Vasco da Gama” | Comentários: Daniel Freire Santos e Ricardo Noronha
15:00-15:30 | Sessão 7 – João Barreira: “Genealogias museológicas: da erudição iluminista ao Museu Rainha Dona Leonor” | Comentários: Jacqueline Souza Silva e Natália Melo
15:30-16:00 | Sessão 8 – José Caetano: “Legislating Trust: Chemical Expertise and Legal Missteps in Early Twentieth Century Portuguese Food Regulation” | Comentários: Cristina Marques e Luís Trindade
16:00-16:30 | Encerramento e Convívio
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Tempo
(Sexta-feira) 9:45 am - 4:30 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa e Universidade de Évora

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A reedição do livro de Paula Godinho vai ser apresentado em Vila Franca de Xira, no Museu do Neo-Realismo, por Diana Andringa.
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A reedição do livro de Paula Godinho vai ser apresentado em Vila Franca de Xira, no Museu do Neo-Realismo, por Diana Andringa.
Memórias da Resistência Rural no Sul – Couço (1958-1962)
Esta é uma reedição parcial da tese de doutoramento da autora, com um trabalho de campo feito durante no Couço e em diversos arquivos.
Couço, Sul de Portugal. Numa povoação com uma história de resistência à ditadura e ao latifúndio, Paula Godinho interroga os mecanismos de transmissão de memória e a sua capacidade mobilizadora, sob o pano de fundo das classes sociais e da luta entre elas. Entre a antropologia e a história, a autora acompanha as rotinas de resistência, os momentos de acesa conflitualidade e de tremenda repressão, que tiveram como protagonistas as mulheres e os homens do Couço, no concelho de Coruche, entre as eleições presidenciais de 1958 e as lutas pelo horário de oito horas, em 1962
A sessão conta com a presença da autora, do editor, António Baptista Lopes, de António Mota Redol, em representação da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo e de David Santos, Diretor Científico do Museu do Neo-Realismo, e apresentação por Diana Andringa.
Mais informações sobre o livro
Tempo
(Sábado) 4:00 pm - 5:30 pm
Organizador
Âncora Editora e Museu do Neo-Realismo

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Ciclo de duas conferências com Rafael Faraco Benthien em torno do seu programa de investigação intitulado "por história cruzada das ciências sociais". Sobre a história
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Ciclo de duas conferências com Rafael Faraco Benthien em torno do seu programa de investigação intitulado “por história cruzada das ciências sociais”.
Sobre a história cruzada das ciências sociais e a coleção Biblioteca Durkheimiana
Este ciclo de conferências apresenta desdobramentos do programa de investigação desenvolvido por Rafael Faraco Benthien (doutorado pela USP, professor na Universidade do Paraná e investigador convidado do IHC – NOVA FCSH), intitulado “por história cruzada das ciências sociais”. Na primeira conferência explicam-se os fundamentos deste programa, e refere-se ainda a experiência editorial da coleção Biblioteca Durkheimiana; na segunda, aborda-se um projecto novo, voltado para o cruzamento entre L’Année Sociologique e La Nouvelle Revue Française, explorando as interações entre ciência e literatura.
ENTRADA LIVRE
1ª Conferência — 20 de Outubro — 10-12h
A “Biblioteca Durkheimiana” e seu lugar em uma História Cruzada das Ciências Sociais
Esta conferência visa apresentar os contornos gerais do programa de investigação “história cruzada das ciências sociais”, o qual foi tomando corpo desde 2011, e adquiriu uma feição pública mais robusta em 2020, por ocasião de um artigo publicado na Revista de História, da Universidade de São Paulo.
Tal esforço procura demarcar-se das histórias disciplinares tradicionais das ciências sociais, pautadas ora no labor rotineiro dos historiadores oficiais, ora na disputa entre diferentes “profetas” pela imposição de seus novos programas. Distingue-se ainda dos modelos pretensamente omnibus, concebidos para dar conta das particularidades de todos os saberes (como o paradigma kuhniano, o campo bourdieusiano ou a rede latouriana). Em ambos os casos, parte-se de, e reforçam-se, certas concepções acerca da unidade e da totalidade de uma ciência. Este é o clássico eixo articulador do passado, do presente e do futuro disciplinares. A proposta aqui em apreço consiste em avançar uma história excêntrica dos saberes, centrada nos circuitos de ideias e de pessoas entre dois ou mais domínios. Procura-se partir das tensões semânticas em torno dos rótulos disciplinares, particularmente visíveis quando se questiona a (im)possibilidade da interdisciplinaridade. Em termos lógicos, três tipos se apresentam: pode alguém, por exemplo, sustentar a sobreposição entre disciplinas, sugerindo que os seus rótulos encobrem uma natureza partilhada, em planos epistemológicos, metodológicos ou quanto a objetos privilegiados de investigação; outra possibilidade, certamente a mais usual, consiste no isolamento de zonas de colaboração, o que supõe uma explicitação, seguida de uma justificação, de pontos comuns e de diferenças. Finalmente, é ainda possível indicar a total incompatibilidade entre dois saberes, implicando também um esforço definicional imprescindível.
Ao longo das histórias disciplinares, quando cruzadas, estas três modalidades de postura costumam verificar-se em simultâneo, cada qual mobilizando cadeias distintas de conceitos, pessoas e instituições. Espera-se que, ao testar interdisciplinaridades episódicas, seja possível reabrir o passado das disciplinas colocadas em relação, revelando circuitos outrora ativos que possam ter ficado de fora da memória hoje sacralizada. Ao fazê-lo, espera-se ainda compreender melhor as dinâmicas desses saberes, contribuindo assim igualmente para a abertura de seus futuros.
De modo a exemplificar os produtos dessa proposta, a conferência encerra com uma apresentação sucinta da experiência editorial da colecção Biblioteca Durkheimiana (10 vol.), publicada na editora da USP, entre 2016 e 2025.
2ª Conferência — 24 de Outubro — 10-12h
Relações entre a Nouvelle Revue Française e L’Année Sociologique: quando a arte dança sobre o chão laborado da ciência, e vice-versa
Nesta conferência discute-se uma investigação recentemente iniciada, que constitui um desdobramento das temáticas anteriormente abordadas neste ciclo de conferências. Nela, procura-se identificar circuitos de ideias e de pessoas que reúnem vanguardas científicas e literárias ativas na França da Terceira República (1870-1940), bem como compreender as dinâmicas das suas interações, tanto positivas como negativas.
Nas investigações anteriores, Rafael Faraco Benthien manteve-se sobretudo ligado aos circuitos entre saberes propriamente académicos, promovendo pequenas variações no ângulo da análise, mas permanecendo basicamente dentro do sistema de ensino e de investigação francês.
Agora, trata-se de testar os resultados já obtidos a partir de um cruzamento com outra esfera, implicando outros grupos sociais e outras bases institucionais. Para esse efeito, o autor propõe-se analisar o cruzamento do grupo constituído em torno da revista L’Année Sociologique, baluarte de um projeto coletivo e universitário de ciência social, com aquele organizado em torno de La Nouvelle Revue Française, empenhado na renovação da literatura, do teatro e da crítica literária. Diversos indícios de arquivo recolhidos em investigações anteriores mostram que alguns indivíduos ligados a essas iniciativas se frequentavam e se estimavam intelectualmente. Para verificar até que ponto essas relações tiveram impacto sobre os trabalhos dessas pessoas, o projecto parte da análise morfológica e de conteúdo dessas revistas, visando, em seguida, à complexificação da série documental primária, mediante a sua articulação tanto com livros (romances, obras científicas, volumes impressos de correspondência) como com material inédito proveniente de fundos de arquivo. O seu propósito geral é alargar o âmbito de uma história intelectual orientada para o cruzamento de disciplinas, discutindo, de forma experimental, as influências recíprocas de áreas geralmente consideradas pela historiografia como muito afastadas entre si, quando não mesmo opostas (ciência e literatura).
Tempo
(Segunda-feira) 10:00 am - 12:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de LIsboa e Universidade Federal do Paraná

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Ciclo de duas conferências com Rafael Faraco Benthien em torno do seu programa de investigação intitulado "por história cruzada das ciências sociais". Sobre a história
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Ciclo de duas conferências com Rafael Faraco Benthien em torno do seu programa de investigação intitulado “por história cruzada das ciências sociais”.
Sobre a história cruzada das ciências sociais e a coleção Biblioteca Durkheimiana
Este ciclo de conferências apresenta desdobramentos do programa de investigação desenvolvido por Rafael Faraco Benthien (doutorado pela USP, professor na Universidade do Paraná e investigador convidado do IHC – NOVA FCSH), intitulado “por história cruzada das ciências sociais”. Na primeira conferência explicam-se os fundamentos deste programa, e refere-se ainda a experiência editorial da coleção Biblioteca Durkheimiana; na segunda, aborda-se um projecto novo, voltado para o cruzamento entre L’Année Sociologique e La Nouvelle Revue Française, explorando as interações entre ciência e literatura.
ENTRADA LIVRE
1ª Conferência — 20 de Outubro — 10-12h
A “Biblioteca Durkheimiana” e seu lugar em uma História Cruzada das Ciências Sociais
Esta conferência visa apresentar os contornos gerais do programa de investigação “história cruzada das ciências sociais”, o qual foi tomando corpo desde 2011, e adquiriu uma feição pública mais robusta em 2020, por ocasião de um artigo publicado na Revista de História, da Universidade de São Paulo.
Tal esforço procura demarcar-se das histórias disciplinares tradicionais das ciências sociais, pautadas ora no labor rotineiro dos historiadores oficiais, ora na disputa entre diferentes “profetas” pela imposição de seus novos programas. Distingue-se ainda dos modelos pretensamente omnibus, concebidos para dar conta das particularidades de todos os saberes (como o paradigma kuhniano, o campo bourdieusiano ou a rede latouriana). Em ambos os casos, parte-se de, e reforçam-se, certas concepções acerca da unidade e da totalidade de uma ciência. Este é o clássico eixo articulador do passado, do presente e do futuro disciplinares. A proposta aqui em apreço consiste em avançar uma história excêntrica dos saberes, centrada nos circuitos de ideias e de pessoas entre dois ou mais domínios. Procura-se partir das tensões semânticas em torno dos rótulos disciplinares, particularmente visíveis quando se questiona a (im)possibilidade da interdisciplinaridade. Em termos lógicos, três tipos se apresentam: pode alguém, por exemplo, sustentar a sobreposição entre disciplinas, sugerindo que os seus rótulos encobrem uma natureza partilhada, em planos epistemológicos, metodológicos ou quanto a objetos privilegiados de investigação; outra possibilidade, certamente a mais usual, consiste no isolamento de zonas de colaboração, o que supõe uma explicitação, seguida de uma justificação, de pontos comuns e de diferenças. Finalmente, é ainda possível indicar a total incompatibilidade entre dois saberes, implicando também um esforço definicional imprescindível.
Ao longo das histórias disciplinares, quando cruzadas, estas três modalidades de postura costumam verificar-se em simultâneo, cada qual mobilizando cadeias distintas de conceitos, pessoas e instituições. Espera-se que, ao testar interdisciplinaridades episódicas, seja possível reabrir o passado das disciplinas colocadas em relação, revelando circuitos outrora ativos que possam ter ficado de fora da memória hoje sacralizada. Ao fazê-lo, espera-se ainda compreender melhor as dinâmicas desses saberes, contribuindo assim igualmente para a abertura de seus futuros.
De modo a exemplificar os produtos dessa proposta, a conferência encerra com uma apresentação sucinta da experiência editorial da colecção Biblioteca Durkheimiana (10 vol.), publicada na editora da USP, entre 2016 e 2025.
2ª Conferência — 24 de Outubro — 10-12h
Relações entre a Nouvelle Revue Française e L’Année Sociologique: quando a arte dança sobre o chão laborado da ciência, e vice-versa
Nesta conferência discute-se uma investigação recentemente iniciada, que constitui um desdobramento das temáticas anteriormente abordadas neste ciclo de conferências. Nela, procura-se identificar circuitos de ideias e de pessoas que reúnem vanguardas científicas e literárias ativas na França da Terceira República (1870-1940), bem como compreender as dinâmicas das suas interações, tanto positivas como negativas.
Nas investigações anteriores, Rafael Faraco Benthien manteve-se sobretudo ligado aos circuitos entre saberes propriamente académicos, promovendo pequenas variações no ângulo da análise, mas permanecendo basicamente dentro do sistema de ensino e de investigação francês.
Agora, trata-se de testar os resultados já obtidos a partir de um cruzamento com outra esfera, implicando outros grupos sociais e outras bases institucionais. Para esse efeito, o autor propõe-se analisar o cruzamento do grupo constituído em torno da revista L’Année Sociologique, baluarte de um projeto coletivo e universitário de ciência social, com aquele organizado em torno de La Nouvelle Revue Française, empenhado na renovação da literatura, do teatro e da crítica literária. Diversos indícios de arquivo recolhidos em investigações anteriores mostram que alguns indivíduos ligados a essas iniciativas se frequentavam e se estimavam intelectualmente. Para verificar até que ponto essas relações tiveram impacto sobre os trabalhos dessas pessoas, o projecto parte da análise morfológica e de conteúdo dessas revistas, visando, em seguida, à complexificação da série documental primária, mediante a sua articulação tanto com livros (romances, obras científicas, volumes impressos de correspondência) como com material inédito proveniente de fundos de arquivo. O seu propósito geral é alargar o âmbito de uma história intelectual orientada para o cruzamento de disciplinas, discutindo, de forma experimental, as influências recíprocas de áreas geralmente consideradas pela historiografia como muito afastadas entre si, quando não mesmo opostas (ciência e literatura).
Tempo
(Sexta-feira) 10:00 am - 12:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de LIsboa e Universidade Federal do Paraná

Detalhes do Evento
Seminário de história e teoria política organizado no âmbito da exibição do filme “Toni, mio padre”, de Anna Negri, no festival DocLisboa.
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Seminário de história e teoria política organizado no âmbito da exibição do filme “Toni, mio padre”, de Anna Negri, no festival DocLisboa.
Antonio Negri: do longo ‘68 italiano ao comunismo do século XXI
Antonio Negri (1933-2024) foi uma figura política destacada da história do longo 1968 italiano, bem como um pensador que adquiriu grande relevância internacional no século XXI. A sua vida e ideias foram sempre matéria de grande controvérsia. Neste seminário, procura-se, numa primeira parte, dar a conhecer o chamado longo 68 italiano, contextualizando a emergência de Negri à luz das transformações sociais, económicas e políticas dos anos 60 e 70. Na segunda parte, o seminário analisa o desenvolvimento do pensamento de Negri a partir dos anos 80, no rescaldo da experiência militante do período anterior e ao encontro da sua forma particular de combinar a tradição marxista com autores como Michel Foucault, aproximando noções como general intellect e biopolítica.
Primeira parte, com Giulia Strippoli
Para a Itália, usa-se a definição de longo 1968 ou época dos movimentos em referência a um período que vai do início dos anos sessenta até ao fim da década de setenta. Protagonistas e historiadores interpretaram o movimento operário e estudantil com ênfase na longa duração tanto dos eventos quanto do “espírito”, uma perspetiva que também foi usada em interpretações historiográficas em perspetiva “global”, como no caso de The Spirit of ’68 de G. Rainer Horn. A primeira parte deste seminário concentra-se na cronologia, nos protagonistas, nas ideias políticas e na memória da época deste longo período, desde o fim do boom económico até ao fim de década de 1970.
Segunda parte, com José Neves
Em 2000, a publicação de Empire, que Negri escreveu com Michael Hardt, ofereceu a diferentes movimentos sociais e às esquerdas um quadro de análise e conceptualização alternativo às narrativas liberais que por então viam na queda do Muro de Berlim o fim da própria história. Contribuindo de forma seminal para reconciliar tradições frequentemente desavindas, como o marxismo e o pós-estruturalismo, o sucesso de Empire acompanhou de perto a emergência dos movimentos por uma outra globalização e inspirou também colectivos e iniciativas em torno de temas como a precariedade, as migrações ou a propriedade intelectual. Na segunda parte deste seminário, mapearemos as principais e ideias do pensamento de Negri.
Inscrição obrigatória através do email giuliastrippoli@fcsh.unl.pt
Fotografia: Antonio Negri, por Christian Werner e Weltz (Fonte: Wikimedia Commons)
Tempo
(Sexta-feira) 2:00 pm - 4:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e DocLisboa

Detalhes do Evento
Mesa-redonda que procura recuperar memórias do quotidiano revolucionário, das rotinas da militância e dos pormenores da aprendizagem política daquelas anos. Memórias Militantes da Revolução Memórias Militantes da Revolução inicia um
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Mesa-redonda que procura recuperar memórias do quotidiano revolucionário, das rotinas da militância e dos pormenores da aprendizagem política daquelas anos.
Memórias Militantes da Revolução
Memórias Militantes da Revolução inicia um ciclo de mesas-redondas organizado pelo projeto de história oral “Memória e Revolução” do Instituto de História Contemporânea, em colaboração com o Museu do Aljube.
O objectivo do projeto é a recolha de experiências de militância no processo revolucionário. Tomando estas experiências como ponto de partida, a mesa-redonda procurará recuperar memórias do quotidiano revolucionário, as rotinas da militância e os pormenores da aprendizagem política daquelas anos, dimensões decisivas para compreender a revolução, mas que ficam normalmente esquecidas de uma história política, muito dependente de datas e protagonistas. O protagonismo, aqui, será dado às e aos militantes que fizeram da revolução um vasto campo de experiência política através de formas coletivas de militância.
ENTRADA LIVRE
Tempo
(Sexta-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Museu do Aljube

Detalhes do Evento
Ciclo de conversas organizado no âmbito do projecto TRANSMAT e que tem como objectivo reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses. Confrontar o
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Detalhes do Evento
Ciclo de conversas organizado no âmbito do projecto TRANSMAT e que tem como objectivo reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses.
Confrontar o Legado Colonial no Museu
Entre Junho e Outubro de 2025, o Museu Municipal Santos Rocha, na Figueira da Foz, será palco do ciclo de conversas Confrontar o Legado Colonial no Museu, uma iniciativa promovida pelo projecto TRANSMAT em parceria com o Museu Municipal Santos Rocha que reúne vozes diversas para reflectir criticamente sobre o legado colonial nos museus portugueses.
Ao longo de seis sessões, investigadores/as, artistas, curadores/as, escritores/as, docentes e outras personalidades convidam o público a participar num debate plural e aberto sobre memória, património e identidade. As sessões vão contar com a participação activa de personalidades locais, como Pedro Mota Curto (Diretor do Agrupamento de Escolas Figueira Mar) e Andrea Gaspar (Antropóloga e docente do Agrupamento de escolas zona urbana da Figueira da Foz), reforçando o envolvimento da comunidade da Figueira da Foz neste debate fundamental. Artistas como Francisco Vidal e Nuno Silas trazem o olhar das artes visuais para o centro da discussão, enriquecendo a troca de experiências e saberes. Contamos igualmente com a participação de Aristóteles Kandimba, escritor, investigador, produtor e fundador do Colectivo Tributo aos Ancestrais PT, cujo contributo tem sido fundamental no resgate e valorização das memórias e culturas afro-descendentes em Portugal.
Participe e faça parte desta reflexão colectiva sobre património, memória e transformação social na Figueira da Foz.
>> Descarregar o programa actualizado (PDF) <<
Sexta sessão:
Aida Gomes (escritora e investigadora)
António Candeias (HERCULES — Universidade de Évora / IN2PAST)
Nélia Dias (CRIA ISCTE / IN2PAST)
Nuno Silas (IHC — Universidade de Évora / IN2PAST)
Pedro Aires Oliveira (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)
Sónia Vespeira de Almeida (CRIA — NOVA FCSH / IN2PAST)
Tempo
(Sábado) 3:00 pm - 5:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évora e Museu Municipal Santos Rocha

Detalhes do Evento
Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX. Da inovação
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Seminário de apresentação do projecto de doutoramento de Roque Sanfiz Arias, investigador visitante no IHC, sobre os vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX.
Da inovação numa agricultura campesina à tecnocracia autoritária:
O caso da Galiza (1882-1982) – e de Portugal?
Roque Sanfiz Arias (HISTAGRA / CISPAC — USC)
Seminário de apresentação e discussão do projecto de doutoramento em curso “Inovação na agricultura atlántica, Galicia 1882-1982”, conduzida por Roque Sanfiz Arias, investigador de doutoramento do HISTAGRA / Centro de Investigação Interuniversitário das Paisagens Atlânticas Culturais (CISPAC), Universidade de Santiago de Compostela, e investigador visitante no IHC.
A adopção de inovações na agricultura teve e tem consequências sociais, ambientais e económicas. Nesta apresentação procura-se compreender, em termos históricos, como as inovações biológicas, técnicas e sociais se desenvolveram, quais foram as suas consequências e por que razão foram adoptadas ou rejeitadas pelos agricultores. O objectivo desta investigação é demonstrar a existência de vários modelos de inovação na agricultura galega no século XX e explorar os momentos de mudança. O primeiro modelo é o da agricultura biológica, em que os camponeses, os técnicos, as instituições e o mercado tinham de dialogar para introduzir inovações. A Guerra Civil espanhola pôs termo a este modelo e o regime tentou impor um modelo de inovação baseado no totalitarismo e no controlo social. A partir dos anos 1950, o modelo de desenvolvimento agrário da Revolução Verde foi difundido por toda a Europa. Na Galiza, este modelo de inovação impôs-se, gerando relações muito desiguais entre instituições, mercado e agricultores. Paralelamente, a investigação visa ainda explorar os intercâmbios entre técnicos galegos e portugueses e as formas de inovação na agricultura portuguesa. O objectivo é estabelecer um marco comparativo para questionar como as mudanças se desenvolveram em dois espaços com condições similares, regimes políticos semelhantes e relações internacionais distintas.
Organização: IHC e CICS.NOVA
Tempo
(Terça-feira) 12:00 pm - 1:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea e CICS.NOVA — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa

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Lançamento do terceiro livro da colecção Estratégica da Imprensa de História Contemporânea, coordenado por Rita Luís e Adalberto Fernandes. Apresentação por Carla
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Lançamento do terceiro livro da colecção Estratégica da Imprensa de História Contemporânea, coordenado por Rita Luís e Adalberto Fernandes. Apresentação por Carla Baptista e José Bragança de Miranda na Livraria Tigre de Papel, em Lisboa.
Censura: o que nos falta perguntar?
Censura: o que nos falta perguntar? Estabelece um diálogo para o desenvolvimento dos estudos sobre censura. Abordando temas em que a distinção entre a censura e outras formas de regulação é problematizada, questiona-se a função do discurso sobre a pornografia na construção do Estado-nação italiano, a chamada “cultura de cancelamento”, ou a função da moderação em ambiente digital em contextos democráticos marcados por discursos de ódio. Discutem-se ainda estudos que analisam processos censórios que extravasam a noção estrita de censura associada ao poder dos estados nacionais, analisando o papel da diplomacia na censura transnacional do cinema ou as contradições de uma “censura oficiosa” do jazz durante o regime franquista. O livro inclui entrevistas a Nicole Moore e Robert Darnton, cujos trabalhos recentes contribuem para criticar uma abordagem à censura enquanto força puramente negativa.
Este livro é resultado do projeto exploratório “CEMA – Censura(s): um modelo analítico de processos censórios no campo dos estudos sobre censura em Portugal”, desenvolvido no Instituto de História Contemporânea e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, sob coordenação de Rita Luís e com participação de Adalberto Fernandes, coordenadores da presente obra.
Sobre os coordenadores:
Rita Luís é investigadora no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e no Laboratório associado IN2PAST. No IHC, coordena o grupo de investigação Cultura – Poder, Mediações e Arte e desenvolve um projeto sobre Entangled Iberian Censorship (CEECIND/02813/2017), com o qual obteve a Fellowship François Chevallier, na Casa Velázquez em Madrid em 2022. Foi investigadora responsável pelo projeto coletivo Censura(s): um modelo analítico de processos censórios (EXPL/COM-OUT/0831/2021), financiado pela FCT. Publica sobre história dos mass media no contexto das ditaduras ibéricas do século XX, focando-se na relação entre jornalismo e política, mas também nos fenómenos censórios, nos fluxos transnacionais e de transferência cultural, característicos da cultura audiovisual.
Adalberto Fernandes é doutorado em Filosofia pela Universidade de Lisboa com uma tese sobre Michel Foucault, mestre em comunicação e mestre em bioética. Colaborador do Instituto de História Contemporânea, foi investigador no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou 13 artigos e capítulos e fez 19 apresentações nos temas de comunicação política, filosofia política, biopolítica, soft power, processos participativos, media, jornalismo, ética da comunicação, comunicação de ciência, comunicação de saúde e bioética.
Tempo
(Quinta-feira) 6:00 pm - 7:30 pm
Organizador
Imprensa de História Contemporânea e Livraria Tigre de Papel

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Lançamento do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro. Apresentação
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Lançamento do catálogo da exposição “Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)”, editado por Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro. Apresentação de Amadú Dafé.
Imaginários da Guiné-Bissau
O espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)
No ano em que se assinalam os 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas em África, é lançada a publicação Imaginários da Guiné-Bissau, uma obra que propõe uma leitura crítica de um espólio fotográfico inédito, produzido na Guiné-Bissau entre 1955 e 1975. O fotógrafo português Álvaro de Barros Geraldo (1922–1993), radicado na Guiné-Bissau desde meados dos anos 1950, registou de perto as tensões, transformações e ambiguidades de um período marcado pela guerra colonial e pelas lutas de libertação. Este livro, tal como a exposição homónima, constitui um contributo fundamental para a reflexão sobre os legados do colonialismo português, a construção de identidades nacionais e a persistência de estruturas coloniais no presente.
Com textos de Catarina Mateus, Pedro Aires Oliveira, Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro, e um encarte de Marta Pinto Machado, esta publicação reúne perspectivas históricas, visuais e críticas para a problematização dos legados do colonialismo português.
Tempo
(Sexta-feira) 5:00 pm - 6:30 pm
Localização
Museu Nacional de História Natural e da Ciência
Rua da Escola Politécnica, 56 — 1250-102 Lisboa
Organizador
Museu Nacional de História Natural e da Ciênciadivulgacao@museus.ulisboa.pt Rua da Escola Politécnica, 56 — 1250-102 Lisboa
Pesquisa
Notícias
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Nota de pesar das Direcções do IHC, IEM e CHAM
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