José Pedro Sousa Dias
Ciência: Estudos de História, Filosofia e Cultura Científica
Contacto:
jdias@edu.ulisboa.pt
Biografia
Professor Associado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, onde é responsável pela disciplina de História da Farmácia e da Terapêutica. Licenciado (1981) e Doutorado (1991) em Farmácia pela Universidade de Lisboa, centrou o seu percurso como investigador na História das Ciências da Saúde. É membro integrado do grupo de investigação Ciência: Estudos em História e Filosofia da Cultura Científica (CEHFCi) do Instituto de História Contemporânea, tendo como actuais interesses de investigação, a história contemporânea das ciências biomédicas em Portugal, os aspectos científicos e sociais da história do medicamento (séculos XVII e XVIII) e a história da medicina e da farmácia na expansão e colonização portuguesa (séculos XVI a XVIII).
Foi pró-reitor da Universidade de Lisboa (05/2006-05/2009 e 09/2010-12/2011) e sub-director da Faculdade de Farmácia (11/2009-08/2010). De 2006 a 2011, presidiu à Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Universidade de Lisboa. Foi Presidente do Conselho Directivo e Director dos Museus da Universidade de Lisboa/Museu Nacional de História Natural e da Ciência (06/2012-05/2019).
Áreas de Investigação
- História social das Ciências da Saúde
- História da investigação biomédica em Portugal nos séculos XIX e XX
- História da Medicina e Farmácia nos séculos XVII e XVIII
- História da Medicina e Farmácia na expansão e colonização portuguesa
Publicações destacadas
- Sousa Dias, José Pedro. “Mineral waters, spas and therapeutics in seventeenth and eighteenth century Portugal,” Portuguese Journal of Social Science 16 (2017): 37-51. [link]
- Sousa Dias, José Pedro, “Medicina, ciência e laboratório,” in A Universidade de Lisboa nos Séculos XIX e XX. Volume II, coordenado por Sérgio Campos Matos e Jorge Ramos do Ó, 651-717. Lisboa: Tinta da China, 2013. [link]
- Sousa Dias, José Pedro. A Água de Inglaterra. Paludismo e Terapêutica em Portugal no século XVIII. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2012.
- Sousa Dias, José Pedro. Droguistas, boticários e segredistas. Ciência e Sociedade na Produção de Medicamentos na Lisboa de Setecentos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2007.
Projectos principais
—
Pesquisa
Agenda
abril, 2024
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África. Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro
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Detalhes do Evento
Primeiro de dois seminários de Colin Darch: será dedicado às lutas pela descolonização e reforma dos currículos de estudos africanos em África.
Colocando Africanos e Afrodescendentes de Volta Dentro da História:
Experiências de Descolonização Curricular na Tanzânia e na África do Sul
O objectivo deste seminário é tentar analisar as experiências de duas lutas pela “descolonização” ou reforma dos currículos para ‘estudos africanos’ que aconteceram em instituições africanas de ensino superior. Analisaremos primeiro o caso da Universidade de Dar es Salaam nas décadas de 1960 e 1970, e segundo o caso da Universidade pós-apartheid da Cidade do Cabo (UCT), no final da década de 1990. A questão fundamental é, em que deve consistir um conteúdo programático adequado para o ensino das histórias africanas, e como deve ser ensinado? Construir um currículo que satisfaça os critérios pedagógicos, políticos e científicos que lhe serão exigidos, enfrenta uma dificuldade fundamental, nomeadamente o fato indiscutível de que a própria história africana, como disciplina acadêmica, ainda não foi totalmente descolonizada. A existência de múltiplos ‘Centros de Estudos Africanos’ no hemisfério norte é testemunho do papel predominante de revistas e programas de pesquisa norte- americanos e europeias na produção e também na curadoria de conhecimentos históricos sobre a África. Além disso, mesmo em países africanos, as lutas pela reforma do currículo não têm sido necessariamente tão bem sucedidas quanto se esperava – romper com as epistemologias eurocêntricas dominantes revelou-se uma tarefa difícil.
Sobre o orador:
Colin Darch — Historiador, sociólogo e documentalista académico sul-africano, reformado desde 2014, com vasta experiência de trabalho em universidades e centros de investigação: na Etiópia (1971-1974), Tanzânia (1975-1978), Moçambique (1979-1987), Zimbabué (1987-1991) e também no Brasil (1991-1992 e 2016). Formação pós-graduada como bibliotecário e documentalista; doutorado em história da Rússia pela Escola de Análise Social e Económica da Universidade de Bradford (Reino Unido). De 1997 a 2000, trabalhou como bibliotecário e documentalista no Consórcio de Bibliotecas do Cabo (CALICO, Cidade do Cabo); de 1992 a 1997, foi Professor da Universidade do Cabo Ocidental da Cidade do Cabo; de 2000 a 2013, foi Professor na Universidade do Cabo; de 2014 a 2023, foi Investigador Associado Honorário, da Unidade de Governança Democrática e Direitos, na Universidade da Cidade do Cabo. De 2017 a 2023 foi Investigador Honorário do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, na Cidade do Cabo. Das obras mais recentes, destacam-se: “Voices of Liberation: Samora Machel. Leader and Liberator in Southern Africa“, editado com David Hedges (HSRC, 2024); “A Dictionary of Mozambican History and Society“, com Amélia Neves de Souto (HSRC, 2022); e “Nestor Makhno and Rural Anarchism in Ukraine, 1917-1921” (Pluto Press, 2020).
Tempo
(Sexta-feira) 5:30 pm - 7:00 pm
Localização
NOVA FCSH, Colégio Almada Negreiros, Sala 209
Campus de Campolide da NOVA — 1099-085 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboacomunicacao.ihc@fcsh.unl.pt Avenida de Berna, 26C — 1069-061 Lisboa
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