novembro , 2018
Detalhes do Evento
Colóquio organizado pelo IHC, a Universidad de Cádiz e a Asociación de Historia Actual sobre o papel das esquerdas radicais nas revoluções e transições
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Detalhes do Evento
Colóquio organizado pelo IHC, a Universidad de Cádiz e a Asociación de Historia Actual sobre o papel das esquerdas radicais nas revoluções e transições ibéricas. Chamada aberta até 15 de Junho 15 de Julho.
Esquerdas radicais ibéricas, processo revolucionário e transição
democrática – ruptura e consenso. Perspectivas comparadas
Apresentação
O mosaico partidário ou proto-partidário existente na década de 70 do século XX em Portugal e em Espanha quando findaram as ditaduras não pode excluir a constelação de pequenas organizações que se situavam à esquerda dos partidos comunistas tradicionais, oriundas, na sua maioria, de processos de diferenciação ocorridos no seu seio, cujas raízes mais recentes bebem num caldo político-cultural onde se entrecruzavam e antagonizavam influências da revolução cubana e da revolução cultural chinesa, reacções ao XX Congresso do PCUS e à invasão militar soviética na Checoslováquia, ou das múltiplas formas de pensamento e acção que Maio de 68 libertou.
Grupusculares na maioria dos casos, profundamente sectárias e dogmáticas, com níveis de implantação diferenciada, mas sobretudo escassas no mundo do trabalho, a sua acção sobretudo de agitação e propaganda, fez um caminho sinuoso marcado por um sistemático acentuar de princípios e de divergências, de pequenas e grandes cisões. Porém, congregaram inteligências e vontades de uma geração, nascida do segundo pós-guerra, sob os ventos da guerra fria e do desenvolvimento do capitalismo e da sociedade de consumo. Pelo seu voluntarismo, espírito de entrega e activismo desassombrado, marcaram impressivamente os últimos anos sessenta.
Maoístas e trotskistas, luxemburguistas e internacional situacionistas, autogestionários e neo-estalinistas, gramscianos e libertários, a queda das ditaduras ibéricas proporcionou-lhes processos de reconfiguração e de crescimento na especificidade dos processos que se seguiram, cujo estudo comparativo ajudará a clarificar não só os espaços de interacção e solidariedade, como de convergência ou abjunção de posicionamentos, actuações e desenvolvimentos no espaço peninsular.
Um preconceito ideológico e uma espécie de normatividade tácita tem desvalorizado historiograficamente o papel desempenhado pelas esquerdas radicais nesses processos, cujo reequilíbrio este Colóquio pretende ser um contributo para o seu estabelecimento.
Programa:
Disponível AQUI.
CHAMADA PARA TRABALHOS
Conferencistas convidados:
Julio Pérez Serrano (Universidade de Cádiz)
Fernando Rosas (IHC – NOVA FCSH)
📄 Chamada para trabalhos (PDF)
📄 Llamada de ponencias (PDF)
📄 Call for papers (PDF)
Regras para o envio das propostas de comunicação:
Título;
Nome e filiação do autor;
Resumo (max. 500 palavras);
Palavras-chave: 3 a 5 palavras-chave;
CV resumido do autor (max. 250 palavras)
Organização:
Albérico Afonso (IHC – NOVA FCSH; ESE/IPS)
Ana Sofia Ferreira (IHC – NOVA FCSH; ESE/IPS)
Constantino Piçarra (IHC – NOVA FCSH)
João Madeira (IHC – NOVA FCSH)
Julio Pérez Serrano (Universidad de Cádiz; Asociación de Historia Actual)
Miguel Pérez (IHC – NOVA FCSH)
Comunicações:
Recepção de Propostas: até 15 de Junho 15 de Julho
Aceitação de Propostas: até 8 de Julho 18 de Julho
Línguas: Português, Espanhol e Inglês
E-mail: esquerdasradicais@gmail.com
Tempo
22 (Quinta-feira) 9:00 am - 23 (Sexta-feira) 7:00 pm
Organizador
Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa, Universidad de Cádiz e Asociación de Historia Actual