Filomena Serra

Biografia
É investigadora integrada no Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH.
Licenciou-se em História (FLUL) e obteve o doutoramento em História de Arte Contemporânea na NOVA FCSH. Fez também outros estudos artísticos, como os cursos SNBA e AR.CO. Como membro do Instituto de História de Arte (IHA), publicou vários livros e artigos sobre o Modernismo português, dedicando-se ao estudo de Orpheu e Almada Negreiros, bem como à recepção dos Ballets Russes em Lisboa, publicando “Almada Negreiros, a dança e os Ballets Russes” (Literatura e Sociedade, São Paulo, N. 17, 2013) e no volume comemorativo Orpheu 1915 (ed. por Steffen Dix, Tinta-da-China, Lisboa, 2015).
Actualmente, interessa-se pelo regime autoritário do Estado Novo, nomeadamente no papel da fotografia de propaganda. É também membro do grupo CASt do IHA. Recentemente, foi co-curadora da exposição de arte contemporânea em Lisboa — “(Co)Habitar“, Casa da América Latina e UCCLA (2018). Em 2019, foi co-curadora da exposição “Fotografia Impressa e Propaganda Visual em Portugal (1934-1974)” na Biblioteca Nacional de Portugal.
Foi a coordenadora do projecto FCT Fotografia impressa. Imagem e propaganda em Portugal (1934-1974) (PTDC/CPC-HAT/4533/2014).
Áreas de Investigação
- Cultura visual e propaganda
- História da fotografia
- História dos media culturais e impressos
- História da paisagem
Publicações destacadas
- Serra, Filomena, Paula André & Sofia Leal Rodrigues (Orgs.). Projectos Editoriais e Propaganda. Imagens e Contra-Imagens no Estado Novo. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2020. [link]
- Torres, Eduardo Cintra & Filomena Serra. “Do Chefe Incontestado ao Chefe Panóptico. Representações Fotográficas de Salazar do Notícias Ilustrado ao Século Ilustrado,” Media & Jornalismo, 19 (2019): 67-84. [PDF]
- Serra, Filomena, Paula André & Bruno Marques, eds. “Fotografia e Propaganda no Estado Novo Português.” Número especial, Comunicação Pública, 12, n.º 23 (2017). [PDF]
- Serra, Filomena & Eduardo Cintra Torres, “A Construção da Imagem do «Chefe» no Notícias Ilustrado,” in Salazar, o Estado Novo e os media, editado por José Luís Garcia, Tânia Alves e Yves Léonard, 201-234. Lisboa: Edições 70, 2017. [link]
- Serra, Filomena. “Visões do Império: a 1ª Exposição Colonial Portuguesa de 1934 e alguns dos seus álbuns,” Revista Brasileira de História da Mídia, 5 (2016): 45-84. [PDF]
Projectos principais
- Coordenadora no projecto “Fotografia impressa. Imagem e propaganda em Portugal (1934-1974)” — Acolhido pelo IHA — NOVA FCSH e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/CPC-HAT/4533/2014). 2016-2019 [link]
Pesquisa
Agenda
novembro , 2025
Tipologia do Evento:
Todos
Todos
Apresentação
Ciclo
Colóquio
Conferência
Congresso
Curso
Debate
Encontro
Exposição
Inauguração
Jornadas
Lançamento
Mesa-redonda
Mostra
Open calls
Outros
Palestra
Roteiro
Seminário
Sessão de cinema
Simpósio
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Detalhes do Evento
Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra "O Livro dos Nomes de
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Detalhes do Evento
Por ocasião das comemorações dos 50 anos da independência de Angola, o projecto KNOW.AFRICA promove a palestra em torno da obra “O Livro dos Nomes de Angola”, com o autor, Aristóteles Kandimba.
O Livro dos Nomes de Angola
Comemorações dos 50 Anos da Independência de Angola
O projecto KNOW.AFRICA tem o prazer de anunciar a palestra e apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola, pelo autor e investigador Aristóteles Kandimba.
Neste encontro, integrado nas comemorações dos 50 anos da independência de Angola, Aristóteles Kandimba irá partilhar reflexões sobre a riqueza linguística, histórica e cultural dos nomes angolanos, promovendo o diálogo entre memória, identidade e conhecimento.
O Livro dos Nomes de Angola é uma obra que compila cerca de 3000 nomes tradicionais angolanos, provenientes de mais de dez línguas nacionais. A obra explora os significados, origens etimológicas, simbolismos, provérbios, topónimos, celebridades e personalidades da história e da mitologia associados a esses nomes. O livro constitui um acto de afirmação da identidade angolana, resgatando uma parte essencial da sua história cultural, enfraquecida e, por vezes, suprimida durante o período colonial.
>> Descarregar o programa (PDF) <<
Programa:
17h | Apresentação do projeto KNOW.AFRICA
17h15 | Apresentação da obra O Livro dos Nomes de Angola
18h | Beberete
Tempo
(Terça-feira) 5:00 pm - 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea — Universidade de Évoracehfc@uevora.pt Largo dos Colegiais, 2 — 7000-812 Évora

Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle
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Detalhes do Evento
Masterclass organizada no âmbito do projecto FILMASPORA, com Corsino Furtado e Maíra Zenun, sobre o seu projecto de tratamento do arquivo fílmico de Corsino (aka Uncle C).
Uncle C — Uma Trajectória de Vida a Registar
Conversa com Corsino Furtado e Maíra Zenun; moderação de Ana Rita Alves
Esta aula traz para o centro da discussão a ideia do cinema enquanto ferramenta de trabalho colectivo e estratégia de transformação social, através do diálogo entre Corsino Furtado aka UNCLE C, e Maíra Zenun, especialista em cinemas negros, que nos últimos seis meses estabeleceram uma parceria de trabalho e criaram o argumento fílmico intitulado “E QUANDO TUDO ACABAR?”, novo projecto cinematográfico de ambos, que surge a partir do trabalho colectivo desenvolvido pela equipa do projeto FILMASPORA, acolhido pelo IHC.
Corsino Furtado é um nome incontornável na documentação do Hip Hop na Europa (Holanda, Portugal, Espanha, França) e em Cabo Verde, tendo construído um arquivo valioso ao dar visibilidade a uma arte sistematicamente marginalizada. Paralelamente, tem se dedicado a filmar o surgimento e o quotidiano de diversas comunidades periféricas da Área Metropolitana de Lisboa, em especial o Bairro de Santa Filomena, onde viveu, registando momentos de convívio, festas, hortas, brincadeiras de rua e os impactos das demolições ilegais promovidas pela Câmara Municipal da Amadora na história de vida das pessoas. Em colaboração com a realizadora, artista visual e socióloga Maíra Zenun, Corsino tem revisitado este acervo para construir uma cartografia sensível deste espaço urbano — em relação às muitas fronteiras tangíveis e intangíveis que existem —, não com um olhar nostálgico para o passado, mas como uma forma de reinscrever o presente de um território em constante transformação.
Nesta masterclass, que será conduzida pela antropóloga Ana Rita Alves, Corsino Furtado e Maíra Zenun irão partilhar o método que estão a criar para organização, curadoria e activação deste arquivo, somado aos desafios de construir uma narrativa audiovisual [comum], que inclua a população africana, afro-descendente e periférica na identidade cultural de Portugal, a partir do [simples] gesto de arquivar e reactivar memórias coletivas.
Tempo
(Terça-feira) 6:00 pm - 8:00 pm
Localização
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 14 - 1200-005 Lisboa
Organizador
Instituto de História Contemporânea — NOVA FCSH e Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes — FBAUL
Notícias
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