Sara Albuquerque e Quintino Lopes lideram novos projectos FCT
Jul 28, 2022 | Notícias
![Imagem ilustrativa da notícia, com fotografias da Sara Albuquerque e do Quintino Lopes. Inclui ainda o texto "Investigadores do IHC angariam dois projectos financiados pela FCT"](https://ihc.fcsh.unl.pt/wp-content/uploads/2022/07/2022-07-28_Projectos-FCT_1200x630.jpg)
O IHC viu dois dos seus projectos aprovados no Concurso de Projetos IC&DT em todos os domínios científicos promovido pela FCT, e cujos resultados foram divulgados ontem: Redes de conhecimento na África Oitocentista, coordenado por Sara Albuquerque, e Laboratório de Fonética: Coimbra—Harvard, coordenado por Quintino Lopes.
Sara Albuquerque partilha a coordenação do seu projecto com Maria de Fátima Nunes. Com o título Redes de conhecimento na África Oitocentista: uma abordagem das Humanidades Digitais dos encontros coloniais e do conhecimento local nas narrativas de expedições portuguesas (1853-1888), o objectivo do projecto é analisar quatro expedições portuguesas a África para averiguar a sociabilidade do trabalho de campo e como grupos nativos auxiliaram os viajantes, especialmente na colheita de espécimes. Deste modo, a equipa pretende clarificar os processos de formação das colecções e reflectir sobre o papel dos agentes locais na formação do património científico europeu, desmistificando também a ideia do viajante (europeu) heróico e solitário.
A Sara é Investigadora Júnior no pólo do IHC na Universidade de Évora. Doutorou-se em História da Ciência na Universidade de Londres e, no IHC, tem dedicado a sua investigação à exploração do trabalho do botânico austríaco Friedrich Welwitsch, cujas expedições em África estarão também em foco no novo projecto.
Por seu turno, o projecto de Quintino Lopes é co-coordenado por Maria Filomena Gonçalves (CIDEHUS) e tem também como entidade participante a Universidade de Coimbra, através de Teresa Girão (Jardim Botânico de Coimbra). Intitulado Laboratório de Fonética: Coimbra—Harvard. Repensar centros e periferias científicas no século XX, o projecto pretende aprofundar o trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo investigador com o objectivo de promover o conhecimento sobre a evolução da Fonética Experimental, integrando o seu desenvolvimento nos estudos de História da Ciência, e usando o Laboratório de Fonética Experimental de Coimbra como estudo de caso.
Também o Quintino é Investigador Júnior no pólo do IHC na Universidade de Évora, com um contrato recentemente financiado pela FCT. Com este projecto, verá reforçada a sua capacidade investigativa acerca da “história esquecida” do Laboratório de Fonética Experimental de Coimbra e do seu fundador, Armando de Lacerda, o tema a que se tem dedicado desde que concluiu o seu doutoramento em História e Filosofia da Ciência na Universidade de Évora, em 2017.
Em conjunto, os dois projectos representam uma injecção de aproximadamente meio milhão de euros para aplicar em investigação histórica no IHC, reforçando o foco da unidade nas áreas da história da ciência e dos estudos coloniais.
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